O Deserto.

Sim, esse não poderia ser o local mais seguro de se andar, já que acontecia
regularmente a tempestade de areia e por causa de passagens com pedras, atraia
muitos ladrões que esperavam ansiosos por pessoas distraídas, Hayate conhecia
muito bem aquele lugar, mesmo depois de pesquisar tanto sobre o país do vento.
Ele ao começar a andar pelo deserto, tirava a bandana de Konoha de sua testa e
continuava andando olhando para ela. Ele a guardava em sua bolsa de armas e ia
andando. Ele já havia marcado o local onde deveria chegar, e ele passaria por
um desfiladeiro que levava para fora do país. Passar por ali, não era apenas
para chegar mais rápido ao local, era um lugar como o mesmo nome diz, deserto e
por causa do vento, ocultaria as suas pegadas e com tanta areia e a ventania
que sempre estava ali, ele esconderia seu cheiro deixando assim quase
impossível de ser rastreado. Durante algumas horas ele andou sem problema
nenhum, mas quando já conseguia ver as montanhas e o desfiladeiro, foi quando
começou um vento um pouco mais forte que o normal que o forçou a correr com
toda velocidade, isso era sinal de tempestade. Chegando a salvo em uma caverna
na montanha onde passaria pelo desfiladeiro, ele só restava esperar.

O Estreito da Morte.

Aquele desfiladeiro era uma passagem que os comerciantes usavam para encurtar o
tempo de suas viagens entre países, mas por atrair tantos ladrões, acabou sendo
excluído e, somente viajantes passavam por ali e mesmo assim poucos, por causa
de tantos conflitos que ocorreram ali, os comerciantes passaram a chamar aquele
lugar assim. A tempestade durou quase 1h, essas tempestades não tinham um tempo
certo de duração, poderia acontecer e acabar a qualquer momento. Na saída cheia
de areia ate quase a metade da entrada e ia descendo para dentro da caverna,
Hayate olhava o mapa novamente e preparava seu equipamento para uma emergência.
Então ele chegava ate a entrada do desfiladeiro, o local era pedregoso e havia
vários lugares muito bons para se esconder, antes de entrar Hayate fazia alguns
selos e então manda um Bunshin comum andar em linha reta pelo desfiladeiro
lentamente e enquanto isso ele fazia mais alguns selos usando o iwagakura no
jutsu, entrando literalmente em uma pedra e andando assim pelo desfiladeiro, de
preferência em lugares altos e ficava bem atento procurando encrenca. Já dando
para ver o fim do desfiladeiro Hayate ficava achando que os boatos eram falsos,
mas ao passar de uma pedra para outra ele observava um homem, sem bandana com
uma capa e um facão na mão em cima de uma pedra e do outro lado bem em frente
tinha um homem com um bastão, lá de cima dava para ver somente a mão de um
homem bem em frente ao bunshin com uma corda da cor do chão amarrada na mão que
ia ate o outro lado. Nenhum deles usava bandana alguma, mas agora nem ele
usava. Antes do clone chegar na armadilha, os dois que estavam em cima faziam
um sinal com a cabeça um para o outro e então olhavam para o clone esperando a
hora de atacar, Hayate lentamente ia por trás de um e enquanto o outro não
olhava ele o pegava pelo pescoço dando uma porrada em sua nuca o fazendo
desmaiar, com uma pedra que cabia em sua mão, Hayate lançava certeiramente na
cabeça do outro que estava do outro lado que na mesma hora caiu para o lado
encostando na parede do desfiladeiro Hayate agora ficava acima de um dos homens
que segurava a corda, esperando um momento bom para agir, assim que o bunshin
chegava a corda os dois puxavam com força, mas se assustavam quando nada
acontecia, o clone passava direto pela corda, então nesse momento Hayate pulava
atrás de um dando um soco em suas costas com força e o jogando na parede, com a
corda ele puxava o outro com força o lançando na parede também e com a própria
corda amarrava os que ainda estavam vivos e desmaiados.
“Logo alguém vem buscar vocês”.
Hayate ia embora andando após desfazer o clone.

País do Pássaro.

Hayate acabava de sair do desfiladeiro e dava de cara com uma placa que dizia:
“Bem vindo ao País do Pássaro”.
Hayate olhava no mapa para checar e era isso mesmo, o País ficava no caminho,
seria uma boa achar uma vila para poder descansar. Ele andava pela pequena
estrada até chegar perto de um rio, ele ia andando perto do rio junto à estrada
e aproveitava para encher seu cantil de água e se recuperar um pouco, ele
aproveitava e comia umas frutas que ele havia levado. Aquilo poderia ajudar a
manter a fome sob controle por um tempo, depois de se recuperar continuava
caminhando por perto do rio, até que ele via um senhor e uma criança perto da
água. Hayate se escondia entre as arvores ali perto e ficava observando,
parecia somente uma família comum, é quando a menina acaba escorregando para
dentro do rio e ela é levada pela correnteza, ele não se incomodou com o velho
gritando desesperado por ajuda. Mas o que fez virar foi o grito abafado da
menina se afogando. Hayate não era uma má pessoa, e aquilo não era para ele
deixar passar. Ele se virava rapidamente correndo e passava pela arvore com
velocidade, sua capa impedia que o velho que estava ao lado visse seu rosto, a
menina estava se debatendo dentro da água quando Hayate a tirou de lá a
abraçando forte e a levando para a margem, Hayate usava o mizu no kinobiri para
andar sobre a água, ela parecia somente assustada demais e ao chegar na margem,
sem olhar para o velho, ele largava a menina deitada e então entrava pelo meio
das arvores como se fosse embora, ele ficava olhando por trás de uma arvore o
velho que abraçava a menina forte e falava com ela. Hayate virava as costas e
continuava caminhando pela estrada. Já a noite, Hayate chegava em um pequeno
vilarejo, o local era calmo e aparentemente não havia ninjas por ali, o que era
uma boa noticia. Ele procurava um local escondido e o mínimo confortável para
poder relaxar um pouco, ele armava diversas armadilhas em sua volta e então
ficava descansando.

Hayate acordava bem cedo, as armadilhas não haviam sido acionadas e estava tudo
em seu lugar, ele desarmava as armadilhas e então voltava até o rio onde havia
passado para repor sua água, quando Hayate ia embora, via aquele senhor do
outro dia junto com a menina, ele tentava não ser visto, e pode observar uma
carroça onde eles estavam, parece que passaram a noite ali e iriam seguir
viajem, aparentemente esse velho era um comerciante. Hayate os seguia por um
caminho e eles paravam na mesma vila onde ele tinha passado a noite, Hayate da
uma olhada no mapa e via pela trilha que estavam indo passaria pelo país do som
contornando o país do fogo e chegando ao país das ondas. Quando eles começaram
a se mover, Hayate se aproximava lentamente com sua capa na mão, e a pendurava
atrás da carroça para ficar livre ao vento, quando ele ia embora, ele via a
menina sentada atrás da carroça com uma maça na mão, de inicio ela se assustou,
mas logo virou a cabeça pro lado e sorriu entregando a maça para Hayate, o que
ele achava estranho, ele pegava e ficava olhando a menina que ia se
distanciando ate sumir de vista. Hayate logo fica mais serio e então começa a
se mover pela vila, por um beco ele pegava uma capa totalmente preta que estava
em uma corda e então a vestia indo embora andando tranqüilamente.

Perto de seu destino.

O País do Passaro era bem pequeno e logo Hayate estava fora dele, agora
entrando no País da terra. Ele andava normalmente para não chamar atenção, a
capa misturava o cheiro dele deixando assim mais difícil de achá-lo, Hayate
andava até chegar em uma caverna, ele procurava um lugar para passar a próxima
noite, ele abria o mapa e marcava um ponto como se fosse onde ele estava, ele
estava perto do circulo onde ele marcou na outra vez, ele abria um pergaminho
em branco e começava a escrever algumas coisas enquanto ficava sentado
descansando, ele armava algumas armadilhas na entrada da caverna e no meio ele
enchia de linhas que por causa da pouca visibilidade ficariam ocultas, e com
elas amarradas em suas mãos ele poderia sentir alguém se aproximando. Ele
ficava la enquanto planejava o que fazer.