Naruto Revo Online
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Hey... quanto tempo faz que seu personagem não come? Evite as penalidades por desnutrição... visite o Ichiraku com frequência, lá seu personagem pode se recuperar em instantes !
Sempre lembre de remover itens descartáveis de suas fichas quando os mesmos forem usados. Seja honesto consigo mesmo.

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Nesta missão você terá que obter ervas especiais, usadas nos temperos do Ichiraku.
O senhor ( dono do restaurante) tem pressa, pois seu estoque esta acabando, mas os pedidos não !
Informações: As ervas são verde-acinzentadas e devem ser buscadas na casa de um recluso comerciante da vila. Embora ele seja apenas um comerciante, tem conhecimento sobre as plantas que cultiva para a produção de temperos exportados para algumas cidades do país do fogo. Por fim as ervas devem ser entregues no Ichiraku.

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description Frete - Ervas do Ichiraku l Rank D l Sarutobi Katsuo EmptyRe: Frete - Ervas do Ichiraku l Rank D l Sarutobi Katsuo

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Os dias moveram-se arrastados desde que o Katsuo havia quebrado a perna durante um de seus treinos. Os riscos da vida ninja eram sempre evidentes, e evidente também foi o descuido do jovem durante o seu treinamento. Machucar-se em uma missão era honroso até, mas, durante um treinamento o sentimento que se seguia era o de vergonha. Letras garrafais num letreiro: vergonha. Havia acabado de melhorar e tirado o gesso depois de quase dois meses de ócio e sem tocar em uma arma se quer, estava destreinado e fora de forma. Jurava que tinha ganhado três, talvez quatro quilos. Havia usado o tempo ocioso pra praticar sua caligrafia e pintar alguns quadros. Hadou havia sugerido vender alguns dos quadros, “aquilo podia gerar algum dinheiro”. Mas, um ninja ganha dinheiro fazendo missões, havia dito o Katsuo. E era justamente de uma missão que precisava, vestiu uma camisa rede-de-pescador e pôs uma camiseta negra com o símbolo do clã Sarutobi em vermelho no peito, a calça que usava era negra e as sandálias eram flexíveis. Partiu rumo ao quadro de avisos, havia esquecido até mesmo de suas armas – não pensava em usá-las naquele dia –, seus óculos cinzas estavam soltos sobre o pescoço e a bandana preta estava amarrada na perna esquerda.
Ao chegar lá vira o velho do Ichiraku aflito próximo ao mural, apressou o passo e o parou, perguntando o motivo da angústia. Ele disse algo sobre suas ervas estarem acabando (esperava o Katsuo que não fossem psicoativas) e que precisaria que fornecessem mais pra ele. Falou sobre a localização do homem que as cultivava (por sorte ficava perto de onde estavam) e que ele precisaria de um ninja que fosse ajuda-lo a adiantar o trabalho, e que pagaria (bem) por isso. Eu vou, foram as únicas palavras do jovem Sarutobi, que partiu sem demora.

O caminho foi rápido, a casa era grande e rosa, ficava entre várias hortas que – imaginou o Katsuo – podiam ser hortas com os mais variados tipos de ervas. Via ao longe uma silhueta grande, pareceu-lhe um homem com um grande sombreiro de palha. Adiantou o passo e se aproximou, cumprimentando o homem e explicando o porquê de estar lá. O homem era gordo e alto, tinha um pescoço enorme e pernas que eram grossas como troncos de pequenas árvores, havia cicatrizes no seu braço direito. Setsu tinha certeza que ali eram marcas de luta, provavelmente feitas com uma faca ou kunai.
Por onde começo? Perguntou o Katsuo, olhando pacientemente para o homem. Naquele instante preciso o vento havia parado de bater, e o sol da manhã castigava os dois. O jovem ninja agora entendia o motivo do homem usar um sombreiro. Os óculos que antes pendiam no pescoço agora já estavam na face, protegendo os olhos do sol. O homem, que havia dito o seu nome no início da conversa (e se chama Jo, somente Jo), agora movia-se em direção onde as ervas estavam. O Katsuo observou o Jo retirar uma das ervas e se abaixou para fazer o mesmo.
- Não! Disse o homem, segurando o punho do Sarutobi com uma força sobre-humana.
- Por que não? Respondeu o Katsuo sem nenhum alteração de voz, apenas com os olhos fixos no homem.
Ele jogou as luvas para o neto do Hadomaru, dizendo-o para calçá-las. Retirou novamente uma das ervas – eram verde-acinzentadas – e mostrou ao Katsuo.

- Olhe bem pra essa erva. – disse erguendo o pedaço de “mato” na frente do garoto – a sua seiva em contato com a pele pode (e vai) produzir intensa coceira e formigamento. Posso te garantir que é uma sensação horrível.
Ao terminar a frase, pôs ambas as mãos sobre a grande barriga em formato de barril e riu. Retirou um kunai de sua bolsa de ferramentas e entregou ao Katsuo.
- Precisamos fazer um corte extremamente fino pra que as ervas cresçam em velocidade. Uso adubo especial e rego as plantas sempre que há a necessidade. Mas, o processo de colheita delas é algo trabalhoso. Deve concentrar o seu chakra na lâmina e cortar usando ele, e não o fio da arma. Essa é uma kunai especial, feita pra recarregar chakra.

Katsuo assentiu, colocando a kunai na sua frente e tentando imaginar o fluxo correto de chakra que deveria enviar para lâmina. Não podia ser pouco, e nem poderia vir em excesso. Manteve a calma e respirou fundo, enviando chakra toda vez que expirava. Depois de alguns segundos havia uma cortina azul oscilando pela lâmina. Cessou depois de pouco tempo. O jovem Sarutobi repetiu o processo, e repetiu de novo até que conseguisse manter o fio de chakra por tempo suficiente pra retirar uma erva. Cerca de três segundos. O homem do Ichiraku estava com pressa, mas, mesmo com duas pessoas trabalhando, o processo de colheita era lento. E depois de quarenta minutos de trabalho (e nesse momento o Katsuo sentia que não havia muito chakra sobrando) o homem gordo (se chamava Jo, somente Jo) disse que o trabalho estava terminado. Katsuo levantou-se, e observou a mochila de couro onde haviam guardado as ervas. Um sulco surgiu na sua texta.
- Jo. – ponderou por um segundo – Se essas ervas causam irritação na pele, e formigamento... Porque o senhor do Ichikaru usa isso como tempero?
O Jo riu, e o seu riso encheu o ambiente amplo por alguns segundos, e foi nesse instante que o Set (ou Katsuo, ou Katsu, ou Sarutobi) percebeu a imensidão do local. Eram várias hortas, sem contar as sete estufas que ele podia contar em seu campo visual. Aquele homem realmente gostava de ervas. Provavelmente o mestre de um herbário.

- Se ingeridas, essas ervas são como um soco no estômago, vão causar enjoos e vômitos.
Katsuo deixou o queixo cair.
- Mas... Se fervidas, perdem os efeitos ruins.
Katsuo franziu os lábios inferiores. Olhou atentamente pro homem e fez um pedido, quase em silêncio.
- Posso pegar algumas? Sabe... Sou um ninja e...
A palavra ninja fez o homem grande tocar as cicatrizes, e dessa vez não houve riso por um período longo. Ele assentiu, pegando outra pequena bolsa de couro e colocando um punhado de ervas dentro dela (dentes de fuinha, era o nome da erva, dentes de fuinha).
- Se quiser usar isso com um efeito mais intenso, faça um macerado de ervas e banhe com a seiva suas armas.

Set levou a mão até onde habitualmente estava sua bolsa de armas, na perna direita. E sorriu um obrigado.
- Voltarei pra aprender mais. – disse o Katsuo.
- Talvez você precise pagar pra que eu o ensine. – Novamente riu, e novamente encheu o ambiente com o barulho alto de sua felicidade.
Katsuo lembrou-se do porquê de estar ali e se apressou. Despedindo levanto dois dedos em direção a sua própria testa e dando um meio riso. Corria em direção ao Ichiraku e faria a entrega do pedido.

Depois de um período de corrida, chegou em tempo hábil no Ichiraku. Entregou as ervas e partiu. Colocou a mão na pequena bolsa de couro com as suas próprias ervas e notou que não havia devolvido a kunai especial. Voltara correndo, ao chegar lá, notou que seu braço estava vermelho.
Merda! (Outra vez: Merda!) A sacola de couro não tinha tampa, e durante a corrida de ida as ervas tocaram o seu braço. Ele sentia a seiva escorrer pelo bíceps braquial e com a seiva, vinha a coceira e a sensação de formigamento. Era horrível e ele não conseguia usar o braço que estava sujo com habilidade, a sensação de incômodo afetava sua concentração e ele duvidava que pudesse até mesmo fazer um jutsu.

O homem gordo (Jo, não se esqueça, Jo era seu nome) havia saído e vira a aflição nos olhos do garoto, logo havia percebido que se tratava e pegou um líquido que se encontrava no seu cinto. O líquido era azulado, despejou sobre o braço do garoto retirando toda a seiva, e depois o obrigou a beber. Tinha um gosto horrível. Ele pegou outra erva – agora uma azul – e mostrou ao Katsuo. 

- Caso aconteça de novo, saiba que essa é planta que alivia os efeitos da verde-acinzentada. Ao contrário da outra, essa causa dormência, e a dormência alivia o efeito da outra. Agora deve sentir um pouco de sono, é totalmente normal. Descanse um pouco e depois pode ir pra casa.

Não tardou até que o Katsuo se levantasse, embora tivesse bocejado duas ou três vezes, não dormiu. Passou todo o tempo conversando sobre essas duas ervas específicas. E partiu com a certeza que iria voltar pra lá depois, precisaria aprender mais.


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Bem não sei que tipo de lamina esta usando e como disse era uma especial,mas tome cuidado ao ver cores azuis de chakra, eles normalmente são visiveis apenas para usuarios de doujutsu, mas como disse era uma lamina especial.

650 de experiencia

950 ryous

3 pontos de herbarista

2 pontos de habilidade

2 pontos de jutsu

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