Onog-sama, o líder do clã Akimichi!
Og se aproximou da praça, como fazia nos dias de tédio, e se sentou em um dos bancos, tendo uma visão para a estátua da quinta hokage. Abriu um pacote de batatinhas sabor churrasco e mergulhou em pensamentos que o assombravam desde o sonho da noite anterior.
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O velho de kimono branco e elegante, com o kanji que representava o Akimichi Ichizoku, estava em frente da mesa, com uma chícara fumegante de chá ao lado do livro aberto. Seu nome era Onog Akimichi, e ele era o líder dos gorduchos.
- Vôvô! - Og, que tinha o mesmo nome do avô (Onog Akimichi), era apernas um garotinho - Vovô, os garotos da rua não me deixaram brincar de ninja com eles, e ficam falando que no nosso clã só tem vermes fracos e gordos.
- Sempre o mesmo problema há muitas gerações - O velho pegou o neto e o colocou no colo, olhando sua carinha gorducha - Isso é porquê não entendem o valor do nosso clã. Não somos só ninjas. Eu, por exemplo, sei algumas técnicas ninjas, mas não sou um.
- Você é um ninja, vovô? Mas não era um daqueles que usavam espadas?
- Hoho! Eu fiz alguns amigos no país do ferro, quando viajei para lá. Mas acabei por fazer algo muito errado: eu menti. Eles eram samurais, e não gostavam de ninjas. Então, como na época eu já tinha me afastado da vida shinobi e me tornei um comerciante, disse que eu era apenas um comerciante, e acabei interagindo muito com eles. Até aprendi muitas coisas com eles. O líder me declarou como seu melhor amigo. Mas para consguir essa amizade eu tive que mentir, Onog!
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Og balançou a cabeça para afastar a lembrança. Não podia ir para o país do ferro, sozinho. Se descobrissem que ele era um ninja, iriam matá-lo. Porém, precisava de alguém que o ensinasse as técnicas dos samurais. Mas, seu avô estava morto.
- Kuso! Eu ainda sou muito fraco!
Continuou ali, comendo as batatinhas, absorto em pensamentos.