Missão: Caça ao fantasma Rank B (Kaguya Dérik E Aburame Rukisu)

O homem praguejou antes do seu rosto se converter em uma ira anômala, ele parecia não querer cooperar em dizer o que estava acontecendo, revirou seus olhos a procura do Koori, mas não o encontrou, praguejou outro palavrão e voltou a se sentar em uma das pilhas de madeira encharcadas pela chuva.

---Não devo explicações a shinobis... --- resmungou irritado.

---DEVE SIM MEU LORDE NÒS DEVEMOS EXPLICAÇOES A KONOHA. ---


 Gritou à voz retumbante de um homem cuja face emergia da escuridão, o Koori estavam apoiados a outros dois guardas sua perna esquerda estava inchada devido a uma torção, era praticamente impossível que ele fosse útil em qualquer batalha.

---Calado você é apenas um empregado... ----

O shinobi ignorou aos gritos de fúria do lorde, queria que a menina fosse resgatada rapidamente e infelizmente ali não havia nenhum Iryou-nin para ajuda-lo a se recuperar.

---Eu servi há muitos anos para konoha como espião no pais das nuvens, nesse meio tempo... Eu acabei me envolvendo com certo cientista chamado Kitsune um louco que acreditava poder reviver o lendário poder do clã do dragão... --- Ele parou a perna lhe doía demais bufou e voltou a contar --- esse cientista de alguma forma conseguiu trazer o poder clã do dragão de um corpo exumado e implanta-lo em alguns shinobis... esse poder gerou verdadeiros monstros de guerra... por sorte eu destrui o laboratorio mas...----

Novamente uma pausa a chuva começou a cair sobre todos com mais intensidade do que antes, os ventos sussurrava no ouvidos enquanto o shinobi erguia o tom de voz para ser ouvido.


---aquele cientista... Ele não se contentou com o que havia criado... Procurou até finalmente encontrar a ultima herdeira do clã do dragão... Mas antes que pudesse dar inicio a suas operações eu sequestrei a garota ela era um risco para konoha...  Quando retornei... A fim de dar a noticia aos meus superiores... Descobri que estavam todos ou mortos ou desaparecidos... A vila estava à beira de uma guerra civil e ninguém era confiável... Foi quando o lorde me ofereceu ajuda e abrigo em troca de serviçoes...O QUE IMPORTA AGORA É QUE SE AQUELA MENINA CAIR NAS MÃOS DA VILA DA NUVEM... IREMOS PERDER A GUERRA...  ELE IRA PODER AMPLIAR EM VINTE VEZES O PODER DAQUELAS COISAS... ALEM DE CRIAR NOVOS SOLDADOS... ---

 
 
 
 
 
 

A chuva se arrastava como chumbo sobre as vestes de Dérik, os ventos uivavam rodopiavam e dançavam na forma de densas gotículas que hora tocavam seu rosto, hora o açoitava com violência. O clã kaguya era conhecido por reconstituir ossos, mas não a ferimentos como músculos e nervos e naquele momento, seu ombro latejava e pulsava freneticamente em uma dor constante e cruel.


As arvores se erguiam e se curvavam como gravetos diante da ventania, Luks seguia em frente observando tudo e qualquer sombra que pudesse se erguer, saltando  e acompanhando o enorme rastro de arvores que foram derrubadas pelo gigante, mas a medida que se seguia ficava cada vez mais difícil de seus insetos se guiarem pelo cheiro da femea, as condições climáticas com certeza não os ajudavam a guia-lo, mesmo assim ele continuava firme no encalço do inimigo.


Já Dérik não conseguia acompanha-lo com tanta destreza, sua visão se enturvava as vezes.  A pílula do soldado era uma benção se não fosse tão desgastante para o corpo e mente.


Quando seu braço tentou alcançar um dos  galho na proximidade para a próxima ele escorregou, seu corpo girou e caiu como um verdadeiro saco sobre a lama e algumas raízes sobressalentes. Ele tremia, seu braço doía, e a jornada ainda era árdua e longa.


O que vocês farão?

Para a sorte dos dois shinobis  ou não após correrem por cerca de duas ou três horas com apenas os relâmpagos sobre suas costas  eles finalmente estavam a cerca de cinquenta ou sessenta metros a frente a silhueta de duas pessoas se mostrava presente, a primeira mais do que claro era a do gigantesco homem que entregara com certo pesar a mulher para o  Hyuuga que a pegou no colo e retirou alguns fios que cobriam o seu rosto.


A conversa a seguir era difícil de ser entendida por meios naturais, exceto pela voz do gigante a do seu companheiro era pouco distinguível dos trovoes.

---ELA TA QUEBRADA CONSERTE---- Disse o gigante.

O homem por sua vez sorriu e resmungou algo para o amigo.

---Ela não pode ser consertada meu caro... esse foi o preço que ela pagou pelo poder... quando aceitou ser uma apostola de meu pai ela renegou parte de seus antigos poderes e principalmente o da imortalidade...---

Seja como fosse ele  voltou seu olhar para uma imensa caverna logo atrás de suas costas onde as chamas de uma fogueira crepitavam em cores de laranja e vermelho.

---Foi seguido?---

---Eu não sei... acho que não...---


O homem por sua vez deu um sorriso enigmático para a escuridão da floresta era difícil dizer se era só lamento pela perda da amada ou se desconfiava de algo, talvez  os dois.


Os Kikkais do Aburame retornaram para seu dono, com informações, era certo que aquele era o gigante que Derik havia enfrentado na vila  e que não havia inimigos pela proximidade, mas após um possível rastreio com seus insetos pela caverna era possível ver que havia apenas dois chakras e um corpo ali, onde estava a menina que vieram resgatar?

Anoite estava mais escura que o comum, as nuvens cobriam a pouca claridade da lua minguante e os destroços de arvores pelo meio do caminho só ajudavam a atrapalhar a turvar o caminho pelo qual eles haviam passado, seja por mera sorte do destino quando as poucas esperanças de Luks se esvaiam e ele já contava em retornar para seu aliado, foi, quando ele sem querer acabou por puxar uma pequena galha que cobria sua visão, nela, estava um pequeno pedaço de tecido feminino, enroscado sobre os arbustos, e quando começou analisar melhor o chão sobre sus pés pode ver claramente que não haviam apenas as pegadas dos dois shinobis e sim de um terceiro que surgira de repente e acompanhara o gigante enquanto o outro se distanciava para dentro da floresta em direção contraria ao do gigante.


Dérik por sua vez continuava firme em seu posto observando atentamente a entrada da caverna, ninguém havia saído, ninguém havia entrado, naquele instante sua maior preocupação era com seu colega de trabalho que até então não havia retornado para a equipe.