Campo de Treino - Hyuuga Shiro

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'Sorte' : 13

Observadora

Shiro havia levado a
maior bronca da história! Os regentes não só haviam ficado
furiosos com ele, como também o proibiram de treinar no hospital
durante uma semana.

-Não precisamos de um
ninja irresponsável cuidando de nossos feridos. - explicara um
deles.

E para piorar a situação sua avó, que concordava com os regentes, não o deixava
sair de casa sem supervisão. Fosse dela, ou do avô. Por esse motivo
o garoto estava gora indo no ritmo da avó para seu campo de treino.
Depois de alguns dias sem treinar, confinado em casa, ele sentia a
necessidade de esticar os musculos. A dupla chega no campo de Shiro,
eram nove horas da manhã e sua avó queria voltar para casa as onze
para poder fazer o almoço, o que deixava somente duas horas de
treino para o Hyuuga.

“Bom... Vou fazer
valer essas duas horas...”- pensa o Hyuuga, ajeitando a corda que
trouxera para o treino.

Preparações

Shiro ajeita a toalha e
almofada para sua avó embaixo de uma das frondosas arvores do campo,
indicando onde havia um riacho, caso ela ficasse com sede, apontando
para a macieira e perguntando se ela precisava de alguma coisa. O
garoto estava puxando o saco da avó com gosto, ele queria se ver
livre da permanente vigilância o mais cedo possível. Com um sorriso
amável para a vó o garoto anda até uma arvore até no outro lado
do campo, salta para o galho mais baixo e prende a corda no tronco. O
garoto repete o processo em uma arvore a três metros da outra.

Ultimamente Shiro
percebera que não conseguia executar o Shousen de forma perfeita,
pelo menos não como executava antes. Achando que era um problema de
concentração o garoto decidira que usaria o método de treino que
Kina havia lhe ensinado. Olhando um ultima vez para sua vó e
checando se ela estava confortável o garoto dá inicio ao treino.

Caindo e voltando

“Respirar, inspirar,
respirar, inspirar... Ok, vamos ver o quão mal eu estou...”

O garoto dá um passo
hesitante sobre a corda, em seguida mais outro. Agora que estava
totalmente apoiado nela é hora do equilíbrio. Shiro abre os braços
para equilibrar e continuando o caminho na corda, concentrado no peso
de seu corpo. Mais um passo e o garoto sente pender para a esquerda,
inclinando um pouco para a direita ele volta a se estabilizar, outro
passo e desta vez uma brisa o desequilibra, jogando a cintura para a
esquerda o garoto tenta se equilibrar, conseguindo depois de alguns
segundos medindo forças com o vento. Quando ia dar outro passo o
garoto é interrompido pela avó.

Maçãs e Água

-Shiro! Venha apanhar
algumas maçãs para mim! -grita ela, quebrando a concentração do
mais novo.

-Ahhh! - depois de
bater os braços freneticamente, o garoto cai da corda, se segurando
nela no ultimo segundo para amenizar a queda. Com um rolamento ele
cai no chão e se levanta sem problemas. - Hai... Oba-sama...

O garoto vai até avó,
escala a arvore e pega três maçãs de ótima aparência para ela;
deveria ser época das frutas. Perguntando novamente se ela precisava
de mais alguma coisa o garoto volta para a arvore e estava subindo
quando a avó pede que ele encha o cantil que ela trouxera. Shiro
congela, perguntando-se o que ele fizera para merecer aquilo.

“Ah é! Eu quase fui
morto por ninjas da facção inimiga...”

O Hyuuga pega o cantil
com sua avó, vai até o riacho, o enche e toma alguns goles de água.
Voltando para sua avó.

-Precisa de mais alguma
coisa vovó?- pergunta ele, evidentemente irritado.

-Por enquanto não.
Volte para seu treinamento, você só tem mais meia-hora. - fala a
avó.

Shiro assente.
Ficara treinando quinze minutos, e só dera cinco passos! Espera
ai... Se ele só ficara na corda quinze minutos...

-Vó. Nós não íamos
para casa só as onze? - pergunta ele.

-Lembrei de um
compromisso. Voltamos as dez. - responde ela comendo uma das maçãs.

Tempo encurtado

Shiro arregala os olhos
diante da afirmação da avó e dispara de volta para a arvore, sobe
nela mais rápido do que achava que conseguia e já tinha dado três
passos na corda antes de se dar conta do que estava fazendo.

“Hey! Eu dei três
passos e ainda nem cai!” - pensa o garoto, animado.

Mais uma vez ele faz o
exercício de respiração, notando que ainda não havia se
desequilibrado. Fosse o desespero, ou talvez ele realmente tivesse
melhorado, Shiro estava ficando melhor naquilo.

Com mais algumas
jogadas de corpo, sempre concentrado em onde seus pés pisavam o
garoto consegue chegar do outro lado da corda nos próximos quinze
minutos, bem em tempo. Animado ele tira a corda do tronco, pulando
até chegar na outra arvore e enrolando a corda ao redor do ombro.

Para casa!

-Shiro! Vamos
criança... Temos que passar no açougue, encomendei um peixe muito
bom para o jantar e não quero deixá-lo junto com o açougueiro. Do
jeito que ele é mercenário capaz de vender meu peixe para outro! -
fala a avó, recolhendo a toalha e almofada.

O garoto vai até a
avó, pega a bagagem e começa a volta até Konoha. O que ele não
sabia que ele teria de carregar o peixe e sua avó sempre gostava de
peixeis bem grandes... E fedorentos.

Com um gato...

“Ok, essa situação
é ridícula...” - pensa Shiro andando até seu campo.

Depois de todo o
puxa-saquismo do dia anterior sua avó ainda não havia o liberado da
vigilância. E pior! Quando ela não pode acompanhar o garoto até o
campo mandara Mifu, o gato listrado, para lhe vigiar. Este andava com
a cauda balançando pomposamente ao lado do Hyuuga. Shiro balança a
cabeça negativamente e passa a orla de arvores de seu campo.
Novamente a corda estava nos ombros do gennin, ele repete o mesmo
processo do dia anterior e Mifu vai até o lugar onde sua avó
sentará no dia anterior.

“A minha vida pode
ser mais estranha?! Sou um mednin em treinamento, proibido de entrar
no hospital, minha avó, que nunca ligou muito para o que eu fazia,
de repente está sendo super protetora e ainda por cima tem um gato,
metido a pessoa, me vigiando!”

Melhoras

Shiro escala uma das
arvores onde estava amarrada a corda, pensando que era hora de
melhorar seu Kinobiri, e coloca um pé na corda. Confiante, o garoto
fecha os olhos dá dois passos seguidos e decididos sem
desequilibrar. Com um sorriso arrogante o garoto dá mais um passo,
tudo Ok. Mais dois e finalmente aquela sensação de perda de
equilíbrio o acomete, com uma jogada de quadril sutil Shiro volta a
se equilibrar perfeitamente na corda. O garoto arrisca abrir os
olhos, Mifu o encarava com os olhos amarelos interrogadores. Shiro dá
de ombros mentalmente e dá mais um passo, desta vez os olhos
abertos, tentando perder o vicio de só se concentrar de olhos
fechados. Desta vez o desequilíbrio é grande e ele tem que agitar o
braço duas vezes antes de voltar a ficar estável. Fechando
novamente os olhos Shiro termina de percorrer a corda, e volta até a
metade.

Intrusos!

O garoto estava na
metade e novamente abriu os olhos a tempo de ver o gato se arrepiar
inteiro e soltar um miado agudo. Instantaneamente Shiro ficou alerta,
Mifu, não restava duvidas, fora treinado por sua avó, ou por algum
ninja especializado, e tinha detectado intrusos. Sem pensar o garoto
toma impulso na corda e salta para o chão, correndo para perto do
gato.

“Woah! Eu realmente
saltei de uma corda bamba para o chão? Que massa!”

O pensamento é reprimido quando o gato salta em seus braços, exigindo que eles
partissem imediatamente. Shiro ativa o Byakugan e começa a correr de
volta para Konoha, não deixaria a guarda aberta novamente.

Análise	Muito bom o treino Shiro, não tenho muito a comentar. Mas realmente é complicado ser um mednin e não poder entra no hospital isso alem de agora ter uma baba
Recompensa	10% em Kinobiri e +1 em Habilidade

A Comemoração da Felicidade

Shiro estava muito feliz! Não só completara uma missão dificílima, como havia garantido um passe para um dos templos mais renomados do país do fogo. E ,se não bastasse para garantir a felicidade do garoto, ele ainda estava com um peso reconfortante ao redor do pescoço. O medalhão do fogo, que por falta de um nome melhor havia usado este, estava firmemente preso entre a camisa e o peito. A avó estava tão feliz com o garoto que lhe deixara sair de casa sem uma escolta.
Bem, ela deixara, mas Kina tinha outros planos.
E era pelos planos de Kina que Shiro havia deixado de lado a felicidade pelo medalhão para reencontrar um velho prazer, o de treinar com sua irmã.
O sol descendo no horizonte encontrava os irmãos embrenhados na floresta. Faltava apenas duas horas para a noite tomar conta e ser perigoso de mais para treinarem. Por enquanto, ambos estavam se divertindo.

Batalhas, kunais e suor!

Pique pega, um jogo fácil e divertido. Kina havia “aprimorado-o”, e dado um novo nome: A Batalha Até a Morte dos Irmãos Shiro e Kina!. O objetivo do jogo era simples, imobilize seu oponente. As regras? Que regras!
“Um dia eu vou descobrir por que eu concordo com isso!” - pensa o Hyuuga mais novo.
Shiro desviou de duas kunais lançadas em sua pernas com um pulo para o lado, com o movimento alcançou uma que estava jogado no chão e lançou-a em Kina. Já estavam nesse jogo a alguns minutos, e a mulher não parecia cansada. Esta fez um desvio para a esquerda e correu na direção do irmão, mirando uma palmada no ombro.
Shiro desviou o corpo para baixo e para a direita, conseguindo uma brecha deu uma palmada oportunista na barriga da irmã. Kina não deixou barato, passando uma rasteira no irmão, que caiu no chão e fez um rápido rolamento para o lado. Evitando o punho da Hyuuga que se chocou, liberando chakra, na terra pouco depois.

-Mudou as regras mana?! - pergunta o garoto, se colocando de pé.
-Que regras, maninho? - pergunta a outra, sorrindo e indo novamente na direção de Shiro.

O menor não esperou por uma investida, correndo também na direção de Kina e tentando acertar-lhe uma palma no peito, a jounnin previu o movimento básico. Uma chave de braço rapidamente imobilizou o irmão mais novo.

-Ganhei! - fala Kina, sorrindo para o irmão.
-Quem disse?! - perguntou ele, desafiador. - Hakke Kuushou!

Esse movimento não foi previsto pela jounnin. O tufão se formou na palma livre do Hyuuga e Kina foi forçada a largar o braço do irmão. Ou ia levar um Kuushou a curta distancia, e na cara. Com um pulo para trás ela desviou do golpe. Shiro se recuperou da chave e se pôs em pose de combate. Kina sorriu para o irmão.

-Ok, chega irmão. Vamos deixar como um empate. Desta vez. - fala ela, aumentando o sorriso.
-Ok... - falo o menor, colocando um sorriso semelhante na face, era a primeira vez que empatavam.
-Agora, vamos ver seu amuleto, enquanto temos tempo. - fala a jounnin, apontando para o por do sol.

O Amuleto do Fogo

Os irmãos subiram em uma árvore. Shiro retirou o amuleto de dentro da camisa. Kina ficou desapontada com a aparência quase simples do medalhão, ela esperava algo mais. Shiro sorriu para a irmão e abriu o involucro do medalhão. A bela peça branca, esculpida de forma a parecer que chamas convergiam para o centro, o qual possuía um cristal vermelho, brilhou na mão do garoto.

-É lindo... - falou a mulher, olhando espantada para o medalhão. - Está devendo até a alma para o monge, ein?
-Foi um presente. - retruca Shiro, simples.

O Hyuuga ergue o medalhão e um raio de sol passa pelo centro. Um espetáculo de luzes é formado em instantes, o ar ao redor dos Hyuuga estava vermelho, como se estivesse em fogo. Shiro sorriu, mais uma vez maravilhado pelo medalhão e um pensamento lhe ocorreu: E se ele concentrasse um pouco de chakra no medalhão, será que?

E assim ele o fez.

[Continua]

Luks, postar o que acontece quando eu concentro chakra no medalhão