Naruto Revo Online
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[Auto-Narrada]

Uma caravana com mercadorias de valor precisa ser escoltada até uma mansão num vilarejo a três dias da vila, o que existe lá dentro não se sabe e nem deve ser descoberto, além de você terá um mercador que guiará os cavalos que puxarão a carroça até lá, ele é um senhor de aparentemente 80 anos que constantemente tem ataques de tosse.

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Era manha e Suzuki mal abrira os olhos quando Reimu se dirigiu para o quarto da menina e jogou as roupas sacerdotais da genin em cima da cama, ela coçou os olhos estava sonolenta, mas não o bastante para não notar um enorme falcão nos braços da sacerdotisa, sem se importar e ainda nua pegou seus pertences caminhou em direção ao banheiro onde só então abriu a carta que recebera, era uma notificação da folha, uma missão simples que ela fizera outras vezes de entregar a carga ao seu dono.

--Eles estão te achando com cara de vigia de cargas--- riu ironicamente Ookami, e de fato era o que parecia após três missões idênticas de proteção a objetos de valor, não era comum ter um rank daqueles em uma missão simples, logo a carga a ser carregada deveria ser muito valiosa, mas Suzuki ignorou, não gostava de pensar de mais em pequenos e insignificantes detalhes, após o banho e tomar café da manha ela caminhou em direção à saída do templo, onde Reimu aguardava.

---Sempre achei que havia uma barreira para impedir a vinda de agentes estranhos. --- disse ela olhando para o pássaro que imediatamente voou e desapareceu.

--não somos fugitivas de Konoha e nem alheias ao seus problemas, vezes ou outras até eu sou chamada para cumpri-las. ---


Suzuki arqueou a sobrancelhas ironicamente nunca viu sua mestre arredar os pés do templo, nem muito menos se referir a missões que ela fazia.

O céu ainda tinhas cores vermelhas tomadas por um azul celestes, as escadarias do templo apesar de serem bem escondidas era longas e escorregadias o suficiente para que a genin que usava as roupas sacerdotais e sapatos de madeira tomasse cuidado para não escorregar e cair, quando desceu respirou fundo sentindo o forte aroma emanado das flores carmesins no chão e do frescor vindo de uma brisa leve da manha que faziam as antigas e grosas arvores se moverem gentilmente ao seu bel prazer.

 Os cabelos de Suzuki presos por seu laço vermelho se moviam gentilmente enquanto Suzuki saltava velozmente, deixando para trás apenas um rastro vermelho típico de suas vestes, finalmente havia chegado a Konoha ou ao menos aos seus portões, passou o capuz vermelho sobre o rosto e caminhou até aos guardas para autorizarem sua entrada, não era necessário eles eram dois uchihas e sabiam muito bem da condição especial da genin, mesmo assim, aquilo havia se tornado um tipo de ritual que ela cumpria com gosto, já que vezes ou outra escutava assuntos referentes ao seu pai Midori.

Quando chegou ao ponto de encontro observou o velho e releu a carta o nome dele era Taichi.

--Que estranho... --- resmungou a menina, voltou a ler a carta, e olhar para o caixote único e grande o suficiente para cobrir boa parte da carruagem.



---Ei... --- o homem tossiu --- Você é a Suzuki, a pivete que me fez esperar até agora.---

A menina sorriu desconcertada, estava atrasada, sabia muito bem disso, mas a culpa não era inteiramente dela, já que a mesma passou a noite inteira em pé com um vaso cheio de agua sobre a sua cabeça, só recebendo ordens de tira-lo às cinco e meia da manha.




--Me desculpe, tive um treino um pouco puxado ontem à noite e fui obrigada a comprar mantimentos hoje.



---Sem desculpas, um atraso é um atraso. --- gritou o homem enquanto movia ferozmente a bengala que carregava ao seu lado, ele tossiu.

Finalmente os dois estavam na estrada, Suzuki sem qualquer tipo de respeito saltou para cima do enorme caixote e se sentou enquanto via o sol mudar de local e as sombras das arvores tomarem outro rumo, se não estivesse enganada já estaria na hora do almoço, e seu estomago que roncava não mentia para ela.

---Ei ojisan, que tal comermos algo. ---

---Não --- uma forte tosse. --- eu tenho que levar essa mercadoria ao Raijin-sama... ---

---Não conseguira leva-la se morrer de fome no processo--- respondeu.

---escute aqui todos os shinobis de Konoha são preguiçosos como você?---

Suzuki sorriu ironicamente.

---Não, eu sou única. ---

 Por fim haviam se passado quase duas horas quando o homem estacionou a carruagem sobre uma arvore próximo a um riacho e puxou algumas madeiras da mesma.

---agora que fizemos boa parte da viagem --- respondeu secamente.
Suzuki não se fez de rogada e muito menos deu importância para as palavras do velho, pegou sua ração e começou a comer.

---Itadakimasu---

Era noite e Suzuki estava dormindo sobre uma das arvores quando escutou o som particular de passos sobre o gramado, puxou o capuz vermelho e se ocultou na escuridão.

--Ladroes?---

---Não... Seus passos não combinam com os de ladroes---- eram passos treinado para fazer o mínimo de barulho o possível, foi quando sentiu uma lamina próximo ao seu pescoço, havia sido pega por alguém.

---Fique quieta ou perdera o pescoço, agora erga os braços e nem tente nenhuma gracinha---.

Uma voz baixa e masculina, Suzuki sorriu. E ergueu os braços e esperou que os outros comparsas aparecessem, haviam mais dois, e um escondido sobre as arvores, era noite e apesar de seu Sharingan não poder ver perfeitamente sobre a escuridão ela podia ver o registro de chakra sobre a parte iluminada.

---Ótimo agora vão até lá pegue o amuleto, o velho esta dormindo e a kunoichi rendida... ---

---Eu não diria isso se fosse você. —

Suzuki deu uma cotovelada no estomago do homem e então se aproveitando da brecha sacou uma kunai, cortando-lhe parte da artéria do pescoço e fazendo o sangue lhe respingar sobre o rosto, assustados os outros dois avançaram contra a genin, Suzuki não perdera o foco, havia um terceiro, sabia muito bem disso, puxou a katana, as chamas tomaram a forma da lamina e então com um único golpe acertou os dois incendiando-os e aproveitando-se para cortar os seus pescoços antes que pudessem se quer gritar.
Foi quando uma enorme shuriken cortou os céus. Em direção a genin, que saltou e usando a lamina da katana no centro do buraco da shuriken a lançou de volta. Acertando o adversário em cheio.

---yare Yare... Ele se quer acordou, bom meu trabalho é proteger essa carruagem, mas se a única coisa importante ali é um amuleto, para que uma caixa tão grande?---

Seus olhos se moveram em direção ao caixote, algo estava estranho, um chakra negro se emitia para fora da mesma, vários fuinjutsus que eram só visíveis aos olhos do Sharingan, como aquilo havia passado despercebido pela guarda de vistoria? Não sabia e quanto mais analisava a leitura de chakra, mais curiosa ficava.

---É um tipo de fuinjutsus difícil de entender, mas me surpreendi que algo assim tivéssemos passado despercebido... ---
Ela analisou por alguns minutos os selos que protegiam a caixa e quando se cansou de adivinhar o que era ela puxou seu enorme pergaminho e escreveu Homens e algumas formulas auxiliares para só então sela-los, sentindo-se cansada ela entrou de baixo da carruagem onde conseguiu se ajeitar para tirar um cochilo rápido, não podia se descuidar, mas também não podia ficar sem dormir.

Quando a manha chegou e ela foi acordada pelo velho ela se levantou ainda um pouco sonolenta, e ouvindo os resmungões do velho ela lavou o rosto sobre o riacho e voltou a subir na carruagem, passou parte da manha conversando com Ookami sobre a caixa que estavam carregando, como a ideia de Ookami era simplesmente abrir e descobrir o que havia dentro ela começou a ignorar a mesma e se focar na estrada que simplesmente parecia não ter fim.

--Ontem fomos atacados--- Cortou a genin---eu não sei o que esta carregando aqui atrás, a minha única ordem foi leva-la em segurança, mas nunca vi um chakra tão negro e maciço ao redor de tantas formulas de fuinjutsus, quer me contar algo que eu não saiba. ---

O velho ficou em silencio, tossiu novamente parecia hesitante.

---não é nada com que uma genin precisa saber. ---

---entendo... Não me lembro de ter me apresentado como genin... ---Completou Suzuki enquanto puxava parte da lamina da katana.

---O Hokage me contou... ---tropeçou o velho.
---Se foi assim tudo bem--- disse Suzuki sorrindo e guardando a espada, ela não estava sendo enganada por nenhum genjutsu e era o mesmo velho de antes, duvidava que o Hokage dissesse para ele seu rank, sendo assim, os guardas do portão estavam envolvidos naquele esquema.

Os dois se mantiveram em silencio e Suzuki não ergueu a palavra para fazer novas perguntas, sua preocupação agora era em saber para onde aquela carruagem estava sendo dirigida.

Quando eles pararam sobre o próximo ponto, uma encruzilhada onde a estrada se dividia, o velho tossia com mais frequência do que o costume as arvores longas e espaçadas davam uma boa visão para a genin, que se sentou e começou a tomar estavam sobre o topo de uma pequena colina onde algumas rochas se desprendiam do chão formando uma proteção natural do vento e do sol.

---Eu tenho algo a lhe dizer... Dentro desse caixote tem... ---

 No mesmo instante em que falavam uma kunai cortou velozmente o céu, Suzuki olhou assustada, havia uma tarja explosiva sobre o mesmo, ela segurou o velho para e o jogou no chão a explosão arrancou parte das rochas, levantando uma enorme coluna de poeira, para a sorte da genin uma rocha a frente dos dois serviu de escudo para o impacto da explosão, protegendo-os.

---Mas que merda foi essa. ---

---Shinobi de konohagakure, nos entregue a mercadoria que esta carregando, juramos que ninguém ira feri-la e nem ferir o velho com você. ---

---Boa tarde para você também, sabe eu acho que vou ter que recusar, a mensagem que nos enviou não condiz com seus desejos. ---

---Escute o que eu tenho a dizer, o que esta ai dentro pertence a nós e não queremos machuca-la. ---

---O que diabos tem dentro dessa porcaria?--- praguejou a kunoichi.

---Eu não posso responder, pegaram minha neta como refém... Se eu te disser eles a matam. ---

Os olhos da menina tomaram a coloração rubra e Ookami havia tomado o controle do corpo.

---Há essas horas a porcaria da sua neta já foi estripada e morta então que tal parar de ser um herói e proteger sua vida de mim. ---

Disse a kunoichi.--- Ou talvez eles a mataram e depois a estupraram ----
O homem pareceu relutante seus olhos azuis estavam chorosos e a kunoichi levantou os olhos para cima em questão de sarcasmo.

---Então o que será? Vai nos entregar por bem ou precisamos te matar, junto com o velho e sua neta?---

---Não tente se iludir... Eu estou pouco me fodendo para os dois ai. ---

Enquanto conversava Ookami puxava as mangas da camiseta de Suzuki, que imediatamente reclamou, mas a mesma ignorou os pedidos da menina juntou pedras de todos os tipos e fez selos rapidamente, o mesmo se uniu as rochas, e ela sorriu sarcasticamente, sabia que a poeira feita pela explosão anterior não iria demorar em passar, e como a carruagem estava logo atrás não arriscariam a perder a preciosa carga com outras explosões.

Ela então lançou os dois pacotes, mas nãos os explodiu.

---Se queria nos acertar com pedras sugiro que volte para a academia. --- disse o homem que ainda se escondia por de trás das arvores, era certeza de que não estava sozinho, a kunai que havia sido lançada não estava no mesmo ângulo da voz dele, e não haviam ondas de chakra o que provavelmente dizia que ele não havia atirado.

---Desculpe, mas as armas estão caras. ---

 Ela saiu do meio das rochas com as mãos erguidas, havia ao menos dez leituras diferentes de chakra, que não era tão trabalhado quanto os da Uchiha, muito provavelmente estariam no rank de chunins.

---Muito boa menina. --- ele riu,  Ookami também acompanhou o riso--- Matem-na e o velho ali atrás, vamos acabar com o trabalho e
pegar a nossa parte e cair fora desse pais.---

Quando os homens saltaram em direção da Genin e lançaram seus projeteis a mesma ativou o selo explosivo, saltando a tempo para trás de outra rocha e ouvindo os gritos de alguns que não conseguiram se salvar da saraivada de pedras.

---Muito bem, vejamos quantos eu consegui acertar?—

Havia cerca de dois ali, onde estavam os outros oito da lista, quando viu estava completamente cercada, eles puxaram laminas gêmeas e acertaram em cheio a kunoichi que se desfez em uma rocha, para sua sorte o camarim havia sido feito a tempo, e ela não sofrera grandes danos a não ser um corte no braço.

---Merda ficara uma cicatriz. ---

Ookami olhou para eles friamente.

---Vou mata-los, todos vocês---.

Os homens voltaram a ataca-la, a kunoichi pegou sua espada e avançou contra eles, os golpes que eles possuíam as técnicas eram todas sincronizadas, não demoraria mais do que um minuto para analisa-las, com um movimento veloz ela cortou o ar, e enquanto fazia isso puxava uma das kunai do chão atingindo em cheio um dos adversários.
Não bastou mais do que vinte minutos de batalha para que os oito restantes estivessem caídos no chão e apenas uma menina de doze anos ao centro, ela olhou para as suas mãos e então tremeu.

--- Suzuki a amaldiçoada... Por onde passa faz chover sangue... --- Murmurou Ookami.

---Você matou todos eles... Como é possível... ---

Era a voz do que parecia ser o líder, e não escondia a voz de chocado.

---Te dou cinco segundos para começar a correr... 5...4...3...2....1---

O homem estava distante correndo Ookami sorriu e apenas lançou uma kunai com ki Baku fuuda.

---Aqui esta o presente daquela hora. ---

---Nãoooooo--- a explosão arrancou pernas e braços parte dos membros e órgão internos voaram para todos os lados deixando apenas um borrão vermelho de sangue tingindo com perfeição o gramado verde e os troncos das arvores.

---Que linda cena... ---suspirou Ookami. ---agora vamos ao que interessa. ---

Ela olhou para traz, o velho tremia estava com uma kunai próximo as costas de Ookami.

---Por favor, salve minha neta... Eu fiz tudo isso para protegê-la. ---
---Ei velho, viu o que eu fiz agora não foi? Acha que me ameaçando conseguira alguma coisa? Acha que pode vencer uma Uchiha com uma misera Kunai, não subestime os poderes oculares dos uchihas---.
Antes que ele desse conta estava cercado de trevas, pequenas mãos surgiam por toda a extensão de seu corpo, rasgando lhe a pele, os olhos a face ele recuou, gritava desesperadamente, enquanto Suzuki no mundo real jogava o contra uma arvore e desfazia o genjutsu apenas quando ele já não estivesse condição alguma de se mover, ela puxou a espada e colocou em meio às pernas do Taichi.

Foi quando horrorizado ele abriu os olhos e viu aqueles dois imensos olhos vermelhos de frente com o seu, olhou para baixo e viu a lamina a poucos centímetros de seu membro.

---O que vai fazer?---

---escute aqui seu velho, tenho duas coisas que quero que você compreenda da próxima vez que você me apontar uma arma eu corto o seu saco fora entendeu? E outra, o que tanto tem dentro dessa carruagem para fazer doze shinobis arriscarem a vida?---

A hesitação do velho acabou quando ele percebeu que Ookami não estava de brincadeira.

---Eu não sei... Sequestraram minha neta... E me forçaram a contrabandear essa carga para fora de Konoha, eu me juro não sei de nada--- O velho tossiu fortemente, e Ookami não o culpava, sobre aquela pressão já deveria estar morto há muito tempo.

---Não importa. ---

Sentou-se sobre um dos corpos e limpou a lamina com as roupas do mesmo, procurou vestígios de bandanas, mas não as encontrou provavelmente eram mercenários pagos para resgatar aquela carruagem.

---Ei Ookami, não acha que você vai longe de mais? Não ouviu a neta dele foi sequestrada---
Ookami riu.

---É melhor ser temida que amada Suzuki, lembre-se disso ou morrera cedo, agora fique com o resto---.
Novamente ela havia trocado de lugar com a genin, Suzuki olhou melancólica, não que condenasse Ookami por seus atos, de forma cruel ou não, assassinar aqueles homens para se proteger era o certo a ser feito e não havia ninguém capaz de mudar isso.

---consegue se levantar Taichi-sân? Eu devo pedir desculpas, por não ter te contado antes... Eu tenho uma parceiro dentro de mim um pouco rebelde, boca suja, mas no fundo é uma boa pessoa. ---

---Sim e o inferno é gelado--- ironizou Ookami.

Por fim após descansar o suficiente e reparar o seu chakra Suzuki finalmente olhou para a carruagem para a sua sorte estava intacta, sem se importar com os avisos do velho ela quebrou cada um dos fuinjutsus que a selavam até finalmente abrir e ver que dentro da mesma possuía um anel verde que Suzuki logo leu como sendo algum tipo de poderoso Fuinjutsus, forte o suficiente para armazenar uma quantidade absurda de chakra, olhando mais atentamente e pelo tipo de formula não seria impossível dizer que era uma relíquia dos Uzumakis.

--Droga, temos que voltar para Konoha, isso não pode ficar sem uma proteção se possível uma barreira de cinco ou seis camadas. ---

Disse a genin desesperadamente.

---Havia uma proteção de seis camadas, até o momento em que você a quebrou por curiosidade. --- Ookami parecia estar se divertindo com a situação. --- Porque não pega esse anel para você, achado não é roubado. ----

---Enlouqueceu, você acha que algum humano nessa terra poderia usar tanto chakra e não morrer no processo?---

--O Tenryuu você usa mais do que deveria e não morre no processo. ---

---Eu ainda não aprendi a domina-lo, além disso, estou usando de meu próprio chakra e sofro danos quando o uso, técnicas que revertem maciças quantidades de chakra em pouco tempo, quase sempre matam seu usuário. ---

---que pena, então vamos destruí-la---.

---Ookami eu realmente tento entender como foi que você conseguiu sobreviver explodindo tudo que não compreende, ou decepando os que não concordam contigo---.

---Esse é o método mais fácil. ---

Suzuki riu, e então voltou a se concentrar, o que faria, queria salvar a neta daquele velho, mas se entregasse a mercadoria seria o
mesmo que estar traindo a folha, traindo seus ideais.

---eu nunca faria isso--- afirmou a garota para si mesma, antes de se levantar, e cuidadosamente colocar o anel no bolso.

---Vamos salvar a neta desse cara... E também vamos informar Konoha sobre o assunto. ---

---Então vai pedir um favor a ela? Lembre-se que ela nunca faz nada de graça--- respondeu Ookami.

---Eu sei disso, mas não tenho escolha. ---- ela  ficou em pé em meio a carruagem, encheu os pulmões  de ar e gritou com todas as forças ---Yukari eu sei que pode me ouvir, apareça---
---Não precisa gritar Uchiha Suzuki, sempre estou ao seu lado---.

A sacerdotisa olhou para trás alegre, atrás de si estava Yukari sua única esperança, ela explicou o que estava ocorrendo, Yukari por sua vez puxou o leque verde para perto dos lábios.

---E oque eu ganho em troca---

---Nada, não tenho nada para te dar. ---

---Que tal ficar um mês fora da barreira Hakurei, se o fizer prometo que contarei até ao raikage. ---

---Não, não preciso que o raikage saiba de algo, já o Hokage esta de bom tamanho. ---

Ela então puxou seu guarda chuva e fez um breve movimento com as mãos, cortando o espaço e abrindo algo que parecia uma enorme fresta negra por onde pomposamente entrou.

---Fazer acordo com yakumo Yukari é a mesma coisa que fazer um contrato com o demônio, espero que esteja ciente. ---

---eu estou. —olhou para o velho que simplesmente não estava entendendo nada do que estava acontecendo. --- Pegue a carruagem e volte para Konoha---

---E você?---

---Eu já te disse, não deixo coisas incompletas para trás, sua neta é uma pessoa muito importante para você não é? Eu me certificarei de trazê-la de volta. ---

Suzuki então desapareceu em meio a um redemoinho de folhas.

---sabe que esta levando o que eles querem não é? É uma aposta muito arriscada, porque não deixou o anel com Yukari. ---

---É simples... Porque não confio nela também. ---

Novamente outro salto a genin estava usando o máximo de sua velocidade e só parou quando o seu folego já não lhe permitia mais
continuar.

---Vamos descansar, estamos seguindo o caminho da floresta, será impossível eles nos seguirem se formos com calma---.

Suzuki sorriu e então após algumas horas ela finalmente encontrou o lugar perfeito para dormir uma arvore cuja trepadeiras do lado de fora já haviam corroído seu interior e apenas uma sinistra casca se erguia do solo.
 Quando o sol já se mostrava desespero Suzuki se levantou, havia dormido de mais, mas considerando o seu cansaço físico e mental ela não teve escolha, dessa vez pôs se a caminhar, observando o mapa e as informações que recebeu na carta, ela finalmente encontrou o local, um vilarejo pequeno e sombrio, cercado por matas, o saltos por entre as casas de madeira, Suzuki se esgueirava até finalmente chegar à casa central, onde cerca de sete shinobis protegiam um homem encapuzado.

 ---Isso é impossível, não, não isso é impossível eu estou enganada---.

 Suzuki recuou, sua respiração estava pesada, e demorou um pouco para que ela engolisse em seco sua própria saliva, aquela leitura de chakra era a mesma do Shou, mas era impossível, ele estava morto, aquele enorme portão de cristal havia sido sua sentença de morte.

---Suzuki há quanto tempo---

Ela olhou para cima, não havia duvidas sobre uma enorme nuvem de insetos o Shinobi sorriu e puxou o manto negro, ao mesmo tempo a genin recuou ainda tremula puxou a katana.

---Você não pode ser ele, Shou esta morto... Eu vi---

---Viu?--- ironizou ele. ---O que você viu foi minha libertação.---

Ele se aproximou mais ainda de Suzuki a ponto da lamina da espada dela tocar seu peito.

---o que foi? Porque esta tremendo? Não se preocupe, a sua dor será rápida, logo poderá ver a sua mãe e seus amigos. ---

Uma nuvem espessa de insetos começou a dar voltas ao redor da genin que ainda estava atônita.

---Shou... Não é possível. ---

As lembranças dos últimos momentos da vida de Shou ainda lhe incendiavam a mente.

 ---Agora morra, em meio aos meus insetos, shinobi de Konoha---.

Nesse instante uma enorme rajada de vento cortou a esfera que se formava ao redor da sacerdotisa.

---Não posso te deixar um minuto sozinha sem você me dar dor de cabeça Uchiha Suzuki... Sabe acho lindo esse seu olhar de desespero, mas não suporto que outra pessoa lhe tire a sua vida. ---

---Quem é você?---

Perguntou Shou sem entender de onde aquela mulher havia surgido, tinha certeza de que seus insetos haviam coberto toda a área e que ninguém mais lhe importunaria.

---sou... Não importa dar nomes aos mortos nunca foi do meu feitio. ---

 ---entendo, você também é amiga da Suzu-chan---.

---Amiga? Não me entenda mal, ela é o meu brinquedo... E sabe de algo que eu odeio? É dividir os meus brinquedos. ---

Enormes braços de vento se formaram das costas da loira e avançaram contra Shou que imediatamente recuou para não ser atingido em cheio e com a mesma rapidez enviou uma gigantesca e massiva nuvem de insetos contra Yukari.

---Futon repusshou---

A enorme rajada de vento fez com que os insetos fossem pego em cheio assim como Shou que se desfez em uma nuvem de insetos e se refez atrás da Yukari.

---É só?---

--- Não terei tempo de desviar, droga. ---

Antes que Yukari pudesse ser acertada, Suzuki surgiu frente da mesma em seu braço esquerdo havia uma enorme broca de puro fogo ardente, seus olhos escorriam lagrimas, mas pareciam vidrados em atingir diretamente o peito de Shou.

---Tenken espada celestial---

A técnica o atingiu em cheio a fumaça de insetos se desfez e o corpo começou a se incendiar, mas por fim quando Suzuki olhou, não era Shou, e sim um homem completamente diferente.

--- Ei sabia que é injusto não aparecer pessoalmente para dançar com duas damas belas--- Disse Yukari.
Uma voz ecoou por entre os insetos.

---Peço desculpas por minha retirada, mas tenho coisas mais importantes a fazer, uma hora dessas eu volto para buscar o que me
pertence. ---

Uma enorme esfera de insetos tomou o lugar, o solo, as pessoas os guardas tudo se desfez em insetos, Yukari fechou o cenho, com seu leque ela cortou o dedo e formulou vários selos tão rapidamente o quanto pode.

---julgamento dos deuses celestes---

Uma pequena esfera de futon surgiu em suas mãos e então tomou toda a área que outrora era a vila tudo que estava dentro fora dilacerado, ao mesmo tempo ela abria uma de suas fendas que literalmente engoliu Suzuki.

---Saiba que meu nome é Uzumaki Yukari... Um dos números não deixará que encoste seu dedo na minha presa... ---
Pomposamente ela caminhou por entre a fenda que imediatamente se fechou.

Ali estavam as duas em meio ao vazio, Suzuki ainda estava tentando entender o que havia se passado, e Yukari com um olhar severo
ergueu o braço e deu um tapa sobre o rosto de Suzuki.

---Me escute bem. --- ela colocou a mão sobre o rosto da menina, seus olhos se encontraram com os enegrecidos olhos da Suzuki.---

Da próxima vez que tentar fazer tudo sozinha, eu juro, por todos os milhares de deuses novos e velhos (Suzuki e Yukari são politeístas) que eu te mato, sua força, sua vida, sua respiração, a partir do momento em que você criou laços ela não é mais sua.

Yukari abraçou Suzuki que já não suportando mais prender as lagrimas começou a chorar desesperadamente.

---Sazane, Yukari, Ookami, Menma, Mayumi, Tamahome, Hebi... Kyoura-sensei... Ken-Sama, Midori-sân, Dante, Hana-chan... O ferreiro Kaoru, Yuka Filha do Kazekage... Rangimaru Touya... Sua vida não é mais sua... Não a desperdice de forma irresponsável... ---
Novamente outra fenda surgiu Yukari pôs a mão sobre o peito e se escorou sobre a sombrinha.

---Yukari você esta bem?---

---Estou sim... Só gastei chakra de mais, vou ficar bem assim que dormir por um ou dois meses---.

 ---Vai hibernar? ---

---Vá logo o Hokage esta querendo falar com você---

Ao chegar à sala do Hokage Suzuki pôs o anel sobre a mesa.

---Hokage Sama, tenho noticias para o senhor.---
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