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Origens de Onog - rank D - Akimichi Onog

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descriptionOrigens de Onog - rank D - Akimichi Onog EmptyOrigens de Onog - rank D - Akimichi Onog

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Onog estava na praça da vila.
Onog-sama, o líder do clã Akimichi!

Og se aproximou da praça, como fazia nos dias de tédio, e se sentou em um dos bancos, tendo uma visão para a estátua da quinta hokage. Abriu um pacote de batatinhas sabor churrasco e mergulhou em pensamentos que o assombravam desde o sonho da noite anterior.



******

O velho de kimono branco e elegante, com o kanji que representava o Akimichi Ichizoku, estava em frente da mesa, com uma chícara fumegante de chá ao lado do livro aberto. Seu nome era Onog Akimichi, e ele era o líder dos gorduchos.
- Vôvô! - Og, que tinha o mesmo nome do avô (Onog Akimichi), era apernas um garotinho - Vovô, os garotos da rua não me deixaram brincar de ninja com eles, e ficam falando que no nosso clã só tem vermes fracos e gordos.
- Sempre o mesmo problema há muitas gerações - O velho pegou o neto e o colocou no colo, olhando sua carinha gorducha - Isso é porquê não entendem o valor do nosso clã. Não somos só ninjas. Eu, por exemplo, sei algumas técnicas ninjas, mas não sou um.
- Você é um ninja, vovô? Mas não era um daqueles que usavam espadas?
- Hoho! Eu fiz alguns amigos no país do ferro, quando viajei para lá. Mas acabei por fazer algo muito errado: eu menti. Eles eram samurais, e não gostavam de ninjas. Então, como na época eu já tinha me afastado da vida shinobi e me tornei um comerciante, disse que eu era apenas um comerciante, e acabei interagindo muito com eles. Até aprendi muitas coisas com eles. O líder me declarou como seu melhor amigo. Mas para consguir essa amizade eu tive que mentir, Onog!

******

Og balançou a cabeça para afastar a lembrança. Não podia ir para o país do ferro, sozinho. Se descobrissem que ele era um ninja, iriam matá-lo. Porém, precisava de alguém que o ensinasse as técnicas dos samurais. Mas, seu avô estava morto.
- Kuso! Eu ainda sou muito fraco!
Continuou ali, comendo as batatinhas, absorto em pensamentos.


Concluindo que ainda era inexperiente e relativamente fraco, Onog percebeu que precisaria fazer mais missões se quisesse ganhar reconhecimento dentro da vila da folha.
Talvez se os ninjas o reconhecessem, as outras crianças fossem obrigadas a parar de zomba-lo.

Certo, então seria assim ? Buscaria uma missão agora mesmo para que pudesse o mais cedo possível começar sua ascensão shinobi.




Onog acabaria por visitar o prédio do Hokage.
Passou pelo portão de madeira que ficava entre as pequenas muradas de pedra pintadas com tinta clara e rosada. Mais a frente encontrava a entrada escura para o prédio. Lá dentro uma jovem perdida em papéis sobre uma mesa muito grande. Era a recepcionista.
Tsuko usava óculos redondos e tinha o cabelo loiro-palha. Seu kimono embora tivesse um toque formal era feito para que ficasse confortável naquela cadeira de rodinhas por longas horas.
Onog conversaria com ela e a mulher tiraria de baixo de uma pilha de papeis uma missão. O papel tinha um grande D circulado em vermelho. (descreva a conversa que teve com ela)

Quando finalmente terminasse de ler o papel com a descrição da missão a qual fora designado, saberia que seu objetivo era ajudar o departamento de pesquisa, estratégia e estatística da vila. O DPEEF (Departamento de Pesquisa, Estratégia e Estatística da Folha). Teria de visitar a biblioteca e procurar por determinados livros de uma lista. Aparentemente aquela missão não tinha sido posta na mesa a muito tempo, visto o seu grau de urgência. Outra coisa que o Akimichi pensou, foi que " é uma missão interna da vila, provavelmente não vai dar muito dinheiro". Nem sabia se seu pensamento de fato fazia sentido, mas para seus objetivos estava mais do que bem encaixada. " Preciso que eles saibam que eu existo."

A lista tinha 5 livros de assuntos variados ( pode inventar os titulos, mas pense em algo que faça sentido) e bem incomuns. Talvez não fossem assim tão fáceis de se encontrar na biblioteca.

descriptionOrigens de Onog - rank D - Akimichi Onog EmptyRe: Origens de Onog - rank D - Akimichi Onog

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A busca pelos livros: Onog perdido!


Onog terminou o saco de batatinhas, ainda pensativo. Só tinha um modo de ser conhecido: fazendo missões. Saltou do banquinho e foi o mais rápido possível para o centro de administração da vila. Olhou o céu: estava nublado, exatamente como no dia do enterro de seu avô. O vento frio brincava com seus cabelos e suas roupas, a bandana na testa.
Atravessou o portão de madeira e freio, visto que dois guardas logo na entraram já o olharam de maneira diferente, quase zombando do gorducho que corria feito louco. Apertou os punhos e passou reto, encontrando a recepcionista quase escondida nas pilhas e mais pilhas de papéis.
- Olá! Sou Akimichi Onog, e venho em busca de uma missão. Porém, quero algo importante, urgente.
- Akimichi Onog? Hum, tenho algo que possa te agradar – Tsuko mergulhou na pilha de papéis e começou a procurar algo, concentrada, movendo pilha por pilha – Deixe-me ver, está por aqui. Você é um gennin, certo? Será ideal, então.
- É, sou sim. Mas, futuramente, não serei mais. Por isso quero uma missão: para me tornar um ninja famoso!
A jovem sorriu, ainda vasculhando as gavetas, pastas e tudo o mais – Famoso? Só desejo boa sorte. Aqui está, ahá!
O papel tinha um ‘’D’’ em seu topo, seguido das instruções da missão. Tsuko fez uma assinatura e carimbou o papel, explicando a Onog como realizar a tarefa.
Era simples: procurar cinco livros estranhos na biblioteca, e de extrema urgência. ‘’Parece fácil demais’’, pensou Og, ‘’ mas é de rank D. Se fosse fácil mesmo, seria rank E’’.
Pegou o papel e o guardou na bolsinha ninja, partindo diretamente para a biblioteca. Os dois guardas da porta soltaram uma risadinha, vendo o garoto gordo correr de modo desajeitado pelas ruas, até sumir de vista.
O prédio enorme e de arquitetura assustadora se erguia próximo do Centro de Administração, e era ainda maior que ele. Og parou logo nos portões abertos e engoliu seco – Como é enorme! Procurar cinco livros por aqui vai ser quase que um verdadeiro desafio.
Entrou, olhando as inúmeras e quase infinitas prateleiras nos dois andares do prédio. Alguns shinobis andavam por lá, e até mesmo Acadêmicos. Olhou novamente a lista de livros: o primeiro era intitulado de ‘’A origem das artes ninjas obscuras’’. E devia estar no primeiro corredor, correspondente com a letra ‘’A’’. Partiu verificando os livros, sem deixar faltar nenhum título. Aos poucos, quando chegou na quarta fileira da primeira estante, seus olhos já estavam um pouco cansados, e o tédio o tinha dominado. Continuou pela escadinha, mas não encontrou nada. Então, parou e pensou. Fez um selo e três kage bunshin (seu limite) surgiram em uma eclosão de fumo, se espalhando pela biblioteca a procura dos títulos seguintes – Kage Bunshin no jutsu!
Por fim, conseguiu char o livro, enquanto um dos bunshin também retornou, e se transformou em fumaça, dando a Og a informação de onde estaria o próximo livro (‘’O cruzamento de dois Kekkei Genkai’’), e o apanhou. Porém, os outros dois ainda estavam na procura. Og partiu para o terceiro livro (‘’Kinjutsus’’), estranhando cada vez mais os títulos. Procurou, procurou, e um outro bunshin se aproximou com o quarto livro (‘’A herança da folha: jutsus probidos’’). Porém, nenhum dos quatro achou o último livro (‘’Técnicas ocultas: A herança do fogo’’).
Não encontrando, foi até a bibliotecária que também não sabia nada do livro. Mas, como se tratava de uma missão oficial, poderia abrir para o jovem a seção de livros reservados da biblioteca.
Assim que entrou na salinha, o cheiro de poeira e mofo tomou conta de Og, que se viu encarando pouco mais de cinqüenta livros e alguns pergaminhos velhos. Seria até fácil procurar, se a maioria dos títulos não tivesse sido apagados pelo tempo. Ficou cerca de duas horas na salinha, até achar o pergaminho com o tal título. Reuniu tudo e voltou para o centro de administração, sonolento.


Habilidades usadas:

Kage Bunshin no Jutsu (Técnica dos Clones de Sombra) [30%]
Quem usa: Uzumaki Naruto, Uchiha SasukeUchiha Itachi, Namikaze Minato, Sandaime Hokage, Ebisu, Shizune, Hyuuga Neji, Sarutobi Konohamaru e Tsunade Senju
Rank: C
Nota: Cada Kage Bunshin pode fazer um (1) Jutsu. (Ex:Se o Ninja fizer 10 Kage Bunshins e se o shinobi souber usar o Rasengan, eventualmente cada Kage Bunshin pode fazer um Rasengan ao mesmo tempo)
Descrição: Técnica que permite ao ninja criar clones reais (cópias reais) requer uma grande quantidade de chakra, pois o chakra do usuário se divide igualmente entre todos os clones. Estes clones podem até auxiliar em jutsus, como o rasengan de Uzumaki Naruto, e também fazer jutsus independentemente, pois como são cópias reais têm também sistema circulatório de chakra.

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(Vou trocar o nome do último livro)

Infelizmente Onog não conseguia produzir três clones das sombras ao mesmo tempo. Se o fizesse poria sua vida em risco. Sendo assim fez dois deles. A busca durou mais tempo e no final tinha encontrado quatro dos cinco livros.

‘Ascensão do Fogo: formação no mundo ninja.’’ ainda não fora encontrado. Parecia não estar inclusive entre os pergaminhos e livros da sessão reservada.

Talvez alguém tivesse pego. Talvez não existisse na biblioteca. Teriam anotado o nome do livro errado ? Quem estaria interessado na formação do país no mundo ninja?

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Engraçado, cadê o livro?


Onog, antes de sair da sessão reservada, viu se estava tudo em ordem, conferindo os nomes dos livros. O último, porém, era ‘’Ascensão do fogo: formação no mundo ninja’’, não ‘’Herança do fogo: técnicas ocultas’’. O título estava apagado, por isso o engano. Og se sentou no chão, cansado pela utilização dos bunshin por muito tempo, e abriu um pacote extra-big de batatinhas sabor presunto, continuando a pesquisa pelo último livro.
Após um tempinho, quando terminou a batata, o Akimichi viu que ele não estava ali. Recolheu os outros e colocou na mesa da bibliotecária, sorrindo.
- Olá, eu queria levar esses livros para o DPEEF, uma missão urgente. Porém, há um livro que eu acho que se chama ‘’Ascensão do fogo: formação no mundo ninja’’. Ele está com alguém? Se sim, com quem? Ou onde posso encontra-lo?
Og aguardou a resposta da mulher, sério.

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Naturalmente a mulher mais velha olhou para ele, ajeitou os óculos e sorriu. Ela vestia um vestido simples e comportado e parecia ser uma pessoa bem calma.

-É uma missão ? Pode por favor me mostrar o certificado ? ( o papel da missão serve)

Depois de conferir o documento ela voltaria a falar.

-Ah sim, tudo bem. Eu tinha de olhar isso porque no caso não preciso fazer a retirada dos livros em seu nome. – pausa – ah, e sobre este último livro, vou conferir aqui nas minhas fichas pra ver se não foi emprestado a alguém, tá bem ? Pode esperar um instantinho ?

Ela então foi fazer a pesquisa dela e em poucos minutos voltou com a resposta para o Gennin.

-Aqui – disse ela com um papel cartão nas mãos – Este livro parece estar emprestado, mas já faz muito tempo. Se realmente não estiver aqui acho que pode ter sido roubado. O nome da pessoa que temo registro de ter pego por último foi..... Akimichi Onog.

O que diabos aquilo significava? Ele sabia que não tinha pego o livro.... então só restava uma pessoa: Seu avô. E agora ? Como resolveria seu problema ? Por que seu avô teria pego tal livro e não devolvido ?
(Não centralize seu texto. Use o modo "justificado".)

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Problemas na missão: O livro desaparecido!

Og suspira, enquanto a bibliotecária falava – É uma missão? Pode por favor me mostrar o certificado?
O garoto entregou o papel carimbado e assinado por Tsuko, já impaciente, ignorando as palavras da velha, até ela resgatar um papel cartão dos arquivos e anunciar – Aqui. Esse livro parece estar emprestado, mas já faz muito tempo. Se realmente não estiver aqui acho que pode ter sido roubado. O nome da pessoa que temos registros de ter pego por último foi... Akimichi Onog.
O nome estourou na cabeça do gennin, enquanto ele esbugalhou os olhos para a senhora. Como assim? Devia ter sido engado, claro! Seu avô era um comerciante, não tinha interesse nenhum pela origem da vila, ou tinha? Despediu-se da bibliotecária e recolheu os livros, saindo correndo para casa, driblando os civis e outros shinobis.
Entrou no bairro Akimichi e entrou na maior casa que havia ali, subindo as escadas sem tirar os sapatos.
- Oi, mãe! – O garoto entrou correndo no quarto e pegou uma mochila, jogando todos os livros ali dentro e a prendendo nas costas, depois subiu para o terceiro andar, abrindo a porta do escritório do avô.
- Tio, o senhor está aí?

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Assim que o gordinho abre a porta vê o Tio sentado de frente para uma mesa do escritório. A sua frente estavam um livro com algumas anotações feitas a mão e ao lado uma caixa de biscoitos.

(descreva o tio e o escritório. =) Faz mais sentido um Akimichi fazer isso.)

- OI.. Onog-kun... algum problema? Você está suando.

Ele parecia não entender toda a afobação.

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Revirando o escritório.

Assim que o gorducho entra no escritório, vê o tio: um homem bem grande, também bem gordo, de cabelos castanhos e raios amarelos nas bochechas. Usava o mesmo kimono branco e elegante que o avô de Onog usava. Seu nome era Akimichi Choujo, filho mais velho de Akimichi Onog (avô), e atual líder do clã Akimichi. O cômodo era bem largo, carregado de prateleiras com pergaminhos e livros velhos, a maioria escritos pelas gerações de líderes do clã. Na parede mais próxima da mesa havia cerca de dez katanas.
- Tio, estou em uma missão! Preciso de um livro que, segundo a bibliotecária, estava com o vôvô. Posso procurar? – Antes de esperar a resposta, Onog já mergulhava nas prateleiras, a procura do livro.

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-hã - diz ele sem entender direito a situação - ah, sim... pode procurar Og, só tome cuidado pra não deixar nada fora do lugar.

Ele se levantava te observando, da a volta na mesa e continua a dizer.

- Não estrague nada, vou lá em baixo e daqui uma meia hora eu volto. Se precisar de ajuda me chame.

Ele então se vira e sai fechando a porta atrás de si.




Agora Onog estava sozinho ali diante de todos aqueles livros, consigo só tinha a esperança de conseguir encontra-lo.

" O que vão pensar de mim se nem um livro eu conseguir encontrar? "

Sete minutos depois, enquanto ainda procurava pelo livro, esbarrou o pé sem querer no rodapé de uma das estantes. Qual não foi sua surpresa quando aquela peça de madeira mostrou estar solta e lá dentro, de baixo da estante, conseguiu ver que algo estava escondido.

Tão rápido quanto pôde, se abaixou para ver do que se tratava. Tirou dali um livro e alguns papeis, cartas na verdade.
Ainda tinha 20 minutos antes que seu tio voltasse. Provavelmente não ia gostar de vê-lo com as mãos em objetos escondidos do clã.

"Ou ele achou que eu não encontraria ou nem sabia que isto estava aqui."

O livro era exatamente o que ele procurava. Nos papeis encontrou correspondências assinadas por seu avô ou por outros nomes desconhecidos. Só de passar o olho em algumas delas, percebeu que se tratavam dos temidos e reclusos Samurais.

"Vovô tinha mesmo relação com eles !!!"

O que mais encontrou nos papeis ? Pode narrar mais detalhadamente os acontecimentos que apontei. O que faz depois dos fatos já narrados?

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As cartas secretas do vovô!


Hã.. – Diz o tio sem entender muito, arqueando uma das sobrancelhas enquanto morde o último dos biscoitos – Ah, sim... Pode procurar, Og, só tome cuidado para não deixar nada fora do lugar.
O homem se levanta e diz enquanto sai – Não estrague nada, vou lá em baixo e daqui uma meia hora eu volto. Se precisar de ajuda me chame.
Ele sai e fecha a porta, descendo a escada em passadas pesadas.
Toc, toc, toc.
Og espera ele estar longe e começa a procurar, variando de estante em estante. ‘’O que vão pensar de mim se nem um livro eu conseguir encontrar?’’, pensou, e continou a procurar por cerca de uns sete minutos, até que, furioso, chutou a estante e deixou um pedaço (provavelmente uma parte oca) cair. Se abaixou o mais rápido possível para encaixar novamente o pedaço de madeira e se deparou com algumas cartas, e um livro de capa negra. Era ele! Mas estava escondido. E ali, as cartas, eram dos samurais!
Abriu a mochila e jogou tudo ali dentro, colocando o pedaço de madeira denovo. Em seguida passou os livros pelas estantes até achar um livro bem fino (escondido lá no canto), que poderia ser usado como desculpa. Escondeu bem as cartas dos samurais e o livro, saindo com o outro na mão. Desceu as escadas e passou pela cozinha, indo para fora – Tchau, tio, tchau mãe! Já achei o livro! – E acenou com o livrinho fino, saindo em direção da praça em que teve a idéia de procurar a missão, onde leria as cartas antes de apresentar a missão no Centro de Administração.
Se sentou ali e abriu a mochila, tirando as cartas com cuidado, para descobrir seu conteúdo. Deixou a mochila segura em seu colo, com o corpo todo em cima dela.
- Irei descobrir os segredos do vôvô!

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O Akimichi então se pôs a ler as cartas sentado no banco da praça. Muitas delas ele não entendia o que queriam dizer pura e simplesmente por não entender o contexto na qual foram escritas.
Uma delas dizia:
(...) Eu e minha família temos muito apreço por sua pessoa e esperamos te ver em breve. Sucesso em sua nova empreitada. Deveria tomar cuidado com os ninjas nessa região; escutamos boatos de que foram pagos para desproteger a rota ao leste por motivos econômicos. Querem deixar que os comerciantes sejam pegos para causar prejuízos ao país do Trovão.
Falamos sério... mantenha-se afastado de lá. (...)


Encontrou outra carta que disse algo ainda mais intrigante:
(...) Mas o que? Você realmente fez isso? Nós te avisamos que seria perigoso, o que pretende fazer agora ? Onde exatamente está? Você sabe que o que carrega é importante demais para ser colocado em risco assim. Nós precisamos que fique em segurança. Traga aqui. (...)


A última carta já mostrava claramente que os samurais tinham descoberto a origem de Onog o Mercador, portanto mostrava indignação, decepção e até raiva. O termo mais importante da carta era aquele em que dizia:
(...) O mais ABSURDO e inacreditável de tudo é que além de ter mentido pra nós ainda teve a coragem de esconder entre os ninjas ! OS NINJAS Onog. Afinal de contas por que não escondeu em sua própria vila? Por que na do Som? Você sabe que é impossível pra nós irmos até lá para recuperar. Que os Deuses não tenham piedade de ti, Onog, A Moeda de Duas Caras.

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A decisão de Onog


Og dobrou as cartas, intrigado, e depositou todas dentro da mochila. Pensou no conteúdo. Eles haviam descoberto os segredos do avô. E o que era o tal item que fora escondido da vila do som? E qual o interesse do avô no tal livro?
Og pegou o livro escondido junto ás cartas e o abriu, começando a ler discretamente.

(Independente do conteúdo do livro, vou continuar o Post)

Não podia trair seu clã e entregar o tal livro, por infinitos motivos. Tinha que primeiro averiguar a situação. Mas como? Por onde começar? Eram tantas perguntas latejando na cabeça do pequeno Akimichi... E se ele saísse da vila? Perigoso demais. E se perguntasse ao tio? Seria castigado por roubar as coisas do escritório do avô. E então, como iria resolver tudo? Entregando os livros da missão? Precisava antes tirar uma cópia do artefato, mas iria demorar demais, mas tempo ainda que gastou para ler tudo...
Uma idéia genial ocorreu ao Akimichi que correu de volta para casa. Correu pela lateral e entrou no quarto pela janela, trancando a porta em seguida. Pegou papel e tinta e escreveu uma mensagem o mais rápido possível:

‘’Como poderei reparar o erro feito anteriormente? Existe algo que eu possa fazer? Assinado: Akimichi Onog’’


Preencheu os dados do destino da carta como nas do avô e dobrou, colocando um adesivo branco para lacrar. Destrancou a porta do quarto e desceu pela janela de novo, sempre fazendo o menor barulho possível. Correu, com a mochila nas costas, até a central de correspondência de Konoha, depositando alguns ryous (você decide quanto) em cima da mesa.
- Quero que envie essa carta em seu pássaro mais rápido! – Disse o garoto – É uma urgência! E peça também para que a tragam de volta o mais rápido possível!
Descansou um pouco enquanto andava, comendo um outro pacote de batatinhas, perdido em pensamentos que o atropelavam sem dó, todos de uma vez.

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Quando Onog revista o livro rapidamente, percebe que várias páginas tinham pequenas anotações e até mesmo trechos ou palavras circuladas.

Teria que gastar um bom tempo para analisar o livro. Antes de fazer isso, teve a ideia da correspondência, de fato seria uma boa alternativa para obter respostas. Enviou a breve correspondência, teria que esperar alguns dias para receber uma resposta... isso se o pássaro chegasse a seu destino.
- 200 Ryous na conta.

E agora ? O que faria ? Tinha que decidir entre entregar logo os livros e completar a missão, ou ficar com o livro escondido pelo avô e tentar descobrir se havia ou não algum segredo em relação a ele. Por que afinal teria escondido o livro junto das cartas?

(vamos por fim aos acontecimentos recentes primeiro pra depois aparecer uma resposta da carta. Ou não. )

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As decisões de Onog


Entregar o livro? Não podia. Não antes de entender o significado de tudo. Mas era perigoso voltar para casa e acabar sendo descoberto. Aguardava com ansiedade a carta, mas não podia ficar parado. Quando o dia ia dando lugar á noite, o gorducho voltou para casa. A agitação das ruas ia parando, deixando somente os pensamentos latejando na cabeça de Og.
Abriu a porta de casa e pediu bem baixinho para ninguém o notar. Partiu direto para o quarto e trancou a porta, despejando o livro a seu lado junto com papel e lápis, anotando as partes grifadas e os trechos que faziam continuação para eles. Ficou decidido que iria continuar pela noite toda, mas o sono provavelmente iria o atrapalhar.

(Desculpe o post pequeno, mas é que hoje eu estou fazendo um trabalho da escola, aí meu tempo ficou limitado)

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[Narração na tua missão não é daquelas que se pode fazer rapidinho por não ter muito no que pensar. Por isso ficou complicado de postar durante a viagem. Ainda não estou em casa mas como tenho um pouco de tempo livre, aí está.]
Onog tomou sua decisão, falhara na missão por não entregar os livros mas estava determinado a conseguir extrair daquelas páginas todas as informações que fossem possíveis de se encontrar. É claro que a noite não passou rápido. As horas se arrastaram e passaram a ser torturantes de acordo com que o sono e o cansaço aumentavam. Og perdeu a conta da quantidade de salgadinhos que teve de comer durante todas aquelas horas.




O sol finalmente apontava no horizonte, iluminando o quarto pouco a pouco com seus raios. A luz bateu enfim contra o rosto do gennin, fazendo-o acordar. A boca e os dedos estavam sujos de salgadinho, a seu lado o livro também estava com as páginas sujas.
Akimichi Onog percebeu ao decorrer daquele dia, depois de analisar suas anotações, que agora tinha algum tipo de indicação de como encontrar o misterioso item perdido dos Samurais.´

As pistas falavam sobre um templo, sobre uma caixa e uma garça. Três nomes também foram citados nas anotações, embora não fossem de ninguém que o menino conheça.
O item realmente estava na Vila Oculta do Som.




Mais alguns dias se passariam até que um pássaro retornasse com resposta. Onog ficou aliviado, já estava perdendo as esperanças aos poucos todas as vezes que visitava o aviário.
A resposta fora curta apenas algumas palavras no pequeno papel:
Onog? Você está vivo? Impossível ! Que tipo de piada é esta?
Você deveria devolver o que é nosso ou ao menos morrer de vez.



Interprete o que eu não dei foco e tudo mais que achar necessário.

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O orgulho de Akimichi Onog!


Parte I: O objeto desaparecido.


Um, dois, três, dez, quinze... Onog comeu tantas batatinhas enquanto pegava os trechos importantes do livro que conseguiu montar um pequeno morro ao seu lado, só de embalagens.
Os minutos se tornavam horas, as horas eram intermináveis. As páginas encardidas do livro corroído pelo tempo começaram a se misturar e a embaçar, até que, por volta da número cem, o gorducho caiu no sono, com a cabeça encostada no livro.
Sonhou. Samurais, espadas. O rosto do seu avô. Uma breve lembrança de um homem alto, moreno e careca, vestindo um kimono negro e com as duas espadas na cintura. Não lembrava seu nome, mas o conhecia. De onde? Não sabia. Nunca havia o visto. Talvez era apenas uma ilusão, nada de mais...
O sol encostou no rosto de Og e o fez acordar. De súbito um turbilhão de pensamentos o atropelou como um trem de carga. Só havia uma coisa a esperar: o pássaro que havia enviado. Estava demorando muito...Não podia ficar parado. Por isso, continuou a preencher as folhas com os arquivos sublinhados até que, por volta das doze, conseguiu concluir quase tudo.
Três nomes, um templo e uma garça e a Vila do Som. Guardou tudo em sua mochila e saiu do quarto, passando correndo pela cozinha e apanhando um outro pacote de batatas reservas.
- Onde você vai, filho? – A mulher gorducha gritou, estranhando as atitudes do filho nos últimos dias.
- Vou ali e já volto! – Onog saiu voando e bateu a porta atrás de si, continuando pelas ruas de Konoha.
- Acalme-se, é só uma fase. Ele já está grandinho. Com toda certeza deve estar de namoradinha ou algo do tipo... – Disse Choujo, o tio, porém seus pensamentos eram outros. Estava desconfiado do garoto que mantinha o comportamento desde o dia em que entrara no escritório daquela maneira...


Parte II: Finalmente a resposta: Samurais ofendidos!

Onog entrou no Centro Administrativo de Konoha e depositou os quatro livros na mesa, olhando Tsuko.
- Sinto muito pela demora, mas não consegui achar o último livro – Disse o garoto, olhando para a mulher – Procurei por todo o lugar, mas não consegui achar.
Independente da resposta, o Akimichi sai dali com o pensamento a mil. Não podia ficar parado, iria pesquisar mais.
Passou os últimos quatro dias trancados no quarto, devorando tudo quanto é livro sobre samurais e suas relíquias, ou sobre o desaparecimento de uma. Comia tão rápido que chegava a passar mal, porém dormia muito durante a noite. Conseguiu explicar a si mesmo que precisava descansar a mente para mais um longo dia de pesquisas, e assim continuou.
Até que certa manhã desceu para tomar café muito cedo, antes mesmo de a mãe acordar, e encontrou uma carta em baixo da porta. A escondeu nos pijamas e preparou uma espécie de salada de frutas, retornando ao quarto.

Onog? Você está vivo? Impossível ! Que tipo de piada é esta?
Você deveria devolver o que é nosso ou ao menos morrer de vez.


Era isso que a carta dizia. Não podia continuar sozinho, então engoliu seco e passou por cima do próprio orgulho. Esperou o tio acordar e se encaminhou para seu escritório, abrindo a porta com tudo e depositando a carta aberta sobre a mesa, encarando o tio bem nos olhos.
- Eu sei de tudo – Disse ele – Pode me explicar agora os detalhes do que aconteceu?

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Assim que Og entra no escritório o tio que estava no mesmo lugar que o encontrara na última vez, lança um olhar curioso para o garoto.

-Og-kun? – disse ele antes de ser interrompido pela carta sobre a mesa e a pergunta.

Pousou os olhos sobre o pedaço de papel, os arregalou e levantou a cabeça dizendo.

- Onde conseguiu isso ? Que papel é este ?

Og contaria sobre ter se comunicado com os Samurais e de como estava se passando por seu avô via correspondência.

- Mas que diabos Og, porque está fazendo isso. É coisa do seu avô, você não devia se meter. – ele parecia desconcertado com a situação.

Ainda sendo cobrado pelo Gennin, o homem robusto se vê obrigado a dar algum tipo de explicação.

- Isso foi a muitos anos atrás, quando seu avô ainda viajava por aí como mercador. Ele acabou ficando muito ligado aos Samurais do país da pedra. Não sei
se você sabe mas eles são o que restou da antiga ordem mundial, quando o nosso mundo ainda não era dominado pelos ninjas. Hoje esses guerreiros são basicamente anti-ninjas. Digo isso tanto pelo receio e ódio que tem de nós quanto por suas técnicas e poderes. São treinados exatamente para conseguir evitar e superar nossas habilidades. Como neutros, ainda não foram importunados na guerra que se segue pelos últimos três anos... não foram importunados porque não sabem o que eles encontraram. – ele dá uma pausa e toma algo que tinha num copo quadrado sobre a mesa. – Não sei se isso é verdade Og, mas pelo que parece seu vô descobriu que tinha um item deles, um item que pediram para que ele escondesse. O que sei é que quando seu avô se deu conta do que carregava, não pôde deixar nas mãos deles. Não demorou até os samurais descobrirem que ele era um cidadão da vila oculta da folha... e pior... que era de um dos clãs, mesmo não sendo ninja.

Onog o questiona sobre o que seria o item e o tio responde:

-Sinceramente eu não sei. Isso e a localização do item são segredos que devem ter sido levados para o túmulo com seu avô. – pausa – mas me diga, por que diabos foi falar com os Samurais? Por que isso agora ?

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E agora? O Akimichi confuso!

Og puxa uma cadeira e se senta, olhando o tio. Move os olhos pela sala e por cima dos ombros, como se certificasse de não haver mais ninguém ali.

- Fui encarregado de uma missão – Disse ele, suspirando – Tinha que achar cinco livros na biblioteca, todos de títulos estranhos e capas velhas. Porém, um deles, não estava na biblioteca. E, quando perguntei a bibliotecária sobre onde estava ou quem o pegou emprestado, ela me conferiu na lista e respondeu:

‘’Aqui! Esse livro parece estar emprestado, mas já faz muito tempo. O nome da pessoa que temos registros por ter pegado por último foi... Akimcihi Onog.’’

- E garanto que eu não o peguei, pois não gosto de livros – Og continuou – Então tive a idéia de procurar no escritório, naquele dia... Depois de um tempo procurando esbarrei no armário e descobri uma parte oca que guardava cartas e o livro que eu procurava... Mas não o entreguei, pois era importante para o vovô, que até o guardou. Somando tudo, descobri um templo, algo falando sobre uma caixa e uma garça. E também sobre a vila do som.

Após uma longa pausa ele continou – Então mandei a carta para os samurais, e recebi essa resposta depois de alguns dias. Sei que isso é assunto do vovô, mas meu nome é Akimichi Onog por um único motivo: continuar o legado que ele deixou, assim que eu completar vinte anos, ou caso aconteça algo com o atual líder. Sendo assim, tudo que ele deixou para trás é responsabilidade minha agora. Vai me ajudar ou não?

O garoto se levantou e ia saindo pela porta, esperando ouvir a resposta do tio.

- Pode pensar melhor, se quiser.

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-Espera aí Onog, onde você quer chegar com todo este papo de responsabilidade ser sua?

Ele parecia temer a resposta mas continuou a falar:

- Você não está pensando em ir atrás desse item, está ? Os Samurais são perigosos Og... que ajuda quer de mim?

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O Akimichi Confuso: Parte II


- Não sei! – Disse Og, um pouco irritado – Talvez se eu pudesse recuperar os artefatos iria resolver tudo. Não quero viver tendo meu nome amaldiçoado mil vezes devido a um artefato... Poderíamos ao menos investigar isso, aprofundar mais, saber do que se trata!

O Gennin socou a porta, virando-se para o tio – É perigoso sair, e ninguém sobreviveria lá fora. Além disso, é perigoso chegar próximo do domínio samurai, já que nos odeiam... Não sei! Não sei! Estou perdido, estou confuso! Não consigo entender mais nada! Preciso de ajuda, e o senhor é influente em Konoha, tio! Deve saber de algo. Provavelmente sabia que o livro e as cartas estavam ali o tempo todo, não sabia?

Apertando os punhos, Onog olhou para baixo, evitando olhar nos olhos do tio por algum motivo que nem ele mesmo entendia.

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Infelizmente Onog teve a confirmação de seu tio.

-Sim, eu sabia que estavam ali... já li as cartas. O livro não. Além do mais, se seu avô deixou esse item na vila do Som, é provável que nem exista mais... ou tenha sido roubado... a vila do Som foi destruída.

Aquele comodo cheirava a poeira assim como a biblioteca mas como era iluminado e bem arejado, Onog não sentia cheiro de mofo.

-Se bem que... – disse o Tio, mostrando que pensava em algo – Fiquei sabendo que Hokage-sama mandou um grupo daqui pra lá a pouco tempo pra conferir a situação da vila. Não... Esquece... Não sabemos como ficaram as coisas lá e com certeza ainda está muito perigoso. Buscar por este item só os levaria a riscos desnecessários. Além do mais entregarmos o item não acho que faria os Samurais ficarem do nosso lado... quero dizer, eles podem até nos odiar menos mas não vale o risco.

Ele para de falar por um instante e olha para o garoto fixamente.

-Onog, olhe pra mim. Me prometa que vai ficar longe de confusão. Esqueça essa história.

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Onog perdido: Por onde continuar?

– Eu estou perdido. Minhas fontes acabaram – Disse Og, olhando o tio – Preciso da sua ajuda para continuar a descobrir esses segredos e colocar tudo no lugar. Se não quiser me ajudar, tio, não posso prometer nada.

O garoto fechou a porta e foi para a cozinha, lá no primeiro andar da casa. Abriu os armários em busca de algo para comer, só então se lembrou de que havia comido todas as batatas armazenadas durante as pesquisas.

Plof, Plof, Plof.

Subiu as escadas de madeira e entrou no seu quarto, colocando calças marrons, uma camiseta vermelha que tinha em destaque uma estampa do clã Akimichi, um casaco negro e as sandálias. Parou e observou o armário. Mordiscou o lábio inferior. Partiu e amarrou todos os equipamentos na perneira e na bolsa da cintura. Só então passou a Katana por cima dos ombros e saiu correndo pela janela, sem saber o motivo de pegar tudo aquilo.

Por um momento parou e olhou a casa ao longe, depois observou os civis na rua, as crianças, as pessoas velhas. Pensou em seu avô, e o motivo de ter feito tudo aquilo.

– Como eu queria um modo de falar com o senhor, vovô. – Disse o garoto, sozinho – Como eu queria saber por onde continuar as coisas. Pelos Deuses, por que não me mandam mais coisas para investigar, e assim descobrir meu passado e, talvez, concertar tudo? Tem que ser assim tão difícil?

Suspirou e continuou a andar, olhando para o chão, rumo ao mercado.

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A linguagem do mundo

Onog finalmente chegara até o mercado. Ali pessoas andavam para todos os lados executando seus afazeres. O dia só estava começando e algumas lojas ainda estavam para ser abertas enquanto outras recebiam mercadorias ou já funcionavam normalmente.
Sem ter muito o que fazer, o Akimichi continua andando até que passa ao lado de uma das lojas. Esta tinha duas grandes carroças na frente. Os cavalos presos às carroças pareciam calmos e descansados.
Um homem que parecia ser o dono daquela pequena caravana conversava com uma outra pessoa. Um senhor mais velho que parecia ter quase seus sessenta anos. Og o reconheceu como o dono daquele armazém pois já comprara comida lá várias vezes.

-- ... sem problemas.

--- Entenda, é importante que a viagem seja rápida por causa da conservação dos alimentos. Não posso me dar ao luxo de perder as vendas por causa de um atraso, estamos entendidos ?

--Sim senhor, não tem com o que se preocupar. Daqui até a fronteira Norte não levaremos mais do que três dias de forma alguma.

----Certo, quando vão partir?

--Daqui a pouco... só preciso chamar o pessoal da caravana e então partiremos.

--hum... sim... então boa viagem para vocês. Espero notícias.

Sendo assim o homem mais velho entra no armazém e o outro homem se afasta dali andando em meio as outras pessoas em busca dos que o acompanhariam na caravana. Certamente não demoraria muito, embora não fosse possível vê-lo parando de andar perto dali.

As duas carroças eram grandes, tinham quatro rodas e carregavam bastante coisa. Tinham uma cobertura de madeira e grades laterais forradas com panos para que as mercadorias não ficassem expostas. Existia um “para-choque” de madeira em toda a parte inferior das duas; era obviamente usado para evitar que o fundo das carroças fossem acertados por pedras ou outras coisas que as pudessem danificar. A parte traseira de cada uma era composta por portas duplas com puxadores de ferro em formato de argola. A frente era espaçosa e podia abrigar três pessoas sentadas com facilidade.

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Não se preocupem, eu voltarei: A partida de Onog!


Tão rápido quanto pôde Og avançou até a carroça, olhando para os lados enquanto o homem dava as costas. Levou a mão até o puxador mas tremulou e a recuou, pensando em tudo que vivera até ali...

Era tarde, e Og descansava ao lado de seu pai, com bastantes bolinhos de arroz na bolsa térmica. Faltava pouco para se tornar um ninja. Tinha apenas que passar no exame e ganharia sua bandana. Mas não seria mais fácil. Pelo contrário, seria muito mais difícil ficar forte e fazer todas as missões. Mas tinha seu pai, bem ali, ao seu lado. Goru era o nome dele. Filho mais novo de Akimichi Onog, ninja de Konoha. Seus cabelos eram ruivos, e nas bochechas ganhavam lugar luas minguantes em um azul fosco. Vestia um colete verde, calças e sandálias negras. Ao seu lado, na árvore, uma enorme espada coberta de ataduras. Aquele homem era o herói de Og, quem o dava forças.

As vozes despertaram o gennin recém-formado, durante a madrugada. Ainda de pijamas ele desceu as escadas de madeira velha, que provocavam um rangido assustador. Goru estava sentado, fardado como se fosse trabalhar, com a espada ao lado e uma mochila nas costas. Os olhos encheram-se de lágrimas quando encontraram com Onog.
- Papai, onde o senhor está indo? – Disse o gorducho, ainda sonolento – Vai embora?
- Não, filho. Eu vou a uma missão fora da vila. Precisamos averiguar uma coisa muito importante, assunto secreto. Eu voltarei logo, não se preocupe. Lembre-se: um verdadeiro ninja faz o que seu instinto pede, mesmo que magoe as pessoas ao sue redor. Seu coração saberá o que é certo e o que é errado.
Beijou a testa do filho e a mulher, depois saiu sem olhar para trás, sumindo em borrões junto com outros três ninjas: sua equipe e seu sensei (um homem velho, mas de olhar agudo e perspicaz).


Era isso. Seu pai faria o que o coração manda. O gennin apressou o passo e encheu a mochila de batatinhas. Agora sabia o porquê de trazer todos aqueles equipamentos ninjas. Pulou dentro de uma das carroças e escondeu no cantinho, onde não poderia ser visto facilmente, por baixo do pano. Agora estava tudo na mão do destino.

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Dá pra escutar a mesma música da rodada anterior.






Finalmente Onog tomava uma decisão. Vira uma oportunidade e escolhera agir. Fizera algo que poderia ser um marco em sua vida.

Escondido entre as mercadorias não demorou muito para perceber a aproximação de pessoas e em seguida o balançar da carroça em movimento. Ele finalmente estava rumando para fora dos portões de Konohagakure no Sato. Aquele lugar era meio abafado e a posição desconfortável somada ao balançar da carroça já avisavam a Og que não conseguiria ficar assim por muito tempo.
O que faria quando não fosse mais possível sustentar aquela situação?
E se o descobrissem lá de alguma forma?

Essas e outras dúvidas passavam na mente do Gennin.




Pouco mais de um dia havia se passado até que algo aconteceu.
(Conte o que aconteceu nesse meio tempo.)

Como que sem motivo, Og ouviu um “ôôh, ôôh...” vindo lá de fora e aparentemente todos pararam. O que estava acontecendo ?

-Vamos parar aqui. – disse a voz do líder da caravana – Descansamos, comemos e depois continuamos a viagem.

Todos se afastam e o Akimichi finalmente se sente totalmente livre para se movimentar sem medo de se denunciar. Sua tranquilidade durou pouco, pois poucos minutos depois quase morreu de susto ao ouvir duas vozes MUITO perto de onde ele estava.

--Vamo, vamo...
---Mas e se eles volta?
--Não... eles tão comendo. Vai dá tempo.
---Tá, vamo logo... antes que esses troxa volte. Tem que cê muito burro pra larga as coisa assim.
--Fica queto Chido. – disse um deles com a voz mais irritada.

Onog prestava atenção em tudo e por isso escutou os passos que se aproximavam. Foi aí que a carroça balançou por um instante, fazendo ranger a madeira e então uma das portas se abriu. A luz que veio de fora era tão forte para os olhos acostumados com a escuridão que Onog foi até ofuscado por um instante.
Quando finalmente pudesse enxergar, veria que um homem acabara de entrar ali. Ele usava roupas de pano simples de cores discretas. Perceberia também que não estavam exatamente limpas. Ele tinha os cabelos negros e curtos, sendo da mesma cor que os pelos no queixo que pareciam ser o vestígio de uma barba. Em sua boca aberta por um sorriso curioso, Og perceberia que faltava um dos dentes dianteiros.
O dono da outra voz ainda não estava em seu campo de visão. O que Onog faria ?

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