Naruto Revo Online
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Um grande feriado comercial se aproxima, o que no ocidente é chamado de "Dia dos namorados" tem sua versão em Konoha, geralmente é um dia onde as floriculturas da vila tem a sua maior venda, boatos dizem que essa data foi inventada por Yamanakas para aumentarem as suas receitas, mas acontece que a data realmente adquiriu um significado na vida dos casais e quase todos trocam presentes nesta data.

A missão de vocês é: Cuidar de um pequeno stand de vendas localizado no centro da praça de Konoha, uma súbita febre atingiu os responsáveis por esse stand e então vocês foram solicitados para tal tarefa. Lembrem-se de que nem todos os clientes são amigáveis, existiram alguns que tentaram os usurpar de alguma maneira, mas também existirão os casais apaixonados que fazem essa data ser especial.

P.S.: Tomem cuidado com possíveis ladrões já que estarão mexendo com dinheiro.

P.P.S.: Uma Yamanaka Gennin os estará acompanhando no stand, ela ficará responsável por preparar os arranjos florais até vocês pegarem jeito e aprenderem a fazer eles decentemente.

Não darei um mínimo de palavras pois sei como são as suas narrações ^^

Boa sorte e boa missão.

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Hayashi Yukio acordava por volta de umas 6 e meia da manhã, sua tia o estava sacudindo na cama. Ele abria os olhos sonolentos e ela gritava com ele.

-Vamos logo preguiçoso! Estiveram aqui e pediram para te entregar isso, parece uma missão- Ela falava um pouco brava, talvez por estar o chamando por um tempinho.

Yukio dava um pulo da cama assustado ao ouvir a palavra “missão”. Pegava o pergaminho e o olhava após esfregar os olhos para que conseguisse ler, por ter acordado daquele jeito, estava com a visão meio embaçada, mas foi lendo aos poucos. Ele percebia que o Hokage o mandava para ajudar em uma floricultura, pois seus donos haviam ficado doentes durante a noite, mas teriam apoio de uma Yamanaka que os ajudaria até que pegassem o jeito. Yukio não entendia que dia era e achava estranha essa missão repentina, ele nunca prestava atenção em datas. Mas missão era missão e ele não queria fugir de suas responsabilidades, ele saltava da cama agradecendo a sua tia por tê-lo acordado. Comia alguns biscoitos e um copo de suco, comia tão rápido que mal sentia o gosto e bebia de uma vez quase ficando sem fôlego.

“Bem, se vão começar as vendas pelas oito horas. Preciso chegar cedo para conseguir entender o que iremos fazer” Ele se lembrava do horário escrito na mensagem.

Yukio se arrumava, colocava uma roupa e saía, resolvia usar algo um pouquinho só diferente do habitual, colocava uma camisa cinza clara, as calças pretas, as sandálias e a bandana, usava um casaco verde musgo de capuz por cima da camisa. Ele corria para chegar até o centro da praça o mais rápido possível, teria um pouco mais de uma hora para aprender tudo.

O clima estava ameno, o sol aparecia entre as nuvens e o vento fazia dar uma sensação de frio quando passava. Algumas pessoas no caminho pareciam preocupadas, a maioria eram lojistas ou trabalhadores, possivelmente as pessoas apareceriam por volta das oito e isso preocupava Yukio, era um feriado e ele nem se lembrava do motivo dele.

“Será que só eu e uma Yamanaka iremos dar conta? Ela pode ter experiência com isso, mas eu não sei nada de flores e não sei como irei ajudar, espero que apareça mais alguém”

Em poucos minutos chegava ao centro, para olhando em volta, estava uma confusão de stands e nem todos estavam completamente montados, então alguns pedaços estavam pelo caminho. Aquele realmente era um feriado comercial importante, mas para Yukio que ainda não se lembrava do dia, era apenas um dia como outro qualquer. Andava um pouco procurando um stand de flores e andava até ela quando achava. Chegando lá, via uma mulher e um homem adulto arrumando algumas flores, já achava um pouco estranho por isso e então via uma menina com cabelos roxos e olhos negros, ela sorriu quando Yukio se aproximou.

-Er, licença, foram vocês que pediram ajuda? – Ele dizia um pouco sem graça.
“Eles não parecem Yamanakas...” Pensava com ele mesmo sem mudar a expressão.
-Ajuda? Não que eu saiba, mas enfim, me chamo Ayla, não estamos abertos ainda, mas deseja algo especial para alguém especial?- Ela tinha uma voz irritante, mas deu certeza que ali não era o local correto.

-Não obrigado, só procurando o stand de flores dos Yamanakas- Ele dizia indiferente e ia voltar a procurar quando era interrompido.
-Ah está procurando aqueles idiotas que se acham superiores? Estão do outro lado da praça- A voz dela demonstrava o desprezo que sentia pelos Yamanakas e seu tom gentil havia desaparecido.

Yukio deu de ombros e agradeceu ainda indiferente com a garota. Seguia caminhando rápido para o outro lado da praça onde observava outra floricultura onde tinham duas meninas. Ele logo reconhecia Akemi e se perguntava o que ela estava fazendo ali, mas percebeu que era obvio. Depois olhou a outra menina e, bem, era claramente uma Yamanaka típica. Olhos azuis e cabelos louros. Ele se aproximava e parava perto de Akemi e a da Yamanaka.

-Bom dia. Estou MUITO atrasado?- Ele dizia um pouco sem graça.
-O Hokage me pediu para vir e ajudar no stand, mas recebi a mensagem um pouco encima da hora, desculpem...- Sorria para elas.

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Akemi acordava assustava com tantos batuques em sua porta. Abria a janela de seu quarto, esfregando os olhos por causa da claridade, enquanto gritava mal humorada, com a pessoa que estava logo embaixo.

- Ei ei, aqui em cima!

Quando viu que se tratava de um jounnin, ela pediu desculpas pelo seu mau humor e perguntou do que se tratava. O jounnin entregou um pergaminho a ela e saiu num shunshin.

“Uma missão... Então vamos lá!”

Mas logo que viu do que se tratava, estremeceu-se um pouco. Havia esquecido momentaneamente que naquele dia era comemorado um suposto “Dia dos Namorados” oriental. Achava essa data super engraçada, porque era a única em que via seu Pai sendo gentil e dando flores para sua Mãe (e é difícil ver um aburame ser sentimental).

Viu o relógio e marcava 6hrs em ponto. Não admirava o mau humor inicial dela, pois Akemi quase nunca acordava antes das 7hrs. Entrava num banho gelado, e depois se trocava, colocando um vestido verde musgo, de alcinha, justo até a cintura e depois descia uma saia rodada até o joelho dela. Era um dos poucos vestidos que Akemi gostava de usar. Deixava seu cabelo molhado e apenas prendia a franja que caía em seus olhos com uma presilha simples e preta. Colocava a sandália de saltinho que sempre costumava usar. Tomava rapidamente seu café da manhã – composto de torradas e uma xícara de chá – e seguiu para o centro.

Não demorava muito para chegar ao centro. Logo que chegou, achava a barraca dos Yamanakas – apesar de ter apenas 1 Yamanaka gennin.

- Olá, você deve ser a Yamanaka que pediu ajuda...

A menina virava-se para Akemi e sorria. Tinha aquele jeito típico Yamanaka que Akemi não suportava muito – sorridente demais, falante demais, carismática demais.

- Olá, eu sou Otohime! E sim, eu pedi ajuda... Acho que você se dará bem com os arranjos de flores. Temos muito trabalho a fazer, vamos lá! Vou te ensinar a fazer os arranjos...

Logo, ela começou a pegar vasinhos de flores de flores, papéis celofanes e papéis de seda, laços de cetim e fitas, e, graciosamente montava um arranjo de antúrios vermelhos lindos.
Akemi pegava um vasinho de flor de antúrios roxos. Logo pegava um papel celofane roxo, um papel de seda branco e colocava um encima do outro, terminando com outro papel celofane. Colocava o vasinho no meio dos papeis e levantava-os, cobrindo o vasinho, e prendendo com uma fita branca.
Otohime ficou surpresa com a facilidade que a menina fazia o arranjo, e ela explicou que a mãe e a avó dela adoravam esse tipo de trabalho manual, e cresceu vendo-as fazerem isso. Logo Otohime não se preocupou mais, Akemi daria conta de fazer arranjos.

A menina estava começando outro arranjo quando alguém familiar apareceu.

- Yukio! Você também por aqui?

Otohime ficou feliz em saber que os dois eram amigos, assim o trabalho não seria tão penoso. Logo ela se apresentou a Yukio e disse que não havia problemas, o stand ainda não estava “aberto”.
Akemi deu a sugestão de Yukio ficar no caixa, já que ele não tinha um pré-requisito adequado para fazer arranjos: delicadeza. Sem demora, Otohime aceitou, rindo do jeito que Akemi falava sobre como Yukio era desastrado e indelicado (de brincadeira), e foram arrumar a barraquinha.

O caixa ficava no fundo do stand, atrás de um balcão, com uma caixa que era especialmente para colocar dinheiro e moedas (vários compartimentos que cabiam direitinho notas abertas e quadradinhos que cabiam moedas).
No stand também estava cheio de prateleiras que estavam abarrotadas de arranjos já prontos para vendas ou monstruário, e, no fundo do stand, do outro lado do caixa, um freezer enorme ao lado de uma geladeira, aonde estavam as rosas solitárias e outras flores que precisavam se manter em ambientes frescos.

Logo depois de toda arrumação, já batiam 8hrs, e, mais cedo ou mais tarde os primeiros clientes chegariam...
Não tardou muito para o primeiro cliente chegar. Akemi quem foi atender. Ele pedia um buquê de rosas contendo 8 rosas vermelhas e 4 brancas, e um arranjo de orquídea branca.
Akemi foi fazer o arranjo de orquídea, enquanto Otohime quem fazia o buquê, dizendo que logo logo ensinaria Akemi a fazer um buquê também.

E a primeira hora foi tranquila, poucos clientes por ainda ser manhã, o que possibilitou Akemi a aprender a fazer buquês e arranjos únicos de rosas - e apesar de buquês de Akemi saírem bem tortos, os arranjos únicos de rosas estavam lindos.

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Yukio fazia cara de irritado quando Akemi sugeria dele ficar no caixa, embora ele estivesse planejando ficar por lá mesmo, ele não era... Como disse Akemi... Delicado para trabalhar fazendo arranjos e essas coisas, ainda mais quando não sabia nem nome das flores e não conhecia literalmente nada sobre o assunto e Akemi que estava acostumada com essas coisas se daria muito melhor.

“Depois de ver aquele jardim, a mãe dela não cuida sozinha, então com certeza ela ajuda”

Ele levava na brincadeira e sorria dizendo que Akemi quem era a delicadeza em pessoa, embora fosse mais desastrada que ele, mostrava a língua para ela e agradecia Otohime. Yukio andava até o caixa que ficava no fundo do stand e ficava atrás dele, via a caixa de dinheiro e tudo arrumadinho, havia espaço para as notas ficarem abertas e uns espaços para moedas, e ficava curioso em saber o motivo de serem quadrados, mas deixava isso pra lá, puxava para um dos lados e arrumava um pouco o dinheiro que já estava lá (que possivelmente era para o caso de precisarem de troco logo no começo), havia também um banquinho de madeira que sentado ficava certinho na altura do caixa, mas preferiu ficar de pé por hora.

Ele aproveitava o momento antes de começarem os clientes e observava o local cheio de prateleiras e arranjos prontos. Respirando fundo podia sentir os diversos cheiros de flores e perfumes do local, isso o deixava um pouco tonto por tentar assimilar tantos cheiros que não estava acostumado. Deixava isso de lado e pegava um caderno, ali estavam todos os preços dos arranjos, separados por tipos, cores, numero de flores e alguns outros detalhes que não importavam muito. Pegava o caderno e tentava fazer uma lista mentalmente, gravava alguns poucos, apenas três ou quatro nomes que conhecia e gravou o preço dos arranjos, havia outro caderno onde estava escrito “buquês”. Yukio olhava mais o que tinha a sua disposição e achava um panfleto que havia a data e o nome do feriado. Ele ficava um pouco surpreso em pensar que aquele era um suposto “Dia dos Namorados”, logo quando terminava de ler, tacava o panfleto de volta no lugar e corria seus olhos pela frente do stand, via primeiro Otohime que olhou também pra ele parecendo despreocupada e sorriu voltando ao trabalho, depois via Akemi e a encarava por uns instantes, ela não o olhava e ele ficou um pouco feliz por isso, mas quando ela erguia a cabeça, mesmo que não o olhando, ele desviava o olhar fingindo estar fazendo algo.

Logo os primeiros clientes começavam a chegar, Yukio estava calmo, mas ainda assim lia toda hora a lista que possuía. Volta e meia Otohime quando estava por perto, o ajudava com os preços, mas ela não podia ficar muito longe da frente da loja, então Yukio precisava caçar o nome e o preço de algumas flores que ainda não havia conseguido gravar. Ele estava tendo sorte, os primeiros clientes estavam pacientes e não se importavam em esperar um pouco. Ele aproveitava o movimento calmo da manhã para conseguir gravar o máximo de nomes possíveis, pelo menos os mais pedidos, para assim agilizar o seu trabalho. Yukio não possuía dificuldade em contas e nem em mexer com dinheiro e isso facilitava também.

Passando-se algumas horas, o movimento começava a aumentar, as flores do clã Yamanaka eram bem famosas. Yukio se esforçava o máximo para atender o mais rápido que conseguia, mas aos poucos uma fila estava se formando e isso deixava Yukio nervoso e mais atrapalhado, além de fazê-lo esquecer dos preços de coisas que já havia gravado antes. Volta e meia respirava fundo e tentava manter a calma, ele era bom nisso e conseguia contornar algumas situações, além de pedir para facilitarem o troco, o que fazia as pessoas procurar nas bolsas pelo dinheiro e nesse tempo ele confirmava os preços.

“Mantenha a calma Yukio. São só pessoas. “

Ele voltava a atender todos sorrindo, mesmo quando reclamavam da demora do atendimento. Logo a caixa de dinheiro estava bastante cheia para um começo de dia. Yukio estava completamente concentrado no que fazia, mas pelo canto do olho observava um movimento pelo lado do caixa, mas olhava e não via nada.

“Estou ficando louco já?“ Ria internamente por achar estar ficando louco com tantas pessoas e flores.

Yukio olhava para Akemi sempre que tinha chance, parecia estar tendo facilidade no que fazia e isso o deixava mais despreocupado. Admirava as habilidades de sua amiga.

“Ela está tão... diferente, parece mais...” Ele se interrompia e focava no caixa.

Novamente percebia pelo canto do olho um movimento, mas novamente ao olhar para o lado não via nada. Ficava agora desconfiado, mas fingia não ligar.

-Devo estar ficando maluco mesmo- Mentia.

Olhava agora para a fila que voltava a se formar, por mais que estivesse indo mais rápido e gravando aos poucos os preços, as pessoas chegavam mais rápidas que ele atendia.

“Não sabia que existiam tantos casais assim aqui na vila” Pensava passando seu olhar pela frente da loja.

Novamente ele percebia o movimento, dessa vez bem perto e concentrava seu chakra, sentindo-o fluir pelo corpo e se concentrar pela mão esquerda. Tentava pegar o dinheiro apenas com a mão direita um pouco, mesmo que isso o atrasasse um pouco. Olhava para cima e pelo canto do olho percebia novamente o movimento, então com um súbito e repentino movimento, lançava sua mão onde havia visto o vulto e fazia como se fosse agarrar algo e de fato conseguia.

-Ai!- Havia um tom de surpresa vinda do nada.
-Apareça.- Dizia Yukio num tom frio e seco.

Abaixado se esgueirando pelo canto do caixa, estava um garoto, parecia ter por volta de 10 anos, mas parecia habilidoso, estava usando uma capa de camuflagem, tentava se soltar, mas Yukio o segurava mais firme, ainda concentrando o chakra katon na mão como fazia nos treinos.

-Me larga! Você está me queimando!- O garoto parecia agora alarmado.

Um jounnin interrompia Yukio que estava prestes a falar, ele acabava de ser atendido e percebia as vozes quando estava quase saindo e voltava para ver. O jounnin segurava os dois braços do garoto e Yukio o soltava com um olhar penetrante e assustador, bem diferente do habitual. O jounnin pedia para que Yukio não se preocupasse e que iria resolver aquilo, ele podia voltar ao trabalho sem se preocupar.

Yukio respirava fundo e pedia desculpas para o próximo cliente que dizia não ter problemas. Voltava ao atendimento normal quando Otohime o interrompia.

-O que aconteceu?- Parecia preocupada.
-Nada demais, apena uma criança aprontando, já foi resolvido o problema, mas você tem algum cofre?- Ele sorria parecendo que nada havia acontecido.

Ela respondia balançando a cabeça, não parecendo muito satisfeita e se abaixava por trás do caixa pegando um cofre pequeno. Yukio agradecia enquanto ela voltava para frente para ajudar Akemi. Ele pegava o cofre e o abria, colocava boa parte do dinheiro lá e o trancava, colocando a chave presa ao pescoço. Voltando ao atendimento logo em seguida.

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Akemi estava super empolgada com o stand de flores. Por ser filha de mãe Mitsashi, foi educada para ser simpática com as pessoas, o que facilitou muito o trabalho. E o que também facilitou era saber muitas coisas sobre flores, então não demorava tanto procurando as flores que os clientes pediam. Ainda era antes do almoço e o movimento estava colossal. Ela não conseguia parar um minuto, e, as vezes que olhava de relance para Yukio, ele parecia estar se dando bem com o caixa, apesar de formar uma fila grande no caixa.
“Deve ser por causa do movimento...”

Então mais e mais clientes entravam e Akemi atendia-os sorrindo, sendo atenciosa.
E no meio do expediente, ocorreu um empecilho – um garoto, se achando de esperto, resolveu tentar roubar o caixa, e lógico, Yukio resolveu o problema. Otohime ficou meio preocupada e apreensiva, mas Akemi tentou acalmá-la.

- Não se preocupe, Hime... O Yukio consegue proteger o caixa e ainda receber dinheiro... Se bem que to pensando em ir ajuda-lo daqui a pouco...

Hime sorriu, gostando da ideia, e voltaram a atender mais pessoas.

-x-

Lá pelas 11h30min, o movimento começou a abaixar. Era o horário do almoço, então os casais enxiam os Ichirakus e stands de comida, deixando o comércio um pouco mais folgado. Akemi foi liberada por Otohime para ir buscar comida para eles (Otohime deu o dinheiro referente ao rámen dela, e Akemi pagava o dela e o de Yuki).
Akemi corria até o Ichiraku, se infiltrava no meio daquele monte de gente e pedia 3 rámens de frango. Por sorte, comerciantes tinham um pouco mais de privilégios, então os rámens dela foi entregues rapidamente.
Ao voltar para o stand, Otohime dava um tempo para Yukio e Akemi comer, dizendo que daria conta dos pedidos, mas era pra Yukio comer e atender o caixa (já que o movimento não estava tão grande assim). Akemi sentou-se no banquinho do caixa e comia, conversando com Yukio sobre o movimento grande que estavam tendo. Logo que aparecia cliente, ela ajudava Yukio, falando que arranjo que era. Assim facilitava ele achar o valor.

Akemi terminava de comer e substituía Otohime, deixando-a comer. Ela sentava no mesmo banquinho que Akemi estava sentada e começava a falar com Yukio. Akemi não gostava do tanto de intimidade que Otohime parecia querer ter. Ficava um pouco zangada, mas desviava os olhos, colocando na cabeça aquilo que era coisa da cabeça dela.

O movimento voltou lá pela 13hrs, e eles começaram a trabalhar o dobro do que não trabalharam no almoço – e muito mais do que na manhã.
Akemi estava já acostumada com o movimento e já pegava pratica em atender as pessoas. Até aparecer O CASAL.

Otohime jogou para Akemi o casal. Eles procuravam e procuravam flores, mas não escolhiam nenhuma. E o trabalho de Akemi era facilitar a escolha deles.

- Posso ajudar?
- Gostaria de comprar as flores mais lindas para minha linda... – O casal parecia tão apaixonado, que Akemi precisou segurar o riso pelos “bombonzinhos” e outras coisas que eles chamavam um ao outro.
- Temos Antúrios...
- Sim! Eu me lembro bem... Meu bebê adora antúrios, não é? – Dizia ele sonhador.
- Eu? Mas eu acho essas flores tão feias, tão murchas... Detesto antúrios! – disse a mulher um pouco ríspida e surpresa com o erro do amado.
- Então eu poderia sugerir rosas vermelhas – são conhecidas por serem as rosas do amor...
- Claro, como pude me esquecer... Sempre dei rosas vermelhas para você! E você adorava... – Os olhos deles brilhavam, até a mulher começar a gritar.
- ROSAS VERMELHAS? Eu tenho alergia a rosas, fico espirrando o dia todo! E você sabe disso, por isso nunca me deu rosas vermelhas... – O jeito da mulher estava ficando, além de brava, desconfiada do amado. Para mudar rapidinho disso, Akemi sugeria outra coisa.

- Temos também margaridas e... – Akemi se calava. Quando dizia margaridas, os olhos de seu namorado se iluminaram novamente, e, a mulher vendo isso, já começou.

- Eu ODEIO margaridas! São flores de velório! E nem pense em... AH! VOCÊ ESTÁ ME CONFUNDINDO COM OUTRA PESSOA? VOCÊ ESTÁ ME TRAINDO? QUEM É? QUEM É A MULHER QUE EU MATO...

O homem dizia que não havia mulher nenhuma, mas isso só complicava ainda mais a situação. Saíram da loja brigando, deixando Akemi com uma cara de assustada, misturada com surpresa, para trás.
Ela logo começou a rir, tento que se conter quando foi atender outro casal, que também estava rindo, por presenciar a cena.
Não ocorreu mais nada de tão estranho assim até por volta das 16hrs, que foi quando Akemi resolveu descansar um pouco no banquinho do caixa. Como toda vez que Akemi terminava de atender um cliente encaminhava-se com ele até o caixa, já dizendo a Yukio qual era o arranjo, facilitava a vida dele. Otohime fazia o mesmo, e isso deu um fluxo melhor ao caixa, que estava sem fila por causa disso (mas muito movimentado).

- E ai, Yukio? Como está?

Ela sorria, satisfeita e cansada.

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Yukio sorria agradecido para Akemi quando ela chegava com comida, estava realmente faminto, aproveitava o tempo livre que tinha entre os atendimentos para que pudesse comer. E além da comida, agradecia pela ajuda da amiga com relação às flores, embora várias ele já tivesse gravado o nome, normalmente sempre saiam as mesmas. Ele tentava conversar um pouco com a amiga, mas não tinham nenhum assunto em especial, mas estar com ela perto o deixava mais seguro. Logo depois ela precisou voltar ao trabalho e foi a vez de Otohime ficar lá com Yukio, agradecia a ajuda dela também, mas se sentia um pouco desconfortável com ela fazendo algumas perguntas. Ele continuava sendo educado e achava ela legal.

-x-

O movimento realmente ficava frenético durante a tarde, não houve nenhum contra tempo para Yukio, o que o deixou muito mais tranquilo. As meninas também facilitavam bastante a vida dele dizendo o nome do arranjo sempre que encaminhavam o cliente até o caixa. Yukio ficava feliz vendo o tanto de dinheiro que estavam arrecadando, mas sempre que juntava uma quantidade considerável, ele a colocava dentro do cofre o trancando, não queria correr o risco de ser roubado, teve sorte na outra vez apenas por ser um pirralho, mas tinha medo de alguém mais forte que ele aparecesse por ali e roubasse o dinheiro que ele estava lutando, quase que literalmente para conseguir.

“Aiai, realmente, trabalhar em um feriado como esse não é fácil. E eu aqui...”

Sempre que podia, Yukio olhava para Akemi e sorria caso ela o olhasse. Quando o movimento finalmente estabilizou, ele estava conseguindo não formar filas e já havia gravado grande parte da tabela de preços, Akemi andava até o banco e se sentava para descansar. Yukio sentava-se poucas vezes enquanto o movimento estava calmo, mas preferia ficar em pé para que não acabasse sentindo o cansaço de uma vez ao tentar levantar de novo. Ele sorria para ela.

-Um pouco cansado, mas acho que já peguei o jeito aqui e você? Como está indo lá?-

Ele esperava a resposta e então sorria indo atender outro cliente. Quando terminava voltava a olhar para Akemi.

-É eu ouvi daqui a mulher gritando- Ele ria. –E você? Está feliz?-

Yukio ficava um pouco pensativo e depois sorria.

-Que bom. Isso me deixa feliz- Ele abria um sorriso para ela e se virava para atender outro cliente.

Ele pegava o dinheiro e o guardava, olhando para Akemi sem saber o que falar com ela.

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- Cansaaaada... Mas to adorando ver tantas pessoas felizes assim - exceto por aquele casal super silencioso e amigável. - E ria se lembrando do casal que saiu brigando.

Logo, Yukio atendia outro cliente, e então se voltava pra ela. E perguntava se ela está feliz. Akemi ficou pensativa por um momento, e disse sorrindo.

- Eu acho que sim!

Corava quando Yukio disse que isso o deixava feliz, e, felizmente ele virou-se para atender outro cliente. Akemi ficou olhando para ele, pensativa. Quando ele voltou a olhar pra ela, a menina desviou os olhos para as prateleiras de flores, e levantou-se.

- Bom, melhor eu voltar ao trabalho!

Ela saia andando e parava no mesmo rumo que a bancada do caixa dele.

- E... Se você está feliz, eu também vou ficar feliz.

Virava-se indo atender um cliente que acabava de entrar, nem dando tempo de Yukio ver quão corada ela tinha ficado, e nem dela ver se Yukio tivesse tido alguma reação.

O dia foi acabando, e o comércio estava programado para fechar as 20hrs. Akemi ficou às quatro horas restante fazendo arranjos de rosas solitárias e de buquês para homens e garotos que entravam desesperados procurando algo fácil para darem a suas amadas, no “show” que iria ter no meio da praça para finalizar aquele dia tão amoroso. Às vezes, Akemi olhava pra Yukio, e muitas dessas vezes, ele estava olhando-a. A menina sorria de volta para ele, e corava, no mesmo instante que desviava os olhos para seus arranjos.

Quando o expediente acabou, Otohime agradecia a eles a ajuda. Akemi tinha pegado certa amizade com a menina. Durante o trabalho, descobriu que ela não era tão bobinha quando Akemi pensava. Ajudava ela a guardar tudo e deixar tudo pronto, pra depois ela levar para a Floricultura. Akemi abraçava Otohime, e se despedia dela. Falava pra Yukio que o esperaria do lado de fora do stand, já que ele estava falando sobre os ganhos do dia com Otohime, e ela sentia-se incomodada em ver Yukio com Otohime, apesar de não saber o porquê.

Akemi saia e ficava olhando em direção da praça. Havia uma enorme multidão indo para lá. Ficava imaginando o que estaria acontecendo, mas estava tão cansada que nem pensava em ir até lá.

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Yukio continuava olhando para ela enquanto se levantava e andava, corando fortemente quando ela falava sobre ela também ficar feliz. Ele tentava voltar a se concentrar no trabalho, desviando o olhar dela.

O restante da tarde passou se arrastando, Yukio atendia a pessoa que chegava facilmente e ficava sentado sem fazer nada, apenas esperando que o dia acabasse logo. Nesses momentos enquanto não estava atendendo ninguém, ficava observando Akemi e sorria quando ela o olhava de volta. Ele olhava o movimento para o centro da praça onde ocorreria o show, mas só de pensar já se sentia cansado.

Por volta das 20 horas, o expediente finalmente acabava. Yukio se esticava todo e esperava Otohime para que fizessem as contas do caixa e terminassem de arrumar tudo. Via Akemi e Otohime se abraçando e ficava feliz pelas duas terem se dado bem, às vezes Akemi não era muito sociável. Akemi o esperaria do lado de fora e ele assentia dizendo que não demoraria.
Otohime ficava ao lado dele e os dois abriam o cofre fazendo uma contagem do dinheiro que arrecadaram com o dia. Yukio ficava um pouco surpreso por ver tantos números e ao mesmo tempo feliz. Otohime o agradecia pelo dia.

-Otohime, poderia te pedir um favor?- Ele corava um pouco.
-Claro!- Ela parecia animada.
-Será que poderia me dar uma flor? Queria levar para minha tia se não tiver problema- Ele sorria, mas parava olhando para Akemi e depois de volta para Otohime.
-Ah, sim sim- Ela piscava e corria, pegando um arranjo solitário de uma rosa cor de rosa e entregava para Yukio.
-Obrigado- Ele corava e sorria.

Ela inesperadamente dava um abraço nele e voltava a pegar o dinheiro, se despedindo dele. Yukio se levantava ainda um pouco corado e ia andando até Akemi com a flor na mão.
Ele chegava perto de Akemi com a flor ainda na mão e sorria.

-Quer ir até lá?- Olhava e apontava para o centro.
-E... acha bonita?- Mostrava a flor para Akemi e esperava ela responder antes de continuar. –A Otohime me deu...- Falava pausadamente.

Ele esperava para ver a reação dela e então ria, mas logo ficando sério.

-Peguei pra você- Erguia a rosa na direção dela.

Ele agora estava vermelho e queria se enfiar no chão e sumir.
“Será que se eu me tacar fogo agora, desapareço mais rápido do que sair correndo?”

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Akemi virava-se surpresa quando ele falava. Sorria para ele, e suspirava cansada.

- Nem pensar... Estou tão cansada que acho que vou deixar pra ir lá ano que vem, se eu tiver tempo e companhia.

Ela ficava olhando-o e percebia a rosa na mão dele. Ficava um pouco surpresa, mas não comentava até ele perguntar.

- Sim, sim, é muito linda!

Ela sorria, até o momento q ele falou que era a Otohime que havia dado a ele. O sorriso dissipou-se rapidamente, e ela mordia apenas uma parte do lábio – coisa que ela fazia quando ficava nervosa. Mas logo ele “desmentia” rindo e dizendo que tinha pegado para ela.

Akemi ficou surpresa. Depois que caiu a ficha, ficou vermelha, assim como Yukio e pegou a rosa, olhando-a admirada.

- Obrigada...

Ela dava um beijo no rosto de Yukio, e ficava olhando para ele.

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Yukio ficava surpreso com o beijo no rosto e ficava parado, com os olhos mais abertos que o normal e a boca um pouco aberta, parecia não respirar por uns segundos até voltar ao normal, mas ainda vermelho. Ficava um pouco pensativo sem saber o que falar.

-Bem... Er... Eu perguntei se você queria ir... porque... eu iria com você... se não tiver problema afinal nós somos melhores amigos e tudo mais não temos “namorados” então porque não poderíamos ir juntos?- Ele começava falando timidamente, mas começava a falar rápido quase juntando as palavras.

"aaah porque não consigo nem falar direito?!!?" Pensava brigando consigo mesmo.

Ele sorria ainda um pouco constrangido ainda mais depois da resposta dela e desviava o olhar andando para o meio da multidão e puxando Akemi pelo pulso segurando sem machuca-la.

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Akemi ficava olhando Yukio, e sorria ao ver a reação dele. Ela nunca tinha visto-o assim. Logo que ele começou a falar, ela realmente se espantou um pouco. Ele estava gaguejando e falando rápido ao mesmo tempo. Felizmente ela conseguiu entender.

- Calma, Yukizinho... Não precisa ficar nervoso...

Ela sorria pra ele.

- Mas se você está me convidando... Então vamos!

Não tinha como ela corar mais, então ela apenas desviou os olhos para a rosa. Olhava novamente para Yukio e ele estava bastante constrangido. Sentia-o pegar seu pulso e levando ela pela multidão. Quando conseguiram um lugar bom pra ver o show, ficaram, um do lado do outro, vendo.

~LE FIM!~

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Avaliação:

Não tenho o que falar, certo? Dois dos melhores jogadores da NRO trabalhando juntos, numa missão que tecnicamente pareceria rotineira e enfadonha e transformando-a em algo gostoso de se ler.

Parabéns pelo modo como trataram a missão, pela riqueza dos detalhes e do amadurecimento (e criação de vida) das personagens.

Recompensas:

Vamos à parte boa!

Ambos se esforçaram por igual:
250 XP + 300 Ryus para cada um. ^^

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