~ And now, something relatively uninteresting... The Larch ~ A maior parte dos dicionários tradicionais definem a palavra normal (nor-mal) como um adjetivo. A normalidade , portanto, é atingida quando se age de acordo com as regras, o que é comum. As regras, por sua vez, são um conjunto de regulamentos sujeitos à burocracia explícita. Esses dois fatores adicionados ao universo geram uma paralela discussão muito interessante. De maneira simples, podemos considerar que o universo como conhecemos hoje - quando adotamos uma linha de tempo primitiva - é regido por um conjunto de regras imensuravelmente incógnitas e definitivamente indefinidas. Entretanto estão lá e devem ser cumpridas se não algo bem chato vai acabar acontecendo. Desse modo, a existência continua existindo em sua normalidade superficial e atraindo cada vez mais adeptos. Infelizmente há alguns modos de se retirar a normalidade do universo e quebrar a maior parte de suas regras. Afinal, a mente mais afiada e gananciosa chega, inevitavelmente, à conclusão de que as regras nunca foram algo muito lucrativo e seriam melhor aproveitadas se não estivessem lá; Consideremos então, com esse pensamento, a primeira maneira de se confundir Deus: concentração de matéria. Quando há muita matéria concentrada em um único ponto no espaço-tempo, algo muito ruim ocorre. É como quebrar um espelho, você terá sete anos de azar. Mas essa é a maneira mais chata de lidar com as forças supremas, por isso não vamos falar muito dela; O segundo jeito, não mais legal, é uma velocidade extremamente grande. Você pode achar que aquele ônibus desgovernado que pegou para o trabalho correu rápido demais, mas isso é uma jujuba para um ponto de vista cósmico. Quando um corpo qualquer - o de uma tartaruga, por exemplo - atinge a velocidade da luz, ele com certeza estará muito perturbado. Paralelo ao fato de sua mente estar completamente insana, ele fará algo como viajar no tempo . O que não será uma verdadeira viajem no tempo, apenas uma interpretação popular, vulgar e ignorante da sacanagem com Deus. E isso não tem a mínima graça. É por isso que, para não se sentir oprimido e pequeno demais, descobrimos o terceiro modo - o mais legal - de tirar uma onda com a cara do todo-poderoso. A situação em que o ser humano atinge o completo grau de êxtase intelectual e consegue, de um jeito singelo, atingir sua própria alma compassiva e compreender as diferenças fundamentais sobre essa e aquela coisa. Mas não iremos tratar dessa alternativa aqui, o fato é que Wishfull havia comida uma fruta. O mero existir de uma fruta venenosa nos leva a refletir sobre uma série de fatores importantes e relevantes para toda a humanidade e a questão fundamental, entretanto ninguém nunca pensou em nada realmente. A normalidade havia sido atingida pelo jovem garoto que satisfizera seus desejos com aquele pobre e alienado ser que foi há pouco rasgado e triturado pelos dentes do rapaz. Se pudesse falar, a fruta provavelmente falaria alguma coisa deveras feia; Já havia passado dez horas - dez minutos ou dez segundos, uma vez que oculta-se seu referencial - desde que o garoto de chapéu esquivo provou para seu estômago que era possível viver mais algum tempo. E agora ele estava lá, sentado no chão, olhando para aquele lariço. Fazia o completo oposto de pensar. Imaginava apenas o quão bom era não estar com fome e como era legal fingir que esqueceu de uma missão importante que devia ser cumprida rapidamente na intenção de salvar milhões de vidas. Foi quando ele decidiu que iria se virar para caçar Zeni com os olhos e chegar até a conclusão de que iria concluir a missão, que se virou mesmo. Seu parceiro estava lá, prestes a se levantar para pegar algo lá longe que Wishfull não consegui identificar como sendo um conjunto de armas. E ele pouco se importava com isso, algo chamou mais sua atenção. De olhos vermelhos, de pelos branquinhos e com orelhas bem grandes, assustado e guloso, pôde ver claramente um coelho trajando um terno e uma espécie de relógio. Pulando como qualquer criatura que pula, saía correndo dali com uma pressa caracterizada pelo antônimo de contagiante, algo que seria mais ou menos denominado de intransmissível. Observando aquela pequena criaturinha vulgar que fugia de nada enquanto reclamava intensamente de estar atrazada para algo, Wishfull lembrou claramente de seu passado. Lembrou de quando estava deitado na grama, observando arco-íris amarelos que cuspiam ouro em forma de duendes para saquear pombas gigantes viajando do oeste, fugindo do furacão, e de como apreciou com vigor o fato de mulheres nuas começarem a cair do céu sem aviso prévio enquanto tocava sua guitarra de ar e bailava um Johnny B. Goode esperto. Ele devia ter uns oito anos quando isso aconteceu e lembrava vagamente de uma leve mensão ao uso de drogas ilícitas e alucinógenos; O tempo havia passado, sem dúvidas, e agora que estava no meio de uma floresta hostil e detentora de criaturas imaginárias malignas, entendia o quanto sua cama confortável lhe dera prazer todo esse tempo. Esticado no chão, olhando a criaturinha engraçada fugir para algum compromisso importante e sem muita coisa na cabeça, esperou seu parceiro lhe dizer para continuar com a missão para começar a processar a ideia de se levantar dali. Guardou os olhos sobre suas testas e pôde ver que o sol já havia arranjado algum canto ali para fazer residir a luz radiante e feliz que matava centenas de criaturas noturnas. Incrivelmente ele não havia percebido essa mudança drástica no ambiente até aquele momento. Não era algo sutil como uma árvore fora do lugar ou um coiote de 3 olhos, era simplesmente tudo escuro e tudo claro. Parte dessa não-percepção deve-se ao fato de, talvez, a manhã ter apenas sido mencionada rapidamente e sem grandes visões por algum dos mestres-ou-narradores. Ele não gostava no momento, mas mais tarde o rápido entendimento seria raro para ele os detalhes de rápida compreensão. Quando crescesse, guardaria um profundo ódio de textos grandes e que não passam nenhuma informação de fato. Do fundo de seu coração, desejaria que nenhum desses passasse em sua frente e que pudesse viver sua vida tranquila sem ter que se deparar com algo tão ruim quanto ter que ler um conjunto de informações que não agradam ninguém e sem nenhum real motivo. Motivo, uma palavra que há tempos fugiu de seu dicionário pessoal para morar na velha praia de palavras abandonadas. |