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Hey... quanto tempo faz que seu personagem não come? Evite as penalidades por desnutrição... visite o Ichiraku com frequência, lá seu personagem pode se recuperar em instantes !
Sempre lembre de remover itens descartáveis de suas fichas quando os mesmos forem usados. Seja honesto consigo mesmo.

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Título: Assalto em bandos
Participantes: Akemi Haru e Hayashi Yukio
Tempo:
Modo: Sem narração
Descrição:
Um grupo de salteadores estão atacando viajantes que passam desprotegidos pelas estradas. Quando veem sinal de ninjas ou de alguém fazendo segurança simplesmente fogem. Eles não são profissionais, o que indica que não se precisa de ninjas com patente elevada perdendo tempo com simples salteadores. Sua missão é impedir que o grupo aja.
Notas especiais:
Eles agem geralmente em trilhas usadas por comerciantes, são as mais rentáveis;
Costumam atacar grupos pequenos;
Não parecem ter um horário organizado.

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Akemi acordava de manhã, lá pelas 9 horas, com o barulho de passarinhos no jardim de sua mãe. Espreguiçava-se com lerdeza, e se lembrava de que era o dia que ela e Yukio teriam aquela luta de cabeça para baixo. Suspirava temerosa e levantava-se, indo ao banheiro.

Pouco tempo depois, Akemi estava de banho tomado, cabelos molhados e penteados. Vestia um short preto grudado ao corpo, e uma blusa de alcinha verde, um pouco folgada. Descalça, descia para a cozinha, a fim de tomar seu café da manhã o mais rápido possível, para ir treinar um pouco de kinobiri antes de Yukio aparecer.

Estava preparando chá de erva cidreira com hortelã quando escutava baterem na porta. Akemi temia ser Akio, que no dia anterior disse que iria dormir na casa de um amigo e só pela manhã retornaria. Abria a porta já receosa e pela surpresa dela era Yukio. Akemi cumprimentava-o com um abraço.

- Entre, Yukio! Estou aprontando meu café da manhã, deseja alguma coisa?

Yukio entrava e Akemi logo se dirigia a cozinha, para começar a comer. Pegava duas fatias de pão com requeijão, seu chá já adoçado e comia lentamente. Os dois ficaram discutindo como seria o treino daquele dia quando Akemi escuta baterem na porta novamente.

Saia para atender em passos lentos, tendo certeza que daquela vez seria Akio, e ele iria zoar com ela e Yukio até cansar, ou o pai deles darem bronca em Akio. Ao abrir a porta, novamente uma surpresa: era um chunnin.

- Olá Akemi, vim entregar esse pedido de missão feito pelo Hokage. Ele espera vocês na sala dele daqui meia hora. Não precisam levar nada, já que lá ele explicará qual é o objetivo e como funcionará a missão.

Quando o chunnin estava terminando de falar, Yukio aparece na porta da cozinha, olhando para quem estava conversando com Akemi. O chunnin abria um sorriso sincero.

- Vejo que o Yukio está com você. Bom, é para ele estar lá na sala do Hogake também. Tive sorte em vir aqui primeiro antes de ir na casa dele. Avisa pra ele. Até mais.

E sumia com um Konoha shunshin. Akemi então voltava para a cozinha, e terminava de comer, contando a Yukio.

- Vamos entrar em missão, precisamos ir até o Hokage. Vou terminar de me arrumar e a gente vai, pode ser?

Logo q terminava seu café, subia para seu quarto, escovava os dentes e calçava sandálias de salto baixo.

- Vamos?

Os dois saíram na direção do Prédio do Hokage, conversando e mirabolando o que seria a missão dessa vez.

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Era uma noite conturbada, Yukio estava vendo a floresta à frente, corria desesperadamente, estava ofegante e sentia seu braço doer. Ouvia o movimento nas árvores atrás, projéteis de variados tipos passavam ao seu lado, shurikens, kunais, senbons e outros não identificados. Até o momento ele não entendia, sem parar de correr olhava para suas mãos, não as reconhecia, estava com uma luva negra. Mas ele não usava luva, o que estava acontecendo?
Era noite, a floresta era bastante escura, ele não aguentava mais correr, será que conseguiria enfrenta-los? Decidia parar, girava o corpo e parava em um galho, os vultos em suas costas paravam também. Yukio conseguia ver apenas 4 sombras paradas, eram claramente ninjas, mas o que estavam fazendo? Ele ordenava em voz alta para que fossem embora, mas não saía a voz dele, ela era mais rouca, ele a reconhecia, apenas não se lembrava de onde. Vendo que não tinha como mais fugir, Yukio sem controlar o corpo, se movia para frente, vendo um brilho azulado em suas mãos e disparando numa velocidade assustadoramente superior à sua normal na direção da sombra mais próxima, sua mão ia à direção do peito do inimigo que gritava de dor.

-x-

Yukio saltava da cama, estava suando. Respirava fundo para recuperar o fôlego e ficava se perguntando o que havia acontecido.

“Mas que sonho mais estranho” Pensava se acalmando.

Girava o corpo para fora e levantava, olhava para o relógio. Eram apenas 7 horas e 30 minutos da manhã. Estava realmente muito cedo, mas não estava mais com sono.

“Droga, acho que está cedo para ir até a casa da Haru agora” Suspirava e andava pelo quarto.

Decidia tomar um banho e tomar café depois, sua tia deveria estar acordando por aquele horário também.

-x-

Andava para a cozinha, ao passar pelo quarto de sua tia, ouvia um barulho de água, ela deveria estar tomando banho, então já iria sair. Ele aproveitava esse tempo para preparar um café para sua tia e pegava um suco, sentando-se à mesa e comendo. Logo sua tia aparecia, parava olhando e estranhando por Yukio estar acordado.

-Ohayo Oba-san – Sorria para ela.
-Bom dia Yuki, caiu da cama?- Ela dizia sorrindo e indo pegar café.
-Quase isso – Dizia comendo.

Kaori sentava ao lado de Yukio.

-Tia, onde está meu pai?- Perguntava já que no dia anterior ele estava por lá.
-Saiu em missão ontem à noite- Dizia pensativa.
-Será que a mamãe vai demorar muito?-
-Acho que não, ela gosta de trabalhar rápido- Sorria carinhosamente para ele.
-Está bem, irei treinar com Akemi daqui a pouco, okay?-
-Tá bom, mande um beijo para ela-

-x-

Yukio terminava de comer, se arrumava e partia para a casa de Akemi, andava vagarosamente, eram quase 9 horas quando havia saído. Ficava um pouco temeroso com o treino, mas era o treino final antes da avaliação de Shin, precisava estar bem para estar junto de Akemi. Mas não entendia porque se sentia assim.

Não demorava muito para chegar até a casa de Akemi, batia na porta três vezes e esperava. Akemi logo aparecia.

-Bom dia- Falava retribuindo o abraço. –Ah, não obrigado, já comi antes de sair de casa- Sorria.

Ficava olhando Akemi enquanto ela preparava seu próprio café da manhã e esperava, enquanto isso falava sobre o treino que fariam. Ouvia a porta e olhava, Akemi ia atender e Yukio esperava um pouco enquanto ouvia uma voz. Decidia ver quem era e se aproximava, vendo um ninja da vila. Parava observando de longe, não queria ser intrometido.

Aguardava até que o chunnin fosse embora e erguia a sobrancelha numa expressão de pergunta quando Akemi voltava.

-Mas o que? Missão? Agora?- Perguntava surpreso.

Vendo que havia feitos várias perguntas sem deixa-la responder, ele aguardou um pouco e então concordou em espera-la.

-Vamos- Dizia Yukio quando Akemi retornava.

-x-

A caminhada até o prédio do Hokage era rápida, mas conversavam se perguntando o que poderia ser essa missão, a última que fizeram juntos não havia sido fácil, mas os dois deram conta. Eles se perguntavam o que os aguardariam dessa vez e logo receberiam a resposta.

Chegavam ao prédio e logo entravam, subindo direto para a sala do Hokage, se ele os estava esperando, não era necessário tanto anúncio de sua chegada. Batiam duas vezes na porta e entravam, avistando Ken logo de cara, de pé atrás de sua mesa com alguns papéis em mãos.

Yukio fazia um aceno de cabeça em sinal de respeito e aguardava ao lado de Akemi.

-Hayashi Yukio e Akemi Haru- Apontava para Akemi com a cabeça.

-Eu sei meu jovem, bem, tenho uma missão para vocês, visto que foram bem sucedidos na última desse estilo, achei que dariam conta dessa também- Ele dizia um pouco informal, logo após explicando detalhadamente de uma forma mais formal o que precisariam fazer.

Yukio ouvia atentamente e percebia que fazia sentido Akemi estar nessa missão, mas não entendia porque ele mesmo havia sido chamado. Ele olhava para Akemi e logo após a troca de olhares, virava-se para o Hokage.

-Aceitamos a missão- Dizia sorrindo.

Yukio fazia uma breve reverência e caminhava para a saída. Quando finalmente chegavam fora da sala do Hokage, ele olhava Akemi.

-Bem, então é isso né? Mais uma missão, espero que seu pai não queira nos avaliar assim que voltarmos, acho que não teremos muito tempo para treinar-

Ele caminhava agora para fora do prédio, parando de frente para Akemi.

-Bem, tenho que ir comprar umas coisas e encontro com você no centro, precisaremos de algumas informações antes de ir não acha? A não ser que você conheça algum comerciante que vá para outras vilas- Sorria percebendo que estava falando muito.

Esperaria alguma sugestão de Akemi e iria para casa arrumar suas armas. Antes, passaria na loja de acessórios, onde compraria uma mochila para dessa vez não precisar levar uma emprestada de sua tia.


(500 Ryus já retirados da ficha e acrescentada uma mochila)

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Logo que chegou na sala do Hokage, Akemi cumprimentou-o com um aceno de cabeça, assim q Yukio dizia o nome dela. Ken foi super solícito e explicou qual era a missão. A aburame não ficou muito surpresa, já que por ser aburame, missões que envolvam descobertas e rastreamentos são comuns aos aburame (além de hyuugas e inuzukas).
Ao saírem do prédio do Hokage, Akemi pensava em mil e uma coisas que poderiam fazer para acharem esses delinquentes. Então ouvia Yukio falar com ela.

- Ah, meu pai? Ele irá entender. Aliás, um shinobi está sempre suscetível a imprevistos, a qualquer momento.

Ela sorria, e então os dois iriam se arrumar para poderem sair em missão.

- Claro que eu conheço comerciantes de Konoha, aliás, eu sou a pessoa mais sociável de Konoha. – Akemi dizia ironicamente, mas em tom de brincadeira. Mas eu estava pensando em irmos para uma saída bem movimentada de comerciantes, possivelmente a saída oeste, de onde sai muitos comerciantes para a Areia, e pegamos um grupo pequeno de comerciantes, falamos com eles nossa missão e pronto, seguimos com eles.

Akemi sorri pra Yukio e se lembra de comprar uma mochila. Da ultima vez, ela quase apanhou de Akio quando ele descobriu que ela tinha pegado emprestado a mochila dele.

- Bem, eu vou comprar uma mochila, você vem comigo?

Yukio concordou e os dois foram na loja comprar juntos. Dali os dois se separaram. Akemi foi para a sua casa enquanto Yukio ia para a dele.

- Te espero na saída oeste de Konoha daqui mais ou menos uma hora!

Ela se afastava dele correndo em direção ao bairro aburame.

-x-

Entrando em seu quarto, abria sua mochila nova. Colocava dentro dela uma troca de roupa (short, blusa e blusão aburame), caso fosse necessário. Também levava sua carteira, contendo dinheiro suficiente para a viagem, e suas bolsas de armas. Como teriam que se camuflarem de comerciantes, não seria inteligente sair com a bolsa de armas pendurada. Pegou um moletom preto e jogou dentro da bolsa também. Colocou os óculos aburame num lugar que não quebrasse e nem arranhasse. Saiu correndo pra cozinha, pegando um pacote de bolachas recheadas, jogando na mochila, uma garrafinha de água, sua bandana de Konoha e fechou-a. Escrevia um bilhetinho para seus pais:

“Pai e Mãe,

Saí em missão. Então, não sei quando volto. Acho que dentro de 3 dias no máximo. Estarei perto daqui. Mas não se preocupem. Akio, não peguei sua mochila não.

Akemi Haru”

Logo ela estava correndo na direção do portão oeste.

-x-

Olhava o relógio de pulso que ganhara da sua mãe, mas nunca usava no pulso (e sim dentro de um bolso ou coisa parecida) e via que tinha ainda 30 minutos. Pouco tempo depois chegava na saída e nada de Yukio aparecer. Então resolvia passar o tempo procurando comerciantes. Via um grupo relativamente pequeno, havia apenas 6 comerciantes, e ia falar com eles, explicando como é a missão.
Não obteve sucesso. Eles pareciam estar com medo, pois para eles, ter dois ninjas do lado iria só atrair mais problemas.
Akemi tentou vários outros e nenhum grupo parecia querer a presença de mais dois elementos. Ainda mais dois ninjas. Isso a fez pensar que talvez teria que mudar de estratégia.

Logo depois de um tempo, Yukio apareceu. Akemi disse a ele sobre as tentativas frustradas de achar um grupo para ir juntos e disse também que pensava em mudar de estratégia. Esperaram por algum tempo antes de verem um grupo de 3 comerciantes prestes a sair da Vila. Akemi aproximou-se deles, e dizia num tom cordial e intimidador de aburame – que apesar de não parecer muito com ela (a menina tinha um visual mais pra meigo do que pra sério), soava muito natural.

- Olá. Eu sou Akemi, e eu e meu companheiro de equipe somos shinobis de Konoha, e fomos designados pelo Ken a escolta-los até um certo ponto da estrada. Quando estiverem prontos para partirem, é só avisarem. Vou dar um tempo para vocês pensarem e discutirem sobre isso.

De inicio, os três comerciantes ficaram surpresos demais para falarem algo. Akemi se afastava um pouco conversando com Yukio.

- Acho que se falássemos pedindo, eles não iriam aceitar...

Sorria sem graça. Olhava, novamente séria, para os comerciantes, e estes estavam sorrindo, meio medrosos, mas um pouco aliviados.

- Que bom que o Ken mandou vocês. Ouvimos uns boatos enormes sobre saqueadores na estrada. E que eles saqueiam grupos pequenos. Com vocês, dificilmente saqueariam a gente. Mas porque estão vestidos assim, e não como ninjas?

- Porque foi passado para nós não usarmos roupas que nos identifiquem como ninjas. Ordens do Hogake.

Eles se entreolhavam, mas concordaram. Logo, os 5 partiram para fora de Konoha. Akemi, discretamente, fazia um grupo de kikais, equivalente a duas bolas de futebol, saírem do corpo dela.

“Quero que fiquem atentos a aproximação de pessoas suspeitas. Vão.”

Enquanto o grupo ia andando na trilha, os kikais voavam pela floresta, em meio ás árvores, que seria normalmente a rota que os saqueadores usariam. Sem contar que também estavam vigiando aproximação pela frente e por trás do grupo, já que o grupo espalhou-se bem. Estavam praticamente camuflados, já que a floresta fazia um pouco de sombra devido ás enormes copas das árvores. A menina em volta. Haviam insetos de todos os tipos, e os kikais, misturados a eles, pareciam insetos comuns. A menina olhava para Yukio e dizia, sabendo que ele entenderia o que ela estava dizendo.

- Insetos por toda a parte, né?


Já tirei os 500 Ryus equivalente a Mochila.

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Yukio havia seguido para casa após sair da loja de acessórios com sua nova mochila. Combinava com Akemi em se encontrarem em mais ou menos uma hora, era tempo suficiente para ele pegar suas coisas e ir até o portão.
Chegava em casa que era um pouco mais distante que a de Akemi e corria para seu quarto. Lançava sua mochila nova em cima da cama, pegando suas armas e as guardando. Pegava também uma troca de roupa, enchia o cantil e o guardava também. Pegava sua fuuma shuriken e a colocava dentro da mochila. Após pegar tudo, trocava a roupa.

Vestia-se com uma camisa branca com detalhes azuis, uma calça preta e a sandália fechada. Guardava a bandana dentro da mochila também. Quando finalmente a mochila estava pronta, corria para a saída, lembrando-se de Kaori no último instante, voltava para casa, procurando algo para escrever e isso havia demorado mais do que ele poderia imaginar, quando achou, já estava um pouco atrasado.

Deixava uma mensagem para sua tia escrita as pressas:
“Tia, tive que sair em missão, não me espere, beijos Yukio”

Ele deixava a mensagem sobre a mesa e partia correndo para o portão oeste.

>>>

Yukio caminhava ao lado de Akemi perto dos comerciantes, ainda sorrindo internamente pelo jeito Aburame de Akemi ter dado tanto certo. Os comerciantes seguiam cautelosos, assim como Yukio. Porém eles não tinham nenhum tipo de treinamento para luta. Eles carregavam apenas mochilas enormes e uma caixa, que era carregada por dois dos três comerciantes.

“Pelo que o Hokage-sama disse, eles não tem um horário fixo, talvez não dêmos sorte de encontra-los” Assim que seu pensamento desviava um pouco o assunto, ouvia Akemi falar.

Yukio olhava para os lados, tentando achar sinal deles e então sorria olhando para ela.

-Nem tanto, pelo menos não dá pra vê-los- Dizia dando de ombros.

Um dos comerciantes olhava curioso para os dois, mas dava de ombros sem dar importância para o que estavam falando. Eles caminhavam bastante, Yukio sempre observando o local em volta, seria importante gravar as rotas por onde estavam passando, afinal aquela não era a única usada, mas uma das mais importantes. Embora ele ainda estivesse descrente que teriam algum tipo de sorte.

-x-

A viagem seria longa, mas Yukio e Akemi não iriam até o final dela. Onde estariam esses assaltantes?
Yukio respirava fundo, havia bebido um pouco de sua água. Ficava um pouco preocupado sem nenhuma notícia até o momento, teria que esperar por algum sinal de Akemi. Pensava na sorte que tinha em ter uma kunoichi que nem ela ao lado. Teria muitos problemas em ser emboscado de surpresa, pelo menos com Akemi ali, quem terá surpresa serão os inimigos.

Yukio observava Akemi com uma clara expressão interrogativa. Queria saber se algo estava acontecendo logo.

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Os kikais ficaram atentos em todo o momento. A menina mantinha-se séria, sempre buscando aprimorar sua conexão com os kikais.
Os pequenos insetos, ás vezes, iam para dentro da mata e voltavam para a “borda”, esperando que assim descobrissem o paradeiro dos saqueadores. Sempre fazia isso os que iam à frente, e os kikais da retaguarda apenas cuidavam para que não houvesse surpresa em uma aproximação pelas costas.
Akemi estava ficando angustiada. Por não terem vítimas exatas, os saqueadores podiam ou não atacar o grupo. A menina tinha certo ar interrogativo. Ela estava pressentindo algo, mas não sabia o que era.

Andaram por mais ou menos meia hora antes de chegarem a uma bifurcação. Akemi olhava para os comerciantes, e eles explicavam que teriam que pegar pelo lado direito para chegarem aonde queria.

- Entendo. Então daqui pra frente é seguro vocês irem sozinhos?

- Não, garota. Daqui pra frente que começa o perigo. Os boatos falavam exatamente dessa trilha. Possivelmente os ladrões saqueiam mais essa trilha, pelo fato que de é pouco movimentada e não é rota ninja.

- Então, estão esperando o que? Vamos!

Akemi parecia decidida a entrar naquela rota. Os comerciantes indagaram se eles dois conseguiriam proteger o grupo, e Akemi deu a palavra que sim, pois os dois já haviam feito isso antes.

Os kikais começaram a fazer uma varredura pela borda florestal da rota. Mantinha-se um pequeno ainda retaguarda, cuidando de um ataque furtivo por costas, mas os outros voavam dispersos, a cerca de uns 10 metros pra direita e para a esquerda, e 5 metros à frente, tentando identificar qualquer que seja uma alma viva (ou várias, já que o grupo andava em bandos). Outra vez a floresta estava sendo usada a favor da aburame: o lugar era realmente suscetível a saques. Floresta densa, bastante sombreada, trilha pequena e precária, e, estando em uma árvore alta, facilmente veria pessoas chegando a distancias.
Os kikais trabalhavam na sombra. Não podiam aparecer, nem nada. Mas se alguém percebesse a presença deles, acharia que era um bando de insetos voando a procura de comida.

Passaram-se quase uma hora quando Akemi começou a se sentir desconfortável de novo. Olhava para Yukio, meio preocupada. Recebia informação dos kikais que havia sentido um chakra, não muito forte, à direita. Então, a menina sussurrava – quase sem sair voz da sua boca, mas pausadamente pra Yukio ler os lábios dela.

- um chakra... direita... cinco metros...

A menina olhava para frente novamente, e continuou calma, sem demonstrar nada, nem preocupação, nem desespero. Ela queria confirmar primeiro se teriam outros chakras, ou seria somente uma pessoa perdida por ai.

Pedia aos kikais fazerem uma varredura mais completa da área. Passava poucos minutos, estavam passando aquele chakra que os kikais haviam sentido anteriormente, quando eles voltaram a comunicar-se com a aburame.

“Seis chakras... Não muito fortes... Parados perto da trilha... Daqui 8 metros.”

Akemi olhava para Yukio um pouco pálida, mas aparentemente tranquila. Seis era muita coisa para os dois. Na verdade, seria 3 para cada. Akemi sabia que eles não eram tão amadores como os que haviam prendido na missão passada, e estavam contando com a ajuda de guardas. Agora seria ela e Yukio. A menina suspirava.

- Seis. Três para cada um. Uso Daitoppa na floresta. O dano é enorme. Cuidado com o katon. Apesar de úmida, a floresta tem várias coisas secas e inflamáveis no chão.

Akemi sorria para ele.

- Boa sorte pra gente, né? Melhor ficarmos atentos. Irei falar algo como, hajime, quando eles começarem a atacar, ou seja, quando tivermos cercados.


Obviamente todo o diálogo ocorreu em vozes baixas, que até os comerciantes tinham dificuldades para ouvir. Não distinguiam muito o que eles estavam falando, mas sabiam que era referente aos bandidos. Ficaram um pouco desesperados, e estava tornando quase nítido o desespero deles que Akemi teve que intervir.

- Quero que todos ajam naturalmente. Está tudo sobre controle. Vocês seguiram viagem, e nós protegeremos vocês.

Eles se acalmaram um pouco, ou apenas se intimidaram com Akemi e fizeram o que ela os mandava fazerem, e seguiram a viagem.
Então Akemi começava a receber informações de como o grupo estava se organizando. Dois na frente, dois atrás e um de cada lado, encima de árvores. Seria fácil combater os dois encima das árvores, os kikais teriam uma grande utilidade assim.

Akemi pensou que seria melhor tirar os kikais agora, que todos os saqueadores estavam longes demais para poderem ver o que estava ocorrendo (por ainda estarem entrando em formação), então pegou sua garrafinha de água, molhou as mãos e fingiu estar abanando-as para secar dentro da floresta. Nesse momento, tirou mais um grupo de kikais, agora totalizando 1 bola de praia fora de seu corpo. O grupo iria se juntar aos outros em duas partes relativamente iguais.
Os kikais saíram voando baixo e se camuflaram nas sombras da floresta. Logo estavam em formação e acompanhando o grupo de viajantes, porém dentro da mata.

Menos de dois minutos depois, apareciam duas pessoas na estrada. Akemi logo sabia que eram os saqueadores. Eles estavam parados, de braços na cintura e cara perversa, apenas esperando o grupo chegar mais perto. Á cinco metros deles, o grupo parou.

- Ora ora, vejamos o que temos hoje...

Akemi mordeu os lábios inferiores. Tinham que esperar o momento certo.

- O que vocês querem? Deixe-nos passar logo!

Os dois riram, e logo todos escutaram barulhos vindo por trás. Aparecia mais dois deles. Akemi olhava os dois novos. Não aparentavam serem tão fortes como os dois primeiros. Talvez os da frente sejam os chefes, e os quatro restantes apenas capangas mandados. A menina parava de devaneios e, olhava ao redor. Não viam-se os outros dois, mas ela sabia, pelos kikais que estavam, um de cada lado, encima de árvores. Como Akemi tinha previsto. Normalmente saqueadores mais profissionais tinham uma linha de atuação que Akemi ouvira certa vez Akio comentar com o pai deles. Apostava nesse, e acertava. A menina abaixava a cabeça e sorria bem singelamente. Quase não notava-se um sorriso no rosto dela.

“Kikais, subam pelas árvores, quero que vocês furtivamente suguem o chakra desses dois infelizes. Sem morder, apenas sugar até desmaiarem... Sejam rápidos. Enquanto isso, vamos tentar enrolar os quatro aqui...”

- Yukio... enrole um pouco. Você vai entender depois por que...

Akemi sussurrava para Yukio quando passava lentamente o olhar da dupla de trás para a dupla da frente.

Enquanto isso, os kikais estavam pousando furtivamente no corpo dos saqueadores das árvores. Um não notou a presença dos kikais de tão absorto na situação que estava. O outro sentiu alguns insetos, e, sem desviar o olho, afastou-os com a mão, mas logo voltou para a situação (por não esperarem insetos e nem saberem que haviam ninjas no meio do grupo, os kikais passaram despercebidos como insetos). Os kikais lentamente iam sugando o chakra deles.


Habilidade Usada:

Nível 1 – Olhar oculto[1]: Os Aburames tem como
característica seu modo sério e misterioso de agir. Sendo assim é normal
que acabem intimidando ou desencorajando algumas pessoas, se essas já
não estiverem acostumadas com o efeito é claro.

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“Enrola um pouco??!??” Yukio pensava sem saber o que exatamente fazer.

-O que vocês querem?- Perguntava Yukio numa voz alta, para os dois grupos escutarem.

Eles se entreolhavam e sorriam maliciosamente.

-Ora ora, temos um pirralho corajoso no meio? Bem, o que você acha? Deixem tudo o que tiverem aí mesmo e deixaremos que partam tranquilamente!- Ele dizia sem convencer ninguém com a última parte.

-E porque deveríamos fazer isso? – Perguntava Yukio sério e determinado.

Ele agia daquela forma, tentando os deixar falando, normalmente quem tinha vantagem gostava de se mostrar e se gabar por isso.

-Por que?- Soltava uma gargalhada um dos saqueadores. – Menino idiota, nós seremos o seu pior pesadelo, agora se não querem morrer. SOLTEM TUDO AGORA!- Ele gritava bem alto.

Os comerciantes que carregavam a caixa, deixavam a mesma cair no chão, deixando os salteadores mais sorridentes ainda. Yukio prestava atenção mais no grupo da frente, deixando a retaguarda para Akemi.

-Não!- Yukio dizia num tom alto quase dando um grito com os comerciantes. –Ninguém irá levar nada de nós! Precisamos entregar isso.- Dizia Yukio fingindo demonstrar raiva, mas falava com convicção, estava certo que não levariam mesmo, precisava apenas esperar o sinal de Akemi.

“Vamos logo, eles não vão ser mais tão...” Seu pensamento era interrompido com o som saindo dos dois lados da floresta de algo caindo entre os galhos e folhas.

Yukio logo após ouvia a voz baixa de Akemi. “Hajime”.

“Finalmente” Pensava Yukio feliz, mostrando um sorriso maldoso nos rosto.

Nesse mesmo instante, Akemi encostava suas costas na de Yukio, ele podia sentir a respiração profunda dela, enquanto ele mesmo fazia isso. Respirava bem fundo, concentrando o chakra katon e o misturando com o ar, o prensava até sentir o calor agradável nos pulmões e então expelia, praticamente ao mesmo tempo de Akemi, todo o ar dos pulmões.

“Endan!” Gritava com força em sua mente.

A rajada de fogo, percorria os bens calculados 5 metros de Yukio, sabia que sua técnica atingia até no máximo seis e eles estavam ao alcance. Yukio ouvia o grito de um deles enquanto desviava a técnica de um para o outro. Fazer isso poderia diminuir os danos, mas pelo menos teria maior chance de acertar os dois.

-Droga! Eles são ninjas!- Dizia o mesmo que estava liderando antes e agora tentando saltar para o lado um pouco tarde.

Yukio expelia todo o ar do pulmão, realizava a técnica com toda a habilidade que possuía, ele não conseguiria mata-los, mas essa não era mesmo a intenção. Os próximos gritos eram os de dor devido às queimaduras que os dois da frente haviam sofrido. Yukio olhava para eles vendo o fogo desaparecer. Estavam com as roubas queimadas. Um deles havia queimado todo o lado esquerdo praticamente enquanto o outro havia recebido o ataque em cheio e estava caído para trás saindo fumaça.

Ele retirava o sorriso maldoso do rosto ficando novamente sério. Agradecia pelos comerciantes estarem um pouco para o lado, assim não haviam entrado na linha de tiro. Ainda sem se virar dizia apenas para Akemi ouvi-lo.

-Peguei os dois...- Dizia apenas para informar Akemi, ainda não retirava os olhos deles.

A sincronia dos dois havia sido impressionante para qualquer um, até mesmo para Yukio. Ele sorria satisfeito e feliz por estar em missão novamente com ela, formavam uma dupla realmente boa.


Endan (Explosão de Fogo) - 100%
Quem usa:
Rank: D
Selos: Nenhum.
Descrição: Sem a utilização de selos, o usuário dessa técnica atira uma bola de fogo da boca, parecida com o Goukakyuu no Jutsu, mas com a bola de fogo menor.
[A porcentagem determina a distancia máxima de alcance do Jutsu sendo 6 metros quando estiver no 100%]

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“Vamos kikais, andem logo!”

Akemi estava ficando impaciente. Enquanto Yukio cuidava dos dois da frente, enrolando-os da maneira que conseguia, Akemi ficava cuidando dos dois da retaguarda. Eles olhavam para a menina com um olhar maldoso, de quem não iria deixar barato nem mesmo para uma menina. Eram saqueadores “profissionais”. Akemi olhava-os séria e impassível. Não demonstrava medo, pois na verdade não o tinha. Apenas estava impaciente. Sabia que Yukio não conseguiria enrolá-los por muito tempo.
Foi então que recebia uma informação dos kikais: chakra sugado até desmaio. Dois barulhos de coisas pesadas caindo batendo em árvores dava para ser escutado dos dois lados da trilha. Akemi sorria de canto, e dizia baixo – Hajime. Yukio entendia.

Encostava, num giro, suas costas com as costas de Yukio. Os dois começaram a respirar quase que no mesmo instante, concentrando ar nos pulmões. Akemi sabia que ele iria emitir uma rajada de fogo, assim como ele sabia que Akemi devastaria tudo por uns 16 metros.
Os dois expiraram no mesmo instante. A rajada de fogo de Yukio de um lado e o tufão de Akemi de outro.
Ao expirar o Daitoppa, a menina o fez com força e voracidade. Os dois saqueadores, que estavam a cinco metros do grupo, foram acertados em cheio pelo tufão, que carregava pequenos gravetos e galhos, folhas, poeira, e muito mais, carregava os garotos pelo ar, rodopiando-os um pouco antes deles colidirem com toda a força do jutsu em troncos de árvores.
Ao baterem nas árvores, o baque foi tão forte que eles desmaiaram, além de algumas costelas quebradas. Mas nada de grave. O vento abaixou depois e um tempo. Akemi respirava normalmente já, e escutava Yukio dizendo que havia pego os dois.

- Então irei desmaiá-lo.

Os kikais saíram da floresta, pelas duas alas, e atacaram o “meio-queimado”, sugando instantaneamente o chakra do sujeito, que se debatia por todo o lado, tentando se livrar dos insetos da menina, antes de cair desmaiado também.

Akemi suspirou aliviada. Pedia para que os comerciantes ajudassem a puxar os seis desmaiados, colocando-os em fila, deitados na trilha. Akemi se sentava na frente deles, do outro lado da trilha, em posição de meditação. De dentro dela saia meia bola de kikais, que se juntava com o enorme grupo que já estava fora da menina, e se espalhavam nos corpos dos seis saqueadores. O objetivo deles eram comerem o chakra dos seis, de modo que não acordassem do desmaio.

- Pronto. Agora, vocês três podem seguir viagem... Tomem cuidado, mas acho que não haverão mais saqueadores. Até logo.

Os três comerciantes olhavam átonos para Akemi e para Yukio. A menina esboçava um sorriso quando eles agradeciam incessantemente. Depois de um tempo, eles voltaram á seguir viagem.

- Yukio... dá pra você ir o mais rápido possível, com shunshin, Konoha shunshin, pedra de teleporte, o que você tiver de mais rápido de volta a Konoha e pedir ajuda á alguns chunnins ou jounnins pra levar esses saqueadores daqui?

Akemi sorria para Yukio.

- Prometo que vou ficar vigiando eles aqui. Não tem problema, eu não estou gastando chakra. Meus kikais estão comendo chakra alheio, então não precisam do meu. Mas vai correndo que tenho medo de ficar sozinha aqui.

Akemi disse brincando, mas Yukio sabia que estava falando sério.


Fuuton - Daitoppa (Libertação do Vento - Grande Canhão de
Vento) - 100%
Rank: C
Descrição:Uma versão muito mais forte que o Fuuton - Toppa. Essa versão
consiste em criar um tufão de vento que causa grande impacto, podendo levantar
poeira caso o ambiente permita, evitar o ataque de armas de arremesso ou até os
próprios inimigos ( dependendo do peso e da potencia do jutsu)

[A porcentagem determina a distancia do alcance do tufão sendo que a cada 25%
são equivalentes a 4 metros.
A Habilidade do usuário determina a potência do Jutsu.]



Chakra: Gasto: 9 + kikais (estipulo uns 9): 18C

description[Rank C] Assalto em bandos; | Akemi Haru e Hayashi Yukio EmptyRe: [Rank C] Assalto em bandos; | Akemi Haru e Hayashi Yukio

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Yukio apenas sorria para Akemi. Enquanto ela o olhava, ele desaparecia deixando algumas folhas rodopiando no local onde estava. Havia usado o Konoha Shunshin. Sabia que não poderia demorar, ponderou um pouco sobre deixa-la sozinha, ela era mais rápida, mas também era a única que conseguiria manter os seis desmaiados até ele retornar. Então voltava pelo caminho inteiro por onde já haviam passado. Ficava feliz por ter gravado o caminho, poderia usá-lo para outras coisas no futuro, pelo menos sabia que era a rota até a vila da areia.

-x-

Ele demorava quase metade do tempo para voltar pelo caminho correndo, avistava a vila bem próxima e sorria, estava quase lá. Continuava correndo com tudo o que tinha e parava derrapando assim que passava pelo portão. Havia um chunnin conversando com um dos jounnins que guardavam os portões, Yukio corria se aproximando deles.

-Oi...- Respirava tentando recuperar o folego para continuar falando –Preciso, da ajuda de vocês- dava um pausa respirando fundo e se focando.

-Preciso da ajuda de vocês, estamos em uma missão para deter aqueles saqueadores que tem atacado por volta das trilhas daqui, os encontramos e os desmaiamos, mas não temos como arrastá-los até aqui sozinhos, vocês poderiam nos ajudar?- Ele dizia apressado, mas claramente.

Os três que estavam parados se entreolharam por uns instantes e então um deles falou:

-Vocês dois vão até lá verificar, preciso ficar aqui tomando conta- Parecia dar uma ordem aos dois que acenavam com a cabeça.

-Certo, mostre-nos o caminho- Dizia o chunnin.

Yukio sorria acenando com a cabeça e correndo de volta para a trilha, os dois o seguiam, reduzindo claramente a velocidade para acompanharem Yukio que se sentia um pouco mal.

“Sou realmente muito lento, espero que Akemi esteja bem, não deveria tê-la deixado sozinha” Pensava ele preocupado.

-x-

A corrida demorava um pouco mais, Yukio já estava cansado de uma viagem correndo, a volta foi ainda mais desafiadora, ele sorria novamente ao ver Akemi ainda bem.

“Ufa, ela está aqui” Pensava em alívio.

Yukio chegava perto de Akemi, estava ofegante, suando e se apoiava nos joelhos assim que parava. Nunca havia corrido tanto antes. Ele sentava-se no chão, respirando fundo.

-Aí estão eles- Dizia para os dois que o haviam seguido até ali.

Eles acenavam com a cabeça, o Jounnin se afastava um pouco, fazendo alguns selos com as mãos e então tocando no chão. Uma fumaça branca surgia e dela aparecia uma tartaruga enorme. Os dois ajeitavam os corpos em cima da criatura esverdeada que sustentava tranquilamente o peso sobre o casco.

-Vocês vem?- Perguntava o chunnin se dirigindo para Yukio.

Ele já estava balançando a cabeça em resposta negativa.

-Olha, ficarei aqui descansando um pouco, vocês podem ir à frente, eles devem demorar um pouco para acordar eu acho- Sorria em agradecimento.

O jounnin sorria confiante, como se não se preocupasse com o fato de acordarem. Assim que iam embora, Yukio olhava para Akemi e então se apoiava para trás, relaxando as pernas um pouco doloridas do esforço.

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Durante todo o tempo em que Akemi ficava sozinha com os ladrões, ela se manteve meditando e tentando se recuperar, tanto fisicamente como mentalmente da missão. Passava-se quase meia hora e metade dos kikais que estavam do lado de fora havia voltado para o corpo da menina, deixando a outra metade sair pra se alimentar.

Em pouco tempo, Akemi sentia movimentação pela trilha e ficava feliz quando via ao longe Yukio. Trazia consigo um jounnin e um chunnin. Com a chegada deles, todos os kikais voltavam para o corpo de Akemi, satisfeitos pela grande refeição que fizeram. A menina se endireitava, e cumprimentava cordialmente os dois.

Via o jounnin fazer um selo estranho e de repente surgia uma tartaruga enorme. Akemi ficava impressionada com o jutsu, e fazia uma nota mental de pesquisar sobre o ocorrido. Via o chunnin, o jounnin e a tartaruga levando os saqueadores sumirem de visão, e suspirava aliviada.

- Finalmente acabou, né?

Os dois ficaram parados descansando por quase meia hora. Akemi não havia cansado tanto, apenas estava mais calma do que antes (não que ela demonstrasse não estar calma).

Um tempo depois, Akemi se levantava, e via que Yukio havia se recuperado. Sorria e estendia a mão a ele.

- Vamos?

Assim, os dois saíram andando de volta pela trilha que vieram. Akemi conversava com Yukio sobre como pegaram os saqueadores de surpresa. Como seguiam andando, a menina teve tempo de ficar olhando para a natureza ao redor dela, prestando atenção e gravando mentalmente o lugar. Talvez dia usasse.

Chegando á bifurcação, Akemi parava. Ficava com um ar sério e atento.

- Yukio... Você está escutando o que eu estou escutando...?

Yukio parava pra prestar atenção também. O barulho começava a ficar mais alto com o passar dos segundos. De repente, de dentro da trilha esquerda, apareciam 4 comerciantes correndo, apavorados. Akemi respirava fundo, mantendo calma. Logo que alcançaram os shinobis, a menina gritava para tentar chamar a atenção deles.

- OI, SENHORES, O QUE ACONTECEU?

- A-ata-ques. Le-va-va-ram t-tu-do.

Akemi pedia para eles se acalmarem, pois ela e Yukio eram shinobis de Konoha. Pela felicidade dela, eles estavam tão assustados e apavorados que se acalmaram ali mesmo. Akemi dava sua garrafinha de água para eles distribuírem entre eles. Passado um tempo, eles estavam calmos o suficiente para explicarem para Akemi e Yukio o que havia acontecido.

- Um grupo de saqueadores acabou de pegar a gente. Estávamos indo para a Areia, e evitamos a rota da direita, que é onde há maior índice de assaltos.

- Estranho, eu e Yukio prendemos a menos de uma hora um grupo de saqueadores... Pensávamos que era só um grupo.

- E é. O que não especificaram é que o mesmo grupo se divide em dois nos seus saques. Raramente os dois grupos atacam da no mesmo dia...

- Entendo... Em quantos eram?

- Eram 5 homens.

Akemi ficava olhando para a trilha pensando. Então haviam pegado apenas metade do grupo. Akemi olhava para Yukio.

- Acho que nossa missão ainda não acabou. Comerciantes, vocês poderiam, por favor, voltarem a Konoha e dizer que nós dois precisamos de reforços? Vamos atrás dos saqueadores...

Metade de uma bola de praia de kikais saiu do corpo da menina, e voavam espalhados a frente na trilha, sumindo de vista no meio das árvores. Akemi olhava para Yukio esperando a posição dele.

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Yukio olhava para Akemi e sabia que o trabalho então não havia terminado ainda. Assentia e começava a ir rápido pela trilha enquanto os comerciantes corriam apressados para Konoha.

-Vamos, mas olha, tome cuidado, não quero que gaste todo seu chakra procurando eles, vamos até lá antes que eles fujam-

Yukio sorria para ela e continuava seguindo, estava ainda um pouco cansado, havia corrido demais, mas estava bem melhor, além do mais, não havia gastado muito chakra.

“Eles estão em menor número, então devem ser mais fortes que os de antes, mas espero que não.”

-x-

Os dois percorriam um bom trecho até terem o primeiro sinal do ataque. Yukio não sabia o que os kikkais estavam comunicando para Akemi, mas ao longe era visível o local. Havia uma carroça de mão tombada de lado na trilha, junto com pedaços de madeira e uma caixa maior.

“Parece que arrancaram tudo e deixaram os restos como um aviso, ou apenas selecionaram o que queriam”

Ele olhava para Akemi e continuava se dirigindo até perto do local. Yukio parava perto da carroça e a examinava abaixado, sabia que Akemi vasculharia em volta usando os kikkais.

-Parece que levaram apenas as peças de valor- Ele dizia mostrando algumas bijuterias que haviam deixado para trás.

-Não são tão inexperientes assim não é mesmo? Pelo menos não devem estar tão longe. Sabe por onde foram?-

Yukio se levantava e andava até perto de Akemi, sorria e perguntava num tom estranho de formalidade como brincadeira.

-Primeiro as damas, srt. Aburame- Dizia fazendo uma reverencia e abrindo os braços.

Sorria e aguardava ela prosseguir primeiro, já que era mais fácil ela os guiar através dos kikkais do que ficar caçando para onde haviam ido.

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