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Campo de Treino - Aburame Harumi

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Akasuna no Hayate
Dan
[GM]Natsuke
Hookah
Aburame Rukisu [ADM]
Hyuuga Víc
Harumi
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descriptionCampo de Treino - Aburame Harumi - Página 6 EmptyRe: Campo de Treino - Aburame Harumi

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Sensei “Aoki” Ikusa
 
Acordava de manhã com o Sora batendo na porta de seu quarto. Levantava espreguiçando, ouvindo seu irmão chamando-a para tomar café da manhã. Harumi se apressou em ir lavar o rosto e desceu, percebendo q o lanche q fizera antes de dormir parecia ter sido feito a muito tempo atrás.
Fez o desjejum demoradamente. Era estranho estar comendo naquele lugar. Tão diferente, mas tão familiar ao mesmo tempo. Agora Harumi notava várias fotografias espalhadas pela casa. De Sora, dela, de seus pais, de seus avós. Mas era como se a memória deles sempre estiveram ali. Então, logo depois de se arrumar e tudo mais, seu pai batia na porta de seu quarto.
 
- Vamos Harumi, não precisa pegar nada. Vamos começar seu treinamento. Mas antes, quero conhecer o lugar aonde você costumava treinar.
 
Harumi espantou-se. Seu pai? Treinamento? Indagou ele sobre essa atitude, já que o pouco que treinavam era pra ela não perder totalmente a forma. Ele apenas cruzou os braços.
 
- Foram ordens do próprio Hokage para que você voltasse a estar em forma. Eu posso te ajudar nisso. Seu avô Aoki era um ótimo sensei, não devo ser tão bom quanto ele, mas ainda sim posso te ajudar.
 
Com um sinal positivo com a cabeça, Harumi calçou as sandálias, e saiu de casa, com o pai.
 
Into the wood
 
O bom de o campo de treino que tinha escolhido ser perto do bairro aburame era que dava para cortar caminho pela mata, que agora era do lado de casa. Adentrou por uma trilha que já muito bem conhecia, porém a muito tempo n visitava, e foi andando, com o pai atrás. Logo entraram numa clareira grande, bem escondida, e Harumi notou que estava exatamente do jeito que se lembrava, a mais de um ano atrás.
 
- Esse lado é bem pouco explorado. Achei por acaso. Fica entre a mata aburame e a floresta de Konoha. E aquela cratera ali no meio, foi de um treino meu com Víc-sensei. Sempre pensei em encher de água, um pequeno lago no meio do meu campo, mas... – ela dá uma pausa. Será q seria sensato dizer ao pai que não fez até aquele momento por preguiça?
 
- Tudo bem, algum dia faremos isso, mas hoje, a situação vai ser um pouco diferente.
 
Ikusa saiu andando até o grande carvalho do campo e sentou-se a sua sombra. Harumi achou interessante ele escolher a árvore que ela sempre escolhe para sentar-se. De pernas cruzadas, olhos fechados e aparência, bem... ameaçadora, vários kikais, muitos kikais, saíram do corpo de Ikusa, formando uma espécie de bunshin, só que não um clone perfeito – tinha o jeito humanoide, mas era uma massa preta de kikais.
E de repente outro, e mais outro. Um total de 4 clones pretos de kikais, um ao lado do outro, mais ou menos do tamanho da Harumi. Por um momento, a menina ficou olhando-os, completamente atordoada por descobrir, e ver, os kikais do pai. Até que seu pai disse, ainda de olhos fechados.

 
- O que está esperando? Fuja deles! Cada vez que algum deles te pegarem, você vai ter que pagar 100 flexões.
 
Dito isso, Harumi tomou fôlego e começou a correr dos homens-kikais.
 
Obstáculos
 
Conhecer bem aquele campo de treino e sua mediações não era suficiente para fugir dos kikais. Eles sentem o cheiro de chakra. Eles farejam chakra. E deve ser muito mais fácil farejar o chakra da Harumi, pela convivência com ela. A menina se repreendeu, por nunca ter pensado que o pai possuía kikais, e ela nunca tinha visto. Por várias vezes, quase foi capturada. Nessas horas, dar umas desviadas por atalhos que ela conhecia, era a melhor maneira. Corria em círculos pelo campo, entre as árvores, as vezes fugindo para a clareira. Depois de 30 minutos correndo sem pausa, seu ritmo começou a falhar.
 
“Não estou em tão boa forma quanto pensava estar...”
 
Pensando ter despistado por um momento os kikais, a garota encostou numa árvore para recuperar o fôlego, a muito perdido. E foi fechar os olhos q sentiu vários pezinhos fecharem em algo q parecia uma algema, no seu pulso. Abriu os olhos, um pouco espantada. Já devia ter esperado isso. Saiu andando com o clone a levando pelo braço, até o pai.
 
Ikusa ainda estava naquela posição de meditação e de olhos fechados. Deu meio sorriso quando aproximavam-se. Assim que ficou de frente ao pai, o clone se desfez e os kikais voltaram ao corpo dele.
 
- Muito bom, minha pequena. Mas meia hora? Acho que você era capaz de correr por muito mais.
 
Harumi não falava nada. Sua respiração ainda estava fora de compasso, e ela tentava normalizá-la, antes que seu pai a mandasse voltar a correr. Quanto aos outros clones? Harumi não via nem sinal deles. Ela podia pedir pros kikais ajudarem a localizá-los? Sim, mas achava que esse não era o intuito do treino, então deixava apenas seus kikais descansando em seu corpo cansado.
 
- Vai.
 
Ikusa disse num tom baixo e calmo, e Harumi no mesmo instante voltou a correr. Adentrou a floresta, procurando os clores. Assim q via um vulto, uma massa preta, correndo na direção da garota, ela corria para o outro lado, fugindo daqueles “inimigos” sem rosto. Por vezes, tinha q fugir de dois ao mesmo tempo, o que era muito mais complicado do que achava que era. Normalmente, em missões, Harumi não fugia de perseguidores – ela normalmente perseguia.
Agora estava na pele de fugitiva. E isso era bem confuso e cansativo, que por um momento ela começou a sentir pena daqueles que o time dela perseguiu. Não tardou muito para ser pega de novo. Demorou um pouco mais que a primeira captura, o que fez Harumi sentir-se um pouco vitoriosa.
Voltou a se apresentar à frente de seu pai, e ajoelhou-se, com os músculos doendo, a respiração já bem pesada, o cabelo desgrenhado, um pouco suja de terra e alguns cortes na bochecha pelo atrito de galhos de árvore a sua pele.
Enquanto isso, Ikusa parecia imóvel, igual desde o momento em que sentara ali. Ele deu um leve resmungo e os kikais daquele outro clone voltaram para o corpo dela. E esperou pacientemente Harumi recuperar o fôlego.
 
- Agora restam dois clones, e você já vai ter pagar 200 flexões. Porém, te darei agora apenas mais 10 minutos de fuga. Se algum de meus dois clones te pegarem nesses 10 minutos, as flexões vão dobrar. Quando acabar o tempo, você vai saber.
 
Com um “hai” de resposta, Harumi voltou a correr por entre as árvores. A perseguição foi muito, mas muito mais acirrada do que antes. Os clones não a perdiam de vista. Pareciam que antes eles estavam limitados, e agora, se capturassem elas, ganhariam chakra extra de jantar. Harumi teve que dar vários “pulos” para sair das patinhas dos homens-kikais do pai, e ter que auto-incentivar várias vezes para não ser deixada capiturar. O cansaço que sentia era tão grande, que tratava uma luta interna. Mas 400 flexões? Era algo demais para ela. Mas o fim estava próximo.
E quando Harumi mais esperava descobrir que tinha acabado o tempo, o mais inesperado –para ela- aconteceu. Ao olhar para tras, viu apenas um homem-kikais. Perguntou-se aonde estaria o outro, quando deu de cara com um, atravessando ele por não ter conseguido parar a tempo. Não sabia quem havia capturado quem, mas sabia que ao final disso, 400 flexões a aguardava. Harumi parou, exausta, e começou a caminhar pesadamente em direção ao carvalho, com kikais ainda espalhado pelo seu blusão.
Ao chegar no carvalho, seu pai já estava em pé. Os kikais mal apareceram de volta a clareira e já foram para o corpo de Ikusa. Ele acenou com a cabeça para Harumi, que acenou de volta, e ambos foram caminhando, em silêncio para a casa. Harumi preferiu não tocar no assunto das flexões. Talvez assim, amenizasse o “castigo”.
 
Descanso?
 
Chegou em casa, e tomou um banho gelado e bem demorado. Hana espantou-se com a aparência derrotada de Harumi, e não deu sossego a ela até que estivesse limpa, alimentada e com curativos pelo rosto. Logo o almoço foi servido, e a tarde Harumi teve muito tempo livre pra dormir e tomar analgésicos. Pensou que talvez até seu pai tivesse achado que era exagerado as 400 flexões.
Depois de uma tarde de sono e descanso, Harumi ainda sentia seu corpo pesar. Só que bem menos do que antes.
O jantar foi servido as 8horas em ponto, e Harumi comia calmamente, lendo um mangá novo que seu pai havia trago do centro naquele dia. Tudo perfeitamente normal e, principalmente, pouco doloroso. E foi quando Harumi se levantou da mesa para ajudar a mãe com a louça, que Ikusa se manifestou.
 
- Sora, você ajuda hoje a sua mãe a lavar a louça. Harumi, você tem 400 flexões para pagar. E só irá dormir quando tiver terminado as 400.
 
A menina ficou perplexa. Abriu a boca para reclamar, mas o pai levantou a mão e disse que, a cada reclamação, aumentaria mais 50 flexões. Fechando a boca instantaneamente, Harumi saiu em direção ao quintal, que agora batia uma brisa noturna bem fresca. Deitou-se de barriga pra baixo na grama do quintal e começou demoradamente as flexões. O pai deixou um homem-kikai ali na porta do quintal, para certificar-se de que Harumi pagaria as 400 flexões.
 
Amanhecer
 
Ikusa acordou no horário de sempre. Chamou Hana também, e logo começaram a se preparar para mais um dia. Desceu para a cozinha, com a finalidade de tomar um café bem forte para dar aquela revigorada matinal, quando notou, pelo janelão aberto que dava para o quintal, um “montinho” verde jogado ali. Andou cautelosamente, pois inicialmente aquela janela deveria estar fechada. Logo percebeu que o seu clone de kikais ainda estava ali, e rapidamente trouxe-os de volta ao seu corpo. E notou que aquele montinho, era Harumi. Pegou a menina no colo e levou-a para o quarto, encontrando-se com Hana no meio do caminho.
 
- O que aconteceu?
 
- Deve ter ficado a noite inteira fazendo flexões, até cair no sono e dormir no quintal mesmo.
 

Hana soltou uma pequena risada divertida e foi trocar a roupa fria de sereno da filha, e agasalha-la no fuuton.

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Harumi estranhamente acordou logo quando o almoço ficou pronto. Deveria ser o cheiro delicioso da comida da sua mãe, ou também seu estômago protestando por um pouco de comida, mas, a garota levantou-se num pulo. Correu, lavou o rosto e as mãos, e, do jeito q estava, desceu as escadas para a cozinha.
 
- Ohaio, mãe. 


Hana virou-se para a filha e sorriu, retribuindo o Bom dia. Ela disse que Sora estava andando por ai. Harumi pegou uma maçã do cesto de frutas e começou a polir incessantemente com um guardanapo.
 
- Ah, mãe, esse ano Sora faz 8 anos. Não acha que já é tempo de colocar ele na academia? Eu entrei com 8 anos, e olha, já se passaram 9 anos e ainda n virei chunnin. Queria que o Sora não tivesse o mesmo azar que eu.
 
A mãe de Harumi para o que estava fazendo, e olha para a filha. Harumi seguia polindo a maçã, com o rosto impassível, parecia se repreender internamente por todas as suas falhas. Inesperadamente, Hana a abraçou.
 
- Desculpa por não estar do seu lado nesses anos todos Haru, eu e seu pai deveríamos ter sido mais receptivos e apoiado mais você. Não se culpe, você vai virar uma chunnin respeitada. Olha tudo que você passou, e tudo que você sabe, e fez tudo isso sozinha...
 
Harumi se desviou cuidadosamente do abraço da mãe, para não parecer mal agradecida e deixou a maçã na mesa.
 
- É quase isso mãe, eu sei fazer alguns jutsus. Só. Mal sei lançar uma shuriken no alvo certo!
 
Então ela pega uma shuriken da bolsa de armas e tenta lançar na parede. A shuriken rebate na parede, sem se fixar, e cai. Hana faz um movimento com as mãos, e traz a shuriken de volta para a menina, usando o jutsu fuuton.


- Okei, hoje será eu quem irá treinar com você. Está melhore das dores que seu pai te fez passar ontem?
 
Ela não estava. Suas pernas ainda doíam, mas achou melhor não tornar isso um empecilho. Porque, ela iria treinar com sua mãe! Se bem que, para Harumi, treinar com o pai e aceitar ele como shinobi já era bem estranho, e ela se pegou pensando em quão estranho seria treinar com sua mãe.
 
Pouco mais de 12h40, Sora e Ikusa chegam juntos. Acabaram se encontrando pelo caminho, já que Ikusa fora transferido agora para um departamento em Konoha, apesar de seu trabalho parecer ser bem flexível, e Harumi ainda não conseguir criar um padrão de horário. Almoçaram todos juntos, e logo após o almoço, Hana dispensou Haru e Sora de ajuda-la. Imediatamente Harumi foi para o quintal, deitar a sombra de uma das árvores mais próximas da casa, olhando para o céu azul claríssimo. Adormeceu ali, mesmo tendo acordado a algumas horas só.
 
Hora do treino, Harumi!
 
Acordou com a voz da sua mãe ecoando no sonho dela, e, sem espanto nenhum viu Hana em pé à sua frente. Ela estava diferente do normal. Vestia uma calça confortável, uma blusa verde, também confortável, e trazia consigo uma... pera, estaria Harumi vendo direito? Aquilo era uma bolsa de armas?
 
- Vamos! Tem uma pequena clareira mais ali na frente, eu costumava usar para treinar. Coitada das árvores de lá.
 
A menina levantou-se e conferiu se sua bolsa de armas ainda estava presa a sua cintura, e se estava tudo ok. Saiu andando atrás da mãe, que se esgueirava pelas árvores com praticidade e conhecimento. E logo chegaram na clareira. Era realmente pequena, mas dava para treinar sozinha por ali. Nas árvores, havia ainda marcas nos caules. Muitas marcas. Harumi parou ao lado de uma e colocou a mão sobre um dos cortes.
 
- Meus pais sempre foram muito rígidos quanto a minha educação shinobi. Eu vinha treinar sempre aqui. Estou bem enferrujada agora, mas acho que seria um ótimo lugar perto de casa para você treinar sozinha.
 
Hana sorriu bem discretamente. Logo começou a dar algumas explicações para Harumi de como era treinar com aquelas armas – shurikens e kunais. Explicou que a armas deveriam ser uma extensão do corpo da menina, então ela tem que ter total controle sobre elas, sobre aonde elas deveriam parar e qual dano elas deveriam causar.
 
O treino inicial era composto por postura. Hana ensinou a Harumi qual era a postura certa de combate, e como segurar uma kunai corretamente, e uma shuriken. Não que Haru não soubesse, mas ela não se aventurava muito nessa área de combate, então as vezes ela só arremessava de um jeito desajeitado. Depois de muito treinarem a postura correta, começaram a lançar algumas das armas nas árvores.


Para a surpresa de Harumi, as 10 primeiras shurikens lançadas pela mãe fincaram perfeitamente nos caules. Ela pedia para Haru fazer o mesmo, só que não exatamente assim que saiu. Ao final dos 10 lançamentos, Haru mordeu o lábio frustrada. Hana trouxe as shurikens caídas da menina de volta a ela moldando o chakra fuuton, e começou uma explicação muito bem detalhada (e diga-se de passagem tediante) sobre movimento de pulso.
Parecia que todo o segredo das armas estava no movimento que o pulso fazia. Era ótimo ser a mãe dela que lhe falara isso, senão Harumi a chamaria de louca e viraria as costas. Pulso? Para a menina, a eficiência estava mais na força lançada, e não em como o pulso girava quando a kunai era lançada. Mas Hana insistia em dizer: “Não depende da força, e sim de como o seu pulso gira”. E ela novamente arremessou 10 shurikens, que fincaram-se acima das lançadas anteriormente perfeitamente.
 
Aquilo fez Harumi suspirar e começar a levar os conselhos de Hana a sério. Demorou muito. Dez, vinte, trinta shurikens lançadas até Harumi acertar o movimento do pulso e fincar uma shuriken no caule. A mãe dela trouxe novamente as armas do chão para Harumi, que voltou a guarda-las em sua bolsa, para assim retornar ao treino. Mas antes disso, Hana a interrompeu.
 
- Harumi, sei que você deve ter fincado algumas shurikens em arvores. Esse é o básico para aprender a usá-las. Mas me diz, como foi tirar elas do caule?
 
A menina pensou um pouco, recordando as memórias.
 
- Fáceis. Eu não usava árvores com caules muito grossos também.
 
- Então, tire essas por favor...
 
Harumi foi até a árvore mais próxima e tentou tirar uma das shurikens que sua mãe enterrou ali. Era impossível. A força que a menina empregava para tirar uma shuriken presa na árvore era grande demais pro tamanho daquela arma. Harumi deu uns 3 trancos na arvore para assim conseguir tirar a arma. Olhou para Hana, e estava com o rosto calmo, e impassível.
 
- Sim, é tudo a maneira de como você gira o pulso. Vamos, tente tirar agora a shuriken que você fincou.
 
E Harumi obedeceu, e percebeu que era da mesma dificuldade que a shuriken da mãe. Nunca tinha feito isso. Ficou bem surpresa com o resultado.
 
Intensivo
 
Hana ajudou Harumi a tirar as shurikens das árvores e guardou-as em sua bolsa de armas. Sentou-se encostada em uma árvore fechando os olhos. Parecia meditar. Na mesma posição que o pai fizera anteriormente. Dissera para Harumi continuar acertando as arvores com as shurikens. E assim Harumi fez.
O treino durou horas e horas. Harumi não descansava nenhum minuto, e só parava de arremessar suas shurikens quando tinha que pegá-las nos caules. Com o passar do tempo, estava ficando mais fácil acertar. E realmente sua mãe estava certa quanto a maneira de jogar aquelas armas. Vez ou outra parava para observar o que a mãe estava fazendo, mas ela parecia meditar sem se dar conta do que acontecia ao seu redor. Por fim, o clima começou a esfriar, e Harumi olhou para o céu. Nem notara que estava escurecendo. Hana abriu os olhos – finalmente – e levantava-se, olhando para o céu.
 
- Puxa, hoje o treino foi bem demorado hein? Gostei da sua evolução. Agora é só continuar treinando com as shurikens, e quando você estiver bem melhor, vamos começar a treinar com as kunais.
 
Harumi concordou com a cabeça, nitidamente satisfeita. As duas recolheram as shurikens das árvores e voltaram para a casa, com Harumi sentindo agora não só o pesar das pernas pela corrida maluca que o pai fizera ela ter, mas agora com o pesar dos braços por arremessar tanta shuriken.


Chegando em casa, Ikusa e Sora já estavam lá, jogando xadrez na sala. Hana entrou e logo se trocou e foi fazer o jantar. Harumi, por vez, subiu e foi tomar um banho relaxante, esperando ansiosamente por comer e dormir. Ao descer para a sala, na finalidade de se juntar ao pai e ao irmão, foi interrogada sobre a noite anterior, de ter dormido na grama do quintal.
 
- E então Harumi, terminou a sessão de 400 flexões?
 
Harumi corou. Não saberia mentir que dormiu logo nas 50 primeiras. Apenas ficou em silêncio, com o sorriso julgador e sábio de seu pai pairando sob sua visão. Seu pai não tocou mais no assunto. Sabia que Harumi deveria estar cheia de dores pelos 2 treinos físicos direto, e que Hana não devia ter sido tão amável e compreensiva quanto parecia. Na verdade, no treinamento de Harumi ela com certeza seria tão rígida como Nayla fora com Hana.
 

O jantar foi servido logo, e Harumi não demorou muito a adormecer depois de comer. Foi o fim de mais um dia longo.

descriptionCampo de Treino - Aburame Harumi - Página 6 EmptyRe: Campo de Treino - Aburame Harumi

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Análise:Bom começou com a volta de Harumi para konoha legal \o/

-Então logo no outro dia (no mesmo em off) veio o treino, curti bastante voltou com a corda toda em srsrsr. e que pai legal, eu pensei mesmo que no final ele iria dar a brecha das 400 flexões.

-No outro dia foi um treino mais "suave" mira com as armas, legal. Mas mais legal foi imaginar a cara da Harumi vendo que seus pais ainda sabem treinar srsr Very Happy
Recompensa:+2 Velocidade +1 Habilidade +3 Habilidade com armas

descriptionCampo de Treino - Aburame Harumi - Página 6 EmptyRe: Campo de Treino - Aburame Harumi

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O dia amanheceu meio nublado em Konoha. Harumi levantou-se um pouco mais tarde do que costumava e ficou olhando para o tempo, acima da copa das árvores da floresta. Tinha pensado naquele dia ir até a clareira que fizera de campo de treino, mas mudou de ideia ao ver o céu. Praticamente podia cair um pé d’água a qualquer momento. Suspirou e logo voltou-se para o andar de baixo da casa.
Apesar de morar lá a quase 1 semana, Harumi ainda n tinha explorado tudo por ali. Havia 2 lugares que ela não conhecia, já que vivia fechado e a mãe dela havia dito que era tipo um “sótão”, um quartinho da bagunça. Então Harumi não se interessou em ir lá. Mas estava com tédio. E achou que seria legal fuçar nas velharias dali.
Logo que achou as chaves, foi até lá. Não havia ninguém em casa, então não iria ter problemas. Ao abrir, ficou um tanto perplexa com o que via. O lugar era extremamente organizado, e tinha uma variedade enorme de armas. “Claro, meus avós eram shinobis.” Andou curiosa pelo lugar, olhando em tudo, mas sem tocar em nada. Achou algumas relíquias e memórias dos seus avós, e sentiu-se feliz, apesar de meio confusa. Até pouco tempo não sabia nada referente a eles, e agora eles apareciam em forma de heróis para ela. Decidiu que era melhor deixar tudo do jeito que estava e sair daquele lugar rápido, e depois perguntaria para a mãe. Trancou o cômodo e, por achar que demorou demais nesse, decidiu não abrir o outro por aquele dia. Devolveu a chave no lugar e saiu em direção ao quintal, arrastando uma cadeira consigo.
 
Sentou-se na cadeira e ficou por um momento pensando o que poderia fazer, sem sair de casa, e sem se sentir uma inútil por não estar treinando. Seus pais estavam pegando pesado com o treinamento dela, e ela estranhou que nesses 3 dias eles não questionaram o porquê de Harumi ter ficado trancada no quarto lendo mangás, em vez de treinar. A verdade é que ela estava sem saco para treinos, mas sua consciência falou mais alto e ela resolveu voltar a fazer o que deveria. Então se concentrou em dar ordens aos seus kikais.


“O treino hoje vai consistir em fazer o mushi shunshin. Não lembro qual foi a última vez que treinamos ou até que treinamos esse jutsu, mas ele consiste em vocês queimarem o chakra a mais cedido por mim, voando muito mais rápido do que voariam normalmente.”


Os kikais ficaram meio agitados, e Haru entendeu que eles entenderam ela. E assim, um grupo de kikais, até que grandes, saiu do corpo da menina, já com o chakra cedido. Harumi pediu para eles ficarem voando pelo quintal, e quando ela pedisse, eles queimariam o chakra.
 E assim eles fizeram. Voavam livremente pelo quintal, como um enxame completamente organizados e sincronizados, e Harumi ficou por um tempo “admirando” seus kikais. Depois de algum tempo, ela sorria e pedia para eles queimarem o chakra. E assim fizeram, deixando um rastro enegrecido pelo ar, pelo caminho que passavam. Assim que o efeito acabou, os kikais voltaram a voar mais calmamente. Harumi ordenou que eles voltassem para o corpo dela, e logo, a nuvem de insetos sumiu de vista.
 
Ficou feliz com o resultado. A técnica agora não consistia em ensinar os kikais, e sim aumentar a quantidade de kikais que poderia fazer isso. Então Harumi cedeu mais um pouco de chakra para outro grupo de kikais – maior ainda que o anterior, e logo eles saíram voando pelas mangas de seu moletom. Harumi deixava-os voando livremente. Ficava observando os kikais até que, inesperadamente mandava-os usar o mushi shunshin. E na hora eles queimavam o chakra e voavam muito rápido, igual um míssil, deixando rastros em sua passagem. A menina começava a achar a ‘skin’ daquele jutsu muito bonita, e sorria discretamente. Os kikais voltaram a voar para Harumi. Então levantou-se e espreguiçou-se, voltando-se para dentro de casa.
 
Entrou na cozinha, e pegou uma maçã na cesta de frutas. Começou a poli-la distraidamente enquanto olhava através da janela da sala, para fora da casa. Estava vazio a rua. Também, morar no final da rua é bem quieto mesmo. Saiu de casa e ficou olhando pela rua. Teve uma ideia interessante, e achou que não lhe traria problemas colocá-la em prática.
 
Se posicionou literalmente no final da rua. Ficava olhando para o começo do quarteirão, por alguns minutos. Durante esse tempo, nada, nenhuma alma viva aparecia na rua. Então raciocinou que seria seguro. Levantou os dois braços perpendicularmente, na direção do início do quarteirão, e preparou um grupo de kikais – quase do mesmo tamanho que os grupos anteriores.
 
Harumi agora mudou um pouco de tática. Queria que eles já saíssem do seu corpo queimando o chakra. E o intuito era saber se eles percorriam até o início do quarteirão naquele estado de shunshin. Assim que sentiu-se pronta, ordenou os kikais a saírem de seu corpo em mushi shunshin. E assim ocorreu, e o rastro foi criando-se rapidamente pela rua. Logo, os kikais atingiram o começo do quarteirão, e deram uma meia volta, ainda rápidos, e voltaram voando mais devagar para o corpo da menina. Ela olhava seu enxame de insetos destrutivos voltar com satisfação no olhar.
A menina pegava a maçã que estava em seu bolso e voltava a polir, até todos os kikais entrarem, e então começar a comer, do jeito lento de sempre. Estava preparando-se para mais um mushi shunshin.
 
Dessa vez, ela só levantou o braço esquerdo em direção ao começo do quarteirão, e “enrolou” quase um minuto, preparando outro grupo de kikais, dando a eles instruções para fazerem a volta e voltarem, tentando usar ainda o jutsu, mas só se for possível. Sabia que não adiantaria exigir tanto inicialmente dos kikais, eles também não treinavam a muito tempo. Harumi deu outra mordida na maçã e um enxame de kikais saíram como mísseis da manga do moletom dela. Seguiram rápidos pelo quarteirão, enchendo o caminho de um rastro negro e logo deram a volta, tão rápido como foram. Até que voltaram a voar mais devagar para o corpo da menina. Assim que o rastro abaixou, Harumi sorriu sem graça com a cena que via – sua mãe e seu irmão na esquina do quarteirão. Hana olhava um pouco assustada para a filha, com o cabelo despenteado (pelo vento que os kikais faziam ao passar voando tão rapidamente), e Sora, também despenteado, mas observando fascinado para os kikais. Harumi engoliu a seco e voltou a morder a maçã, enquanto os kikais sumiam por debaixo de seu moletom. Hana e Sora caminhavam até a porta de casa, com Harumi indo também para o mesmo lugar.
 
- Oi mãe. Oi Sora.
 
Os três entraram na casa, e Hana logo chamou a Harumi para uma “bronca”, dizendo como era perigoso ela treinar na rua, um lugar público, que poderia ter machucado alguém, e que o local apropriado para aquilo era no campo de treino dela. Harumi escutava tudo calada, comendo o que sobrava da maçã. Logo depois da bronca, Hana desmanchava o ar sério e mandão, e dizia que estava admirada com aquela técnica. Haru sorriu timidamente, e disse que iria tomar mais cuidado com o isso, e que iria terminar seu treino no quintal.
 
A menina voltava-se para o quintal, e sentou novamente na cadeira, que ainda estava ali. Começou a rir um pouco quando começou a repassar a cena toda que acabara de acontecer, e, mesmo tendo sido uma ideia perigosa treinar na rua, foi uma experiência positiva. Mas por hora, ela devia terminar seu treino ali no quintal mesmo, já que ainda estava receosa de ir até seu campo de treino. O tempo ainda estava muito feio.
 
Harumi cruzou as pernas e não demorou muito para um grupo grande de kikais saírem pelas mangas de seu moletom, já em shunshin, fazendo círculos de rastro negro por onde voavam. A imagem criada era muito bonita, mas mesclava em meio ao céu cinza. Ali, parecia que os kikais percorriam muito menos que se fosse em linha reta, mas tinha a impressão de que durava muito mais. Mas sabia que era só mera impressão. Assim que os kikais perderam o “buff” de chakra, voltaram voando, ainda em floreios, para o corpo dela.
 
- Muito bom, Harumi.
 
A menina olhava para trás e via seu pai, parado na porta do quintal, olhando-a com os braços cruzados.
 
- Desde quando está ai?
 
- Não faz muito tempo, cheguei com os kikais já no ar. Não me tenho certeza de ter aprendido esse jutsu, e na verdade, não tenho certeza se eu já vi esse jutsu.
 
Harumi riu e disse que também não se lembrava como tomou conhecimento dele, mas ela tinha um caderno anotado todas as descrições dos jutsus e a melhor forma dela aprender. E que se o pai quisesse, ela emprestaria o caderno. Ikusa, assentiu a oferta e andou até do lado da filha. Harumi parecia meio cansada.
 
- Consegue fazer isso novamente?
 
- Talvez só mais uma vez. Tanto eu como meus kikais não estamos tão acostumados com esse jutsu.
 
Haru se endireitou-se na cadeira e levantou um braço para frente. Logo um grupo de kikais saíram da manga dela, só que voando normalmente.
 
- Mais cedo, treinei com eles saindo já em shunshin de mim, mas acho que isso serve mais para vôos retos. Aqui, por ter menos espaço, acho mais proveitoso eles queimarem o chakra quando estiverem já voando.
 

Assim, ela esperou a nuvem de kikais voarem por mais alguns círculos e logo eles usaram shunshin, deixando o rastro enegrecido por onde haviam passado. Assim que o jutsu acabou, eles voltaram para o corpo da menina. Ikusa elogiou bem por cima a Harumi mais uma vez, e logo entrou para dentro de casa.  A menina escorregou-se da cadeira indo para a grama, logo deitando-se. Ficou por ali, olhando o céu por muito, mas muito tempo. Perdeu-se no tempo. Até que ouviu sua mãe chamando-a para jantar.

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Análise:Serio se a Harumi não fosse Aburame, ela seria uma Nara, pq o guria que esta sempre com preguiça pra fazer algo, só quer relaxar e ler seus mangas srsrsr
Mas também é bem curiosa e inteligente ^^

Não esqueça de colocar no final a descrição e porcentagem do jutsu usado...
serio facilita bastante para quem ta avaliando srsrs

Recompensa:25% Mushi Shunshin no Jutsu  +1 Controle de chakra

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