Naruto Revo Online
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Hey... quanto tempo faz que seu personagem não come? Evite as penalidades por desnutrição... visite o Ichiraku com frequência, lá seu personagem pode se recuperar em instantes !
Sempre lembre de remover itens descartáveis de suas fichas quando os mesmos forem usados. Seja honesto consigo mesmo.

descriptionErvas em chamas - rank D - Sarutobi Katsuo EmptyErvas em chamas - rank D - Sarutobi Katsuo

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Sua missão é simples: A floricultura Yamanaka precisa que de ajuda para conseguir um item.
Se trata de uma erva que cresce em alguns pontos nos arredores da vila, embora não seja tão fácil de se encontrar. Os donos da floricultura pagam uma recompensa a quem conseguir encontra-las e torra-las. Sim torra-las. Feito isso e misturada com a terra e água, uma substância é liberada e garante o crescimento rápido e desenvolvimento de características únicas a algumas plantas.

" - Cinza-sonho é como a chamam. Precisam de no mínimo 250 gramas."

Você tem a descrição do item.

[Existem duas formas mais evidentes de se conseguir o item. Uma muito mais fácil do que a outra.]

descriptionErvas em chamas - rank D - Sarutobi Katsuo EmptyErvas em chama!

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Ergueu a mão direita, protegendo-se do sol que invadia o quarto pela manhã. Olhou para o braço erguido, as linhas da mão formavam um M irregular e os dedos pareciam maiores do que deveriam ser, cerrou o punho e o abriu. Um soco não seria tão eficaz naquela situação, pensou ele. Ao abaixar os braços, sentiu que deveria levantar, mas, antes seus olhos focalizaram a lâmpada branca e fosca no teto, ela parecia estar queimada e ele teria de trocar mais tarde.

“Verei isso mais tarde”. – fez uma nota mental, erguendo-se por fim e esfregando os olhos com as mãos fechadas.

Segurou as pernas e jogou para fora da cama. Pegou a toalha que estava jogada sobre uma cadeira e passou alguns minutos dentro do banheiro, era quase um adolescente e a demora era justificável. Ao sair vestiu uma camiseta preta sem estampa, calças largas e sandálias flexíveis, pôs os óculos e deixou o protetor de testa solto e preso ao pescoço.

“O que farei hoje” – perguntou pra si, sua cabeça estava baixa e seus olhos pareciam sem vida. Estava com saudades de seu pai. Ao descer pelas escadas viu o seu avô de joelhos frente à mesa. Havia bastante comida, como num típico café da manhã japonês. Mas, Katsuo estava sem apetite e comeu pouco, não falou nada enquanto comia.

Quando terminou, acenou um “adeus”, pegou a bolsa de armas e prendeu na perna, em seguida colocou a pouchete na cintura. Antes de sair pegou um recipiente de plástico e guardou um pouco de biscoito. Envolvendo ataduras nos braços e calçando as luvas antes de sair.

Era cerca de oito horas quando o Katsu saiu de casa, o sol estava agradável e as pessoas começavam suas vidas e se encaixavam nos seus afazeres, escravos da rotina. O garoto de cabelos negros consertou os óculos usando uma pinça de indicadores e polegares, caminhando em meio as pessoas e desviando quando necessário. As andanças sem rumo haviam se tornado frequentes desde que seu pai havia sumido.

Depois de um tempo caminhando acabou esbarrando numa garota loira.

- Gomenasai. – disse sem vida, dando um meio sorriso frouxo de desculpas. Olhou para a garota e viu seus olhos azuis e cabelos loiros. Uma Yamanaka?
- Está desculpado, olhe por onde anda na próxima vez. – ela respondeu, sua voz era doce. Aliado à aparência angelical ela parecia mais atraente ainda. Tinha cerca de dezesseis anos, dois anos mais velha que o Katsuo. E garotos sempre sonham com garotas mais velhas.
- É que... – o Sarutobi buscou uma desculpa, não encontrou.
- Tudo bem, esqueça isso. – ela sorriu, era um belo sorriso. – Agora tenho de ir procurar pelas cinza-sonhos. Está em falta no nosso estoque.
A garota saiu, acenou um adeus.

“Por que eu não perguntei o nome dela?!” – se autoflagelava mentalmente.

Ao virar para frente, deu de cara com um anúncio com uma ilustração. Ao analisar, via que se tratava de uma busca por certo tipo de flor, e que havia recompensas para quem entregasse na loja dos Yamanakas.

- Agora eu tenho o que fazer. – disse baixo, só reafirmando o que tinha acabado de decidir fazer.

Entrou na loja, perguntando informações que seriam vitais.

- Bom dia. – disse ao entrar, tocando a sineta que havia no alto da porta.
- Bom dia, senhor. – respondeu outra mulher loira, parecia mais velha. Mas, era bonita. Definitivamente uma Yamanaka.
- Veio pelo anúncio? – apressou-se a moça ao ver a bandana do rapaz.
- Sim, eu gostaria de saber onde posso encontrar as ervas. – disse, calmo e determinado.
A senhora abriu um sorriso, apontando para um mapa preso à parede.
- Bem, você pode encontrar naquelas rotas marcadas com um X, será difícil. Elas são raras e sempre crescem perto de arbustos que a escondem.
O garoto analisou por um tempo, observando os detalhes e tentando memoriza-las.
- Obrigada, Yamanaka-san. – despediu-se, rumando ao portão de Konoha.

*

Depois de alguns minutos caminhando, ultrapassou o portão que delimitava Konohagakure, o coração bateu forte ao perceber o que poderia haver ali fora. Seu pai podia espera-lo em algum lugar longínquo.

“Não é o que eu tenho de fazer agora, preciso ficar forte antes de ir atrás dele”.

Balançou a cabeça determinado, enrijecendo a testa e fazendo com que o cenho criasse dobras. Começou a caminhar em direção a floresta exterior, sabia que ali encontraria possíveis locais com erva. Ao observar, percebeu que nos pontos onde havia um “x” também havia água, o que diminuiu a área onde ele buscaria.

Caminhou por um tempo até chegar o local. Estava com sede e bebeu água no fio de rio que cortava aquele local. Depois de saciar a sede, começou a pacientemente a esquadrinhar o local, sacou sua kunai e começou a abrir caminho na vegetação gramínea, procurando por indícios da erva. Esquadrinhou toda a área, aquilo era como atirar no escuro. Ele não tinha acertado da primeira vez, teria de caminhar até o próximo ponto.

Pacientemente respirou fundo e seguiu até ele, abaixou-se e começou novamente a busca. À essa altura já havia tirado os óculos pra poder ver o mundo com os olhos livres, sem a proteção do visor cinza.

- Encontrei! – gritou ao encontrar um pequeno ramo. Elas eram imensamente pequenas, ele teria de encontrar várias e várias até poder conseguir a quantidade necessária. Enquanto guardava as ervas – que tinham uma cor peculiar – dentro da bolsa, viu um vulto passar pelo lado dos olhos.

“Merda!”

O grito havia atraído os animais da proximidade, ou os afastado. Quando olhou para trás posicionou o corpo de modo que pudesse saltar com facilidade. Um par de lobos cinzas estava em suas costas. Ele saberia que um ferimento seria fatal.

Um lobo veio velozmente em sua direção, ele rolou para o lado e o lobo deu de cara com a árvore que estava atrás do Katsuo. Antes que percebesse um outro lobo viera por cima, saltando também. O garoto saltou em direção a árvore, pegando impulso para se afastar. Jogando a kunai no lobo que bateu a cabeça antes de tocar com os pés no chão. O animal grunhiu ao sentir o pedaço de metal penetrando sua carne.

O garoto Sarutobi recuava novamente, enfiando a mão nos bolsos e selecionando um dos papeis de kibaku fuuda que carregava consigo, apregando numa das árvores enquanto corria. O lobo que não fora machucado o perseguia, o pobre animal não sabia que o garoto carregava consigo um apelido.

- KATSU! – dizia o neto de Hadoumaru ao unir as mãos e formar o selo de dragão.

Katsuo - Katsu - Katsuo, dragão – explosão – dragão.

O lobo fora arremessado para o lado, morto. A casca da árvore quebrava e uma esfera de fogo e fumaça de um metro e meio se formava.

O garoto colocava a mão nos joelhos e respirava aliviado, até sentir um grande peso se chocar contra o seu corpo. Fazendo-o rolar.

O animal pesado estava em cima do Sarutobi, que agora segurava o focinho do animal com ambas as mãos, enquanto era arranhado e ouvia os gritos de agonia. Os ombros estavam expostos, e a unha do animal penetrava na carne com a mesma facilidade que uma faca corta a manteiga. O garoto não podia morrer ali, não com o seu pai perdido e o sonho de se tornar tão bom quanto o seu avô incompleto.

A fera estava ganhando a luta, mas, o gennin não parecia querer desistir. Forças que surgiram do nada fazia com que o garoto conseguisse girar o corpo num movimento desastrado, caindo sobre a pata machucada do animal, exatamente onde a kunai que ele havia jogado se encontrava. Puxou numa velocidade grande, e na mesma velocidade enfiou a faca na traqueia do animal, fazendo-o jorrar sangue.

Exausto, caiu para o lado. O coração acelerado e a raiva que se acomete as pessoas que quase morrem. Arfou, sentindo a dor das feridas expostas. Ele precisaria cuidar daquilo depois. Caminhou até a fonte de água que brotava de uma pedra e limpou o sangue. Havia quase desistido da busca pelas ervas de cor cinza quando notou que atrás da pedra havia uma singular quantidade delas, as recolheu e analisou. Tentou avaliar o peso, chegou à conclusão de que ali havia pouco mais que o necessário da erva. Analisou entre os arbustos e cortou o indicador no espinho de uma planta de cor roxa, limpou o sangue que saiu do corte e levantou-se.

Abriu um sorriso e procurou pelo caminho de volta. A velocidade com que andava estava consideravelmente menor, e quando se deu por si. Estava tonto. Apoiou-se numa árvore e caiu, desmaiado.

*

Abriu os olhos assustados, a última coisa que se lembrava era que havia lutado com dois lobos na floresta e desmaiado logo depois. Levantou-se rápido, estava deitado numa cama. Sem camisa e com ataduras no corpo. Quando olhou para o lado, viu a Yamanaka mais nova, que tinha conversado mais cedo.

- Deveria mais tomar cuidado com as ervas que brinca, rapaz. – ela disse, franzindo o cenho e colocando o indicador na frente do corpo, como quem dá uma branca.
- O que houve? – perguntou o garoto.
- Você cortou o dedo numa erva que tem efeitos anestésicos. Quase sempre ela faz com que o usuário desmaie... Se ele não tiver força o suficiente. Te encontrei na floresta e te trouxe pra cá. – ela respondeu, o tom de bronca ainda na sua voz.
- Desculpa... Não queria dar trabalho.
- Mas deu, acho que já está bom o suficiente para ir pra casa. Não acha? – não parecia que ela esperava uma resposta negativa.
- Sim, muito obrigado. Até mais... – corou, recolhendo os pertences e saindo apressado enquanto vestia a camisa.

Ao sair, notou que estava perto da loja onde deveria entregar a cinza-sonho. Enfiou a mão na bolsa que estava presa a cintura e sentiu o macerado de ervas. Dirigiu-se até um pequeno beco, que se encontrava entre a abertura da loja e outro comércio. Colocou as ervas que havia encontrado no chão, ali não corria vento. Ele lembrou que precisaria das cinzas, e não da erva em si. Respirou fundo, concentrando chakra elemental no pulmão.

- Katon – Endan!

O jato não atingiu o chão com força, parecia uma chama controlada que visava apenas queimar as ervas, depois de um tempo, conseguiu reduzí-las à cinzas. Lembrou-se que tinha um pote com biscoitos dentro da bolsa, e que estava com fome. Comeu todos os biscoitos, em seguida, colocou as cinzas dentro da embalagem de plástico.

Virou-se e rumou até a loja. Abriu a porta, cumprimentando a atendente com um aceno.

- Vejo que parece ter obtido resultados. – ela pressupôs, correta.
- Sim, aqui está o que consegui. – respondeu entregando as cinzas.

A moça sugeriu que ele voltasse com mais ervas depois, e tentou vender flores. Mas, ele recusou comprar algo. Aceitou o pagamento e foi até sua casa, sabia que já havia se cansado o suficiente. O dia tinha sido longo.


Gai dance

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