Praça

-HEEH? UM MORCEGO!!!!
Menma sai correndo para um lado para outro, então deu um tapa no morcego, e ele saiu voando, todo mundo começou a olhá-lo com um olhar estranho, como se fosse:''Esse menino é louco?''
E logo se aproxima novamente e fala com o menino:
-Hein? Qual o seu nome? E que horas poderíamos ir treinar? E aonde?

Percebendo o seu sentimento para com o morcego, Touya deu um salto do banco onde estava sentado e antes de você atingir o morcego com a sua mão ele a segurou e travou o seu movimento.

- Eu sou o Touya e esse aqui é o Batto-kun -

No braço que estava te segurando o morcego começou a voar em volta dele e por fim parou na cabeça de Touya servindo como um chapéu.

- Dormiu bem, Batto-kun? -

-HEEEEH? Você se comunica com morcegos? Õ.Õ
-Prazer Touya e Batto, tudo bem com vocês, me desculpe por tentar acertar seu morcego, Touya, continuando, que horas poderemos ir treinar?

- Agora está bem para mim... Senão tiver mais nada para fazer... Podemos ir agora... Esse aqui é meu parceiro morcego, todos do meu clã tem um -

Ficava olhando para o uchiha esperando uma resposta, caso fosse positiva começava a andar em direção a floresta para treinarem um pouco.

-Oss! Só preciso passar em casa para pegar algumas coisas, me encontre em uma hora!

@Uma hora depois@


Touya estava na saída leste como combinado esperando o garoto chegar para partirem.

Depois de passar na loja de armas, foi para a praça, ficou sentado em um banco, Batto estava sob seu rosto o protegendo dos poucos raios solares que atravessavam as folhagens da arvore em cima dele, parecia estar dormindo, ou morto, não se mexia, sua cabeça se pendia para trás seguindo a construção do banco. Continuava lá tirando o seu cochilo pensando em como conseguiria grana para comprar sua AxeGuittar.

Cabelos negros e longos até os tornozelos, talvez essa fosse a maior caracteristica entre as duas, Suzuki cotumava deiar seus cabelos castanhos escuros presos, ja ookami adorava sentir a brisa leve roçar sobre eles agitando-os, kimono vermelho e roupas semelhantes de uma sacerdotisa, ela afinou os olhos quando viu um rapaz que Ookami conhecia e se aproximou lentamente.

---bom dia jovem otton...--- sua voz possuia uma frieza tipica de uma assassina, apesar de sempre conseguir desfarçar com um sorriso nos labios. ---

--O que houve com a lira? não me incomodaria de ouvir voc~e tocando de novo---

- Ah... A Lira.... Ela quebrou... A única coisa que posso tocar para você é um assovio... -

Dizia o garoto ao jogar o corpo um pouco para frente fazendo Batto cair em seu colo, ele agora estava sentado normalmente, seu cabelo estava cinza-claro e seu olho esquerdo estava cinza também, da mesma cor do cabelo.

Um olhar mais cetico, e Ookami pode perceber a diferenciação de cabelos e olho, ja o havia visto mudar levemente a cor daquela forma, quando o mesmo havia perguntado se as duas tinham o mesmo problema que ele.

---Decidiu pintar o cabelo... e colocar lente... isso é estranho para um homem sabia?---

Ookami procurou um lugar para se sentar, até que finalmente desistiu e permaneceu em pé até que rangimaru se sentou, puxou a bolsa com o dinheiro de Suzuki, sorriu ao imaginar o quanto Suzuki se perguntaria aonde fora parar o dinheiro que havia juntado para comprar seu pergaminho, porem podia comprar, ela tinha interesse em saber como outro caso tão semelhante como o dela havia acontecido e de nada serviria se ele morresse em alguma missão sem sua arma.

---quanto precisa? irei te ajudar, mas devolva o dinheiro, Não quero aquele pequeno demonio chamado Suzuki gritando em meus ouvidos por te-lo gasto.---

- Huh? - Indagou ao ouvir que havia pintado o cabelo e colocado lente, com um olhar sonolento voltou a falar enquanto acariciava Batto - Acho que ainda não entendeu... Quando eu, Rangimaru, estou no controle... O cabelo e olhos, digo olho, ficam da minha cor... Cinza... Preciso de pouca coisa... Somente mais 1.700 Ryous... Já paguei mais da metade como sinal para ele começar... -

Rangimaru pegava Batto e o ajeitava em sua cabeça como um chapéu.

- Não se preocupe... Assim que eu recuperar o dinheiro o devolverei.... -

--Então você é rangimaru a alma parasita... que interessante...---

Ookami o olhava, seus olhos castanhos e negros avaliavam o garoto, sim ookami nunca imaginara que havia alguem semelhante a ela.

---Você tem lembranças de seu passado?----

--Minhas memorias foram seladas junto ao meu corpo, Suzuki tem uma afinidade espiritual acima do normal então vez ou outra um fragmento de mim acaba sendo transmitido atraves de sonhos para ela... mas não sei como fui parar nesse corpo, apesar de saber que em algum momento eu trabalhei em um projeto de kinjutsu... desculpe não me lembro de mais nada... e até que Suzuki liberte a outra parte de minha alma estarei incompleta---

Ela sorriu cheio de escarnio, havia uma maldade por de tras daqueles olhos castanhos que se tornaram vermelhos com dois tomoes bem visiveis.

--Ainda não entendo como funciona a tecnica, mas aprendi algo sobre o mesmo... quanto maior o declinio mental de minha hospedeira, mais tempo permaneço nesse corpo...---

Os seus olhos tomaram a tonalidade normal, e seu sorriso se desfez.

--Se fazer com que Suzuki entre em um declinio mental gigantesco posso permanecer permamentemente... o que não é uma má ideia...

- O que eu ganharia fazendo com que você ficasse no controle total? -

Pela primeira vez na conversa o garoto demonstrava realmente estar começando a ficar interessado no assunto, tanto que parou de brincar com o dorminhoco corpo de Batto e direcionou seu olhar para a Uchiha.

--Ganhar? ---

Ookami deu uma leve risada abafada, seus olhos se voltaram para rangimaru.

---Não tenho nada que você possa ganhar... alem disso... tenho minha propria maneira de fazer o inferno na vida de Uchiha Suzuki.---

Ela guardou o resto de ryous em sua bolsa.

---Eu sou Akami no kami.... e vendo o estado em que se encontra pequeno menino, vejo que suas memorias são bem menos uteis do que as minhas, logo eu estou menos perdida do que voc~e para desvendar o misterio de minha existencia.---

Guardava os ryous recebidos na sua bolsa enquanto se levantava lentamente - Lhe pagarei assim que possível, vou ir pegar a minha arma no forjador... Minha existência não é um mistério e meu objetivo já está traçado, apenas não sou forte o suficiente para por meu plano em prática... -

Dizia ele enquanto andava em direção ao forjador, onde terminava de pagar pelo serviço e pegava a sua nova arma.... [Continua no campo de treinamento]

--Espere jovem menino... a algum tempo os uchihas vem falando que podera haver um Chunin shiken, não confio em você, e voc~e muito provavelmente não confia em mim, por isso que tal formarmos uma parceria até que você e eu descubramos o motivo de estarmos aqui, que tal ser meu parceiro no cs?----

Ela puxou os cabelos negros da frente.

-- Não me importo em fazer dupla contigo, desde que não entre em meu caminho estará em segurança... Mais alguma coisa, Srta. Ookami ?--

Disse ele ao interromper seus passos e olhar para trás por cima do ombro enquanto dizia.

Ela apenas meneou a cabeça e continuou sentada, fitando o vazio.

Andei calmamente em direção a praça, caminhei por ali e avistei uma linda árvore de cerejeira, sentei-me embaixo dela, e fitei algumas crianças correndo, aquilo me uma calma sem igual, a maioria sorria, fechei os olhos e dei um sorriso de canto imperceptível, me escorei na árvore e tirei a luva da minha mão direita, observei aos poucos a minha cicatriz se revelar, passei os dedos por cima dela contornando-a, ela começava a fechar, fechei o dedo em cima dela provocando uma pontada de dor. Coloquei novamente a luva e proferi:

- Mamãe... Papai... Eu juro que não descansarei enquanto não achar esse assassino e prende-lo.

Olhei o céu, e uma flor de cerejeira caiu sob meu colo, peguei-a delicadamente e soprei-a fazendo voar... Era assim que via minha alma... Livre.

Onog-sama, o líder do clã Akimichi!

Og se aproximou da praça, como fazia nos dias de tédio, e se sentou em um dos bancos, tendo uma visão para a estátua da quinta hokage. Abriu um pacote de batatinhas sabor churrasco e mergulhou em pensamentos que o assombravam desde o sonho da noite anterior.



******

O velho de kimono branco e elegante, com o kanji que representava o Akimichi Ichizoku, estava em frente da mesa, com uma chícara fumegante de chá ao lado do livro aberto. Seu nome era Onog Akimichi, e ele era o líder dos gorduchos.
- Vôvô! - Og, que tinha o mesmo nome do avô (Onog Akimichi), era apernas um garotinho - Vovô, os garotos da rua não me deixaram brincar de ninja com eles, e ficam falando que no nosso clã só tem vermes fracos e gordos.
- Sempre o mesmo problema há muitas gerações - O velho pegou o neto e o colocou no colo, olhando sua carinha gorducha - Isso é porquê não entendem o valor do nosso clã. Não somos só ninjas. Eu, por exemplo, sei algumas técnicas ninjas, mas não sou um.
- Você é um ninja, vovô? Mas não era um daqueles que usavam espadas?
- Hoho! Eu fiz alguns amigos no país do ferro, quando viajei para lá. Mas acabei por fazer algo muito errado: eu menti. Eles eram samurais, e não gostavam de ninjas. Então, como na época eu já tinha me afastado da vida shinobi e me tornei um comerciante, disse que eu era apenas um comerciante, e acabei interagindo muito com eles. Até aprendi muitas coisas com eles. O líder me declarou como seu melhor amigo. Mas para consguir essa amizade eu tive que mentir, Onog!

******

Og balançou a cabeça para afastar a lembrança. Não podia ir para o país do ferro, sozinho. Se descobrissem que ele era um ninja, iriam matá-lo. Porém, precisava de alguém que o ensinasse as técnicas dos samurais. Mas, seu avô estava morto.
- Kuso! Eu ainda sou muito fraco!
Continuou ali, comendo as batatinhas, absorto em pensamentos.