Se o Hyuuga parecia estudar o comportamento do Aburame, mal sabia ele que já era estudado desde o princípio. É fato que o Aburame começou a falar e fazer perguntas apenas para entreter o inimigo e ganhar tempo. Rukisu sabia que seu escoltado não era de fato um senhor feudal, embora fosse da mesma família que um deles, mas o que não sabia era que o alvo deles ali era a pequena garota que apareceu na janela instantes depois.
O inimigo então puxa algo do bolso. Não havia tempo para analisar que tipo de explosivo era, então o Jounnin girou para o lado ganhando o impulso necessário para lançar sua arma onde seu inimigo estava quando começou o movimento para lançar a suposta bomba. A ideia é que mesmo conseguindo ver o movimento de ataque, o inimigo ainda poderia não estar preparado para defende-lo adequadamente já estava executando outra tarefa. O movimento inicial do Aburame poderia ser confundido com um simples giro de esquiva, a não ser sob os olhos de um Uchiha, que provavelmente entenderia o destino daquela movimentação com mais clareza. Outra coisa que o ajudava é que até mesmo o inimigo deveria ter sua visão bloqueada naquele momento se não quisesse ficar cego. É claro que Rukisu não pensou na fundamentação física de que só enxergamos graças aos raios de luz que batem nas coisas e são refletidos até nossos olhos, embora isso fosse um fato. Ele também não sabia a diferença de quantos raios a mais um byakugan conseguia captar além dos que ele era capaz.
Não esperaria para lançar uma shuriken normal logo depois do primeiro arremesso. Se conseguisse evitar o primeiro ataque, talvez não conseguisse evitar o segundo. Se tivesse sorte a explosão de luz teria ocorrido durante seu giro, o que contribuiria para que não sofresse com os efeitos da bomba.
“Oh não. Você não vai embora agora não. Ainda tenho alguns truques pra você. Hyuuga...”