Um treino diferente!
Harumi chega a seu campo, voltando do Ichiraku, onde tinha encontrado Shiro, sem nada em mente para treinar. A menina vai até o amontoado de pedras, e senta-se apoiada em uma pedra. Ela fica olhando o céu, e pensamentos invadem sua cabeça. Passado algum tempo pensando, ela vê insetos voando acima de sua cabeça, e lembra-se que ainda não tinha muito controle dos kikais. Ela abre a mão, e uns vinte kikais saem e ficam andando pela palma da mão da garota. E ela, por ser um pouco sozinha criou o hábito de conversar com os kikais, disse-lhes com um tom doce e sussurrante.
-Que tal treinarmos!? Vamos ver até aonde eu tenho controle sobre vocês...-
A menina levanta-se, e dá alguns passos para frente. Então, ela levanta o braço esquerdo, e um pequeno de kikais saem e ficam pairando á sua frente.
Uma brincadeira ou algo importante!
Harumi lembra-se que muitos Aburames usavam os kikais para mandar kanjis e recados para outras pessoas. Ela mesma já tinha visto seu avô fazendo isso muitas vezes (só para constar: nem o pai nem a mãe de Harumi são shinobis, ela ‘herdou’ isso do avô!). Então, ela mandou seus kikais formarem um kanji com o nome dela: Harumi.
Nesse momento, os kikais começam a formar o kanji. Eles iam voando formando lentamente a imagem. Passado alguns minutos, o kanji se formou, mas não era legível, e estava faltando varias partes do mesmo.
Harumi olhou com uma expressão de desaprovação. Ela olhava fixamente para a imagem, prestando atenção na onde falhava, e percebeu que não tinha dado nenhuma informação de como era para eles fazerem.
Forte pensamento: comando!
Harumi levantou o braço novamente e mais kikais saíram dele, juntando-se aos que estavam á sua frente. Ela mandou eles se desfazerem. Ela começou a imaginar o kanji em sua mente, e pensou em como pedir para eles fazerem daquele jeito. E quando mais ela imaginava, mais forte ele ficava em sua cabeça. Até que o pensamento se tornou, sem querer, um comando. Os kikais começaram a formar lentamente as letras na sua frente, conforme iam assimilando o comando. Depois de algum tempo, eles haviam formado o kanji com o nome da menina.
Harumi que estava perdida nos pensamentos/comando, nem prestava atenção nos kikais, e no que eles estavam fazendo. E quando levantou os olhos, viu um Harumi de kikais á sua frente, e se espantou.
-Nossa... Eu pensei tão intensamente, que se transformou em um comando... –
Ela ficou feliz por ter conseguido, mas não fazia idéia de como iria enviá-los. A menina andou até uma macieira, colheu duas maças grandes e vermelhas, e seguiu até o amontoado de pedras, polindo uma maçã. Os kikais voltaram para seu corpo, enquanto ela andava.
Pausa para refletir, relembrar e descansar...
Harumi sentou-se encostada numa pedra e começou a comer a maçã polida. Agora ela tinha se lembrado de seu avô. Grande homem, e grande shinobi. Ela seguia os passos dele, diferente de seu pai e de sua mãe. Uma saudade repentina bateu no coração da menina. Ela quase não se lembrava dele, e nem falava dele para ninguém. Aliás, ela num falava da família dela pra ninguém. E se falava, dizia que não tinha saudades. Mas no fundo, ela queria muito estar com sua mãe. Ao terminar de comer, a menina coloca-se em pé de novo e volta para o local que ela estava treinando fazer kanjis.
A empolgação!
Harumi levanta seu braço e um grupo pequeno de kikais saem de seu corpo (o mesmo tanto que da primeira vez). Ela pensa em fazer outro kanji, com outras palavras, mas decide testar primeiro, se o kanji com o seu nome tinha mesmo funcionado. Então, ela começa a instruir os kikais de como era cada letra, como que tinha que ficar, etc. Depois de algum tempo, um ou dois minutos talvez, o kanji fica pronto, e o nome Harumi fica legível á sua frente. A menina, no intuito de saber como enviá-lo, manda desfazer o nome. Os kikais se tornam apenas insetos pairando.
Ela os manda irem até uma pedra que estava do outro lado da menina e escreverem Harumi, do jeito que ela tinha ‘ensinado’ e depois voltarem. Os insetos saem voando até o local onde Harumi pediu, e, ao chegar ao mesmo, começam a formar o nome em apenas dois minutos. Ela olhava com um ar de aprovação. Depois, eles voltam e entram em seu corpo. A menina se sente muito empolgada com a idéia. Ela sabia que ainda não podia sair distribuindo mensagens, pois ainda não tinha treinado isso o suficiente, mas era um grande começo.
Mais idéias, porém o cansaço bateu forte!
Muitas idéias invadem sua cabeça. Ela estava tão empolgada que queria pô-las em pratica agora mesmo, mas um cansaço bateu nela, e a fez desistir. Ela estava se sentindo meio sonolenta, e estava com uma fome enorme. Ela decidiu colocar as idéias em pratica outra hora, e saiu em direção á sua casa, para comer e depois dormir. Já estava escurecendo.
Última edição por Harumi em Ter Dez 15, 2009 11:18 am, editado 1 vez(es)