Origens de Onog - rank D - Akimichi Onog

      - Mas que droga! - Og estava exausto e frustrado com a falta de itens em sua mochila para fazer o curativo no ombro ferido do líder da caravana. Enquanto os outros discutiam entre si, o Akimichi rasgou um pedaço da roupa de um dos bandidos mortos e improvisou o curativo, na tentativa de estancar o sangramento (?), enrolando o pedaço de pano várias vezes por cima do grave ferimento. Era óbvio que precisavam de um médico ou de um curandeiro o mais rápido possível para que o homem sobrevivesse. Estressado com a falta de interesse dos seus ''compaheiros'' em ajudar, o garoto ergue sozinho, com dificuldades, o ferido e o transporta para a carroça, onde o deita o mais confortavelmente possível. 

      Na possibilidade de mais uma emboscada (na qual eles não teriam praticamente qualquer tipo de defesa para vencer os bandidos, somente o exausto ninja), Onog revirou os cadáveres em busca das foices e facões deixadas no meio da estrada e as guardou na carroça, de um modo em que poderiam sacá-las rapidamente e sem nenhum tipo de enrolação. 

     Após tudo em ordem, o garoto reuniu o grupo para que pudessem prosseguir viagem (?), o mais rápido possível.

Onog pensou. Provavelmente teria que abandonar o grupo, justo nesse momento em que os membros da caravana estavam mais debilitados. Estava satisfeitos por já tê-los protegido uma vez e agora teria que seguir seu próprio caminho. 

                Avisou o grupo, sem se importar com a reação (?), já que não tinha mais motivos para acompanhá-los. Preparou tudo que podia levar na mochila e prendeu a bandana com força na testa. Amarrou a Katana á cintura e, inspirado por alguma coisa que não podia explicar, continuou a viagem. 

                Voltaria a ficar sozinho com sua Katana e isso o excitava e o desanimava ao mesmo tempo, uma sensação boa e de aversão. 

                - Enfim, pessoal. Nossos caminhos se separam aqui! Lembrem-se de mim: Akimichi Onog, o espadachim Ninja!

                             Onog olhou os corpos caídos pelo gramado com uma feição quase de tédio. Bem que eu avisei, pensou, eles que não acreditaram. Estava cansado e seu corpo doía. Soltou um longo suspiro e se virou ao homem que restava: o líder dos bandidos, com o ombro profundamente ferido pela katana. 

                             - Bem, como promessa é dívida, eu matei todos os seus homens - O sorriso que o gorducho esboçou era assustador - Poderia fazer o mesmo com você, se quisesse, mas não quero. Sorte sua, eu acho. 

                             Ele sentiu todos os olhos postos sobre ele, e recolheu Abigail, a katana suja de sangue - Corra, mas corra o máximo que conseguir. E lembre-se que se eu colocar os olhos em você mais uma única vez durante toda a minha vida, eu o mato. Estamos entendidos? Vá logo antes que eu volte a pensar nesse assunto. 

                              Fechou os olhos e soltou um arquejo fraco. Queria uma comida quente e um banho, mas minha missão não me deixa esse tipo de opção.