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Campo de treinamento - Hyuuga Eiko

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+2
Aburame Rukisu [ADM]
Hyuuga Eiko
6 participantes

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Encontrando o lugar ideal.


Caminhava pela floresta, o silêncio pairava no local, o único som a se escutar era o vento soprando, além das folhas secas se quebrando sob meus pés no compasso de minhas passadas lentas e suaves, observará com atenção tudo ao meu redor no intuito de achar uma areá que tivesse todos os requisitos que desejava encontrar para ser o meu novo local de treinamento.Enquanto andava, lembrava-me dos treinamentos com meu pai, que sempre me auxiliou... realmente ia sentir falta dele nos meus momentos de superação. Logo meus pensamentos foram interrompidos bruscamente, a causa era o que se encontrava diante dos meus olhos, o local perfeito em meio a mata.
Se tratava de um espaço plano de grama cerrada que formava uma espécie de circulo no meio da floresta, rodeado por altas arvores por todos os lados, não havia duvidas tinha achado meu novo local de treinamento, retirei a mochila de minhas costas a colocando-a ao lado de uma arvore, já havia perdido muito tempo, hora de começar o treinamento.


Inicio do treino.

Antes de chegar ao local já tinha analisado criticamente meus pontos positivos e negativos, e percebi claramente que minha velocidade precisava ser aprimorada, decidi que iria começar por ela. Defini um percurso mentalmente na área do gramado e comecei a correr em círculos impondo a meta de 20 voltas para me aquecer, logo após ainda um pouco ofegante devido a corrida, tentava avistar algo de peso considerável para aumentar o esforço e rendimento do meu treino, encontrei um tronco o qual eu podia apoiar em minhas costas e segurar com as mãos direcionado o peso em meus pulsos, e assim fiz. O tronco era um pouco mais pesado do que eu previa, mas não tinha importância, porque nesse momento minha mente me trazia lembranças mais uma vez, como era estranho treinar sem a presença dele... com certeza nesse momento estaria falando "vamos Eiko, vamos ! Esse tronco é mais leve que você" ou então "Lembre-se Eiko, tudo esta na mente. Concentre-se!" sempre com sua postura séria e sua voz calma, por mais estranho que parecesse aquelas frases faziam falta.
Completei mais 10 voltas com o tronco, me sentia disposto ainda, respirei fundo olhei para as altas arvores ao meu redor e usei o Konoha Shunshin no Jutsu e parti para ultima parte de meu treinamento, descrevendo uma trajetória elíptica entre as folhagens, retornei ao local de onde parti em cerca de 5 a 7 minutos, exausto soltei o tronco no chão, não aguentava mais treinar.


Enfim, o descanso.

Sentei recostando-me na mesma arvore em que havia deixado minha mochila, descansava satisfeito pelo rendimento, que sinceramente me surpreendera. Retirei a pequena garrafa de água que trazia dentro da mochila e me refresquei, continuava ali sentado apreciando o céu, as nuvens e tudo que a bela paisagem oferecia naquele exato ponto da floresta, enquanto isso restituía minhas forças para enfim voltar para casa.

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Treino bem pesado mas narração muito bem feita. Parabéns; assim terá um ótimo futuro.
Poderia ter te dado 2 em velocidade e 1 em força, mas como sei que queria um status só, ai vai.

+3 pontos em velocidade.

ATT

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Uma manhã qualquer.

Ainda era cedo, o céu ainda estava meio nublado e sol se revelava em meio às nuvens de forma discreta, em casa eu terminava de vestir meu kimono para ir para meu treinamento, como de costume passara pela cozinha, e logo depois de saciar-me apanhei minha pequena garrafa de água e sairá em direção à porta. Assim que sai, senti a brisa da manhã me envolver, parecia estar conectado natureza de alguma forma... olhei para a floresta, que naquele momento parecia ter tomado vida própria, então vagarosamente ia me encaminhando ao meu destino.
A última missão havia me deixado bem confuso, além da dor nas pernas e o cansaço no corpo inteiro, pelas diversas caminhadas e a lesão sofrida. Ainda tentava compreender tudo que havia acontecido, a encomenda tão frágil e tão misteriosa, o ataque surpresa, a morte do ninja... a cena não saia da minha mente, aconteceu tão rápido e quando tentei fazer algo tudo que pude ver era o sangue do garoto em minhas mãos! Sabia que mortes seriam inevitáveis, mas nunca imaginei como seria realmente ver alguém morto em meus braços.
Mas independente de qualquer coisa, precisava focar no meu treinamento de hoje, olhei a diante e estimei uns 15 minutos de caminhada em meio às trilhas na mata, era tempo o suficiente para repassar mentalmente todo o roteiro do meu treino. “Irônico, ou não, eu sou um Hyuuga que não sabe manejar suas armas com tanta destreza, mas essa realidade comerá a ser mudada a partir de hoje!”. Estava realmente decidido, seguindo o plano de treinar cada área especificamente em um treino, o aprimoramento de habilidade com armas era minha meta do dia. Assim ao chegar ao campo de treinamento repousei minha mochila no chão, apoiando-me em meus joelhos, abri minha mochila e retirei dela todo o armamento, ao olhar todo meu equipamento expirava o ar num tom de tristeza e desapontamento, a um bom tempo aspirava ter uma katana. Mas não havia tempo para lamentações, era hora de começar o treino.


Uma kunai, e nada mais.

Apanhei uma kunai e com ela comecei a preparar área do treinamento, demarcando círculos não muito perfeitos nas árvores que rodeavam o campo, os diferenciando em três tamanhos distintos, variando entre 2,0 5,0 e 8,0 cm de diâmetro, ou pelo menos algo próximo dessas medidas, obtinha certa habilidade artesanal, “Quem diria que um dia teria utilidade, todos aqueles trabalhos manuais insuportáveis que mamãe me obrigou a fazer.”
Aquele pensamento me trazia lembranças, de forma tão rápida e tortuosa que parecia uma infinidade de ganchos entrelaçados entre si, onde um puxa o outro, que puxa o outro e outro... assim se encontrava minha mente naquele instante, aquela simples observação me lembrará da promessa feita a minha mãe em seu leito de morte, as suas palavras ainda soavam em minha mente como se estivesse ao meu lado. Uma voz rouca e quase sem forças para pronunciar o que desejava, que com muita dificuldade enfim dizia: - Eiko prometa, prometa que irá buscar minha filha, minha doce Emi, não importa o quanto seja difícil nem quão arriscado for. Prometa! - Aquelas palavras ainda me assustavam e faziam minha alma estremecer, nunca ouvirá a pronunciar a palavra filho, nenhuma palavra de afeto, era como se não fosse nem seu parente, mas mesmo assim a amei até o dia de sua morte. Ainda tremendo e chorando eu a olhava e respondia... senti uma dor e comecei a sair do transe em que me encontrava.
Quando consegui sair dos pensamentos aos quais estava imerso, percebi que premia a kunai em minha mão direita, talvez um reflexo da angustia que se passava em minha mente anteriormente, assim que retirei a arma da minha mão percebi que havia um pequeno sangramento, o líquido que saia do corte escorria lentamente sobre meus dedos ao contrário da lagrima que saia do meu olho, percorria minha face e precipitadamente ia de encontro ao chão. Rapidamente levei minha outra mão ao rosto e sequei meus olhos que se mostravam naquele momento marejados, com a vista ainda um pouco embaçada olhei para o tronco a minha frente e continuei o trabalho.
Finalmente havia terminado os círculos dispostos nos troncos das arvores dispersas, tendo entre si uma co-relação entre seu tamanho e localização, de modo que os semelhantes formassem triângulos. Quanto à altura eles variavam entre 0.30, 1.50 e 2.00 metros de distância do chão, ou seja, no total havia feito nove circunferências na qual elas variavam entre três diâmetros e três alturas. Analisando toda a área avistei o tronco que havia sido de grande auxílio no meu ultimo treinamento “Ora, ora ... está afim de me ajudar a treinar de novo ?”
Apanhei o tronco e coloquei-o verticalmente e me afastei alguns metros, peguei as shurikens e kunais colocadas ali no chão, comecei a dispará-las contra o tronco tentando acertar o centro do corpo da madeira, assim que terminava o arsenal disposto em minha mão apanhava novamente os utensílios e recomeçava o processo me afastando mais um passo da distancia anteriormente em que me encontrava... repeti o processo algumas vezes e logo depois parti para a segunda parte do treinamento.
Com as shurikens e kunais colocadas na minha bolsa pequena de armas, na minha perna retirei duas kunais e ativei o Byakugan. E estava no centro do campo e agora tinha visão de todos os círculos, eu iria tentar acertar os alvos, porém tinha um detalhe... tentaria a façanha acertando dois alvos ao mesmo tempo, em lado opostos. Treinando dessa forma poderia aperfeiçoar não só minha pontaria, mas também a percepção de atirar duas armas ao mesmo tempo em alvos de tamanho e altura distinta.
Concentrei-me e comecei um giro de 180° graus e lançava as duas kunais, outro meio giro e lançava mais duas shurikens, um salto para acertar com mais facilidade um dos alvos que se encontrava a 2 metros do chão até esgotar o meu arsenal, a leveza dos meus movimentos era graciosa, de uma forma que só um Hyuuga com sua arte era capaz de imitar. Como previa minha primeira tentativa não foi muito satisfatória, novamente saia recolhendo o material e fazia todo processo novamente. Após sete tentativas, meu índice de acertos já havia crescido consideravelmente, e na minha oitava e ultima investida consegui a façanha, só tinha errado um alvo, a 0,30 cm do chão e com 5,0 cm de diâmetro “é... nada mal para o primeiro treino!”. A dica viera do meu pai, que era um verdadeiro gênio na arte das criações de treinamentos dinâmicos.

Guardei todo meu armamento, e retirei da minha bolsa a Fuuma Shuriken e coloquei uma kunai na minha outra mão, comecei a rondar o campo, precisava achar o posicionamento exato de duas arvores, rapidamente encontrei. Duas arvores paralelas que formavam um eixo em direção ao centro do campo, com a kunai marquei mais ou menos no centro do tronco da arvore mais recuada e voltei ao centro campo já desmontando a grande arma.
Mentalmente calculava a distância e recuando me distanciei muito, peguei impulso correndo e assim que me aproximei do centro, já com chakra concentrado nas palmas dos pés saltei bem alto. Em um mortal arremessei a Fumma Shuriken, tendo como alvo a arvore recuada a qual tinha marcado ... A arma fora lançada num movimento giratório e espiral no intuito de descrever uma trajetória de uma parábola, dessa forma desviando-se da primeira arvore e acertando a sua sucessora. A primeira tentativa foi falha, a arma nem sequer tocou na arvore.
Segunda tentativa, o impulso, o salto, o arremesso e por uma fração de segundos achei que tinha acertado, ilusão da minha mente, até tinha tirado um pedaço da casca onde havia feito a marca com a kunai, mas não acertou. Enfim na terceira alcancei o feito, com um pouco mais de chakra e o salto mais alto consegui a acertar em cheio a arvore, o zunido que era emitido pela arma cortando o vento era impressionante, passava em meio às folhagens com o se nada estivesse em seu caminho até chegar ao seu destino, cravando-se de uma forma tão “ignorante” que quase atravessará o tronco que ali se encontrava.

Fim do treino.

Guardei todo equipamento na bolsa e a coloquei nas costas, o treino não havia sido dos mais cansativos na percepção física, mas meu corpo ainda se encontrava demasiado pela missão. Apesar disso estava satisfeito pelo treino e voltava para casa com a sensação de dever cumprido... e louco para voltar para a cama.

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Pow tu escreve bem em...
Bem você vai ganha 1 em habil e 2 em habilidade com armas não sei se esse éra o esperado mais continue assim.


Última edição por Aburame Luks [ADM] em Seg Fev 06, 2012 4:13 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ATT)

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O atrasado.


Ainda era cedo, o sol já havia se levantando, porém eu continuava deitado e totalmente indisposto a treinar. Meu despertador já tinha insistido em me acordar, entretanto eu me recusava, e com uma tapa nada amigável levará a mão até o relógio barulhento que não parava de emitir o seu som insuportável a uma pessoa que está com sono “só mais 5 minutos e eu levanto...”. É incrível como uma pessoa sonolenta perde totalmente a noção do tempo em cima de uma cama, meus cinco minutos já resultavam em 20, e quando finalmente consegui acordar realmente, percebi o quanto estava atrasado. No mesmo instante o sono deu lugar à preocupação dentro da minha mente.
“Nossa... pai me pediu para buscar uma encomenda na loja de armas ainda cedo! Logo após o treino” me levantei tão rapidamente que até me senti meio tonto por alguns momentos, rapidamente vestia meu kimono e corria ao banheiro. Após fazer todas as necessidades, ou pelo menos as que me lembrei em toda aquela correria, sai apresado até a porta... “minha bolsa!” voltei ao quarto e a apanhei rapidamente. Assim que saia correndo de casa ainda escutei a voz de meu pai gritando:
- Não esqueça a encomenda Eik !


O treino.

Havia feito o percurso todo, até o campo de treino, correndo sobre as arvores para ganhar tempo utilizando o Konoha Shushin no Jutsu . Resolvi então aproveitar a deixa, e então aprimorar o meu controle de chakra e aprender um novo jutso, ainda um pouco ofegante larguei a minha mochila no chão e me dirigi ao centro da areá de treinamento.
Assim que cheguei lá sentei e comecei uma meditação, lentamente tentava invocar meu chakra e fazê-lo fluir mais levemente dentro do meu corpo ... passado cerca de uns 20 minutos estava preparado. Estava muito atordoado pelo atraso, então a meditação além de permitir a maior circulação de chakra em meu corpo também me tranqüilizava. Levantei e abrindo lentamente os olhos refletia “hora de começar!”
Sabia que uma das minhas deficiências que mais agrava minha situação era os poucos jutsos a qual tinha controle, conseqüentemente tinha consciência que devia dominar o fuuton, sendo este um dos principais requisitos para controle dos meus jutsos. Aproximei-me de uma arvore e retirei uma folha levemente a repousei sobre a palma da minha mão esquerda, ativei o Byakugan e visualizei as correntes de chakra em meu próprio corpo, ajustie a folha no centro, coloquei a minha mão direita sobre a folha e somente com o chakra tentava cortar a folha... era incrível como podia sentir a energia emanando da minha mão.
A primeira tentativa foi falha, a folha nem sequer deu indícios de uma possível ruptura, respirei lentamente e tentando manter a calma repeti o processo, canalizei o chakra em minha mão e o focalizei tentando o dirigir em direção à folha... após alguma tentativas finalmente consegui fazer uma pequena ruptura na folha, “acho que já consegui entender como se faz... paciência, e concentração certo papai”. Nos treinos normalmente eu me sentia só, estava num processo de adaptação, ainda sentia falta da presença do meu pai, então eu conversava sozinho, uma estratégia para tentar enganar meu subconsciente.

-Yeahh !

Finalmente conseguia partir a folha com o chakra, senti uma pequena dormência e logo depois formigamento em minha mão... sentei um pouco e recostei numa arvore próxima, recompunha-me embora meu gasto de chakra não tivesse dos maiores a sua concentração e direcionamento localizado causavam uma certa exaustão.
Coloquei-me em posição novamente, me distanciei da arvore alguns passos, e agora iria tentar algo mais ousado, tentaria fazer o jutso Hakke Kuushou, embora soubesse que a probabilidade de acerto era mínima o fiz assim mesmo. Inspirei o ar e expirava lentamente, enquanto isso concentrava o chakra em minha mão e deslocava meu braço para traz mantendo meu antebraço na horizontal o chakra já totalmente contido na palma da minha mão, impulsionei-o para frente e lancei em direção ao tronco... ou pelo menos achei que tinha lançado o chakra, na verdade o que ocorreu foi um simples sopro de vento que saiu da minha mão, que no momento ardia um pouco. Novamente, concentrei o chakra posicionei-me e dei o impulso final, e nada. E de novo, de novo, de novo... “Eu ainda não tenho controle do Fuuton suficiente para executar com perfeição esse jutso” refletia instifeito. Meu braço já doía e a ardência só havia aumentado, então parti para a ultima tentativa e para minha surpresa consegui expelir uma pequena rajada, se é que poderia chamar aquele vento de rajada ?! Mas estava satisfeito.



A encomenda.


Logo me lembrara da encomenda a ser buscada “já deve estar na hora”, senti-me cansado em razão da grande quantidade de chakra gasto no treinamento, então peguei minha mochila e sai em disparada em meio à floresta em direção a vila... “o que será que pai encomendou ?”

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Análise: Muito bem, você conseguiu aprender o jutsu, mas não se esqueça de sempre colocar no final do treino o Spoiler do jutsu. ok
Recompensa: 10% Hakke Kuushou +1 concentração de chakra

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Mais um dia de treino.


Era cedo eu já estava de pé pronto para mais um dia. Aquela rotina quase diária, o velho despertador ensurdecedor, o escovar dos dentes, o banho, o café da manhã... com a mochila nas costas, uma das alças colocadas sobre meu ombro esquerdo e segurada pela minha mão, eu estava parado em frente de casa, olhava a trilha que se desenhava mentalmente seguido da itinerário do treino em minha cabeça. Um forte suspiro, e então me encorajava para seguir a diante para mais um dia de treino.



A meditação.


A caminhada não era muito longa, assim que cheguei ao local de treinamento olhava tudo ao meu redor, minha mente estava meio vazia naquela manhã, não que isso fosse ruim, o treinamento do dia iria necessitar de concentração ao extremo, conseqüentemente quanto menos a minha mente ficasse perturbada melhor. Colocava a mochila recostada em uma arvore, melhor dizendo na mesma arvore que sempre a colocava todos os dias de treino... já havia se tornado um local meio que sagrado de repouso, não só da bolsa! Também usufruía da sombra das suas folhagens, nos momentos de descanso.
Segui até o centro do campo sentei-me, e começava a me preparar para a meditação, inspirando e expirando o ar lentamente tentava acalmar a palpitação do meu coração, meus olhos levemente iam se fechando e minha mente se focando na concentração e dispersão de chakra. Era excepcional a sensação que a meditação me causava, um transe que me proporcionava tamanha calma, relaxamento, e um sentimento que nunca consegui descrever, como se fosse algo inatingível, a capacidade de sentir o chakra percorrer por cada canalículo da extensa rede que corria pelo meu corpo dava-me por um instante, a impressão de total controle, de total domínio... Domínio! Essa palavra me fascinava, acreditava que o domínio era a chave para se vencer qualquer batalha. Não só o domínio sobre si mesmo, mas também sobre seu oponente... ahh, não havia momento melhor em que olhar para olhos de seu adversário e perceber nele o medo, a angustia de não saber o que fazer, como um pequeno passarinho preso em sua gaiola, vendo seu dono apreciar seu desespero sem ter o que fazer! Embora fosse estranho, a os olhos de muitos, eram os meus conceitos... só meus ! Não eram baseados no certo e no errado, eram apenas meus conceitos! Analise estratégia, domínio, frieza eram essenciais para mim, e assim faria independentemente do julgamento que fizessem.



O inicio do treino.


Devaneios a parte, havia terminado a minha meditação. Levantei-me e me dirigi a uma arvore próxima me distanciei dois passos e analisei “concentra o chakra fuuton, na palma da mão, estendo o antebraço para trás, mantém o braço na horizontal e com um único impulso manda o chakra para frente” na teoria o Hakke Kuushou era muito simples, o aplicá-lo na pratica era mais difícil. Então mais uma vez inspirava e expirava o ar, concentrando o chakra em minha mão direita, ativava meu Byakugan, embora não estivesse em uma batalha achei melhor utilizá-lo para me acostumar com o gasto de chakra adicional. Preparado na minha posição e focado, em um único impulso arremessei o chakra... não expeli muito chakra mas, senti uma ardência enorme em meu braço no mesmo instante. Cai no chão de joelhos segurando o meu braço, que parecia estar em chamas, continha o grito de dor que estava entalado em minha garganta, senti algumas veias sobressaltarem e palpitações envolverem o meu membro.
Passado algum tempo, ainda com o braço doendo um pouco, tomava coragem para repetir o processo novamente, ativando o Byakugan novamente concentrava o chakra na palma da mão e recuava meu pé em base, junto meu braço também se postava em sua posição, o impulso e mais uma falha. Meu braço ardia mais, e fui obrigado a fazer uma pausa.



A persistência.


Recostado no meu lugar sagrado, bebia minha água enquanto aguardava aquela ardência passar, “o que estou fazendo errado ?? duas tentativas e uma dor descomunal, e nem sequer atingi o feito do meu ultimo treino” repassava todas etapas, visualizando-as mentalmente, tentando encontrar o erro e não conseguia achar a falha. Eis então que uma luz surgiu... “é claro ! Estou fazendo força no momento da impulsão, só que em vez de expelir chakra estou o contendo... contração dos músculos, em excesso promovem força interna, então é por isso a ardência “.
Novamente me levantando e pondo em direção a arvore, já me preparava, posicionei-me, respirei fundo. Braço recuado, antebraço paralelo ao chão, chakra concentrado e então o impulso final! Menos contração e maior impulsão, e o resultado enfim uma rajada de vento atingia o tronco. Um leve sorriso saia do canto da minha boca a ardência já não incomodava, diminuirá na verdade, embora ainda não tivesse dominado completamente já sabia o caminho a ser trilhado.
Mais algumas tentativas e novas rajadas mais fortes começavam a me surpreender, até começar a sentir o cansaço, eu já sabia o que era... gasto excessivo de chakra, ainda mais sendo o fuuton o qual o meu domínio ainda estava em aperfeiçoarão . Era hora de parar.



O fim do treino.


Já como de costume recolhia minha mochila e adentrava a mata, só havia uma diferença... a direção do Hyuuga. Neste momento ia até a vila, precisava fazer algo que sinceramente já desejava a um bom tempo!



Spoiler :



OFF.: Desculpe por não postar o jutso antes, esqueci. O treinamento de hoje foi menor e mais "pobre" mas resolvi postar assim mesmo '

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Análise
Discordo, não foi um treino pobre e da fato não precisa ser enorme para ficar bom. Cool Adoro quando descrevem que erraram e o modo como erraram com uma explicação plausível. Parabéns.
Recompensa
25% na técnica.

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Manhã estranha.


Visão perdida em meio ao nada, passos que já seguiam um caminho quase que por instinto. Um shinobi com seu kimono preto, em meio à floresta, caminhando tão vagarosamente que parecia estar flutuando em seus pensamentos, e na verdade estava mesmo. O incrível é que sua mente estava em um conflito, em uma daquelas manhãs as quais seus pensamentos parecem ter perdido toda sanidade que algum dia já possam ter tido... o pequeno Hyuuga se sentia perdido, o clima ao seu redor também parecia propenso a sua cruel angustia matinal.O céu de Konoha estava escuro, alguns raios solares escapavam por algumas pequenas brechas das nuvens densas e carregadas formadas lá em cima.
O meu olhar se perdia na névoa pouco espessa que se formava na floresta, o clima começará a esfriar, um vento gélido passou por mim como um sopro, um sopro de desanimo, que invadiu e tomou minha alma por inteiro, me trazendo de volta a realidade, sinceramente não sabia o que era pior, os pesadelos ocultos da minha mente ou a realidade a minha volta.



O jutso da vez.


Finalmente chegava ao meu local de treinamento, larguei a bolsa no local sagrado e retirei dela somente a garrafa d'água que estava quase cheia, não havia tempo para meditação hoje. Precisava me concentrar, o frio daquela manhã era ruim para o treinamento, deixava os meus músculos tensos e, portanto mais complicado seria para execução do jutso em treino. Pela primeira vez cheguei até o centro do campo sem saber como começar o treino, "talvez eu possa me aquecer praticando um pouco do futon". Com a garrafinha em mãos a ergui até a altura de meus lábios e deixei o liquido desse pela minha garganta, escorrendo um pouco pelo canto da boca também, coloquei o recipiente no chão, apanhei uma folha que pairava no ar, descrevia uma trajetória incerta em direção a grama.
Invocando o chakra futton, estendi a folha sobre a palma da minha mão esquerda e cobri-a com a outra e concentrando o chakra tentava cortar a folha. Deixei o chakra correr pelo meu corpo, sentir aquela sensação por alguns minutos, era agradável e então quando me senti preparado tentei cortar a folha. Não tardou até conseguir fazer a folha se partir, e logo em seguida peguei outra folha no chão e repetia o processo... já havia aquecido o suficiente.
Andei alguns metros e me aproximei da arvore, que já possuía diversos flagelos dos meus treinos com Hakke Kuushou, “hum... vou tentar a mesma coisa hoje só que alguns passos mais distantes“ preparei-me e parado já em base repassei tudo mentalmente. Recua o braço para trás, mantém o antebraço na horizontal concentra o chakra na palma da mão e o lança! Quanto à execução do jutso não tinha mais problemas, minha dificuldade agora era relacionada a distancias atingidas. Minha primeira tentativa foi bem executada, mas a força do chakra não foi suficiente para atingir a arvore, continuei as tentativas e gradativamente ia conseguindo aumentar o alcance do justso.
Já estava conseguindo acertar com mais intensidade o tronco, e então parei por um instante “hora de tornar as coisas um pouco mais emocionantes!” desenhei uma linha a partir do ponto ao qual estava e recuei bastante. Respirei fundo e tomando impulso corria, em direção a arvore em linha reta, até o risco feito. Nesse ponto com um pouco de chakra nos pés saltava e no ar preparava-me para lançar o Hakke Kuushou... sabia que em batalha, precisava estar preparado para usar o jutso em qualquer situação, mas aquilo era mais difícil do que eu pensava, tentar laçar o chakra em pleno movimento, retomei a distancia novamente repeti todo o processo. Demorou algumas tentativas até acertar, a mira ainda não estava perfeita, mas pelo menos as rajadas acertavam o tronco em alguma parte da sua extensão.



O fim do treino.


Eu já estava cansado, e minha mão começava a arder um pouco, pequenas gotículas de água começavam a cair na floresta. Era hora de ir, sai rapidamente pelo campo recolhendo todos meus pertences e voltando para casa correndo... da chuva.




Spoiler :

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Análise: Não tenho muito a comentar, so que continue assim, melhorando e crescendo a cada dia na nro Very Happy
Recompensa: 25% Hakke Kuushou (não esqueça de colocar o jutsu com a % em sua ficha)

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O sol nascente.



Os primeiros raios solares começavam a escapar dentre as nuvens no céu daquela manhã em Konoha, pouco a pouco o dia ia sendo iluminado pelo sol e logo já se ouvia o cantar dos pássaros na floresta, o vento gélido da madrugada já se tornava uma brisa agradável da manhã. Sentia-me disposto e naquela manhã, não havia sequer precisado do despertador para pular da cama, e enquanto tomava meu café da manhã já repassava meu treino mentalmente, levantei da mesa e fui em direção ao quarto de meu pai, na ponta dos pés, logo na porta percebi que ainda estava dormindo... “depois do treino eu falo com ele”.
Sai de casa um pouco mais cedo que o habitual, sem pressa eu caminhava em meio a floresta, o sol parecia estar mais ardente e vivo naquela manhã, até seu aspecto e coloração demonstravam maior vivacidade. Em poucos minutos já estava no meu campo de treinamento. Os círculos não tão perfeitos nas arvores feitos artesanalmente, rachaduras e marcas de ataques em algumas arvores ao redor do bosque e uma marca singular bem ao meio do campo onde sempre meditava... ahh, e claro o meu local sagrado debaixo da maior arvore ao redor, todos esses aspectos tornavam aquele local cada vez mais intimo e particular, já me sentia totalmente a vontade e familiarizado ali. Inesperadamente tropecei em algo, olhando para trás percebi que havia esquecido o tronco multiuso nos meus treinos.
Chegando debaixo da arvore de costume, repousei a bolsa na sombra junto com minha garrafinha d’água, retirei todo meu equipamento da bolsa, e arrastei o tronco até as sombras da folhagem da arvore. Retirei a parte superior do kimono e me dirigi ao centro do campo.




O Relaxamento.



Sentando ali, podia sentir o sol incidir diretamente sobre mim, como se estivesse restaurando minhas energias com seus raios, e lentamente acalmava a respiração e a palpitação do meu coração, então começava a invocar o chakra. Certa vez ouvi falar que por meio de meditação o ser humano pode tornar seus batimentos cardíacos e pulsação tão imperceptíveis que pode ser dado como morto facilmente... se era real eu não sabia, mas tinha plena consciência que a meditação trazia grandes ganhos para o controle de chakra.
Aproveitei mais um pouco ali antes de começar o treinamento, alguns minutos depois eu já estava me alongando e aquecendo, corri em direção ao tronco e o arrastei até o centro da área de treinamento, com um pouco de dificuldade o ergui verticalmente, aquele pedaço de matéria orgânica pesava mais do que aparentava, o apoiei numa das bases que possuía em uma de suas extremidades, provavelmente uma parte de suas antigas raízes. Minha intenção era simples, derrubar o tronco com Hakke Kuushou. Concentração... repiração... e invocação do chakra Fuuton, ativando o Byakugan fixei meus olhos no alvo, era chegada a hora.




O Hakke Kuushou (1ª parte do treino)



Afastando-me alguns passos do tronco, parei na postura do jutso, já havia me acostumado e conseguia executa-lo com naturalidade e facilidade, o ponto falho ainda se encontrava na potencia do jutso. Recuei o braço para trás, mantendo o antebraço na paralela, concentrei o chakra na palma da mão em um só impulso lancei a rajada... o golpe foi bem executado, mas para minha infelicidade o tronco simplesmente só ameaçou a balançar “nossa... que surpresa ! eu não consegui de primeira =/ “ sempre ficava inconformado, nunca conseguia executar os desafios em simplesmente uma tentativa. É obvio que dificilmente qualquer shinobi supere um desafio do seu nível na sua primeira vez, mas me de um desconto, eu só tinha 12 anos. E assim como os outros treinos, na base da persistência eu continuei, pelo menos minha mira havia melhorado, as marcar no tronco se concentravam quase todos nos centro do corpo de madeira...
“Já estou sentido um pouco de cansaço, e só consegui balançar o tronco, mas derrubar ainda não... preciso mudar minha estratégia!” bom baseando-se em alguns preceitos da física se nota que se torna mais difícil derrubar um corpo cilíndrico acertando o centro, pois a força se reflete com maior igualdade pelo corpo, a melhor forma é direcionar a força próxima às extremidades. Mas eu simplesmente usei a lógica de que acertando em mais para cima do centro era mais fácil de derrubar, preparei me novamente, posição da base do jutso, concentrei o chakra e lancei um pouco mais acima do meio do corpo.

- Quase!!

O tronco balançou e pendeu com muito mais vigor que anteriormente, a ansiedade de completar meu feito começava a acender de novo, assim que percebi que acabará de descobrir como executá-lo. Embora um pouco fraco já e fadigado pelo uso continuo de chakra, tive que tentar mais uma vez, e novamente tentei uma investida que finalmente havia se completado com sucesso.




O breve descanso.



Assim que vi o tronco colidir com o solo, respirei fundo e com satisfação dei um leve sorriso apareceu no cano de minha boca. A passos lentos me dirigi a arvore, ou melhor dizendo, o “local sagrado” desativando o Byakugan, recostei-me no enorme tronco da colossal arvore e deixei meu corpo deslizar por ele até me sentar completamente e em seguida deitar somente deixando minha cabeça apoiada na madeira, peguei a garrafinha e tomei três goles de água, e em seguida ergui minha mão direita e analisei-a “não sinto mais ardência ou formigamento, apenas parece que está um pouco dormente.” Sinceramente não sabia se a dormência era comum ou não nesses treinamentos. Meu pai, sempre me treinou direcionando-me aos aspectos físicos e pouco me ensinará sobre o uso do Byakugan e os jutsos do Clã, o Juuken Ryuu fora o único jutso que me ensinará, até porque ele é praticamente obrigatório para qualquer ninja da família Hyuuga.
Deitado na grama, admirando as formas das nuvens do céu, sem perceber acabei pegando no sono, depois de todo o esforço aliando se ao fato de ter levantado cedo, o sono me pegou despreparado e com a minha guarda baixa... estava entregue.
Acordei com o cantar de um passarinho, com a visão ainda um pouco embaçada, esfreguei os olhos com força e ainda despertando notei que o pássaro estava ao meu lado, me encarando e piando, como se estivesse dando uma bronca ou coisa parecida:

- Certo, certo... eu já sei, eu vim para treinar e não para dormir, não precisa ficar repetindo!

Levantei ainda um pouco atordoado e sem saber direito ainda o que estava fazendo, recolhi minhas armas e as levei até o centro do campo, apanhei o tronco que agora além de rachaduras do tempo e marcas das kunais arremessadas contra ele nos últimos treinos, tinha também estilhaços e algumas farpas saindo denotando as suas cicatrizes dos ataques que havia recebido anteriormente. O levando até um canto voltei e apanhando a garrafa d’água joguei um pouco do liquido no rosto para terminar de acordar, chegando ao meio do campo dispus todo o arsenal no chão o organizando olhei para frente e ativei o Byakugan, com todos alvos em vista era hora de iniciar.




Treinamento com armas (2ª parte do treino)



Há alguns dias já havia pensado nos diversos usos do Fuuton em técnicas ninjas, as conhecidas e também as desconhecidas... “O Fuuton é um dos chakras elementares, e é baseado no ar.” Após ler isso em um dos livros da biblioteca, um estalo me ocorreu, uma ideia simples mas que se aperfeiçoada podia ser de grande valia em qualquer batalha. O conceito básico envolve O chakra Fuuton e armas, após lançar um projétil ele se desloca lutando contra duas forças como gravidade e a resistência do ar, fazendo sua trajetória e chegando ao seu destino, no caso de uma kunai o seu alvo. Então se o Fuuton, sendo ele baseado em ar, entrar como uma terceira força, também influenciando diretamente na trajetória da kunai, poderia ter parcialmente o controle da arma já em movimento, podendo direciona-lo corretamente ao alvo ou até mudar seu destino ludibriando o adversário.
A partir disso resolvi iniciar alguns testes no meu campo de treinamento, empunhando a kunai em minha mão direita preparei-me para lançar ela erroneamente a um dos alvos marcados nas arvores , já com intuito de corrigir sua trajetória com o Fuuton. Assim que a kunai começou a cortar o ar em seu lançamento em seguida tentei lançar o chakra para tentar alterar sua rota, mas seu desvio foi ínfimo e a kunai passou longe do alvo “acho melhor eu tentar com algo menor” apanhei uma das shurikens no chão e a arremessei e logo depois tentava alterar sua direção, mas o resultado não foi muito diferente do anterior, o desvio foi pouco e a pequena peça de metal passou longe do alvo. Mais tentativas falhas até se esgotar meu arsenal.
Com o Byakugan ativo eu conseguia ver o que ocorria com detalhes todo o processo, desde o lançamento a direção tomada pelo chakra, e parecia que a falha estava nesse ponto. Enquanto ia caminhando e recolhendo as armas lançadas meditava qual o ponto falho das tentativas.

- Por que não consigo desviar a direção da arma? Parece que o chakra nem toca na shuriken...espera um pouco, é claro! Ela não desvia exatamente por que o chakra não toca nela.

Era isso, a arma após de ser lançada, ganhava velocidade rapidamente, ou seja, não havia como o chakra alcançar o projétil no meio do caminho sendo lançado depois, ele tinha de acompanha-la desde o inicio da sua trajetória, ou seja, eu teria que lançar a shuriken e o chakra simultaneamente para chegar ao êxito. Voltei correndo ao centro do campo, joguei todos aparatos no chão mantendo somente uma shuriken entre meus dedos, ativei o Byakugan concentrei o Fuuton nas pontas dos dedos e lancei a arma junto com o chakra. Podia sentir o domínio sobre a arma até uma distância considerável, a partir de um ponto já não conseguia influenciar em sua direção. Não posso negar, até me senti uma Hassuna dominando suas marionetes com seus fios quase imperceptíveis... ao decorrer dos lançamentos conseguia aumentar o domínio das shurikens e direciona-las com mais precisão, até consegui acertar duas vezes a circunferência da arvore.

- Aaaiiii ! - Meu braço começou a dar câimbras, e logo depois adormeceu por completo. Maldita mania que destros tem de só usarem um braço para tudo (não interpretem de forma maliciosa essa ultima frase. Embora ela pareça ter duplo sentido, não foi intencional... lembre-se que Eiko só tem 12 aninhos kk’) – Diabos, acho que exagerei no treinamento hoje, amanhã eu continuo.




Fim de treino.



Recolhi o todo o material, e o guardei na mochila, transpassei a mochila pelo ombro esquerdo pois o braço direito ainda continuava dormente. Antes de sair tomei mais um gole de água, e coloquei-me em direção a trilha no meio da mata e sem a menor pressa voltava para casa.





Spoiler :

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20% Hakke Kuushou + 1 Habilidade com Armas.
Muito bem escrito, mas você até hoje não colocou o jutsu na lista de sua ficha. Lembre-se disso.

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A promessa.



Um dia normal de Inverno em Konoha, e lá estava eu no meu quarto, tudo estava tranquilo até aquele momento. Uma movimentação começava dentro da casa, uns gemidos vinham do outro quarto, meu coração ficou apertado, pois já sabia o que acontecia... A partir desse momento flashes começaram a rodar dentro da minha cabeça, a disparada do menino Hyuuga até o quarto vizinho, seu choro desconsolado, o abraço naquela a quem amará a vida inteira, embora não tivesse recebido de volta o mesmo sentimento. O garoto era eu mesmo.
Agora, a cena se passava a minha frente, via a mim mesmo com sete anos, naquele ambiente e enredo que já conhecia de cor.
Entrava no quarto o pequeno Hyuuga, e a sua frente olhava sua mãe deitada ao seu leito e pelos seus olhos pálidos nitidamente esvaia o restinho de vida que ainda tinha, seu marido, sempre fiel e companheiro ao seu lado sentado e segurando sua mão, a olhava com compaixão e mesmo fazendo um enorme esforço inevitavelmente deixava algumas lágrimas escorrerem de seus olhos. O pai olhou para o filho, e com um pequeno gesto pediu que se aproximasse, o garoto correu aflitamente, subiu na cama e deitou se ao lado de sua mãe, segurando seu braço já gélido olhava ela enquanto seu pranto molhado expressava o sentimento que sentia naquele momento, pois ele não conseguia esboçar ou sequer falar alguma coisa. A mãe olhou para o filho e com uma voz rouca e muito fraca dizia com dificuldade:
- Eiko prometa, prometa que irá buscar minha filha, minha doce Emi, não importa o quanto seja difícil nem quão arriscado for. Prometa!
- Prometo mamãe... prometo.
Estupefato, despertei com o som do despertador, havia sido só um pesadelo mas mesmo assim meu coração ainda batia acelerado, tudo havia sido tão real, tão assustador. A respiração ainda acelerada me recompunha do pesadelo e levantava da cama. “Mais um dia de treinamento, mais um passo para cumprir minha promessa mamãe”.



O treinamento



Já tinha chegado ao campo de treino e o pesadelo daquela noite ainda me assombrava os pensamentos, mas preferi tentar esquecer e partir para meu treinamento. Encostei a mochila no mesmo lugar de sempre, e logo em seguida parti em direção a área gramada, precisava passar a dominar outros ninjutsos básicos, e entre eles estava o Kage Bunshin no Jutsu. Só sabia fazer Bunshin no jutso, mas não era tão útil porque eles eram apenas ilusórios, e não ajudavam muito em batalhas a não ser no quesito técnico e estratégico, mas os clones da sombra permitiam maiores possibilidades.
Havia decorado a posição de mão do jutso, então me posicionando na base kibadash,posicionei os dedos e comecei a invocar o chakra:
- Vou começar tentando fazer somente um clone.- Fechei meus olhos e deixei o chakra explodir de dentro para fora, utilizando a técnica semelhante ao Bushin no jutso,com uma diferença fundamental... enviando chakra ao outro corpo.- Ahhhhh !
Uma fumaça surgiu a minha frente, olhei de forma ansiosa, mas logo me desanimei ao notar que por trás da cortina de fumaça não havia nada, respirei fundo e me posicionei novamente, e me preparando mais uma vez invocava o chakra e tentava o processoe mais uma vez , tudo que surgiu foi outro bolo fumacento, senti-me um poço tonto, o uso de chakra nesse tipo de exercício era excessivo, ainda mais sem um bom controle de chakra.
Sentei um pouco no velho lugar de sempre e refrescando-me tentava recompor as energias, em poucos minutos já me punha em pé voltava para minha terceira tentativa. Me preparando, resolvi que deveria direcionar mais o chakra ao invés de somente dispersá-lo, e já posicionando repetia tudo novamente, no momento da eclosão do chakra o direcionei em uma só vertente. Uma espécie de massa cósmica, feita de chakra se formou, ela mencionava uma menção de um corpo humano, o meu corpo... mas no final ela se espalhou e dispersou-se na floresta. Mais quatro tentativas sem sucesso deitei-me ali mesmo, a respiração acelerada e corpo um pouco demasiado, já sentia a energia esvair-me do corpo “ não saio daqui sem dominar esse jutso!”
Levantei e reunindo o resto de chakra que ainda me restava, me pus novamente em base kibadashi, posicionei as minhas mãos e invoquei o chakra, a explosão e direcionando com máximo de precisão que conseguia e o fumaceiro a minha frente. Cai de joelhos de chão, e incrédulo olhei para cima... parecia até um milagre, realmente me via a minha imagem em pé diante de mim.
- Podes me ajudar a levantar por favor ??
O clone me estendeu a mão e me apoiou, levantei e encarei o clone como um artista contempla sua obra-prima, a presença dele ainda me proporcionava um pequeno esforço para o manter ali. Seus olhos pálidos me encaravam, como se esperassem uma ordem ou algum comando, um simples estalar de dedos meu e clone sumiu da mesma forma que havia surgido, em meio a um fumaceiro.




Fim de Treino.



Assim que alcancei meu objetivo, recolhi minha bolsa e já me preparava para partir, entretanto senti meu corpo muito debilitado e fraco.
- Acho que não nenhum problema em descansar um pouco...
Arremessei a mochila em direção ao pé da arvore, e a usando como um travesseiro improvisado, deitei-me e acomodei minha cabeça nela, olhando em direção a copa da arvore em poucos segundos adormeci, enquanto restaurava minha energia





Spoiler :

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Mais um dia de treino.


Ainda cedo e eu já me preparava para mais uma manhã de treinamento, sentado em cima da cama refletia sobre o que treinaria hoje, “os dias estão passando e eu estou me fortalecendo para cumprir o que um dia prometi” no ultimo treino havia me desgastado muito, não estava acostumado com o uso excessivo de chakra, mas precisava me acostumar com isso, e principalmente controla-lo.
Então me espreguiçando me pus de pé, me dirigi ao banheiro, e lavando meu rosto me olhava no espelho, as olheiras ainda expressivas no meu rosto entregavam a noite mal dormida, entrei debaixo do chuveiro e logo depois de algum tempo já estava tomando meu café da manhã. Saindo de casa, me despedi de meu e avisei-lhe que ia demorar um pouco a chegar em casa, ele simplesmente assentiu com a cabeça.



No campo.


Chegando ao campo, já repousei minha bolsa como de costume na arvore e fui até o centro do campo, sentei-me na posição de meditação e comecei a relaxar, estendendo os braços, tentava esticar todos os músculos do meu corpo, ainda estava com um pouco de sono e uma pequena indisposição (nunca me permiti sentir preguiça, por isso sempre estou indisposto). Já fazendo o chakra circular no meu corpo comecei a meditar, e deixar a tenção sobre mim esvair-se, meditei por mais ou menos uns 40 minutos. Sabia que minha prioridade agora era o controle de chakra para excução doKage Bushin no jutso por isso quanto mais tranquilo estivesse melhor seria.

- Acho que vou tentar o Kage Bushin novamente hoje... depois vou tentar algo diferente!

Já me posicionando, preparei-me na base Kibadashi, fiz o sinal com as mãos e comecei a invocar o chakra, a nuvem de fumaça não me revelará nada. Mais uma tentativa e nada, até que enfim na terceira consegui alcançar o feito. Um clone perfeito a minha frente, “acho que estou pegando o jeito”. Virando de costa para minha cópia repeti o processo e fiz mais um clone, na hora senti uma pequena zonzeira, respirei fundo e me coloquei em posição novamente “calma, só mais um clone... só mais um” concentrei e invocando o chakra fiz aparecer mais uma cópia perfeita por trás da cortina de fumaça.
Olhando para meus três clones dei o comando:

- É o seguinte... cada um escolhe uma arvore a frente, e se posiciona, simultaneamente vamos atacar com o Hakke Kuushou ao meu comando - Os três se direcionaram, cada um em uma arvore e preparando -se olharam para mim, também me posicionei já direcionando o chakra na palma da minha mão gritei - Hai !

Os quatro golpes saíram quase perfeitos, a não ser o de um clone que passou distante da arvore, mas pelo menos a potência havia sido bem considerável... deu para notar pelo estrago que fez no arbusto a uns quatro metros da arvore.

- Muito bom! Vamos repetir mais uma vez hein, ao meu comando. Hai !

Repetmosi isso mais três vezes, a ultima havia sido a mais coordenada de todas, então num estalar de dedos fiz os clones desaparecerem, fui até o local sagrado e retirando a garrafa d'água da bolsa bebi um pouco e retirei junto também uma kunai.




O desafio final.



Um breve descanso, e voltei ao treinamento. Me preparando mais uma vez invoquei o máximo de chakra que podia, "acho que vou conseguir!" fechei os olhos e de tanto esforço acabei invocando o Byakugan involuntariamente, eclodiu a minha volta o chakra liberado, junto dele a fumaça e quando a massa nevosa começou a se desfazer pude ver, havia criado três clone de uma só vez. O gasto de chakra com certeza havia sido muito maior que eu desejava, mas para o segundo dia de treinamento do jutso eu estava muito satisfeito.

- Vamos lá, vocês vão formar um triangulo, e ao meu sinal quero lancem o Hakke Kuushou ao centro da formação, entenderam ?? –Lançando a kunais em mão, indiquei o centro, os clones se entreolharam entre eles, sabiam as consequências se caso um deles errasse a direção da rajada de ar... eu também sabia muito bem as consequências - Entenderam !?

- HAI !

Respondia o coro, e saíram correndo para fazer a formação triangular, eu me distanciei e tomei um grande impulso. Correndo em disparada na direção do triangulo pulei alto e assim que cheguei perto do topo da formação gritei - Hai ! - eis que quatro rajadas de vento se sucederam simultaneamente, porém diferente do que imaginava, elas não se colidiram todos ao mesmo tempo, não sei como um dos golpes atingiu um clone fazendo-o se dissipar no vento. Uma das colisões de impacto bem forte durante minha aterrissagem me acertou também me fazendo cair feio me machucando.
Levantei-me um pouco zonzo, olhando ainda a poeira que cobria o local...assim que cai os outros dois clones também sumiram, olhei para baixo e então percebi que minha perna direita estava sangrando, abaixando notei que meu ombro esquerdo também doía, mal podia me movimenta-lo. Sai dali mancando um pouco em direção a minha mochila peguei o resto de água que tinha e lavei o machucado.

- Diabos, ainda rasguei minha calça - Dizia irritado com a falha e com a ardência que o machucado me causava quando a água corrente o tocava.




Fim do Treino... e a ida ao hospital !



Apanhei a mochila e sai mancando em direção a Vila, ia até ao hospital, precisava fazer um curativo na minha perna que continuava a sagrar, mas pelo menos durante a lavagem notei que se tratava de uma lesão simples nada mais grave mas mesmo assim, aquilo ainda ia doer bastante durante o dia.

- Acho que vou ter que mudar a formação do meu novo jutso, se eu ainda quiser sair inteiro dos meus treinamentos...




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Treino com um mestre mais que especial


No outro dia cheguei bem tarde em casa devido ao acidente que havia sofrido, a me ver entrando em casa lesionado mancando e com um curativo bem estampado na minha perna direita e com a calça rasgada, meu pai ficou assustado, a preocupação era mais do que evidente e previsível. Antes de entrar ele já veio a meu encontro e todo cauteloso me ajudou a chegar até meu quarto, me sentando na cama recostei-me na parede que encostava no colchão e estiquei a perna lesionada.

- Eik !? Já estava preocupado com você filho... avisou que ia demorar, mas já é quase anoitecendo, o que aconteceu ??
Embora meu pai tivesse aquela típica postura rígida e transgressiva que os Hyuugas mais antigos tinham, por baixo daquela capa tinha um enorme coração que daria a vida pelo seu filho, sempre me sentia em paz ao seu lado.

- Desculpe papai... me machuquei durante o treino, tentei fazer um novo jutso e acabei caindo feio.

- Hum... jutso novo ?? Vejo que realmente está progredindo nos treinos em Eik, mas amanhã não irá treinar, precisa descansar.

- Mas pai...

- Eik !
Eu não teimava com meu pai, o respeito que tinha a ele só não vinha acima do amor que sentia, mas sabia como convencê-lo ou pelo menos tentar.
No outro dia de manhã, levantei mais cedo, a dor no ombro já havia passado, e para minha sorte o arranhão já estava praticamente cicatrizado. Fui até o quarto de meu pai ele já estava acordado, olhei para ele e disse:

- Papai, você não ia me ensinar o jutso Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou ??

- Só quando aprendesse o Kage Bushin lembra-se ??

- E eu já aprendi, quer dizer, já estou dominando! E olha só o machucado, já está bem melhor nem senti mais ele doer.

A última parte era mentira, uma leve dor ainda me incomodava naquela região, mas para fazê-lo mudar de opinião não podia arriscar. Ele me olhou com um certo espanto, não esperava que já tivesse dominado este jutso:
- Venha até aqui – analisou minha perna, e depois de alguns segundos disse – se arruma, em 15 minutos nos saímos.




O treinamento com papai.



Depois de tanto tempo sem treinar com a companhia de meu pai, finalmente iria matar um pouquinho da saudade... em meio a floreta ia lhe mostrando-lhe o caminho até o campo de treinamento, em alguns minutos estávamos lá. Meu pai sempre com aquele olhar analisador observou a área e fez um comentário:

- Bela escolha Eik, parece realmente um bom lugar para treinar.Mas então, estamos aqui para treinar ou ficarmos conversando ??

Largando minha bolsa no velho local de sempre me dirigi até o centro do campo com meu pai, não via a hora de começar a aprender o Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou, bloquear a circulação de chakra no corpo do adversário em meio a uma batalha favorecia muito, alem de ser uma das técnicas mais temida do clã Hyuuga. Meu pai com seus longos cabelos negros, estatura alta e seu kimono branco, eu tinha ele como exemplo, eu somente o observava de baixo no meu 1 metro e pouco de altura.

- O que foi Eik – dizia ele passando a mão sobre meus cabelos, eu somente sorri para ele – eu já lhe disse para deixar seus cabelos crescerem, para se parecer mais ainda com um Hyuuga !

Me afastei um pouco e olhei para ele de uma forma contrariada, mas tudo num tom de brincadeira familiar que só os íntimos entendem, Pai sempre tentava me convencer a deixar meu cabelo crescer, como um seguidor dos antigos preceitos ele acreditava que o cabelo comprimido dava aos Hyuugas um ar de seriedade além de ser uma das marcas registradas do clã...mas não me obrigava a nada.

- Mas então pai, viemos aqui para treinar ou ficar conversando ??




Inicio do treino (Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou)



- Ative seu Byakugan e visualize a rede de chakra do meu corpo. Olha os pontos de chakra espalhados pela rede de chakra no meu corpo...

Prestava atenção ao que ele me dizia e já me colocava na posição em base para execuçãodos golpes.

- Calma rapaz, agora preste atenção na sequencia dos golpes que vou aplicar - Com leveza acertava os pontos corretos do golpe, os 64 golpes - Perceba Eik, não se trata de decorar e sim de lógica, a sequencia dos golpes é lógica, depois é simplesmente técnica e treino.

O sequencial era relativamente simples mesmo, só demorava um pouco para se acostumar a atacar com mais velocidade

- Agora sua vez, acerte-me devagar e sem chakra na ponta de seus dedos- Com meu Byakugan ativo ia observando toda alinha de chakra que percorria o corpo dele e seguindo a ordem ia acertando os pontos até completar os 64 golpes e reiniciar tudo novamente - Concentre-se Eik, precisão é essencial para esse jutso.

Treinamos essa metodologia por mais 30 minutos, meu pai parou e disse para fazermos uma pequena pausa ali mesmo, ele já havia trazido a garrafa d'água consigo, me estendeu o objeto e logo após que me saciei ele começou uma explanação

- Olhe Eik - dizia ele estendendo a palma da mão a minha frente - concentre o chakra na ponta dos dedos e tente estreitar os poros, ou seja, as saídas assim o ataque será mais preciso e então mais possível será a hemorragia ou bloqueio total do chakra do oponente.- Já se levantando ele me ajudou a levantar também e se colocou em posição - Vamos lá, sem chakra só que mais rapido, agora quero que atinja com força, aliás vamos lutar.

Acertando-me com a palma aberta no meio peito, ele me pegou totalmente despreparado, e me olhando com um olhar desafiador me chamava para a luta.
Ativei o Byakugan e parti para cima dele, o tipico estilo Juukenhou (Punho leve) travamos uma luta, sabia que ele estava aliviando o meu lado, mas eu realmente estava dando o máximo. Consegui acertar algumas séries do jutso Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou mas a defesa dele era bem superior ao meu ataque.

- Chega, uma pausa pai por favor - implorava eu, com a respiração forte e o rosto já pingando.




Segunda parte do treino



Descansando ao lado de meu pai em baixo da arvore, senti-me um pouco culpado por ter mentido sobre o machucado, mas aquele momento era totalmente recompensador. Sentados um do lado do outro somente observamos o céu, de repente ele me olhou e falou

- Hora de voltar para o treino!

Eu dei um salto e já fui em direção ao centro do campo, olhando para trás percebi que ele ainda permanecia sentado me olhando

- Vamos pai...

- Agora é com você Eik... minha parte eu já fiz - e se recostando na arvore novamente deitou a cabeça e fechou os olhos - forme um Kage Bushin e treine a mesma coisa, só que agora com o uso do chakra.

Ainda um pouco confuso e surpreso, obedeci o que meu mestre ordenará, formei um kage bushin, assim que o clone surgui diante de mim passei-lhe as instruções

- Ao meu comando travaras uma luta comigo, ao estilo do punho leve tentarás acertar os 64 golpes, e eu farei o mesmo! Entendido ? - O clone rapidamente afirmou com a cabeça e se preparou - Hai!

A luta se iniciou, o clone atacou o garoto com a palma aberta direto em seu peito seguido de mais dois golpes, eu me defendi do primeiro e esquivei dos outros dois golpes, ataquei com dois golpes consecutivos e em seguida dei o terceiro golpe girando por baixo, os dois golpes não chegaram a adentram na defesa do clone mao o terceiro o pegou de surpresa o fazendo recuar. Preparei me e deixei o clone vir em minha direção, minha intenção era faze-lo entrar na areá do trigrama assim que entrou iniciei a série e dos 64 quatro golpes só acertei 20. O clone se dissipou no ar.

- Bom começo, continue.

Após o que meu pai disse fiz mais um clone e comecei novamente. A luta foi mais duradoura, dessa vez o clone havia deferido alguns golpes da série e acertado uns 10 mas minha atuação havia melhorado... agora acertara 35 golpes. A concentração de chakra e direcionamento do mesmo me deixaram um pouco fraco " nossa, minha perna está doendo, acho que acertei ela sem querer em uma dsa lutas".
Meu pai havia percebido, mas me fez acreditar que eu havia o ludibriado aquela manhã

- Mais uma Vez Eik... e depois vamos para casa.

E mais uma vez formei um clone. Assim que me atacou com a mão estendida o desequilibrei com a defesa e em seguida girei em torno dele. Assim que se virou, estava com a guarda baixa e dentro da areá do trigrama... foram simplesmente 50 acertos. Não era o ápice ma estava satisfeito.




Fim de treino



Meu pai recolheu minha bolsa e já se pondo em direção a mata virou me e me olhou:

- No meu primeiro treino eu só acertei 42 golpes... parabéns quebrou meu recorde, agora vamos Eik! - o orgulho era tão grande que quase não cabia nele.

Andando em meio a floresta, junto de meu pai voltando para casa de um treinamento, parecia até um pequeno Dejavú, mas aquele havia sido o dia mais empolgante dos últimos tempos para mim.




Spoiler :



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O dia nublado



A manhã era como qualquer outra em Konoha, as nuvens ainda se sobrepunham sobre os raios solares, os pássaros começavam a cantar e a floresta parecia estar despertando para mais um dia, assim como eu, me espreguiçando e bocejando ainda em cima da cama. Meu pai acabará de me acordar, pois estava tão cansado que nem meu perturbador alarme conseguiu me fazer levantar.
Já estava a porta da frente, com minha mochila transpassada pelo ombro direito e terminando de amarrar minha bandana da Vila da Folha, quando meu pai me chamou:

- O que foi papai ??

- Assim que dominar por completo a sua nova técnica, avise-me... passarás por um teste, prepare-se!

O tom da voz dele era de uma seriedade, já típica dele, mas mesmo assim as palavras me impressionaram, além de alimentar uma expectativa dentro de mim que era movida mais ainda pela minha curiosidade. Ele sempre tinha essa capacidade de me surpreender, tentava me estimular de todas as maneiras possíveis, queria realmente que me torna-se um ninja melhor que ele foi, mas não alimentava esses sonhos em minha cabeça, pois sabia que a realidade para mim seria mais difícil, afinal de conta eu era um Bunke. Mas ele já notará desde que eu era menor, qual o desejo de seu filho.
Afirmei com a cabeça para ele, podia ver em seus pálidos olhos a ponta de orgulho que estava a sentir, deixando escapar um pequeno e discreto sorriso entre meus lábios, virei e segui meu caminho até o campo.




O treinamento



Calmamente relaxava e meditava, já sentando no meio do campo eu refletia enquanto concentrava e fazia o chakra percorrer o corpo. O treino ia ser mais puxado hoje então precisava ao máximo controlar o uso de chakra. Preparação concluída, algumas voltas correndo para aquecer além de um pouquinho de alongamento, hora de começar o treino para valer.
Já posicionando as mãos fiz o sinal de mãos e formei 3 clones reais. “ estou começando a ficar bom nisso, hehe” olhando para eles passei as coordenadas:

- É o seguinte, vai ser uma luta 3x1... só não vale armas, o restante está liberado, vocês entenderam ??

- HAI !

- Ao meu comando... Hai !

No mesmo instante os três se refugiaram adentrando na mata, “que engraçado, se fosse eu faria o mesmo!” seguindo a lógica dei continuidade a minha ironia, e sem ativar o Byakugan tentava prever os movimentos dos clones “bom ... se fosse por onde eu atacaria primeiro ?? Pelas costas!” assim quase que por instinto, já virando defendi o chute que um dos clones tentou me atingir com um Gedan Barai, e já fazendo uso do estilo de luta do punho leve (Jukkenhou) comecei a ataca-lo com dois golpes direcionados no peito um no estômago e o ultimo na testa que acertou em cheio, mas não com muita força

- Na próxima não vou ter compaixão!

Ativando o Byakugan, o encarei e ao mesmo tempo percebi que o outro clone já se aproximava na tentativa de um ataque surpresa, girei e segurei o se braço que já estava estendido com a palma da mão aberta pronta para me atingir, o chakra emanava de seus poros e o jogando em movimento rotatório ao lado do outro clone, fazendo ambos caírem no chão.

- Qual o sentido de se esconderem na mata ?? Se com o Byakugan posso ver os três... – a questão também acabará de me ocorrer naquele instante. Os clones se entreolharam como se procurassem uma resposta para a atitude insana.

- Vamos levantem-se, ou já desistiram ??

Os dois em um salto se colocaram de pé e reativando o Byakugan vieram em minha direção, agora concentrando chakra na palma de minha mão, preparei a base Kake-Dachi preparei para o taijutso de costume. Os clones, totalmente sincronizados saltaram a minha frente para me acertar um golpe duplo com os punhos cerrados em meu peito, impulsionando-me na tangente dei um mortal sobre eles, que acertaram os golpes em meio ao nada, aterrissando do outro lado preparei o Hakke Kushou, e lancei o golpe só acertou um dos clones o fazendo desfazer-se no ar na hora.
O outro ainda me olhava, incrédulo no mortal que apliquei sobre ele, até eu estava abismado com o salto que acabará de dar. Dessa vez foi eu quem parti para cima do clone e com o taijutso tentava encontrar uma brecha para aplicar o Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou, quando consegui abrir sua defesa depois de uma série de ataques defendidos, apliquei os 64 golpes de alta precisão ... porém me faltou um pouco de precisão, mas os poucos mais de 20 golpes que acertei corretamente despejando o chakra no meu oponente foram o suficiente para fazê-lo desaparecer no ar.
Olhei ao redor, tentando localizar o terceiro clone, quando o localizei em cima de uma das arvores:

- Nova regra, o uso de armas esta liberado !

Mal acabei de fechar a boca e duas shurikens quase acertaram os meus pés, se não fosse meu reflexo e agilidade teria me lesionado ali mesmo.Minha mão viajou até pequena bolsa de armas e dela sacou uma kunai, e disfarçadamente também pegou duas shurikens, assim que apoiei a perna direita a frente levantando o braço do mesmo lado a altura de minha guarda e empunhando a kunai,enquanto minha mão esquerda se mantinha escondida nas costas com as outras duas shurikens. O clone pulou lá do auto da arvore e caiu a mais ou menos uns 20 metros, correndo em disparada em minha direção também empunhando uma kunai, esquivei da primeira investida e defendi seu segundo ataque com a arma em minhas mãos.
Um ataque duplo tavou num encontro de kunais, por algum tempo faazendo os dois ninjas saltarem para longe um do outro, preparei as shurikens e as lancei simûltaneamente, dando indicio que era um simples lançamento, mas as controlava com o hcakra Fuuton emitido dos meus dedos, assim que as pequenas peças passaram do lado clone ultrapassando-o, que já corria no intuito de uma nova investida,as puxei de volta com o Fuuton fazendo atingirem suas costas... o ultimo também havia sumido.



Fim do treino



Embora o treino do dia tivesse sido mais rápido, havia feito o uso de vários jutsos intensamente, como se estivesse em uma batalha. Sabia claramente que poderia ir mais além e utilizar mais chakra, mas depois do esforço excessivo nos últimos treinos resolvi não exagerar e tirar um dia de descanso, e como já de rotina recolhi a mochila e voltei para casa.




Spoiler :



Spoiler :



Spoiler :

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...


Deitado no meio do campo estava estático depois de tudo que havia ocorrido, ainda um pouco estupefato da corrida, minha cabeça não tinha assimilado todos os fatos, não podia acreditar, preferia acreditar que era um pesadelo, um terrível pesadelo. Tudo havia começado quando saíra de meu quarto...
Já estava pronto para sair de casa para meu treinamento matinal, como de costume já ia até o quarto de meu pai para avisar-lhe e perguntar se queria algo da Vila porque ia passar por lá depois do treino, quando me deparei com uma cena inesperada, na sala estavam sentados em volta da mesa três Hyuugas além de meu pai, todos da família principal. Conversavam sobre algo que eu não conseguia escutar, na ponta dos pés me aproximei e me escondi atrás da porta que dava acesso a sala:

- Então Sr. Itamiku, como já havíamos lhe adiantado o nosso assunto com você é sobre a Emi.

"Emi ?? A minha irmã desaparecida a anos... mas o que será que sabem??”

- Parece-me que vocês descobriram algo sobre o paradeiro dela não foi ?

- Itamiku, apenas supostas evidencias, isso não significa que saibamos onde ela está!

- Por favor, poderiam ser mais claros ?? – Meu pai já demonstrava uma certa impaciência – então o que exatamente vocês sabem ??

- Bom, como você sabe, logo após o rapto mandamos alguns de nossos homens secretamente atrás dos meliantes, alem de alguns chunnins que os Regentes enviaram na época também.

- E também sei que as investigações não deram em nada.

- Pois então meu caro, até hoje!

O homem lhe lançou um olhar intimidador como se fosse revelar algo de extrema importância e disse

- Mesmo sem conseguir nenhum resultado animador na época nós mantivemos um espião sempre a espreita para solucionar esse problema, pois como sabes os segredos do nosso clã também estão ameaçados !

- Como assim ?? Um espião... mas onde, como ?? Por que não me avisaram nada – com um olhar furioso para o homem meu pai, quase o peitando continuou a dizer – Você sabe muito mais não ?? Diga logo e pare de dar voltas !


-Certo, olha logo após que os ninjas da Vila se retiraram da empreitada, nós mantivemos as investigações secretas, e logo depois de um tempo descobrimos o possível paradeiro de Emi... se ouve boatos de uma garota de olhos pardos que foi criada numa casa no País da chuva, mas somente a dois dias recebemos a informação que os boatos parecem ser reais e que a garota parece viver próxima a Vila da Névoa.

- Minha Emi ?? Depois de 14 anos... será – os olhos de meu pai começavam a marejar

- Como sabemos, o nosso dojutso é muito expressivo e facilmente notado por aqueles que conhecem... então localiza-la agora, que temos tais pistas será muito mais fácil

- Mas por que !? Por que não me contaram logo isto ! Se tinham as informações por que não foram atrás dela antes ! –
Meu pai não continha mais as lágrimas dentro de seus olhos... estava inconformado, enquanto isso eu permanecia estático atrás da porta imaginando que tudo aquilo só podia mesmo ser um sonho...

- Se acalme Itamiku ! Se não lhe revelamos nada antes foi só pensando no seu bem. Não adiantava sairmos correndo atrás de boatos que não sabíamos sequer se tinha fundamento ou não, há muita coisa em jogo.

- Meu bem ou o bem do Clã ?? A respeitável e tradicional família Hyuuga ! Que não podia ter seus segredos revelados e sabendo que a “garotinha” Souke estando viva seus segredos estariam a salvo! Será que nem por um momento pensaram como me sentia achando que tinha perdido minha filha há 14 anos... longos 14 anos.

- O importante é que agora podemos prosseguir na busca dela, vamos enviar uma equipe com nossos melhores ninjas aqui dentro do clã, mas os regentes não podem saber sobre isso.Nossas relações com os governantes como sabe não está das melhores, talvez as coisas se apaziguem agora com a morte do garoto Aburame... ou piore de vez.

- Quando partirão ??

Não consegui segurar o ímpeto e perdendo o controle e a calma entrei na sala de supetão e encarei o homem:

- Essa missão é minha ! Eu quem vou resgatar minha irmã... esse é o meu dever! “ e a minha promessa “

Falei quase gritando, com a respiração acelerada e coração palpitando descontroladamente, olhava para os homens que rodeavam a mesa. Me encaravam de forma incrédula, a cena realmente era inusitada, meu pai me puxou pelo braço

- Eik ! Volte a seu quarto agora, esse não é ambiente para você, depois conversaremos !

- Por que não é ambiente para mim ?? Por que sou um Bunke e não sou digno de estar aqui em meio a vocês !?

Os outros membros exaltaram-se e como se ficasssem ofendidos começaram a cochichar entre eles, meu, pai com um olhar furioso me encarava

- Eik! Vá para seu quarto...

- Não vou, e você sabe por que – já estava gritando naquele momento – sabes, que fiz uma promessa e eu vou cumprir ! Queira vocês ou não.

Num puxão, soltei o braço da mão de meu pai e sai corendo, o homem me segurou e me olhando falou de forma sarcástica

- Você não é capaz nem DIGNO de uma missão como essa, garoto!

- Quem é você para falar de dignidade, durante 14 anos escondeu de um pai que sua filha estava viva ! – Meus olhos já marejados, escorriam e minha voz tremulamente saia intensa.

E largando-me de seus dedos, corri para fora da casa, na frente da porta ainda esbarrei com dois jovens Hyuugas, conhecia um deles era o Tachi um Souke que perturbara durante minha infância na Vila.

- Eik ! Volte aqui filho...

- Tachi meu filho, vá atrás desse muleque antes que cometa alguma besteira !

- Certo, Sr. Itamiku não se preocupe, logo trarei seu filho.

___________________________________________


Enquanto repassava tudo em minha mente, finalmente dei-me conta do havia feito, “ eu fugi de casa... fugi de meu pai ! “ no momento de fúria não avaliei as consequências, mas sabia que não iria voltar atrás nas minhas atitudes.

- Hey, então veio se esconder no próprio campo de treinamento... um pouco previsível de mais não ??

Aquela voz havia interrompido meus pensamentos, secando meus olhos levantei-me rapidamente e olhei para o alto de uma arvore, de onde se originava o som, aquela voz era familiar e não precisei sequer encarar o individuo para saber que era o Tachi, um Hyuuga metido que me atormentou durante minha infância.
Tachi pertencia a família principal e além disso era dois anos mais velho que eu, além de sua posição superior ele sempre foi maior e mais forte que eu, e consequentemente se tornou um ninja mais cedo... mas não era dos ninjas mais dedicados, apenas tentava cumprir seu papel como Souke e sempre recebia os privilégios dentro do clã. Depois que passei a frequentar a escola de ninjas perdi o contato com ele, desde então raramente me encontrava com ele pelas redondezas e o bairro.

- Não estou me escondendo, ao contrário de você e seu pai eu não fujo das minhas responsabilidades!

- Petulante como sempre não é pequeno Hyuuga... ou deveria dizer pequeno Bunke!

O garoto pulava da arvore em um salto acrobático e pousava no chão com extrema habilidade, meu olhos fixos não paravam de encara-lo

- Então “pequeno Bunke” vou lhe levar para casa da forma mais fácil ou da forma mais... dolorosa! - olhava para mim de forma sarcástica – Ora, sabes que não tens chances lutando contra mim.

- Como pode ter tanta certeza ??

- Apenas um sinal de mão e você já era !

- Que tal mostrar um pouco da honra que tens, e lutar francamente contra mim Tachi, não é tão forte? Então me mostre.

- Vai se arrepender de ter pedido isso.




A luta pela liberdade



O garoto se posicionou na postura de luta, e não tardei a imitar sua posição, o encarando logo saquei uma kunai da minha bolsa de perna e parti numa investida, Tachi também empunhando uma kunai em sua mão se preparava para meu ataque. Uma duas investidas seguidas e um giro posterior tentando surpreende-lo, tentativas em vão todas defendidas me afastei uns 2 metros e ele veio com tudo com uma série de golpes deferidos a quais ora defendia e ora esquivava, logo após uma tempo de travado de batalha subi em um galho mais alto em uma das arvores que rodeavam o campo.

- Vamos parar de bricar né ?? Hora de começar a lutar de verdade!

Então formando dois clones os enviei em direção ao meu adversário,três cópias idênticas, não havia como ele saber qual era o real, iria me aproveitar disso! Usando o Juuken Ryuu partiram em direção do garoto, ele facilmente se despistou do primeiro, o atingindo com a palma da mão no peito o fazendo sumir no mesmo instante, o segundo ainda tentava algo quando foi seguro pelo punho jogado para trás, o terceiro ja vinha em sua direção quando Tachi apoiou sua mão na garganta do garoto e o ergueu, com o Byakugan expressivo em seu olhar prepotente disse:

- Já lhe disse... não é pário para mim garoto!

- Tens tanta certeza assim ??

De repente o clone se desfez em sua mão, abrupto se virou e a unica coisa que conseguiu ver foi um pé que aingiu em cheio no rosto. Havia o ludibriado fazendo acreditar que os dois primeiros indivíduos a atacarem eram os clones para poder passar despercebido e então realizar o ataque surpresa. Tachi em alguns instantes se levantou do chão ainda um pouco tonto, sua testa sangrava um pouco devido a um pequeno corte que se formara um pouco acima de sua sobrancelha, seu olhar demonstrava pura fúria.
Me preparei na base do JUuken Ryuu novamente e esperei ele vir ao meu encontro, travamos novamente uma tipíca batalha ao melhor estilo Hyuuga, o chakra expelido pelas nossas mãos faziam alguns vultos luminosos no ar, a luta se estendeu por mais algum tempo, até que ele me atingiu com a ponta dos dedos duas vezes:

- Te peguei !

Com a cabeça baixa e braços recolhido, fiquei temeroso assim que senti os dois golpes até perceber que ele havia errado por muito pouco, e aproveitando que havia abaixado a guarda o olhei por baixo.

- Não... eu te peguei Tachi!

Ele estava dentro da minha areá de alcance então utilizei o Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou, deferindo uma sequencia de golpes o acertei em vários pontos de chakra o fazendo cair no chão já cuspindo um pouco de sangue. Formei mais 5 Kage Bunshins e os espalhei pelos arvoredos ao redor... assim que Tachi levantou me olhou

- Ainda não me derrotou garoto !

- Já sim...

Meu chakra já estava praticamente esgotado quando num grito dei a ordem ao clones cercarem o advesário e prepararem o Hakke Kuushou a formação se sucedia com três clones pelo chão, dois pelo ar, formando uma epécie de cúpula sobre o garoto, os golpes simultâneos atingiram o Tachi o fazendo quase desmaiar.
Já exausto em meio a nuvem de poeira que se formou depois do golpe final me aproximei do garoto e disse-lhe

-Avise a meu pai que não voltarei para casa enquanto não cumprir minha promessa, e também fale a todos que se derem continuidade a missão secreta os entregarei aos regentes !

Tachi, extremamente machucado sorriu, deitado no chão sem ter nem condições de levantar

- Quem você para que os regentes coloquem alguma fé no que diz ??

- Um Gennin que vai cumprir sua promessa a qualquer custo!

Escutando já algumas vozes em meio a mata sumi em meio a floresta...



Sem lugar para ir.


Estava totalmente desnorteado, sem lugar para morar agora não sabia o que fazer. Estava exausto, consumi muito chakra nessa luta contra o Tachi, minha mente estava confusa, rompido com meu pai, com a responsabilidade de não deixar o Clã cumprir a missão e tentar salvar minha irmã antes deles.
Sai dali e fui para o Ichikaru, precisava comer e resolver um problema de cada vez... o mais urgente era onde iria morar ??





Spoiler :


Última edição por Hyuuga Eiko em Qua Jun 20, 2012 12:48 am, editado 1 vez(es)

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Analise:
Eiko, sobre seus treino não tenho muito a comentar, mais não se esquece de sempre tomar cuidado com o consumo de chakra que você gasta.
Que nem no seu penultimo treino você meio que gastou mais chakra do que podia... sendo assim vai ser considerado como Fail...


Recompensa:
Aprende os jutsu Kage Bunshin no Jutsu 20% + 20%Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou +20% Hakke Kuushou +2 habilidade +1 habilidade com armas

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Deitado no meio do campo estava estático depois de tudo que havia ocorrido, ainda um pouco estupefato da corrida, minha cabeça não tinha assimilado todos os fatos, não podia acreditar, preferia acreditar que era um pesadelo, um terrível pesadelo. Tudo havia começado quando saíra de meu quarto...
Já estava pronto para sair de casa para meu treinamento matinal, como de costume já ia até o quarto de meu pai para avisar-lhe e perguntar se queria algo da Vila porque ia passar por lá depois do treino, quando me deparei com uma cena inesperada, na sala estavam sentados em volta da mesa três Hyuugas além de meu pai, todos da família principal. Conversavam sobre algo que eu não conseguia escutar, na ponta dos pés me aproximei e me escondi atrás da porta que dava acesso a sala:

- Então Sr. Itamiku, como já havíamos lhe adiantado o nosso assunto com você é sobre a Emi.

"Emi ?? A minha irmã desaparecida a anos... mas o que será que sabem??”

- Parece-me que vocês descobriram algo sobre o paradeiro dela não foi ?

- Itamiku, apenas supostas evidencias, isso não significa que saibamos onde ela está!

- Por favor, poderiam ser mais claros ?? – Meu pai já demonstrava uma certa impaciência – então o que exatamente vocês sabem ??

- Bom, como você sabe, logo após o rapto mandamos alguns de nossos homens secretamente atrás dos meliantes, alem de alguns chunnins que os Regentes enviaram na época também.

- E também sei que as investigações não deram em nada.

- Pois então meu caro, até hoje!

O homem lhe lançou um olhar intimidador como se fosse revelar algo de extrema importância e disse

- Mesmo sem conseguir nenhum resultado animador na época nós mantivemos um espião sempre a espreita para solucionar esse problema, pois como sabes os segredos do nosso clã também estão ameaçados !

- Como assim ?? Um espião... mas onde, como ?? Por que não me avisaram nada – com um olhar furioso para o homem meu pai, quase o peitando continuou a dizer – Você sabe muito mais não ?? Diga logo e pare de dar voltas !


-Certo, olha logo após que os ninjas da Vila se retiraram da empreitada, nós mantivemos as investigações secretas, e logo depois de um tempo descobrimos o possível paradeiro de Emi... se ouve boatos de uma garota de olhos pardos que foi criada numa casa no País da Água, mas somente a dois dias recebemos a informação que os boatos parecem ser reais e que a garota parece viver próxima a Vila oculta da Névoa.

- Minha Emi ?? Depois de 14 anos... será – os olhos de meu pai começavam a marejar

- Como sabemos, o nosso dojutso é muito expressivo e facilmente notado por aqueles que conhecem... então localiza-la agora, que temos tais pistas será muito mais fácil

- Mas por que !? Por que não me contaram logo isto ! Se tinham as informações por que não foram atrás dela antes ! –
Meu pai não continha mais as lágrimas dentro de seus olhos... estava inconformado, enquanto isso eu permanecia estático atrás da porta imaginando que tudo aquilo só podia mesmo ser um sonho...

- Se acalme Itamiku ! Se não lhe revelamos nada antes foi só pensando no seu bem. Não adiantava sairmos correndo atrás de boatos que não sabíamos sequer se tinha fundamento ou não, há muita coisa em jogo.

- Meu bem ou o bem do Clã ?? A respeitável e tradicional família Hyuuga ! Que não podia ter seus segredos revelados e sabendo que a “garotinha” Souke estando viva seus segredos estariam a salvo! Será que nem por um momento pensaram como me sentia achando que tinha perdido minha filha há 14 anos... longos 14 anos.

- O importante é que agora podemos prosseguir na busca dela, vamos enviar uma equipe com nossos melhores ninjas aqui dentro do clã, mas os regentes não podem saber sobre isso.Nossas relações com os governantes como sabe não está das melhores, talvez as coisas se apaziguem agora com a morte do garoto Aburame... ou piore de vez.

- Quando partirão ??

Não consegui segurar o ímpeto e perdendo o controle e a calma entrei na sala de supetão e encarei o homem:

- Essa missão é minha ! Eu quem vou resgatar minha irmã... esse é o meu dever! “ e a minha promessa “

Falei quase gritando, com a respiração acelerada e coração palpitando descontroladamente, olhava para os homens que rodeavam a mesa. Me encaravam de forma incrédula, a cena realmente era inusitada, meu pai me puxou pelo braço

- Eik ! Volte a seu quarto agora, esse não é ambiente para você, depois conversaremos !

- Por que não é ambiente para mim ?? Por que sou um Bunke e não sou digno de estar aqui em meio a vocês !?

Os outros membros exaltaram-se e como se ficasssem ofendidos começaram a cochichar entre eles, meu, pai com um olhar furioso me encarava

- Eik! Vá para seu quarto...

- Não vou, e você sabe por que – já estava gritando naquele momento – sabes, que fiz uma promessa e eu vou cumprir ! Queira vocês ou não.

Num puxão, soltei o braço da mão de meu pai e sai corendo, o homem me segurou e me olhando falou de forma sarcástica

- Você não é capaz nem DIGNO de uma missão como essa, garoto!

- Quem é você para falar de dignidade, durante 14 anos escondeu de um pai que sua filha estava viva ! – Meus olhos já marejados, escorriam e minha voz tremulamente saia intensa.

E largando-me de seus dedos, corri para fora da casa, na frente da porta ainda esbarrei com dois jovens Hyuugas, conhecia um deles era o Tachi um Souke que perturbara durante minha infância na Vila.

- Eik ! Volte aqui filho...

- Tachi meu filho, vá atrás desse muleque antes que cometa alguma besteira !

- Certo, Sr. Itamiku não se preocupe, logo trarei seu filho.

___________________________________________


Enquanto repassava tudo em minha mente, finalmente dei-me conta do havia feito, “ eu fugi de casa... fugi de meu pai ! “ no momento de fúria não avaliei as consequências, mas sabia que não iria voltar atrás nas minhas atitudes.

- Hey, então veio se esconder no próprio campo de treinamento... um pouco previsível de mais não ??

Aquela voz havia interrompido meus pensamentos, secando meus olhos levantei-me rapidamente e olhei para o alto de uma arvore, de onde se originava o som, aquela voz era familiar e não precisei sequer encarar o individuo para saber que era o Tachi, um Hyuuga metido que me atormentou durante minha infância.
Tachi pertencia a família principal e além disso era dois anos mais velho que eu, além de sua posição superior ele sempre foi maior e mais forte que eu, e consequentemente se tornou um ninja mais cedo... mas não era dos ninjas mais dedicados, apenas tentava cumprir seu papel como Souke e sempre recebia os privilégios dentro do clã. Depois que passei a frequentar a escola de ninjas perdi o contato com ele, desde então raramente me encontrava com ele pelas redondezas e o bairro.

- Não estou me escondendo, ao contrário de você e seu pai eu não fujo das minhas responsabilidades!

- Petulante como sempre não é pequeno Hyuuga... ou deveria dizer pequeno Bunke!

O garoto pulava da arvore em um salto acrobático e pousava no chão com extrema habilidade, meu olhos fixos não paravam de encara-lo

- Então “pequeno Bunke” vou lhe levar para casa da forma mais fácil ou da forma mais... dolorosa! - olhava para mim de forma sarcástica – Ora, sabes que não tens chances lutando contra mim.

- Como pode ter tanta certeza ??

- Apenas um sinal de mão e você já era !

- Que tal mostrar um pouco da honra que tens, e lutar francamente contra mim Tachi, não é tão forte? Então me mostre.

- Vai se arrepender de ter pedido isso.



A luta pela liberdade



O garoto se posicionou na postura de luta, e não tardei a imitar sua posição, o encarando logo saquei uma kunai da minha bolsa de perna e parti numa investida, Tachi também empunhando uma kunai em sua mão se preparava para meu ataque. Uma duas investidas seguidas e um giro posterior tentando surpreende-lo, tentativas em vão todas defendidas me afastei uns 2 metros e ele veio com tudo com uma série de golpes deferidos a quais ora defendia e ora esquivava, logo após uma tempo de travado de batalha subi em um galho mais alto em uma das arvores que rodeavam o campo.

- Vamos parar de bricar né ?? Hora de começar a lutar de verdade!

Então formando dois clones os enviei em direção ao meu adversário,três cópias idênticas, não havia como ele saber qual era o real, iria me aproveitar disso! Usando o Juuken Ryuu partiram em direção do garoto, ele facilmente se despistou do primeiro, o atingindo com a palma da mão no peito o fazendo sumir no mesmo instante, o segundo ainda tentava algo quando foi seguro pelo punho jogado para trás, o terceiro ja vinha em sua direção quando Tachi apoiou sua mão na garganta do garoto e o ergueu, com o Byakugan expressivo em seu olhar prepotente disse:

- Já lhe disse... não é pário para mim garoto!

- Tens tanta certeza assim ??

De repente o clone se desfez em sua mão, abrupto se virou e a unica coisa que conseguiu ver foi um pé que aingiu em cheio no rosto. Havia o ludibriado fazendo acreditar que os dois primeiros indivíduos a atacarem eram os clones para poder passar despercebido e então realizar o ataque surpresa. Tachi em alguns instantes se levantou do chão ainda um pouco tonto, sua testa sangrava um pouco devido a um pequeno corte que se formara um pouco acima de sua sobrancelha, seu olhar demonstrava pura fúria.
Me preparei na base do JUuken Ryuu novamente e esperei ele vir ao meu encontro, travamos novamente uma tipíca batalha ao melhor estilo Hyuuga, o chakra expelido pelas nossas mãos faziam alguns vultos luminosos no ar, a luta se estendeu por mais algum tempo, até que ele me atingiu com a ponta dos dedos duas vezes:

- Te peguei !

Com a cabeça baixa e braços recolhido, fiquei temeroso assim que senti os dois golpes até perceber que ele havia errado por muito pouco, e aproveitando que havia abaixado a guarda o olhei por baixo.

- Não... eu te peguei Tachi!

Ele estava dentro da minha areá de alcance então utilizei o Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou, deferindo uma sequencia de golpes o acertei em vários pontos de chakra o fazendo cair no chão já cuspindo um pouco de sangue. Formei mais 5 Kage Bunshins e os espalhei pelos arvoredos ao redor... assim que Tachi levantou me olhou

- Ainda não me derrotou garoto !

- Já sim...

Meu chakra já estava praticamente esgotado quando num grito dei a ordem ao clones cercarem o advesário e prepararem o Hakke Kuushou a formação se sucedia com três clones pelo chão, dois pelo ar, formando uma epécie de cúpula sobre o garoto, os golpes simultâneos atingiram o Tachi o fazendo quase desmaiar.
Já exausto em meio a nuvem de poeira que se formou depois do golpe final me aproximei do garoto e disse-lhe

-Avise a meu pai que não voltarei para casa enquanto não cumprir minha promessa, e também fale a todos que se derem continuidade a missão secreta os entregarei aos regentes !

Tachi, extremamente machucado sorriu, deitado no chão sem ter nem condições de levantar

- Quem você para que os regentes coloquem alguma fé no que diz ??

- Um Gennin que vai cumprir sua promessa a qualquer custo!

Escutando já algumas vozes em meio a mata sumi em meio a floresta...



Sem lugar para ir.


Estava totalmente desnorteado, sem lugar para morar agora não sabia o que fazer. Estava exausto, consumi muito chakra nessa luta contra o Tachi, minha mente estava confusa, rompido com meu pai, com a responsabilidade de não deixar o Clã cumprir a missão e tentar salvar minha irmã antes deles.
Sai dali e fui para o Ichikaru, precisava comer e resolver um problema de cada vez... o mais urgente era onde iria morar ??






Spoiler :

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Agora estou a par dos acontecimentos. Cool

15% Kage bunshin e 10% Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou.

Em sua ficha os jutsus nem constam, então não sei como estão as porcentagens.
Tome cuidado com o gasto de chakra. Era pra você ter morrido por falta de chakra. Dá próxima vez vamos considerar isso.

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A volta as atividades.



Depois do treino com o Kaguya percebi que precisava treinar mais, queria me tornar um Gennin mas forte para poder cumprir a minha missão. Logo pela manhã já me aprontava para o treino, a água do lago na floresta não era das mais límpidas, mas servia para me banhar e refrescar daquele calor, claro que sentia falta de um sabonete e chuveiro quentinho, mas dali em diante não teria mais luxos depois da minha escolha.

Parti em direção ao campo, a passos largos ia em direção contraria dos portões da Vila, minhas costas doíam menos desde a primeira noite, mas o desconforto não deixava de existir. Quando cheguei a uns 30 metros de distância do local ativei o Byakugan para verificar o local, a ultima coisa que queria era alguém me vigiando e seguindo meus passos na floresta, rodeei a área para ter certeza de que não havia ninguém me seguindo, desconfiança deixada para trás parti então para meu treino.

Assim que parei diante o campo olhava o local e vendo uma marca nas arvores lembrava a minha batalha com Tachi, eu ainda não sabia de onde eu tirara tanto chakra naquele dia, talvez fosse toda a raiva concentrada...




O treino.



Largando a bolsa no local de sempre fui até o centro do campo, sentei-me no chão e cruzando as pernas me posicionando começava a relaxar para a meditação, o chakra fluindo por toda a rede energizando todos o meu corpo e fazendo-me emergir em universo de lembranças...

Emi... Emi...... Emi.......... A visão ainda embaçada surgia em minha frente, o rosto sereno e aqueles olhos brancos que embora fossem iguais a qualquer outro Hyuuga, para mim eram especiais e únicos, pois tinham um brilho especial que só eu conseguia ver... um brilho que somente um filho pode ver, porque não há quem a ama mais.

Todo o cenário em volta começava a se transformar como num Genjutsu, e assim como em meus pesadelos, quando menos percebi já estava debruçado sobre minha mãe na cama em seu quarto... aquela cena já era conhecida, e por mais que sonhasse com ela muitas noites o medo que ela me causava parecia sempre a primeira vez, a voz tremula dela convalescendo diante de mim, seus olhos não brilhavam mais, na verdade parecia que seu olhar havia se perdido no meio do nada... a promessa e tudo aquilo se passava na minha frente mais uma vez... só um garotinho perdido sem saber o que fazer e prestes a perder sua mãe, a mãe a qual amou e não teve o sentimento retribuído.

Despertando do transe sabia que tinha que treinar dobrado, havia uma missão e não deixaria ninguém a cumprir em meu lugar, levantando do chão sacudi a poeira em meu kimono. Iria me concentrar hoje no jutsu Juukenhou - Hakke Rokujuuyon Shou, me dirigindo a árvore mais próxima me postei em base no estilo “punho leve” e sem invocar chakra algum elevei minhas mãos e comecei a desferir os golpes lentamente, na sequencia da técnica, no corpo de madeira...

- Ni, Yon, Hachi, Juurko, Sanjuuni, Rokojuuyon!

Repetindo a série diversas vezes para padronizar os movimentos, uma tática milenar usada nas artes marciais, a forma mais eficiente de se aperfeiçoar os movimentos e se aproximar da perfeição. Conforme ia progredindo, ia também aumentando a velocidade dos golpes, dificultando assim a execução deles, até atingir a velocidade ideal do jutsu, então já era hora de partir para a próxima parte do treino.

Fui até o outro lado do campo, e pegando minha pequena garrafinha d’água e me refresquei um pouco, enxugando o suor da minha testa retirei a parte superior de kimono, devido ao calor que fazia aquela manhã, e joguei ao lado da garrafa e de minha bolsa, voltando ao centro do campo posicionei as mãos e invocando meu chakra formei dois clones com o Kage Bushin no Jutsu

- A missa de hoje é simples, 2x1... Somente duas regras, primeira somente usarão o Juuken Ryuu, segunda sem armas, as mesmas regras valem para mim também. Agora vão!

Assim que terminei de falar os dois clones se dispersaram pela floresta, resolvi que não iria usar meu dojutso, queria aumentar minha percepção, caminhei até uma das extremidades e adentrei a mata, olhando atentamente e tentando perceber a aproximação de qualquer um dos dois, não tardou até que o primeiro tentasse me atacar, sorrateiramente veio pelas minhas costas e com a palma aberta, virei me repentinamente e com a parte das costas de minha mão defendi o golpe seguido de um contra-ataque, evitava acertar-lhe os golpes diretamente para que não se desfizesse. A luta se prolongou e sem meu Byakugan não percebi o ataque rápido do segundo clone, este me acertando com as pontas dos dedos me fez sentir uma agulhada interna, o golpe não chegou a acertar tekentso, mas feriu-me internamente, recuei um pouco em relação dois clones, que não hesitaram em vir em minha direção, o primeiro se dispôs a vir na frente e com um golpe precipitado permitiu que eu previsse sua ação, assim passando reto por mim o atingi pela lateral o fazendo desaparecer no mesmo momento, me pondo em posição novamente preparei-me para o segundo clone, iria executar os 64 golpes letais.

Assim que o clone etrou na área do trigrama ativei o Byakugan (não havia como executar o jutsu sem o Byakugan), esperei o seu ataque, logo desferido e com a guarda “relativamente” baixa comecei a série atingindo sua rede de chakra, o treinamento anterior realmente havia feito efeito, podia perceber a maior mobilidade e precisão dos golpes, não tardou e o clone logo sumiu devido ao golpes atingidos nele.




Fim doTreino.



Peguei meus pertences e voltava para minha nova residência, tive a impressão de estar sendo seguido, ativei o dojutso e olhei ao meu redor. Não vi nada, a não ser um pequeno casal de lebres passando por uma “DR”... a sensação ainda continuava, e algo me dizia que não era mais seguro treinar ali.


_________________________________________


Spoiler :

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Tinha alguém te seguindo ? =x Quem seria ?
15% em cada um dos dois jutsus treinados.

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A busca de um novo CT



Já havia se passado quase uma hora, e nada de encontrar um bom local para ser meu novo campo de treinamento, no lado norte, perto do lago, floresta de coníferas, os campos mais serrados... e nada, simplesmente nenhum lugar parecia bom o suficiente para meus treinos, parei por um instante, ofegava devido ao cansaço da extensa caminhada, retirei a bolsa das costas e a joguei no pé da arvore mais próxima, caminhando em direção da mesma sentei no chão e deixei meu corpo recostar no tronco utilizando a mochila como apoio, levando meu braço para trás retirei da bolsa minha garrafa d'água, enquanto me refrescava tentava relembrar o texto lido a poucas horas antes, em um dos livros de ensinamentos ninja da biblioteca.

" O Técnica Daitoppa consiste na formação de um grande tufão de ar que pode ser usada pelo usuário do elemento Fuuton. Seu uso pode ser de grande valia, e utilizado de diversas maneiras como desvio de projéteis arremessados, um ataque direto ou até como forma de confundir o oponente levantando uma nuvem de poeira caso o local permita tal ação"


" Como é mesmo que tenho de fazer?? Concentrar o chakra Fuuton nos pulmões, respirar e expirar fortemente juntamente expelindo o chakra... é isso mesmo" jutsus mais novos e mais forte, era do que precisava para evoluir, ou pelo menos era a minha concepção ninja... minha equivocada concepção ninja. Logo me ponho de pé novamente para continuar a busca, subo nos galhos da arvore para ter uma visão mais ampla do local, acho que neste momento estava mais para o lado sul, distante o bastante da Vila, como pretendia...

- Byakugan !

Após a invocação, ativei a habilidade e calmamente tentava encontrar um bom local, aproximando a visão em um ponto era uma areá atraente, tinha um espaço amplo a beira de um pequeno e estreito riacho límpido e corrente que cortava parte da floresta, uma parte praticamente desmatada com alguns arvoredos e arbustos dispostos pelo campo na parte mais recuada, que tinha uma grama verde e baixa, em volta a floresta cercava o local como no meu antigo campo.... era ali! tinha achado o novo CT!




O inicio do treino



Assim que cheguei ao local, tratei logo de começar o treinamento tratei logo de começar o treinamento, fazia algum tempo que não treinava utilizando o chakra fuuton, então para começar a me aquecer retirei a bolsa com meus armamentos e peguei uma folha do chão, a dispus na palme de minha mão esquerda e a cobrindo com a mão direita comecei a concentrar o chakra, levemente tentava cortar o objeto, setia a energia se movendo em minha mão e tentava continuar, demorou alguns minutos até conseguir o feito, "muito trabalhoso, isso não é bom", peguei outra folha e repeti o processo, mas agora me concentrando mais, talvez o meu descaso tenha feito com que eu desvalorizasse a ação... conforme ia repetindo as ações mais rápido conseguia atingir os resultados, logo que terminará a primeira parte do treino ia partir para o segundo e mais interessante estágio de hoje.

Fui até areá mais limpa, onde a grama mal se destacava no solo, que mesmo perto da água ainda se mantinha seco, acho que aquilo se devia ao fato do curso de aguá possuir um volume irrelevante ao ao solo ao seu redor... lembrando das instruções comecei a concentrar o chakra e lentamente ia acalmando a respiração, concentrei o Fuuton nos pulmões enquanto inspirava o ar, era estranho o ar mais denso e pesado fazia com que eu sentisse uma insuficiência respirar, e antes de terminar de preencher meu organismo expulso o ar contido de uma vez só!

- Cof, cof... aaai, isso doeu! - disse isso caindo no chão de joelhos e apoiando-me com as mãos para frente, não entendia o que havia feito de errado, levantei novamente. Tentei novamente, e mais uma vez só obtive como resultado a dor no peito.

- Concentrar o chakra Fuuton nos pulmões.... inspirar o ar juntamente com o chakra fuuton... expirar fortemente liberando o ar e o chakra juntos... parece que esto esquecendo de algo ?? :\

Repassava mentalmente as palavras lidas naquele, página inteira dedica somente aeste jutsu, tinha algo que se referia a forma de respirar... não conseguia lembrar direito até que consegui entender o que de errado tinha em minha técnica.

- Claro, não é se trata de respirar o ar com o chakra e sim de comprimir o ar com o chakra Fuuton.

Em virtude desse pequeno erro de interpretação eu não conseguia manter o ar em meus pulmões. Mais uma vez de pé repeti a técnica, apaziguei a respiração concentrei o ar e tentei o comprimir junto com o chakra, a sensação fazia aumentar a pressão internado corpo e fazendo-me ficar um pouco desnorteado além de perder o equilíbrio um pouco, logo inspirado ao máximo, foquei um ponto no solo e lancei o ar concentrado, a pressão era enorme e sem controle algum o ar que devia ser expirado por um sopro, esvaiu-se pela boca e também pelo nariz.

- Aaaaaaaahhh !! Diabos... isso arde,arde,arde !! - e como ardia aquela sensação corri a beira do riacho e enfiei a o rosto na água, mas de nada adiantou, deitei ali mesmo no lugar tentei me controlar da dor e da ardência que vinha da garganta até a nariz, aos poucos ia diminuindo... enquanto isso repassava tudo na mente revendo a forma como tentaria de novo.




A persistência



Passados alguns instantes ali refletindo e me recompondo voltei a mais uma tentativa, relaxando o corpo mais uma vez repetia o processo, a inspiração comprimindo o chakra juntamente com o ar nos pulmões, logo concentrei-me para expelir, foquei um ponto no chão e mirando soltei o ar pela boca o direcionando toda a pressão para essa areá, sentindo me um pouco zonzo mantive-me firme até conseguir terminar o jutsu, a poeira um pouco expressa começou a se elevar ao meu redor, assim que terminei de expulasr todo o ar de meu peito percebi que havia conseguido fazer o jutsu, e embora a poeira levantada fosse ainda relativamente pequena sabia que agora era questão de tempo e treino, ofegante ainda podia-se notar que meus olhos demonstravam um certo brilho devido ao feito, mas ainda não estava satisfeito.

Repeti o jutsu mais algumas vezes, até que senti uma agulhada em meu peito, o uso de chakra já havia sido excessivo e percebi que estava já um pouco debilitado, sempre ia ao meu limite nas lutas ou em treinamentos. Com um pouco de dificuldade fui até onda estava minha mochila e descansei um pouco antes de partir.




O fim e a inesperada mensagem



Assim que me sentira mais descansado levantei e assim que me preparava para sair uma kunai atravessou o campo e se enfincou numa arvore próxima a minhas costas, no mesmo instante ativei o Byakugan e tentei localizar alguém por perto, coração já um pouco acelerado, denotei que junto do armamento havia um pequeno papiro enrolado a uma linha, como não vi nenhum tipo de movimentação de chakra nele retirei a kunai da arvore e abri com receio o pergaminho improvisado.

"Sabes que não pode se esconder de nós... "


No mesmo instante um arrepio subiu-me pela espinha, continuei a procurar aos arredores mas não tinha sinal algum de alguém ali além de mim... "não tenho mais tempo, tenho que agir antes que se antecipem a mim" a hora havia chegado antes do que previ.



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O treino do dia.



O dia era um pouco frio, o vento soprava forte lá fora, pela manhã, já me encontrava acordado ainda deitado refletindo sobre o que havia acontecido comigo nas ultimas semanas, a fuga de casa, o segredo, a perseguição, a Suzuki... a pequena que se demonstrara uma verdadeira amiga me ofertando abrigo em sua própria casa, mesmo mal me conhecendo e sabendo das repreensões que podia sofrer pelo clã, mas algo me passava pela mente no momento, será que não iria prejudica lá devido a meus problemas, aquilo era a ultima coisa que queria.

“Sabes que não pode se esconder de nós...”

Aquela frase ainda ecoava na minha mente, e me fazia tremer com medo do que poderiam fazer a mim ao tentarem algo, eles sabiam minha localização e cada passo que dava, só não tinham me pego devido ao pequeno segredinho que levara comigo quando fugi... mas não sabia por quanto tempo, logo eles dariam um jeito de me fazer voltar. Não voltaria antes de cumprir minha missão.

Levantando da cama, me pus de pé e calçando minhas sandálias e com passos desorientados cheguei até a minha pequena trouxinha de pertences e retirando meu kimono lembrei-me do treinamento do dia anterior com a pequena Uchiha “diabos! Minha única roupa, queimada” no mesmo instante me dirige ao espelho no quarto e analisei a queimadura do outro dia, já havia melhorado depois de passar a pomada que a própria Suzuki me emprestara, havia ficado somente um vermelhidão no local, apanhei a calça e a vesti somente sem a parte de cima, saindo somente uma camisa cinza sobreposta por uma fishnet.

A pequena Uchiha só acordava tarde, então passei pela cozinha e preparei uma rápida refeição, com alguns ovos e demais variedades, comi e deixei outro prato com o café da manhã pronto para a Suzuki assim que levantasse, jogando a bolsa nas costas e terminando de amarrar a bandana em minha testa saia da casa até o local de treinamento.



Mais um dia no CT



A caminhada havia sido extensa, o campo era longe o clima em Konoha já havia esquentado como de costume o sol já radiava seus primeiros raios e a floresta começava a ganhar a vivacidade natural que tinha. Chegando no campo coloquei minha mochila a beira do pequeno riacho corrente e tirando o calçado adentrei na água, o estranho fenômeno de absorção e conservação do calor da água fazia com que ela ainda estivesse meio morna, fui até uma pedra mais sobressalente em meio a água, sentei-me e simplesmente relaxei e meditei fazendo com que meu corpo começasse a fazer o chakra fluir.

Depois de quase trinta minutos em meditação voltei ao campo para iniciar o treinamento, que hoje novamente iria se direcionar ao meu novo jutsu, Fuuton daí toppa, me posicionei na área onde a grama era quase escassa, foquei um ponto no chão acalmei a respiração e comecei a inspirar fortemente o ar juntamente com o chakra o comprimindo nos pulmões, em alguns segundos a pressão se opôs de forma muito forte dentro do meu organismo e não resisti e deixei o ar expelir pelas narinas, um pouco ofegante reestabilizava a minha respiração enquanto aceleradamente o ar cessava em meu peito, aos poucos me recuperava do ato falho. A primeira tentativa havia fracassado, recompondo-me me coloquei novamente em posição e inspirei com toda a força o ar com o chakra, no momento de comprimi-lo tentava “subdividir” parcelada mente o ar com o chakra fuuton no intuito de utilizar mais espaço nos pulmões e consequentemente atingir maior potência do jutsu, quando expeli consegui atingir o feito a poeira se levantou e se expandiu pelo local, a densidade era fascinante, agora eu entendia o porque aquele jutsu era usado para ludibriar os oponentes.

Envolto pela nuvem de poeira percebi que aquilo causava irritações aos olhos “não poderei ficar dentro da área de alcance do meu oponente ?? a não ser que eu...” a ideia que me surgira parecia simples mas de grande valia se a soubesse aplicar.

- Byakugan !

Ativando a habilidade tentava proteger os olhos com a palma de minha mão direita, logo em seguida fechei meus olhos, com o poder de uma espécie de “raio-x” em minha visão, a pálpebra não dificultava em quase nada minha visão, era uma forma de atingir oponentes em meio a nuvem, tendo menores chances de se defender.

Em alguns instantes a terra levantada de dispersava no ar ou voltava a se assentar no solo, abri meus olhos novamente e desativei a habilidade, fui até o outro lado do campo e bebi um pouco de água, logo voltava ao campo e continuava o treinamento. Repetindo mais vezes o daí toppa percebi facilmente que quanto mais ar comprimido mais tempo o jutsu era duradouro e quanto mais a saída do ar fosse menor, maior a pressão e mais densa a poeira que se formava. Após um tempo senti um formigamento na área do peito e um pouco de tontura, havia me excedido um pouco, peguei minha bolsa e parti em retirada de volta a Vila.



A sensação continua...



Durante minha volta a mesma sensação de dias atrás continuava a me cercar, ainda mais depois daquele aviso recebido, apressei meus passos em meio a floreta, uma gota de suor percorria minha face e a apreensão apertava-me o coração, ativei o Byakugan, foi em vão como sempre nada além de arvores e animais...

- Pequeno Hyuuga... por quanto tempo ainda vamos ficar nessa brincadeira??

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O dia anterior.



Chegava a casa da Suzuki já no inicio da tarde, adentrei o recinto e logo percebi que havia algo em cima da mesa, me aproximei e percebi que havia uma muda de roupa e um bilhete escrito a punho, ele trazia a seguinte mensagem:


“Essas roupas são da época que meu pai era chunins e ele era bem mais magro e pequeno pode apostar: P , por isso mesmo que fiquem um pouco frouxas elas irão ser uteis , tome um banho e deixe sua roupa no cesto para que eu possa lava-la”.

Obs.: poderia deixar as ataduras e as pomadas em cima da mesa para mim?

Obs. ² Não irei voltar para casa hoje à noite, mas o peixe com leite condensado e gergelim está na geladeira.



Então apanhando as vestimentas as analisei, pareciam estar bem conservadas e em um bom estado, era um kimono totalmente branco que possuía um estilo muito semelhante com o meu, tirando alguns detalhes específicos que trazia em suas costuras e na gola... peguei somente a parte superior da roupa e fui tomar um banho, retirei as ataduras que cobriam meu peito e uma parte do ombro e logo depois de me banhar deixei o medicamento e as ataduras acima da mesa como a Uchiha havia me solicitado e me vesti com a roupa emprestada, não havia ficado perfeita, mas até que me caíra bem.

Spoiler :


Ao olhar na geladeira me deparei com o peixe preparado pela Suzuki, “hum... talvez à noite, ou talvez nunca??”. Me arrumei e fui até o Ichiraku comer algo, e logo depois fui a biblioteca e passar mais uma tarde estudando sobre os jutsus fuuton, voltando somente perto da noite para a casa de Suzuki, de fato ela não havia voltado, jantei um parte da refeição deixada, que não estava das piores, talvez já até estivesse a começar a me acostumar com a comida da garota.



O treino matinal.



Despertando cedo como de costume, levantei-me e sem delongas me aprontei, com a calça preta a parte superior da vestimenta emprestada e sem bandana, decidi que iria utilizar o grande espaço atrás da casa, para minhas atividades do dia voltando para dentro do local fui até o “grande quintal” dos fundos, um local amplo algumas áreas verdes e uma grande cerejeira quase ao centro do espaço, fui até a grande arvore frutífera e sentando-me a sombra de suas folhagens coloquei a minha bolsa de armamentos no colo e revisei todo meu armamento, verificando percebi que precisava repor algumas armas que me faltavam, no instante tentava lembrar o jutsu que estudará no dia anterior.

" Fuuton - Suiran Reppu (Libertação do Vento - Vento Forte da Montanha Verde) - O ninja usa seu chakra tipo vento para fazer levitar algumas armas de pequeno porte como kunais e Shurikens."

Parecia uma técnica de simples aplicação, mas de grande valia para mim futuramente, então pegando todo armamento o dispus espalhadamente formando uma circunferência não muito exata, com mais ou menos 4m de circunferência, me coloquei ao centro e comecei a concentrar o chakra fuuton, olhando a posição dos das kunais, shurikenns e senbos tentava formar uma espécie de campo com o chakra o expandindo de baixo para cima utilizando os braços para atingir o objetivo, a ação era mais complicada do que parecia, manter o fuuton ativo em dispersão exigia um domínio de chakra muito bom, cansei e abaixando os braços parei a ação .

A primeira tentativa havia sido falha, me concentrei e tentei novamente erguendo os braços novamente invocava o chakra e com a força dele tentava erguer as armas, depois de algum tempo percebi uma leve trepidação nas agulhas, por serem mais leves consequentemente sofriam o efeito do jutsu primeiro, mas a animação durou pouco logo pararam juntamente com meu esforço na ação decorrente, “estou no caminho certo, parece que já tive um avanço”. Continuei a me preparar e minutos depois, voltei a repetir o jutsu, dessa vez concentrei mais chakra para aumentar a potência, e novamente o dispersei de forma a tentar elevar os armamentos, a trepidação das senbos se tornaram uma pequenina elevação em relação ao solo que perdurou por poucos segundos.

Voltei a casa, e entrando pela porta dos fundos fui até a cozinha.

- Hey pequena Uchiha... Suzuki ! Está ai ??

Pensei ter ouvido algum barulho quando entrei, mas pelo jeito estava só mesmo, abri a porta da geladeira e encontrei algumas frutas o resto do peixe, e umas laranjas, preparei um suco e o tomei junto com um alimento de “procedência desconhecida” e gosto desconhecido também como meu café da manhã. Percebendo que a garota ainda não havia voltado retornei ao quintal e continuei a treinar a nova técnica.

Olhando a circunferência, analisava o que podia alterar para que executasse com mais facilidade o jutsu, resolvei aproximar os objetos aumentando posteriormente de acordo com o meu desenvolvimento, diminuindo o raio da circunferência inexata para 2m coloquei-me novamente ao centro dela e comecei novamante o treinamento, concentrando o chakra elevava os braços mais uma vez espalhava dentro da área o fuuton , com um espaço menor tornava o chakra mais concentrado e mais fácil de faze-lo interagir no meio em contato, as senbos logo se elevaram de forma disforme e tremula, suas alturas baseavam-se em cerca de 30 á 40 cm, já que se encontravam em planos distintos, logo após as shurikens começavam a se desprender da ação gravitacional que as mantinham no chão se mantendo ainda um pouco abaixo das agulhas, por ultimo as kunais começavam a levitar e pairar bem próximo ao chão, mas isso durou por menos de dois segundos, as kunais tinham o peso bem maior para o das outras armas e com a dificuldade que encontrava-me não seria possível manter o jutsus por muito tempo.

Parando a técnica suspirei e esbocei um pequeno riso no canto da boca, havia conseguido aplicar a técnica, mas agora precisava aperfeiçoa-la e não perdi tempo, novamente me coloquei a tentar mais algumas vezes, e conseguindo mais alguns pequenos avanços fazendo com as kunais se elevassem por um período maior mesmo que ainda próximas ao chão e aumentando a altura das senbos.



Suzuki... o que aconteceu !?!?



Guardei todo meu material na bolsa após o treino e logo em seguida voltava a casa, assim que entrei ouvi vozes em direção na porta de entrada, “quem será ??” um pouco espantado ia até a frente da casa visualizar o que ocorria, deixando a bolsa no meio do caminho cheguei rapidamente. Suzuki vinha entrando, com algumas ataduras e machucada, corri para ampara-la

- Pequena, o que aconteceu ?? Você esta bem ?? – esperei a resposta da garota – Venha, vou lhe levar até seu quarto...

A ajudei a chegar em seus aposentos, logo depois fui até a mesa e apanhei a pomada e ataduras novas que possuía em minha bolsa, me dirigi a cozinha e preparei uma bandeja com uns sushis comprados quando fui no Ichiraku no dia anterior e uns de seus originis e o suco de laranja que havia preparado mais cedo, voltei ao quarto da pequena e a olhei

- Acho que alguém está precisando de uma ajuda... espero que esteja com fome !


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Spoiler :


Última edição por Hyuuga Eiko em Qua Set 19, 2012 6:01 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Havia esquecido de postar a img... :\)

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