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Campo de Treinamento Otton Rangimaru

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+2
Dérik Kaguya
Rangimaru
6 participantes

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Ainda é um campo de treinamento provisório para a 1ª geração do clã nascida em Konoha, consistia em uma área de tamanho médio atrás da residência principal, era um campo com grama rasteira, duas cerejeiras mais velhas que o Aelius, alguns bonecos de treinamento estavam sendo montados a oeste, mas ainda não estavam prontos, como era perto de casa comida e água não faltavam e caso qualquer emergência médica ocorresse seria de fácil e rápido acesso ao hospital, na maioria do tempo sempre tinha algum ninja mais poderoso de olhos nas pequenas crianças do clã Otton.

Última edição por Touya em Sex Dez 07, 2012 12:21 am, editado 1 vez(es)

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Treinamento Habilidoso – Parte 1 de X


Usem Batto como um referencial para qual é a personalidade que domina o corpo no momento da ação. Exemplo se Batto está com Rangimaru é ele quem domina o corpo no momento da ação, ou seja, é a ação a ser considerada, quando Batto voa para Touya é porque a mudanã de personalidade acontecerá e ele passará a ser considerado o referencial para a ação.

Uma manhã nublada nascia no horizonte, extensas nuvens cinzas cobriam o ar, o clima estava um pouco frio, mas não o suficiente para atrapalhar os planos da dupla “T.R.”, seu quarto possuía um beliche onde no andar de cima ficava Rangimaru e no debaixo ficava Touya. Rangimaru foi o primeiro a acordar e com um pulo chegou à cama debaixo, empurrou seu irmão pelo ombro, puxou seu travesseiro, tacou-lhe algumas almofadas que estavam ali por perto e nada dele acordar, desistindo de acordar o seu irmão foi para o banheiro tomar seu banho matinal, ao terminar as suas obrigações matinais de higiene caminhou até a cozinha, ainda sem sinal de seu irmão, seus pai que estava sentado na sua cadeira de rodas lhe disse que Touya já havia tomado café e ido tocar a sua lira perto das cerejeiras, Rangimaru sacudiu a cabeça positivamente e terminou o café no seu ritmo, podia ouvir de fato uma música saindo de algum lira que estava sendo tocada na redondeza, depois do café se levantou lentamente deu um abraço em seu pai e o levou para o lado de fora o deixando em uma sombra projetada pelas cerejeiras, Touya estava em um dos galhos sentado olhando para o céu e tocando uma melodia com um levemente triste, Batto que a essa altura estava na cabeça da Rangimaru como um chapéu bate as asas pela primeira vez no dia e voa até a cabeça de Touya ficando lá por mais alguns minutos enquanto ele terminava a melodia, depois de terminar dava um salto da arvore, virando um rápido mortal para frente seguido de um rolamento no chão caindo em pé de frente para seu irmão que a essa altura estava com a lira presa nas costas dando alguns socos no ar.

Aelius ficava sentado tocando a sua harpa com Albinus em sua cabeça servindo como um chapéu, Rangimaru estendia o braço e ajudava Touya a se levantar, ficavam um de frente para o outro e conversavam um pouco decidindo o que treinar, sem demorar muito chegaram a conclusão de que deveriam aumentar a sua habilidade como ninjas e o jeito mais prático para aquele momento era uma pequena luta desarmada, ambos caminharam até seu pai que tocava alegremente e deixaram as liras no chão ao seu lado, na verdade a lira, Batto se prendia na cabeça de Touya durante todo o trajeto, os gennins caminharam até o centro da grama e entravam na base de combate, pernas levemente flexionadas, base firme, braços a meia altura protegendo o rosto, tudo conforme as ordens de seu pai que não parava de dar conselhos/ordens a eles durante os treinamentos, o primeiro a se movimentar foi Touya, com passos rápidos chegou ao seu irmão e desferiu-lhe um simples soco de direita, Rangimaru como forma de defesa cruzou os braços em ‘X’ e parou o soco, como contra-golpe empurrou o braço de Touya para trás fazendo-o abrir a guarda por alguns segundos, tempo suficiente para seu pai gritar “Feche a Guarda” e para Rangimaru realizar uma cotovelada de baixo para cima com o braço esquerdo, acertando em cheio o seu irmão que recuou mais alguns passos ainda com a guarda aberta e mais um grito “Feche essa guarda rapaz” e outro golpe de Rangimaru, dessa vez uma rasteira de direita que fez Touya perder o equilíbrio, buscando recuperar o equilíbrio deu uma ‘estrelinha’ para o lado da rasteira e voltou a ficar em pé na base, Batto estava agitado, parecia que a preguiça que o cercava parecia ter acabado e ele saltava da cabeça de Touya e voava até uma arvore próxima, ia até o galho onde Touya estava tocando a lira mais cedo, lá de cima dava mergulhos em direção ao solo, abrindo as asas sempre cada vez mais tarde, tentando assim aumentar o seu controle sobre o voo, na maioria das vezes conseguiu levantar voo antes de se espatifar no chão, nada sério, apenas alguns arranhões, nesse tempo a luta imaginária continuava a ocorrer, golpe após golpe, cada um mais forte que o outro, a melodia tocada por Aelius ficava cada vez mais intensa e parecia servir como uma espécie de vigor extra para os rapazes, novamente era a vez de Touya atacar, pegou impulso em dois passos e saltou com a perna esticada na direção de seu irmão VUADORAAA! que com passadas rápidas conseguiu escapar a tempo do golpe, Touya aproveitou o momento de recuo de seu irmão e vendo que seu golpe havia passado direto, impulsionou o corpo na direção de onde seu irmão havia ido, pegando impulso com as pernas aumentou a potência do soco desferido, dessa vez vinha pela lateral direita de seu irmão que foi forçado a abaixar o corpo para escapar do golpe, quando abaixou veio à surpresa, Touya estava preparando uma joelhada que acertou em cheio na guarda aberta de seu irmão fazendo-o capotar alguns metros para trás, novamente outro grito de seu pai “Eu já falei para manter a guarda fechada” , era como se Aelius pudesse ver os dois irmãos assim como Touya via, o combate se estendeu por quase duas horas havia sido um combate intensamente disputado onde o acerto ou o erro estava baseado em mínimos detalhes, quando finalmente Aelius parou de tocar a sua harpa era como se todo o cansaço acumulado caísse sobre os corpos dos gennins, fazendo ambos caírem exaustos no chão, até mesmo Batto com o seu treinamento de voo não resistiu e caiu no colo de Aelius de uma pequena altura, alguns minutos estirados no chão parece ter sido o suficiente para eles recobrarem o fôlego, depois desse intenso treinamento pegaram suas coisas e levaram seu pai de volta para casa onde puderam comer alguma coisa antes do banho e depois estudar em seus livros mais tarde naquele dia, Batto era o único que ainda parecia ter ficado com energia, dentro da casa forçava o voo de vários lugares com alturas e distâncias diferentes, parecia estar querendo ficar mais rápido e mais preciso para quando for necessária...

Para quem estava por perto e assistiu o “combate” pode ver Touya desferindo golpes no vendo, quando atacava, e Touya se batendo, quando Rangimaru, estava no ataque, não fazia sentido para a maioria das pessoas, mas para a família e entes mais próximos tudo já havia sido explicado e estavam acostumados a tal cena.

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Analize:
"lutando contra fantasmas..." Boa sorte com sua dupla personalidade.

Recompensa de Touya:
+2 Habilidade +1 força

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Onba!


Mais um dia normal na vida dos gennins, uma missão bem cansativa fez com que ficassem alguns dias parados, em casa descansando os musculos, principalmente reduzindo o inchaço dos dedos. Hoje os dedos já voltaram ao seu tamanho normal o que possibilitou aos gennins um treinamento, leve porém ainda sim um treinamento, Aelius os chamou ao lado de fora da casa no campo de treinamento improvisado, tinha uma marcação no solo com pequenas garrafas de refrigerante fazendo uma espécie de redemoinho de cerca de 3 metros de distância do centro até a garrafa mais afastada, a ordem era que os dois fossem até o centro sem derrubar nenhuma garrafa, isso era fácil devido a distância entre elas, e uma vez no centro realizassem o Onba, Aelius fez algumas demonstrações de como era o jutsu, o que facilitou um pouco a vida dos gennins, tinham que criar ondas sonoras intensas o suficiente para derrubar as garrafas e as afastar do centro, Rangimaru foi o primeiro, com uma dedilhada que percorreu de ponta a ponta na lira combinada com o impulso de chakra conseguiu fazer as latinhas mais proximas trepidarem um pouco, uma até chegou a tombar, mas bem lentamente.

Touya dedilhou logo em seguida, conseguindo um resultado parecido, as latinhas mais proximas trepidaram e as mas longas nem sequer se moveram, tentaram mais algumas vezes, foram tentando e tentando, a cada tentativa as latinhas trepidavam ainda mais, o chakra liberado em conjunto da onda sonora a dava uma caracteristica mais "fisica" o que a deixava capaz de afastar corpos fisicos, nesse caso as latinhas, tinham que dividir o chakra uniformemente em todos os 360º do jutsu, para evitar falhas, as latinhas serviam para isso, visualizar onde estava mais fraco e onde estava mais forte, ainda não tinham formado uma forma perfeita, as latinhas da direita eram mais repelidas que as da esquerda, estavam visivelmente enviando mais chakra nessa direção, todo o treinamento de hoje se resumia a ficar em pé sem se mover, apenas os dedos, e concentrar e dissipar chakra uniformemente em todos os lados, Touya e Rangimaru estavam trabalhando como se fossem um só e muitas tentativas semi-falhas mais tarde conseguiram repelir todas as latinhas para fora de um raio de mais ou menos 0,8 metros, era um grande avanço para eles, o treinamento apesar de pouco movimentado foi bastante cansativo o que os fez ir para casa tomar um banho e relaxar antes do jantar, os dedos estavam um pouco inchados, mas nada que um compressa de gelo ou de água quente não desse jeito.


Spoiler :

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Basicamente, como funciona a técnica? Uma onda sonora já forte, potencializada com chakra.
Assim como se usa chakra pra potencializar socos, ou até aumentar a resistência de algo, nesse caso deve-se expulsar o chakra sincronizadamente com a onda de som para que essa tenha uma potencia mair.

Onba aprendido com 15%

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Pós-Cirurgia


Noite péssima? Uma noite dessas seria agradável para o jovem gennin, quase não dormiu devido as fortes dores que estava tendo em seu olho desde o momento da cirurgia onde recebeu o olho de seu finado amigo, os poucos momentos em que conseguiu pregar os olhos foi emerso em pesadelos onde podia ver e rever a explosão, o corpo se despedaçando no ar, os membros se partindo, sua imaginação havia exagerado um pouco ao relembrar da explosão. A cada pesadelo acordava ofegante e respirando com um pesar no coração, nunca havia matado alguém antes e a sua primeira morte o assustava mais do que imaginava.

A noite foi longa e dolorosa, não foram poucas as vezes que gritou de dor no meio da noite assustando os seus pais, a noite virou dia e não conseguiu descansar quase nada, pegou o livro na cabeceira da cama e ficou o folheando apenas olhando as imagens dele, dentre as imagens achou uma que o interessou mais que as outras, era uma espécie de machado-guitarra, na legenda estava escrito “O famoso AxeGuittar que Alphonse usou na luta contra os oinins da Nevóa”. Touya destacou essa página e começou a rabiscar palavras embaixo da página, amarrou a página com um pedacinho de barbante nas pernas de Batto e pediu para que ele fosse na loja de armas onde haviam comprado as suas shurikens e kunais a algumas semanas atrás, Batto voou rapidamente pela janela enquanto OT levantava com dificuldade.

Estava um pouco tonto e acabou vomitando um pouco de sangue no chão, preferiu limpar e esconder o que havia acontecido de seus pais do que tomar outro sermão por se esforçar após uma cirurgia desse nível, se esforçou indo para uma missão de limpar o rio que acabou em um combate com sequestradores, o que atrapalhou ainda mais a sua recuperação total. Foi até o banheiro onde lavou o rosto sem molhar o tampão feito pelo simpático e experiente velho da vila onde parou para descansar. Desceu as escadas até a cozinha, ainda com seu olho direito latejando um pouco ele pegou um copo de leite, duas maças e umas três bananas, descascou as frutas e as cortou em pedaços pequenos, virou o leite em um copo maior e misturou as frutas no leite, tampou e ligou o liquidificador, o barulho proporcionado pela máquina parecia acalmar a sua mente, ficou com o liquidificador ligado por pelo menos cinco minutos, o que faz frutas se misturarem quase que completamente com o leite, provou um pouco e percebeu que o calor deixava a bebida menos gostosa.

Foi até a geladeira e pegou um pouco de gelo, mentira foi a forma toda, e colocou no liquidificador o ligando novamente, o barulho do gelo entrando em contato com a lâmina e depois com a lateral do copo era algo magnífico para ele, virou a sua vitamina num copo com um canudo curvado e foi caminhando e bebendo até o lado de fora da sua casa. Sentou-se na sombra projetada pela grande arvore do jardim traseiro, colocou a sua lira em seu lado e ficou bebendo a vitamina enquanto olhava para o céu, o cantar dos passarinhos era algo bonito e que alegrava os seus ouvidos, repousou sua cabeça sob o tronco da arvore e a brisa matinal o fez cochilar por alguns minutos, havia recuperado completamente as suas energias, quando acordou Batto estava sob seu rosto de asas abertas formando um ‘tapa-olho’ contra o sol.

OT acordou algumas horas depois, foi o sono mais gostoso que teve o dia inteiro, pela primeira vez a dor havia sumido e os pesadelos também, quando acordou continuou deitado, pegou a sua lira e começou a dedilhar uma música triste e suave, seus dedos percorriam lentamente a lira sob seu peito o que dramatizava ainda mais o momento, indicou com a cabeça para que Batto pudesse voar e fazer o que quisesse, essa última parte usou as palavras para ele entender, o morcego já estava ficando mais experiente em combate e resolveu aumentar a sua velocidade, ele subia até o galho da arvore e mergulhava em um sprint em alta velocidade em direção ao solo, abria suas asas e planava obliquamente voltando a subir até o mesmo galho, repetiu isso por incontáveis vezes, talvez por que OT não estivesse contando e porque seus pensamentos estavam distantes dá-li.

Algum tempo depois o morcego havia se cansado e deitou sob as coxas de OT tirando um cochilo, Touya se lembrava de ter lido instruções sob um jutsu que não necessitaria de muito esforço corpóreo para ser feito, se tratava do Taishin Hakei, OT continuou deitado enquanto dedilhava a sua lira, concentrava chakra na ponta dos dedos e os expelia em uma única nota musical, essa nota se destacava das outras devido ao chakra aplicado, a onda adquiria uma característica cortante e ao colidir com a copa da arvore fez algumas poucas folhas voarem devido a perda de intensidade pela distância, o corte seguiu o ângulo em que a corda estava presa na lira no momento do jutsu, continuou deitado descansando um pouco, não parecia mas se concentrar com a dor que sentia era algo surreal, tanto que só conseguiu se concentrar para mais doiss Taishin Hakei antes de desmaiar de dor, tensionava a corda com pressão e ao soltá-la todo o chakra acumulado na ponta de seu dedo era expulso junto com a onda sonora que subia em linha reta com um ângulo de noventa graus em direção ao céu, nenhuma das ondas foram fortes o suficiente para abrir buracos nas folhas das arvores, somente fizeram algumas folhas voarem ao vento, OT acordava alguns minutos depois o olho ainda doía.

Ele se levantou e voltou a cozinha de sua casa onde preparou um sanduíche de pasta de amendoim com geleia de framboesa, comeu no sofá da sala enquanto seu pai tocava uma melodia alegre em sua grande harpa, eles finalmente conversaram sobre o que realmente tinha acontecido na missão e o medo de o clã ser extinto ou expulso da vila tomou os seus corações, arrumar outra vila para o clã não seria nada fácil e a vida de nukenin era ainda pior, a decisão foi aguardar, para ver no que essa situação iria se desenrolar e que consequências elas trariam aos Ottons.



Spoiler :

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Bem, sem enrolação. Vamos aos resultados:

OT:
Aprendeu o jutsu com 10%;
+5 culinária.


Batto:
+ 3 Velocidade

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A última coisa que lembra é de ter tocado a campainha na casa de sua antiga sensei, Inori-san, acordou em uma cama de casal rústica de madeira com detalhes em ferro, ao olhar para lado viu uma silhueta de mulher, ela vestia uma camisola branca que estava suja de sangue, assim como o lençol da cama, Touya se sentia um pouco cansado e ao fechar os olhos pode ver Rangimaru com um sorrisinho de satisfação no rosto sentado numa cadeira invisível dentro das sombras eternas de sua mente. Touya olhou para o lado da cama e em cima do criado mudo viu uma de suas kunais embebida em sangue, a situação lhe gerava inúmeras dúvidas, “O que havia acontecido na noite passada?”, “Quem era aquela mulher?”, “De quem era aquele sangue”, atormentado por essas perguntas levantou da cama com uma das mãos na boca e uma expressão de culpa no rosto.

De frente para o corpo deu dois passos para trás e pisou em algo fofo, era o rabo de um gato que gritou o mais alto que pode antes de sair correndo dá-li, o corpo começou a se mexer e lentamente se levantou, ainda de costas para OT. Touya ao pisar no rabo do gato se desequilibrou e caiu de costas no chão fazendo outro barulho, após esse barulho uma voz familiar veio da mulher que nesse tempo já estava em pé de frente para OT – Touya-kun... Por que teima em não descansar? E por que escondeu de mim o que realmente havia acontecido com você... Isso em seu olho não foi nenhum ferimento de combate e sim um transplante... E... Você sabe o que vai acontecer com você por causa desse olho... Você já deve saber... Por isso veio aqui em casa tão tarde da noite... Te encontrei desmaiado na minha porta e com a ajuda da mãe te trouxe aqui para o meu quarto onde cuidamos de você a noite toda... Seu corte não parava de sangrar de jeito nenhum e uma espécie de pus branco estava dentro desse corte na sua bochecha... Enquanto tentávamos refazer os procedimentos de cura pós-cirúrgicos você não parou de gritar... A mamãe foi conversar com o Onoki-baa-san... Você acredita que ele chamou a guarda pensando que alguém estava morrendo aqui?? Esse velho não tem mais jeito... Mas... Fico feliz por estar bem... -

Touya não havia reconhecido a silhueta de sua antiga amiga Izumo, quando ela havia largado de ser uma menina e se tornado uma mulher? Ela tinha a sua idade, mas seu corpo havia se desenvolvido muito mais rápido que o dele, quando ela terminou de falar já estava com o corpo próximo ao de Touya, os olhos dela estavam úmidos e as olheiras faziam seu olhar ter ainda mais intensidade. OT a puxou contra seu corpo e a abraçou, seu olho direito estava enfaixado com algumas bandagens enquanto que o esquerdo começava a chorar, com um “-Me Desculpe –” eles ficaram abraçados por mais algum tempo, o ombro de Touya já estava encharcado pelas lágrimas que escorriam de Izumo, ela havia realmente mudado, no passado o tratava com certa frieza e não se afastava muito de OT, talvez por ciúmes de sua mãe cuidar dele como um filho, mas agora Izumo estava diferente, ela estava demonstrando uma exagerada preocupação com o garoto com quem havia convivido por toda sua infância. Talvez os sentimentos de uma irmã mais velha com medo de perder seu irmãozinho tivessem finalmente aflorado ou algum novo sentimento tivesse despertado em seu coração, Touya não sabia resposta para essa dúvida então preferiu simplesmente ficar abraçado com ela até que algo acontecesse e não demorou muito tempo para algo acontecer, Inori chegou em casa batendo a porta da sala com força e gritando alegremente: – Ohayou... A bela adormecida gritadeira já acordou?? –

Izumo se levantou primeiro e ajudou Touya a se levantar, eles caminharam até a cozinha onde Inori começava a preparar as coisas para o café da manhã, um silêncio desconfortante tomou conta do local enquanto eles preparavam a comida, algumas frutas foram postas em cima da pia da cozinha e Izumo começou a lavá-las com a água corrente da torneira, OT estava ao seu lado e com certa maestria descascava as frutas rapidamente, depois de terem lavado e descascado uma grande parcela de frutas, OT e Izumo começaram a cortá-las em pequenos quadradinhos de tamanho não-uniforme e foram jogando os pedacinhos em uma vasilha alta que continha groselha liquida, a mesa já estava posta com quatro pequenas vasilhas e três pares de hashis, o silêncio ainda predominava no ar, um olhar preocupado acometia os olhos de Inori-san. Batto entrou pela janela e literalmente caiu de boca em sua salada de frutas, Touya brincava com a comida em sua vasilha, a ficava movendo de um lado para o outro fazendo o liquido virar um pequeno redemoinho, ele estava meio envergonhado pela noite passada. Inori deu um pequeno sorriso e suspirou profundamente antes de começar a falar em um tom levemente repreensivo: – Você sabe o que você fez rapazinho? Realizar um transplante desse sem os devidos cuidados médicos poderiam ter te custado a visão, até mesmo a vida... Você realmente tem muita sorte de ainda estar vivo... Já pensou na dor que causaria aos seus pais caso você morresse por uma coisa dessas... Foi uma atitude extremamente egoísta de sua parte... Não... Não sei o que aconteceu com você nessa missão, mas você não tinha o direito de arriscar a sua vida de tal maneira... Como as pessoas que te ama ficariam ao receber a notícia de que você morreu em missão?? Sei que esse é um dos perigos da vida shinobi... Mas...Mas... Você não tinha esse direito... – Inori interrompeu a sua fala para limpar seus olhos e controlar o seu principio de soluços antes de voltar a falar: - ... você não tinha o direito de nos deixar preocupadas desse jeito achando que você ia morrer noite passada... Mas agora que a merda está feita... Vou te ajudar a dominar isso... Primeiro... Como você não é um Uchiha seu gasto de chakra para manter o sharingan será ainda maior... Então iremos treinar o seu controle de chakra... –

Ela fechou seu punho e o levou próximo ao corpo, no estilo reverso da comemoração do Pelé, OT estava ainda com mais vergonha e tentava se esconder na cadeira atrás da tigela de frutas, só agora que ele foi perceber que estava somente com sua roupa de baixo, o que o deixou com mais vergonha ainda, o restante do café foi tranquilo, Batto e Izumo foram para o lado de fora brincar na pista de corrida com obstáculos de Inori, consistia em uma pista em linha reta onde sacos de areia ficavam balançando de um lado para o outro e qualquer falha indicaria em um golpe na cabeça que provavelmente os arremessariam para longe, Touya acompanhou os primeiros minutos do treino deles, viu Izumo correr na frente de Batto o ensinando como deveria ser feito e logo em seguida Batto foi voando com tudo e tomou um golpe em cheio sendo arremessado na arvore, Izumo correu e o curou do impacto fazendo com que ele tentasse novamente, depois de umas cinco tentativas e umas três porradas na cabeça Touya finalmente se dirigiu onde Inori o esperava, ela estava no porão ao lado de uma espécie de construção de madeira parecida com “O Furo” cheia de água e de aproximadamente dois metros de diâmetro. A água cobria cerca de 70% do volume total e quando OT entrou foi a altura de 80%, Inori disse para Touya que ele deveria aplicar as suas ondas sonoras de forma que ele expelisse toda a água para fora do recipiente.

Ela o entregou sua lira e então ele começou a tocar, com movimentos rápidos e precisos logo uma melodia alegre tomou conta do local, seus dedos começaram a brilhar e algumas notas depois ele começou a expelir o chakra acumulado juntamente das ondas sonoras, a água tremeu no início e começou a se afastar do seu corpo, como a pressão exercida por ela era em direção diagonal para baixo a água não transbordou, então ele foi se abaixando lentamente enquanto em contra-partida a água subia na mesma proporção, ele se concentrava mais e mais, seus dedos brilhavam quase como se estivessem em chamas azuis no momento em que ele dedilhava, quando sentou no chão do recipiente havia expulso quase toda a água de lá, a primeira parte do treinamento havia terminado, então para dificultar ainda mais as coisas Inori mandou ele recomeçar o jutsu, ele sem hesitar assim o fez, ela ligou uma espécie de chuveiro com regulagem de pressão e o colocou em 40%, a água batia numa espécie de proteção invisível ao redor de Touya e escorria em uma circunferência, também invisível, caindo ao seu lado, aos poucos ela foi aumentando a intensidade do chuveiro forçando OT a se empenhar ainda mais, subitamente seu olho começou a doer e ele perdeu o controle e o ritmo da melodia tomando uma forte corrente de água gelada na nuca, ele desmaiou e ficou boiando com a lira em cima de sua barriga. Inori o pegou no colo e o enxugou, trocou sua roupa e o deixou dormindo na cama de Izumo, quando acordou já era fim da tarde, foi para a janela e viu que Batto estava no colo de Izumo no galho de uma arvore, eles estavam conversando mas pela distância OT não conseguiu entender o que era continuou os olhando e viu Izumi dar um banho em Batto com uma mangueira.

Inori havia saído devido a um chamado de um outro jounin, Touya foi até a cozinha e preparou uma grande panela de ramém de frango para o jantar, quando Inori voltou todos os quatro jantaram juntos antes de irem para a sala apreciar as músicas de OT, as dores pareciam ter diminuído por causa do tratamento intensivo que estava sofrendo.

Onba :

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Avaliação: Meu deus... quanta revelação. Mas vamos ao treino...

Recompensa:

Touya: 15% Onba 5 Culinária

Batto: + 2 Velocidade +1 Habil

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Treinamento Doton

Uma noite levemente conturbada acomete a vida do garoto mais uma vez, os pesadelos que antes o perturbavam desde a missão não aconteciam mais, mas seu olho ainda doía um pouco, o seu corpo parecia estar se acostumando com os cuidados médicos de Izumo e os sedativos não surtiam mais efeito como outrora, fato esse que fazia as dores voltarem na região da cirurgia, sem mais riscos de infecção ou cegueira o ferimento se cicatrizava lentamente. Touya havia dormido na cama de baixo da beliche que havia em seu quarto deixando que Izumo dormisse na cama de cima, Batto dormia numa parte do telhado de cabeça para baixo, como sempre fazia. Sem grandes planos para o dia de hoje, Touya acordava um pouco mais tarde que o normal, na verdade se lentava pois acordado estava desde cedo com dores no olho, Izumo parecia ter perdido a hora, nem sequer se mexia em sua cama, sua feição era quase que angelical, seus cabelos verdes cobriam de leve seu rosto, um sorriso delicado podia ser notado, ela estava deitado de lado para a porta, o fino e semi-transparente cobria seu corpo parcialmente revelando um pijama branco com desenhos de amoras roxas. Sem perceber a noção do tempo Touya acabou admirando a beleza de sua amiga por alguns minutos antes de ir até o banheiro fazer o que tinha que ser feito, pouco tempo já estava vestido, de banho tomado e com a higiene em total harmônia. Desceu as escadas evitando fazer o máximo de barulho possível para não acordar Izumo, encontrou sua mãe na cozinha, ela estava com o seu habitual sorriso enquanto preparava um café da manhã reforçado.

Muitas fontes de proteínas e carboidratos para um dia de treinamento, era o que ela sempre dizia enquanto Touya tomava seu café quando era mais novo, não que ela tivesse perdido essa mania, mas agora Touya já estava tão acostumado a ouvir isso que nem prestava mais atenção, haviam torradas no forno, recortadas em forma de quadradinhos, algumas das mais diversas pastas comestíveis na geladeira, OT as pegou e colocou em cima da mesa, tentou algumas misturas exóticas as colocando na ponta da língua para experimentar, grande parte havia ficado com um gosto horrível mas uma em especial lhe agradou mais que as outras, pasta de amendoim misturada com jiló em caldas dava o sabor que ele procurava a dias para a comida, não podia ser diferente ao cobrir as torradas com essa nova pasta de coloração marrom-esverdeada, o visual não havia ficado dos melhores, mas o sabor estava magnifico. Misturou um pouco da erva de menta que crescia em seu jardim junto do café, claro que após lavá-la e triturá-la, antes de o servir. Esperou sua irmã e Izumo acordarem e descerem para tomar café, durante o café OT quase não teve oportunidades de falar, Izumo e Otohime conversavam sobre os mais variados e inpensaveis assuntos em tão pouco tempo. Batto havia saído para se alimentar por contra própria, um dia de sorte, havia pego um delicioso canário-da-terra como café da manhã, deliciou-se até a última gota de vida do pequeno pássaro preso em sua boca.

Estava saindo de casa sem rumo e sem direção quando viu seu primo Ganjuu com um papel branco e quadricular na mão, ele estava de frente para o seu pai, tio de OT, o garoto concentrou chakra nas mãos até brilhar e em seguida o papel se desfez em terra voltando ao pó, isso fez Touya lembrar de uma passagem que havia lido num livro religioso "Tu es pó e ao pó voltaras" ou isso, ou algo parecido, a expressão ao certo não fazia diferença, apenas pensou nessa frase ao ver a cena, decidiu se aproximar para ver mais de perto, foi convidado a tentar também, pegou um papel em sua mão direita e fez o mesmo que seu primo, concentrou chakra na ponta dos dedos que estavam em contato com o papel fazendo com que ele também voltasse ao seu estado de 'pó'. - Hmm.. Doton... Todos os dois... Assim será mais fácil... - dizia o seu tio com uma das mãos em seu queixo liso sem um fiapo de barba, seu cabelo grande azul e escorrido chegava quase no seu quadril. Pelo que pode perceber aquele papel era uma forma de descobrir qual era o elemento natural do ninja fazendo apenas com que ele concentre chakra na mão em contato com o papel e esperar para ver o que irá acontecer.

Com uma rápida explicação enquanto caminhavam em direção a uma área mais plana sem arvores ou construções, o experiente Otton fez alguns selos rápidos e colocou ambas as mãos no chão fazendo com que quatro paredes surgissem ao redor deles os 'trancando' naquele espaço, tanto Batto quanto o morcego de Ganjuu ficaram do lado de fora e pelos relatos de mais tarde eles ficaram todo o tempo apostando corrida para ver quem era o mais rápido e habilidoso nas curvas e retas. Com um exemplo simples o ninja entrou dentro das pedras que compunham a parede escondendo completamente o seu corpo, o próximo a tentar foi Touya, o garoto não sabia certamente o que tinha que fazer, apenas tinha uma vaga ideia de como deveria ser feito, se virou de frente para a parede de pedra colocando ambas as mãos abertas na parede, tentava concentrar chakra na palma de suas mãos e empurrar, nada acontecia, foi quando lembrou do conselho dado por seu tio, deveria trazer a tona somente o seu chakra elemental, era preciso muito mais concentração do que a dor em seu olho permitia ter, mas isso não foi suficiente para o fazer desistir, desgrudou as mãos da parede e fez o selo do coelho colando as mãos em seguida na parede novamente. Fechava o seu olho, respirava devagar se concentrando e moldando o chakra em sua mão, ele tinha que conseguir transformar o sólido em líquido, mais ou menos isso, deveria fazer seu corpo quebrar uma das leis básicas da física que dizia que 'Dois corpos não ocupam o mesmo local no espaço ao mesmo tempo'. Deixando a física um pouco de lado e se concentrando apenas no mundo shinobi focalizou o chakra que considerava ser o elemental, ou seja, o chakra que nunca usava em suas melodias e outros jutsus, ao abrir o olho pode ver que a ponta de seus dedos estavam dentro da parede de terra, mas ainda não era o suficiente.

Um sorriso no rosto de seu tio o fez perceber que estava no caminho certo e novamente pôs-se a tentar, mais um selo rápido e uma leve batida de mão na parede o fez perceber que deveria aumentar a quantidade de chakra Doton em suas mãos, deveria estendê-lo pelo seu braço e corpo também, ainda não conseguia fazer isso perfeitamente então apenas se focou em colocar e tirar suas mãos para dentro da parede, ficou bastante tempo nesse movimento incessante de "tira e põe, tira e põe" [a mão dentro da parede] as horas passaram sem perceber, quando se deu conta já havia se passado muito mais tempo do que o imaginado, tanto Touya quanto Ganjuu estavam extremamente cansados, assim como seus morcegos, a única coisa que passava por sua cabeça era tomar um banho e ir dormir, não fez nada diferente do planejado, adormeceu na cama debaixo da beliche sem pensar duas vezes, havia esquecido até de vestir as roupas, dormiu com a toalha amarrada em seu corpo, nada que garantisse que ela estaria lá quando acordasse no outro dia.


Iwagakure :

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Touya continuava a sentir suas dores no olho. No fim desta tarde sua parceira constatou que ele estava febril e tratou de tentar ajuda-lo.
O dia chegou ao fim e os dois foram dormir, mas seria uma péssima noite. O Otton teve pesados pesadelos que o acordaram, fazendo sentir o quão terrivelmente doía o olho implantado. Vendo a gravidade da situação, ela e seu pai o ajudariam a ir até o hospital da vila onde constatariam a rejeição do olho morto por parte do corpo de Touya.

-Vamos ter que remover isso imediatamente. Ele parece estar infeccionado e isso pode matar o garoto – eles disseram.

Inevitavelmente teriam que fazer a cirurgia. No final, quando Touya já estivesse melhor para conversar eles diriam de forma assustada.

-Aquilo ali era um Sharingan ? Como foi que arrumou uma coisa dessas? Você o danificou daquela forma depois do implante? Será que seu corpo bombeou mais sangue do que o olho conseguia suportar ? Ele parecia estufado, como se tivesse sofrido pressão de dentro pra fora. Teve sorte de tirarmos a tempo. Ele já estava necrosando e se não fosse por nossos jutsus na cirurgia, o sangue contaminado teria ido para seu cérebro e provavelmente estaria morto agora.

[adicione interpretação sobre este modelo, inclusive sobre os seus úteis npcs instantâneos =D ]

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Os pesadelos voltaram a acomete-lo, não se sentia bem desde o treinamento Doton com seu tio e seu primo, quando voltou para casa Izumo notou que ele estava com febre, tentou levá-lo aos médicos, mas ele recusou dizendo que estava tudo bem. Mal pregou os olhos e os pesadelos começaram, ele estava imerso em uma total e completa escuridão, no centro dela podia ver uma figura familiar tocando uma espécie de AxeGuittar parecida com a que ele encomendou com o ferreiro, era uma guitarra preta com detalhes em vermelhos, a mesma serpente vermelha dos pesadelos passados estava desenhada na guitarra. Rangimaru tinha um olhar calmo e sínico, mantinha seu rosto virado para baixo, onde deveria estar o seu olho direito transplantado estava um buraco negro com algumas vermes caindo por dentro dele.

Touya se aproximava assustado de seu irmão e chegou a soltar um "está bem?", mas foi impedido por uma fala completamente assustadora que partiu da boca de seu irmão enquanto ele intensivava ainda mais a música que tocava na sua guitarra, estava entrando no segundo solo, "- Você sabia que... Os olhos são a porta da alma? - "... Mal terminou de falar e os vermes que escorriam de seu olho direito começaram a voar em grande quantidade devorando o falso olho direito de Touya até o mesmo buraco negro se formar no rosto de OT. Rangimaru entrava nas notas finais da música, a serpente vermelha parecia estar despertando de dentro da AxeGuittar e partia em direção do corpo de Touya, ela se enroscava ao redor de seu corpo o prendendo sem deixar mover um músculo sequer.

Por mais que se debatesse e gritasse mentalmente seu verdadeiro corpo permanecia sedado na mesa da cirurgia enquanto era tratado pelos ninjas médicos da vila, Rangimaru havia terminado a melodia e com isso todo o processo de transformação, Touya estaria preso para sempre amarrado dentro da cobra em sua mente ou conseguiria se salvar?

Essas perguntas, talvez nem o próprio Rangimaru saberia responder, com o sub-Touya aprisionado sub-Rangimaru tinha o total controle do corpo pela primeira vez, acordava como se nada tivesse acontecido, um pouco antes de acordar seu cabelo havia se tornado cinza claro e uma pequena rachadura começou no centro da Lira e se estendeu até o topo, lentamente abriu seu olho esquerdo, o único que o restou, sentou-se na cama e começou a ouvir as perguntas dos médicos assustados, ignorou todas elas, ignorou também os avisos para permanecer deitado, pegou o olho que estava em cima de um pote ao lado de sua cama o espremendo até explodir e sujar a quem tivesse perto de sangue. - Você cumpriu o seu propósito... Não preciso mais desse fardo inútil... -

Proferia essas palavras enquanto espremia, no momento da explosão de sangue a lira multiplicou suas rachaduras e se quebrou de vez, talvez o que ele tivesse pensado sobre ter aprisionado seu irmão naquele olho tivesse acontecido realmente e não passasse de um delírio de sua mente febril. Izumo e seus pais olhavam assustados o que havia acabado de acontecer, seu pai sabia que quando o instrumento de algum Otton se rachava era porque algo de errado acontecia com seus corpos/almas, ao ver a Lira de Touya se partir não conseguiu segurar a expressão de susto, Rangimaru nunca teve um instrumento talvez porque nunca tivesse tido uma alma verdadeiramente, o que de fato estava mudando.

Uma tontura acometeu Rangimaru e ele foi forçado a se apoiar na cama para não cair no chão, os médicos ali presentes não entendiam nada e estavam assustados com a situação, todos saíram deixando somente a família e Izumo ali presentes, Rangimaru adormeceu por mais algum tempo, quando acordou somente seu pai estava no quarto, ele explicou que sua mãe, Izumo e Otohime haviam ido para casa cuidar dos preparativos para o retorno dele. Por mais difícil que se possa acreditar, o garoto estava bem após a cirurgia, seu pai estava com um olhar ao mesmo tempo triste e preocupado em seus olhos, sabia que algo ruim havia acontecido mas não sabia o que era.

Rangimaru vestiu suas roupas, eram diferentes das de seu irmão, agora sua camisa era preta com alguns poucos detalhes em azul claro, saiu caminhando do hospital com a bandana amarrada sob seu olho direito o tampando completamente, por debaixo da bandana estavam algumas bandagens feitas pelos médicos enquanto ele estava desacordado, caminhou tranquilamente até o ferreiro da vila, deixou uma quantia em sinal para que ele pudesse começar a forjar a sua arma, deu alguns últimos retoques no desenho original, mudando a cor da guitarra e incrementando uma serpente vermelha ao redor do cabo, havia deixado quatro mil ryous com o ferreiro quando decidiu aproveitar o seu novo corpo passeando na praça da vila. O caminho foi de certa forma complicado, se acostumar a visão 1D era algo assustador, bateu com a cara na porta do hospital umas três vezes, até que usou a cabeça e decidiu pedir ajuda a Batto, quando tivesse algum obstaculo próximo, o morcego iria puxar o seu cabelo, isso incluiria, portas, degraus e tudo mais que pudesse o machucar.


4k de Ryous retirados na ficha-perfil, falta adicionar os ryoous das missões da creche. Não os coloquei para não confundir o ADM

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...Chegava no ferreiro com um bolo de notas presos por um elástico, era o que faltava para completar o pagamento, o ferreiro abriu um sorriso no rosto ao ver o restante do dinheiro e logo lhe entregou a arma e pediu para que Rangimaru a testasse, o garoto transpassou a fivela de couro atrás de seus ombros para segurar o instrumento, era mais pesado que sua antiga lira, sentiu um pequeno baque pela mudança de peso, respirou fundo e ergueu sua coluna a colocando em posição ereta, uma mão no topo do braço, da guitarra, e a outra mais embaixo. Concentrou chakra na ponta dos dedos subconscientemente e as cordas do seu AxeGuittar começaram a brilhar em um azul-claro, era algo como uma luz neon que emanava das cordas enquanto seus dedos com chakra concentrado estavam em contato com as cordas, um pequeno sorriso de satisfação apareceu em seu rosto, mas logo foi embora ao dedilhar a primeira nota, o som estava totalmente desafinado, quando tocou a primeira nota um dos copos de vidro que estavam na mesa se rachou.

Com uma mão tocava as notas repetidas vezes enquanto com a outra, afrouxava e apertava as cordas mudando as suas tensões até achar a tensão perfeita, demorou um bom tempo, mas conseguiu, o ferreiro até estava dormindo e babando quando o garoto finalmente conseguiu. Teve que aguentar algumas piadinhas do ferreiro durante o 'primeiro contato' sobre ser fraco demais e se ele realmente sabia usar isso. Havia testado tanto a parte musical quanto a parte do machado em si, cortou algumas toras de madeira, o corte era preciso e totalmente afiado, 'cortava até pensamento' foi o que ele pensou. Com seu novo brinquedinho caminhou até a casa dos Otton, se dirigiu direto a parte detrás da casa onde avistou alguns alvos em pé ao lado da arvore central e mais antiga.

Batto havia voado de sua cabeça ao chegar, começara uma perseguição insana contra um bem-te-vi, voavam em alta velocidade, o bem-te-vi tentando salvar a sua vida e Batto tentando matar a sua fome, azar o do bem-te-vi que em uma curva mal feita foi pego pela boca do morcego, essa caçada havia servido com um pré-aquecimento para o treinamento que viria, Batto novamente iria treinar a sua velocidade e habilidade nas curvas, deveria voar por dentro dos galhos da arvore sem desprender nenhuma folha no menor tempo possível, não foram poucas as tentativas que resultaram em fracasso, na verdade todas fracassaram, ao aumentar sua velocidade o morcego perdia parcialmente o controle no voo e acertava as folhas as derrubando contra o vento.

Rangimaru ainda estava se acostumando com o corpo fisico e com a falta de um olho, com Batto ocupado em seu treinamento teria que se focar mais para distinguir a real distância das coisas, seu senso de profundidade estava abalado, ainda deveria se acostumar com isso, mas não tinha tempo nem vontade de ficar parado, começou a tocar a sua guitarra em um ritmo rápido e contagiante, rock, concentrava chakra na ponta dos dedos na terceira nota, as cordas acendiam como pequenos neons azuis, Touya se concentrava ainda mais usando seu corpo como um amplificador, deixava o seu chakra Oto percorrer todo o seu corpo e ser expelido por todos os poros. O alcance de sua música certamente teria aumentado então ele começou a concentrar o chakra somente na corda Mi, continuou a tocar a melodia e quando a corda estava saturada de chakra, liberou tudo uma vez junto com a nota musical, uma onda invisivel a olho nu e extremamente afiada saiu da nota em direção ao alvo e o acertou de raspão, fazendo com que um pedaço dele fosse cortado e caísse, pensava estar mais longe do que realmente estava, havia sido enganado pela sua própria visão. Ainda era tarde e havia decidido que não terminaria seu treinamento naquele momento, continuou a tocar a sua guitarra e novamente acumulou chakra em uma das cordas, dessa vez na Sol, a liberou com tudo em direção a outro alvo, novamente acertou de raspão, mas dessa vez a onda criada havia sido um pouco maior que a anterior fazendo com que um pedaço maior fosse arrancado. - Taishin Hakei -

Sua testa suava, o cansaço estava começando a bater em seu corpo, realizou mais uma tenta falha devido ao seu senso de profundidade e em seguida caminhou para casa, Batto ainda continuava treinando sozinho pela arvore, pelo visto havia encontrado outra presa para ser seu lanche da tarde. Chegando em casa foi direto para a cozinha, lavou suas mãos e preparou uma vitamina energética com quase todas as frutas que viu em cima da mesa, enquanto tomava sua vitamina subiu até seu quarto, terminou seu copo, tomou um banho e foi deitar, ao fechar os olhos podia ver Touya ao longe, preso numa imensidão negra, acorrentado por uma serpente vermelha, a mesma de sua AxeGuittar, Rangimaru mantinha um pequeno sorriso no rosto ao admirar essa cena, rapidamente adormeceu sem ter notícias de sua família ou de Izumo.

Taishin :

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Recompensa:

Doton - Iwagakure no Justu: Aprende em 10%

Oto - Taishin Hakei: 20%

Culinária: 6 pts (add aqui o que eu esqueci de add na missão lá da Academia)

Batto: 2 Velocidade 1 Habilidade

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 Voltando a Vila


Seis meses depois, o que deveria ser uma simples missão de reconhecimento acabou se desenrolando em algo muito mais perigoso e mais demorado, perdidos, sem sensei por algumas semanas, vivendo do que a natureza tinha a lhes oferecer, caçando para sobreviver, cozinhando com o que tinha, assim foram os últimos seis meses do jovem Otton, depois de relatar a missão para o Hokage fora dispensado, seus olhos pendiam ao solo, fortes olheiras ao redor de seus olhos, sua roupa surrada e suja em seu corpo pesava ainda mais, andava pela vila caminhando em direção a sua casa. Já estava na praça andando, melhor dizendo, se arrastando até a sua casa quando percebeu uma figura familiar surgindo de uma das lojas, era sua irmã gêmea loira que gritava e corria na sua direção.

Ela gritou seu nome inúmeras vezes até finalmente chegar nele e se abraçarem, perguntas, muitas perguntas em tão pouco tempo o faziam ficar em silêncio enquanto caminhava para casa com a sua irmã, quando finalmente chegaram lá, sua presença foi anunciada desde a esquina por sua irmã que gritava -- O Onee-san voltou, O Onee-san voltou -- Ele coçou a cabeça e olhou para o chão quando chegou de frente para seu pai na frente de casa, ele desabou junto ao chão, pela primeira vez em sua vida seu cabelo ficou metade de cada cor, também ficou com um olho de cada cor, as vozes misturadas de Rangimaru e Touya diziam com pesar e um tom de tristeza -- Nos desculpe pai... Fomos fracos... Não conseguimos salvar ninguém... Nem mesmo um de nosso clã... Perdão... -- Sem entender muito bem o que acontecia sua mãe abraçou a sua filha e a manteve em seus braços enquanto o homem da casa respondia para eles -- Vocês não tiveram culpa.. Fizeram tudo que estava ao alcance de vocês... E o mais importante... É que vocês estão vivos.. Meus filhos... Cade o abraço do seu velho? Nem parece que sentiram saudades... -- Eles se ergueram ainda numa fase onde as duas almas estavam juntas em harmonia e abraçaram seu pai, foram englobado por sua mãe e irmã formando um grandioso abraço em família.


Eles ficariam assim por mais um bom tempo se não fosse o estomago do garoto roncando de fome, ele ficou um pouco envergonhado e todos entraram para comer, um almoço simples que já estava quase pronto, depois disso entrou na banheira e relaxou, não tomava um banho decente a alguns meses, então ficou ali por quase duas horas, dormiu, brincou, dormiu e até treinou um pouco, ficava colocando a cabeça embaixo d'água e concentrando chakra em suas cordas vocais e usando o Onba embaixo d'água, era fácil perceber como o jutsu acontecia ali embaixo d'água, as ondas sonoras se propagavam de maneira visivel debaixo d'água, com isso ele entornou água pelo banheiro todo, mas se deu ao direito de se divertir um pouco ali antes de ir para o quarto e dormir o resto do dia, fez isso mais algumas vezes até se sentir esgotado, tirou outro cochilo e foi para a cama terminar de dormir, nem sequer colocou toda a roupa, somente uma cueca e desabou em sua cama com o ventilador ligado.




55% Oto • Onba (Campo Sonoro)
Quem usa: Ninjas Otton
Rank: C/B
Descrição: Expelindo ondas sonoras por intermédio de instrumentos ou por alguma outra forma, com o grito é possível, o ninja cria um campo ‘invisível’ que é capaz de realizar duas funções básicas, desacelerar e/ou repelir formas sonoras, quando o jutsu é criado, tudo o que o ninja Otton quiser ele pode expelir, pessoas ou itens em até 5 metros de distancia. Sendo que como jutsu rank C, tem efeito sobre itens e seres pequenos. Valendo para seres e objetos maiores quando aprimorado para rank B.
[A cada 20% se aumenta 1 metro.Preciso 40 de Habilidade e 20 de Controle de Chakra]

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treino muito simples, bem simples mesmo, se quer vir aquele esforço do shinobi, porem levarei em consideração que o treino era para mais aprimorar a tecnica do que amplia-la

1 de CC e 5% de onba

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Aperfeiçoando Jutsus

Depois de algumas semanas de um merecido descanso Rangimaru já estava entediado com tanta falta do que fazer, acordar tarde e ficar passeando nas ruas de Konoha tocando a sua guitarra para impressionar as garotas da vila, ele finalmente resolveu treinar, certamente inspirado por algumas passagens do livro que havia alugado na biblioteca de vila. "Um jutsu que ainda não foi completamente dominado é um jutsu falho", "Reduza as suas fraquezas, ou seja rápido o suficiente para escapar de disputas de força". Estava no quintal de casa, o mesmo local do seu primeiro treino após se graduar gennin a quase um ano atrás, não havia mais ninguém lá, além do Batto é claro, mas algo estava diferente, onde era um campo gramado agora havia um pequeno lago com somente dois peixes, um branco com detalhes em preto e um preto com detalhes em branco, eram peixes belos e de uma espécie que nunca havia visto antes, ainda com as frases em mente resolveu começar o treinamento.

Enrolou a calça até a altura do joelho, tirou sua sandália e a deixou do lado de fora do lago e entrou nele, era raso, bem raso, a água sequer tocava seus joelhos, os peixes deram algumas mordidas em seus pés, que lhe fizeram sentir cócegas, Batto que agora já estava bem maior do que no passado, havia passado de 1 metro de tamanho, ficava agarrado nas costas de Rangimaru como se fosse uma mochila, usando o braço da guitarra como apoio para os seus pés, claro que a guitarra tinha uma capa de pano para que Batto não arrebentasse alguma das cordas. Com um sútil movimento Batto despertou e levantou voo planando na frente de seu amigo, Rangimaru podia sentir uma sensação de felicidade que emanava de Batto enquanto ele voava pelo quintal, parece que a comunicação deles finalmente estava melhorando, enquanto Batto corria pelo quintal caçando as borboletas que estavam nas plantas do jardim dos Yamanaka, Rangimaru já com sua guitarra em mãos se preparava pra tocar, como estava em área urbana aliada preferiu não usar o seu corpo e chakra como amplificadores para o seu treinamento, tinha três jutsus em mente para poder treinar, que também eram os únicos jutsus que conhecia do seu clã, Onba, Merodipiasu e Taishin Hakei, sem saber por qual começar resolveu por escolher um uni-duni-tê entre eles, acabou saindo o Onba.

Com o jutsu escolhido ele concentrou chakra em seus dedos e começou a tocar, logo a água do lago ao redor dele começou a se afastar e com ela, os dois peixes, com isso acabou por fazer o lago perder um pouco da sua água nas extremidades, era um lago bem pequeno, desfez o jutsu e pensou em treinar em outro local, quando foi surpreendido pela voz suave de sua mãe que caminhava em sua direção segurando Batto pelas pernas, aparentemente contra a vontade dele "Mais difícil do que executar um jutsu em potência máxima, é executá-lo de forma reduzida e ainda assim perfeita, não é uma boa ideia deixar o Batto ficar voando no jardim do clã, os outros não gostam, porque ele fica comendo os insetos que fazem a polinização das plantas... Quase esqueci, vou preparar o jantar... Até mais Rangi-kun" Dito isto ela largou Batto no ar e caminhou até o interior da cozinha, Batto sequer deu ouvidos ao que foi dito e voltou a caçar as borboletas, era um bom treinamento de precisão e velocidade, julgava Rangimaru.

O gennin estava mais resistente do que antes, isso era notável, ele mal sentia a energia que havia acabado de gastar com esse jutsu, sabia que aguentava muito mais que o seu limite antigo de 3 Onbas, agora ele tinha que usar o Onba de uma outra forma, lembrou do que seu pai havia dito quando o ensinou o Onba, quando esse jutsu fosse completamente aperfeiçoado o usuário seria capaz de escolher o que deseja deixar dentro da área do jutsu, tocava mais devagar e com mais concentração do que antes, dessa vez uma fina camada de água permaneceu no solo ao redor dele enquanto tocava, era um pequeno avanço para o jovem, desfez o jutsu novamente, não queria que o lago perdesse muito de sua pouca água, novamente se pôs a tocar, dessa vez a água passou a atingir a sua canela, na quarta tentativa conseguiu somente afastar meio palmo d'água e deixar o restante intacto, era o que tentava fazer nessa parte do treinamento.

Ainda tinha energia para uma última tentativa, decidiu que faria algo mais difícil dessa vez, os peixes estavam perto dele, se concentrou em deixar somente o peixe preto dentro e expulsar o peixe branco da área do Onba, isso teoricamente não os machucaria já que empurraria a água onde eles estavam, tocava a guitarra de cabeça baixa, olhando para os peixes, esperou o momento certo em que nadaram separados para poder criar o jutsu, o Onba se expandiu do jeito que ele desejava e foi 'empurrando' o peixe branco para longe do outro, ele finalmente havia dominado o Onba, de certa forma se sentia feliz com isso, depois de algumas horas treinando ele saiu do lago, seus pés estavam enrugados devido a água, mas ele não se importava, caminhou pela grama deixando a terra entrar pelo vão de seus dedos enquanto tocava uma música alegre em sua guitarra, sua irmã gêmea que estava por perto ouviu a sua música e chegou perto dele, ela começou a cantar a canção que antes era somente instrumental, sua voz era doce e agradável, eles continuaram ali cantando e tocando até a sua mãe os chamar para jantar, depois de algum tempo Batto surgia do horizonte terminando de engolir alguma coisa, atrás dele algumas crianças Yamanakas vinham correndo e gritando pra ele parar de comer as borboletas, olhando mais a fundo eram crianças de nem 5 anos de idade, tanto Rangimaru quanto Touya acabaram por rir dessa cena, também foram acompanhados de sua irmã na risada enquanto voltavam para casa onde jantariam e depois dormiriam.
85% Oto • Onba (Campo Sonoro)
Quem usa: Ninjas Otton
Rank: C/B
Descrição: Expelindo ondas sonoras por intermédio de instrumentos ou por alguma outra forma, com o grito é possível, o ninja cria um campo ‘invisível’ que é capaz de realizar duas funções básicas, desacelerar e/ou repelir formas sonoras, quando o jutsu é criado, tudo o que o ninja Otton quiser ele pode expelir, pessoas ou itens em até 5 metros de distancia. Sendo que como jutsu rank C, tem efeito sobre itens e seres pequenos. Valendo para seres e objetos maiores quando aprimorado para rank B.
[A cada 20% se aumenta 1 metro.Preciso 40 de Habilidade e 20 de Controle de Chakra]

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Muito bom ^^ melhor treino que li até agora, uma leve pitada de sutileza e equilibrio, as palavras tambem não foram desperdiçadas e ficaram bem encaixadas, alem da boa descrição dos efeitos do jutsu e de como melhora-lo

15% de onba

1 de controle de chakra

(só não te dou mais porque existe um limite, quem manda não ser jounin)

Morcego gigante

1 de velocidade (considero que pegar insetos não requeira tanto)

2 dehabilidade

Última edição por Uchiha Suzuki em Sáb Set 28, 2013 2:28 pm, editado 1 vez(es)

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"Morcego gigante

1 de velocidade (considero que pegar insetos não requeira tanto)
2 de velocidade" Vou considerar esse 1º ponto como "habilidade", caso eu tenha entendido errado me avise Smile

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esta, me desculpe é 2 de habilidade, isso que da fazer duas mil coisas ao mesmo tempo

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Aperfeiçoando Jutsus II
Realmente era um novo Rangimaru, não aquela "mulher de tpm constante", como uma certa pessoa disse uma vez, era uma pessoa mais calma e um ninja mais centrado, seu objetivo era um só: "Manter o resto do seu clã em segurança", agora aliado ao seu irmão gêmeo e em mesmo corpo, Touya, os garotos alternavam o controle do corpo de livre vontade, não havia mais brigas e discussões, muito menos prisões exóticas no interior de suas mentes, dito isto podemos começar a segunda parte do nosso treinamento.
Estava decidido a caminhar até o exterior da vila e treinar o Taishin Hakei nas árvores que lá haviam, porém foi surpreendido por sua irmã que veio correndo em sua direção assim que pisou no quintal de casa com sua guitarra e Batto nas costas, ela estava meio afoita e com um olhar de preocupação, após alguns minutos ela explicou toda a situação, a sensei do time ninja dela havia ordenado que os seus alunos aprendessem o Genjutsu no Kai até o próximo treinamento, que era em dois dias, mas ela não tinha a mínima noção de como aprender isso e a primeira pessoa que pensou para a ajudar foi o seu irmão, mentalmente Touya conversou com Rangimaru e decidiu que ele a ajudaria, visto que Rangimaru geralmente utilizava os genjutsus em máxima potência, o que poderia causar danos a sua irmã, coisa que nenhum dos dois queria.
Treinar ali no quintal de casa era perigoso, com a grande quantidade de crianças Yamanakas que ficavam no jardim uma delas poderia acabar entrando no Merodipiasu sem que ele percebesse, então foram até o porão feito com isolamento acústico, sua entrada era escondida, tanto que sua irmã nem sabia que existia, para entrar nele precisava mover uma pedra no jardim, como força não era o forte de nenhum deles, Touya optou por utilizar do Onba para executar a tarefa.
Uma vez lá dentro, a luminária foi acesa e a porta foi fechada, sentaram-se de frente para o outro, Batto também estava lá, ele serviria como cobaia para o jutsu, digo ajudaria a jovem Yamanaka a treinar, a habilidade do morcego era ótima para ajudar a quebrar genjutsus, como ele é capaz de sugar o chakra de uma pessoa, isso cria um desequilíbrio nas correntes de chakra internas, diminuindo ou até encerrando o efeito do genjutsu. Para que Batto não sofresse do genjutsu ele entrou numa cabine anti-som que havia ali embaixo e só sairia após Touya dizer a ele que poderia sair, ele só sairia caso a sua irmã não conseguisse se livrar sozinha.
Levemente energizou as cordas de sua guitarra e começou a tocar, perguntou se estava preparada, a resposta fora imediata, porém receosa, um sim fraco e quase inaudível saia da boca da garota, Touya disse para que ela não se preocupar e que caso algo acontecesse tanto ele quanto Batto estavam ali, isso a reconfortou de certa forma, um pequeno sorriso podia ser visto em seu rosto. O jovem Otton começou a tocar a sua melodia perfurante e em pouco tempo a expressão no rosto de sua irmã mudou, um misto de irritação e dor, ela levava as mãos ao ouvido, mas já era tarde demais, já estava no efeito do jutsu, ele calmamente e usando somente um mínimo do seu chakra para a execução, estava usando o jutsu de forma reduzida, dizia para ela se acalmar e se concentrar em paralizar a própria circulação de chakra, mas ela estava afoita demais para ouvir, então ele resolveu parar de tocar e esperar o efeito do jutsu se dissipar.
Antes de recomeçar a tocar eles conversaram por alguns minutos, ela parecia mais calma e mais determinada dessa vez, então novamente Touya começou a tocar, diferente de antes, ela parecia estar aguentando a dor e tentando se concentrar para se livrar do genjutsu, mas a diferença de poder entre os irmãos era muito grande e ela não conseguiria sair dali sozinha, então Touya fez o sinal para que Batto saísse daquela cabine anti-som e ajudasse sua irmã a controlar as suas veias de chakra, ele sugaria uma parte do chakra, o que criaria uma pressão oposta a do genjutsu, parece que deu certo, pois ela não aparentava mais estar com dor e a música continuava, uma coisa ela havia puxado ao seu irmão, ambos aprendiam rápido.
Ele sabia que ela não aguentaria utilizar o Kai por mais de quatro vezes, usou como parâmetro ele mesmo quando estava aprendendo o jutsu, dessa vez ele utilizou o jutsu um pouco mais forte, não muita coisa, somente um pouco, para a sua surpresa a sua irmã conseguiu se livrar do jutsu sem a ajuda de ninguém, porém parecia que Batto também havia sido afetado dessa vez, Touya parou de tocar e concentrando chakra na palma das mãos as encostou no peitoral de Batto liberando o chakra armazenado de uma só vez fazendo assim com que o efeito do genjutsu acabasse. Não havia passado muito tempo desde o inicio do treinamento, então os três caminharam lá para cima, colocaram a pedra de volta no local e brincaram "de pegar" o resto da tarde.

70% Oto • Merodipiasu (Melodia Perfurante)
Quem usa: Ninjas Otton
Rank: C
Descrição: A música ecoa MUITO mais alta, o som é tão alto que incapacita a pessoa até de permanecer em pé para continuar lutando, o som é ensurdecedor e acaba por incapacitar a pessoa de lutar.
[É preciso 40 pontos em Habilidade e 20 em Controle de chakra para se usar.]

descriptionCampo de Treinamento Otton Rangimaru EmptyRe: Campo de Treinamento Otton Rangimaru

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eu sempre achei que isso era um ninjutsu e não genjutsu, mas tudo sussa, nunca parei para ler a fundo ^^

Yamanaka Yamanaka, não me faça burrada, saia desse buraco antes que o Rangimaru revoltada retorne (lembrando Tpms periodicas então nunca se sabe quando vai voltar)

só cuidado com o Onba, não sei qual era o tamanho da rocha e nem se conseguiria surtir tal efeito sobre ela (ex: pouco controle de chakra para isso) bem como não foi algo para se treinar deixarei passar.

Como não sei se seu desejo é para aumentar atributos ou desenvolver melhor seus jutsus optei pelos dois.

10% de merodipiasu

1 de controle de chakra

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[Desenvolver Jutsus, só respondendo]


Aperfeiçoando Jutsus II.2

Outra manhã calma e ensolarada em Konoha, é, mais um dia normal e sem sal na vila da folha, como de costume o Otton acordava cedo, quando não estava de férias, e ia treinar, calmamente tomava banho e comia alguma coisa antes de sair de casa, tomou café com Otohime, sua irmã loira, como ainda tinha um dia até o exame dela com a sua sensei, eles resolveram treinar mais um pouco, o que Touya não sabia é que ela havia treinado durante a noite com a sua mãe.

Foram para o mesmo local de ontem, poderia mover a pedra da entrada com as mãos se quisesse, mas usar o Onba era mais legal, dessa vez Batto havia ficado no jardim, novamente em sua caçada a insetos, ou talvez era algo para irritar os outros Yamanakas, somente o morcego sabia, com a guitarra em mãos começou a concentrar e moldar seu chakra nos dedos, tinha que expelir todo ele de uma só vez em uma só nota musical, para assim ativar o mecanismo do genjutsu, o seu chakra iria entrar pelos canais auditivos no alvo e caminhar até o cérebro, com isso criaria uma grande sensação de desconforto e faria o alvo pensar que o som está muito mais alto do que realmente está, essa era a base do Merodipiasu, ele sentia que já estava quase concluindo o treinamento naquele jutsu, que faltava pouco.

Como era de se esperar, a sua irmã levava as mãos aos ouvidos, era a primeira vez que ela recebia o jutsu em potência máxima, enquanto seu ouvido zunia internamente, ela fazia os selos e concentrando o próprio chakra quebrava esse zumbido anulando assim o jutsu de seu irmão, parece que o treinamento estava indo bem, fizeram isso por mais umas duas ou três vezes, era um treinamento bem rápido, pois o jutsu consistia em atingir e derrubar o alvo em um só momento, Otohime parecia já estar pronta para o seu teste. 

Enquanto isso no jardim Yamanaka, Batto voava livremente atrás de um pequeno pardal que mastigava uma minhoca recém-capturada, não demorou muito até que ele pegasse o pássaro e com uma só mordida quebrasse seus ossos e o matasse. Levou o animal até o galho de uma árvore e o comia com velocidade, ao terminar de comer ouviu alguns gritos, aparentemente de uma criança, levantou voo a procura de onde vinha o som e com seus radares sonares pode perceber que um ser humano pequeno estava sendo atacado por uma espécie de pássaro, o infeliz do Yamanaka foi querer pegar os ovos de um pássaro, só que o pássaro não gostou nem um pouco disso e partiu pra cima dele. Não era um pássaro pequeno, Batto também não sabia que espécie era aquela, talvez por bondade ou talvez por gula, ele atacou o pássaro ainda no ar, eles se debateram um pouco antes de caírem no chão, cravou os dentes e drenou toda a energia da ave deixando seu corpo morto ali, quando ia erguer voo novamente ele foi surpreendido com um abraço do garoto e um obrigado, o garoto o levou para dentro de sua casa enquanto gritava euforicamente para sua mãe que o morcego havia o salvo.

Voltando ao esconderijo secreto de pesquisas com cobaias humanas, digo a sala com isolamento sonoro, Touya usava o jutsu pela última vez em sua irmã que nem sequer demorava para sair, ela algo instantâneo e ela já saia, ele disse para ela tomar cuidado porque na maioria das vezes ela não saberá que estará em um genjutsu e que com isso ele não podia a ajudar em seu treinamento, ainda não, ainda não tinha o jutsu certo para isso. Treinamento terminado eles saíram dali, ainda era dia, ao sair Touya procurou visualmente por Batto, depois o chamou, acabou ficando preocupado por não obter respostas, então foi com sua irmã procurar no jardim Yamanaka, nenhum sinal dele, ficou mais algumas horas procurando até encontrar um jovem garoto, com alguns arranhões no rosto, que estava com Batto em mãos, ao ver Touya o mocergo levantou voo e partiu em disparada em sua direção, não demorou nada e já cravou os seus dentes para sugar o chakra do otton, como fazia todo dia. O garoto não entendeu muita coisa, eles conversaram por alguns minutos e o garoto explicou o ocorrido, depois disso o jovem Otton retornou para casa onde foi descansar e comer.

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treino bem tranquilo, só acho batto faminto de mais, você anda alimentando ele bem?

20% do jutsu

batto


1 de velocidade

2 de hab

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Aperfeiçoando Jutsus III

Depois de alguns dias de descanso o treinamento deveria continuar, essa pequena pausa foi revigorante para os gennins, ainda não haviam aperfeiçoado todos os seus jutsus, era a primeira vez que focavam o seu treinamento em melhorar os jutsus que haviam aprendido outrora, sua irmã havia conseguido passar no teste que ele havia ajudado ela a estudar e isso o deixava feliz, levantou cedo naquela manhã nublada e quente, nuvens brancas cobriam o céu formando uma espécie de cobertor natural para a terra, tomou café e saiu caminhando de casa com Batto até a saída leste da vila, cumprimentou os guardas que faziam a vigia na entrada e disse que iria treinar.

Sacou sua guitarra e adentrou um pouco da floresta, havia decidido treinar o Taishin Hakei e por medo de acabar ferindo alguém decidiu ir para a floresta, Batto estava com ele, voava alto e praticamente se camuflava nas nuvens, com um assovio Batto voltava para perto de Touya, ele havia pedido para Batto ficar a uma distância moderada, entre 3-5 metros para efeito off-game, o treinamento consistiria em Touya atacar e Batto desviar, ou tentar.

Eles começaram, a guitarra de Touya emitia um brilho azul-claro de suas cordas, ele concentrava chakra suficiente para usar o jutsu, mas não em sua máximo potência, ele não tinha intenções de machucar o Batto, era fácil para o morcego perceber daonde vinha a onda sonora, [O que é algo invisivel a olho nu?], o morcego sabia que a onda era falha e não tinha a forma correta, a de uma meia-lua, era quase isso, mas ainda era falho, ele conseguia desviar disso sem grandes dificuldades, entre um jutsu e outro eles realizavam algumas pausas de minutos para admirar o tempo e a paisagem, por vezes Touya resmungava que podia ter feito mais na missão do país do arroz, que deveria ter se esforçado mais e que podia ter salvo Yurei.

Dos cinco jutsus, havia acertado dois de raspão em Batto e um pegou em cheio, como estava usando potência reduzida gerou apenas alguns arranhões no morcego que durante o caminho de volta para casa ficou pendurado nas costas de Touya tomando a sua dose diária de sangue/chakra, ele estava determinado a abrir o pergaminho recebido por Yurei somente depois de aperfeiçoar os seus jutsus do clã, faltava pouco, somente o Taishin Hakei, no caminho de volta ele resolveu parar na praça de vila e tocar um pouco de música, ficava sentado no banco somente tocando, sem cantar, isso atraiu algumas pessoas, pouca coisa, que ficaram ali por perto dele somente ouvindo a melodia agradável que o rapaz tocava.





70% Oto • Taishin hakei (Onda Cortante)
Quem usa: Ninjas Otton
RanK: C
Descrição: Do centro do instrumento do ninja Otton uma onda é emitida e tem extensão de 90º a onda tem como característica cortante capaz de cortar ou repulsar os alvos atingidos, a onda pode ter qualquer ângulo de inclinação podendo assim atingir qualquer área desejada pelo ninja.
[Alcance de efeito é de 5 metros no 100%]

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