A princesa da neve.

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Re: A princesa da neve.Qui Jan 09, 2014 5:26 am

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Yukari cerrou os olhos azuis e deixou que um suspiro saísse de seus lábios, olhou para o ferimento no braço do mesmo, não era nada grave ou com que se preocupar, apesar de ser um pouco profundo não parecia que os estilhaços haviam ficado na pele do genin, um problema a menos para se preocupar.

---Existem muitos tipos de idiotas no mundo, mas aqueles que morrem por seu pais esta no topo deles.---

Para a sorte dos dois, nenhum outro tipo de visita inesperada surgiu a noite, e ela talvez tenha passado mais rápido do que o genin pode ver, quando acordou pela manha, Yukari já estava de pé, e pronta para viagem era a primeira vez desde que saira de Konoha que ela parecia estar levando a sério a missão.

---Essa carona foi boa, mas vamos ir sozinhos daqui por diante, iremos cortar pela floresta, um caminho bem mais curto e rápido, vamos chegar logo a essa princesa, antes que algo de pior aconteça... se já não aconteceu.---

Puxou sua sombrinha para um de seus braços e olhou em direção ao velho que acabara de acordar, surpreendentemente ele não havia acordado se quer uma vez a noite, nem mesmo nas explosões ocorridas.

---Não morra velhote... ---Murmurou Yukari com voz baixa.

Os dois partiram logo que houve certa luminosidade por parte do sol que ainda teimava em ficar sobre as nuvens espessas de chuva, Yukari manteve se calada pela maior parte do tempo, saltando pelas arvores e apenas diminuindo o “passo” para que o genin a acompanhasse.

---Não se preocupe... só estou acelerando um pouco as coisas para chegarmos logo a essa possível vila onde as princesas estão.---

Só haviam parado para comer algo em torno do meio dia quando a shinobi parou para que o mesmo recuperasse o folego perdido após aquela maratona.

Indiferente da situação assim que o sol se pos eles finalmente haviam chegado ao local indicado no mapa, era uma vila de médio porte, as casas ao estilo nipônico estavam completamente separada por terrenos e certas plantações.

---Vamos nos separar, nos encontramos daqui meia hora, me escute, se encontrar o encapuzado
não lute, você é forte para um genin de sua idade e inteligente o suficiente para saber que os adversários não parecem temer pela própria vida.---

Re: A princesa da neve.Dom Jan 12, 2014 2:08 pm

Não é idiota morrer pelo país, é honroso. Um homem que morre na guerra pra proteger o que ama - e o país está entre essas coisas - é um homem com honra. Foi o que pensou o Katsuo quando ouviu a primeira observação da Yukari após a luta. Sentia o braço doer, a adrenalina já não fazia efeito nos músculos do garoto, depois do calor da batalha, viria a dor do não-calor dela.

Quando o garoto foi deitar, tardou até dormir. Havia sugerido a Yukari que montassem guarda mais cedo. Eles revesariam, mas, o cansaço o venceu. Teve uma noite sem sonhos e quando acordou sentiu que o braço havia melhorado em relação ao dia anterior. Não demorou até o momento em que se despediram do avô da Yukari, o senhor mercador de Tubante Vermelho. O agradeceu pela carona, e também pelo tratamento no braço. Despediu-se - como sempre - com uma semi-continência. E então partiu com a Yukari, permanecendo calado e introspecitivo durante todo o percurso. Havia deixado ao alcance algumas senbons para saque rápido durante o percurso na floresta, mas, não precisou usá-las.

Só falou quando necessário, os olhos permaneciam inquietos. Comeu a refeição com calma. Depois que chegaram a vila a atenção dobrou, e então redobrou. Relaxou os músculos tensos e fez um "sim" com a proposta de se separem. Antes perguntando o que eles tinham de fazer exatamente.

Quando saiu, foi direto à taverna (se houvesse uma), ou um bar. Seria o melhor lugar para se ouvir rumores.

Re: A princesa da neve.Dom Jan 12, 2014 7:40 pm

A vila era de medio porte, nem por isso significava que não possuía uma grande taverna ao centro, o problema foi na entrada assim que o menino pos seus pés na entrada já escutou o barmen o expulsando de forma rude.

---O que essa criança veio fazer aqui, CAIA FORA PIVETE.--- ele olhou na direção de uma
garçonete. ---Nora ...Nora... leve esse moleque para fora, porra a cada dia mais esses famintos surgem do nada---

Pelas vezes sujas e cabelos despenteados era claro que o mesmo havia imaginado que o genin era uma das dezenas de crianças famintas que estavam migrando para o interior do pais.

A mulher então com um sorriso deu leve tapinhas nas costas do genin, era bastante jovem cabelos castanhos presos em um lenço, faces rosadas com algumas sardas sobre a bochecha, altura mediana.

--Me desculpe... menino.---

Ela o escoltou até a porta, e tirou de suas vestes um pedaço de pão levemente mordido na ponta, piscou um dos olhos e voltou a olhar na direção do dono para ver se não era vista.

---Droga... desde que as pessoas começaram a ficar com medo dos boatos ninguém mais vem aqui... se continuar assim eu meu pai teremos que fechar o lugar...---- desabafou a mulher enquanto voltava para dentro.

--Espere do lado de fora, sei que esta frio, mas se conseguir se esconder nas portas do fundo da cozinha posso te conseguir uma sopa quente---- sorriu a jovem enquanto escutava os gritos do dono para que ela voltasse.