Campo de treino - Kaguya Rizah

Rizah observa o campo atentamente, já estivera lá antes? Não se lembrava, mas agora isso não teria muito importancia, estava lá com apenas um pensamento, aprender o jutsu doton. Estava um pouco ansiosa e nervosa, mas tudo seria superado quando pensasse em seu objetivo. Uma de suas maiores qualidades era ser determinada. E isso era um fato irreversível. Andou um pouco pelo campo, até achar um lugar muito amplo e sem pessoas... Fechou os olhos se concentrando um pouco, mas logo os abriu. Um vento muito forte soprara e troussera uma folha na cara da Kaguya. Folha idiota, pensara Rizah tirando a folha da cara e a jogando no chão. Agora que o vento passara poderia se concentrar novamente. Fechara os olhos e tentou apagar todos os pensamentos alheios.

Os pensamentos sempre veem quando você fecha os olhos, pelo menos era assim para a Kaguya. Seria pelo fato de ao fechar os olhos estarmos olhando para nós mesmos, ou simplesmente pelo fato dos pensamentos serem como fluxos de folhas que surgem e param e surgem e param de novo. Como se fosse a folha que aterrisara na cara de Rizah, de repente ela não pensava em nada e eis que um pensamento sobre algo encadeara outro algo. E assim seguia. No entanto, sem mais delongas a garota se concentrou com toda a força. Tentaria criar a prissão de terra. O famoso Ganchuurou no jutsu, onde pilares iriam surgir. A questão era como. Como fazer a terra se levantar... Sabia que era capaz, afinal era uma Gennin e tudo mais. Se conseguira viver até agora, consiguiria fazer aquilo. A vida era bem engraçada as vezes de fato, ora permitia fazer coisas incríveis, ora ficar com medo de um mero rato. Era desconcertante pensar nisso, afinal é difícil reconhecer os medos. Rizah tinha a sua melhor pose de mulher durona e independente e agora estava temendo que desse errado um jutsu qualquer. Era complicado, afinal era um jutsu. Mas e se errasse? O que aconteceria? Tentou deixar seu coração limpo dos seus fantasmas e voltou a se concentrar, ela sabia que conseguiria.
De repente tudo parecia um breu tremendamente silencioso. Era agora ou nunca. Apertou os olhos e os abriu em seguida. Começou a fazer os selos necessários com as mãos e no fim gritou - Gachuurou no jutsu!
Como em um terromoto, o chão começou a tremer e em seguida três pilares de terra de mais ou menos um metros surgiram bem diante dos seus olhos. Estavam ali! Rizah mal podia acreditar no que fizera! Eram realmente pilares de terra!
A Kaguya sorriu, contente com seu desempenho. Conseguira! Apesar do temor! Conseguira e isso era exelente! Ela olhou fascinada para seus pilares, era incrível. Agora, havia apenas um probleminha! Como desfazê-los?!

Logo Rizah perdeu sua feição alegre e mostrou um ar de preocupação. Como iria desfazer a bagunça? Observou os três pilares e se concentrou em desfazê-los! Será que tentar palavras mágicas ajudaria? Provavelmente não, pensara rapidamente descartando a ideia. Pensou em algumas possibilidades e descartou ourtras. Após alguns minutos fechou os olhos se concentrando firmemente. E se eu fizer um estrago ainda maior?! Como isso acontecera? E se eu destruir Konoha?!, alguns pensamentos desesperadores surtiram na Kaguya, mas sabia que destruir Konoha era o mais impossivel de acontecer, não era nenhuma ninja super poderosa para fazer isso, ainda mais do nada! Respirou fundo tentando parar de pensar bobagens, fez os selos e gritou - Ganchuurou no jutsu!
A terra se moveu novamente e os pilares dobraram de número e tamanho. Rizah sentiu o desepero berrando dentro dela. Agora eram em seis! Em seis! Estava ferrada! Respirou novamente tentando não entrar em pânico!
Fez os selos novamente, agora na ordem reversa no fim dizendo - Ganchuurou no jutsu!
A terra estava normal, sem nenhum movimento, no entanto depois de alguns segundos o local mecheu um pouco mais do que nas outras vezes. A Kaguya não deixou de pensar que agora só faltava ela criar uma torre de observação! Ou quem sabe um tanque de guerra tamanho família?! Fechou os olhos para não ver o estrago que iria acontecer agora.
A Kaguya só teve coragem o suficiente para abrir os olhos quando não sentiu mais nenhum barulho abaixo de seus pés. Tudo estava sereno, como há uma hora atrás. Estava tudo sereno e calmo. Podia voltar para a casa agora, com a consciência aliviada por não ter destruido nada além dela mesma. Estava exausta, mas feliz! Simplesmente feliz.