A minha expressão continuava estática diante a a menina que inocentemente comentou ao primeiro instante:
- uau esse estrondo foi aqui perto... sera que vai chover...- Após dizer isso com certeza fiquei corado, esbocei alguma palavra entre os lábios para dizer, mas não passaram de pequeninos murmúrios imperceptíveis, até para mim. A garota me fitou com o seu tipico olhar por alguns instantes, como se esperasse por algum comentário meu, quando finalmente como um relâmpago viesse em seus pensamentos falou intempestivamente
-Pelas barbas do hokage... isso foi seu estomago?- então após o comentário de tamanha "descrição" da menina ela vai até sua bolsa e retira um Onigiri e me oferece.
- tome... fiz um delicioso onigiri com carne defumada ao mel e gengibre ta uma delicia-
As palavras dela descrevendo os ingredientes do onigir soavam como música ao meus ouvidos, ou como comida ao meu estômago, como preferir... em outra situação provavelmente eu não aceitaria, mas meu estômago já havia me denunciado. Aceitando a refeição, agradeço com um sorrisinho meia boca e sem graça, pego o alimento e sem a menor presunção o levo com gosto a boca, para minha tristeza, o gosto era horrível, praticamente intragável até aos piores paladares...
-Meu pai sempre disse que minha comida é de arrasar... nunca entendi muito bem, mas isso se deve ao fato deu ser melhor que o ichiraku em tese de comida
Os olhos da menina se prenderam a mim de uma forma tão penetrante, como se esperasse meu veredito sobre o alimento. Já dada a primeira mordida, disfarcei ao máximo para não denotar a tragédia culinária da garota, tentando com deverás dificuldade engolir a comida fiz uma cara forçada tetando mostrar-lhe que estava gostando.
" Arrasar ?? Ainda bem que o pai dela é bem razoável" Olhei para minha mão e vi o restante do onigiri ainda, só de pensar em engolir mais um pedaço, minha barriga já queria devolver o outro que estava lá dentro, até da fome esqueci naquele momento...
- Suzuki ! O que é aquilo ali ?? - apontando para o outro lado fiz a menina perder o foco em mim,enquanto enfiava o resto daquilo dentro do bolso.. - Puxa já passou, que pena que não viu.