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Hey... quanto tempo faz que seu personagem não come? Evite as penalidades por desnutrição... visite o Ichiraku com frequência, lá seu personagem pode se recuperar em instantes !
Sempre lembre de remover itens descartáveis de suas fichas quando os mesmos forem usados. Seja honesto consigo mesmo.

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Uma vila próxima de Konoha poderá ter problemas de abastecimento de comida em breve pois acaba de ser comprovado que diariamente barcos ilegais praticam pesca predatória na época de desova.

Considerando que são criminosos de outro país sua missão é fazer com que nunca mais consigam pescar na area para que a vida aquatica da agua se recupere, o método é de pouco importancia contanto que não prejudique nenhuma vila local.

Numero de palavras necessárias: 500.

(Haru eu não quero dar muitos dealhes sobre a vila da sua família na descrição mas quando você terminar a missão pode fazer o que você precisa.)

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Harumi saia da praça, onde tivera uma longa conversa com Dérik, e um encontro inusitado com Ayaka e Shiroi Kiba, e seguia direto para o Prédio do Hokage, indo para a sala dos Regentes, que esperavam ela. Batia duas vezes na porta antes de entrar novamente naquele lugar, pela segunda vez naquele dia. Parece que tinham outra missão para ela. Ao entrar dava de cara com o Nara Ray - seu sensei- novamente. Ele também havia sido 'recrutado' novamente. Ela acenava para os Regentes, e um breve - Olá, novamente. - para Ray.

"Tomara que desta vez seja uma missão de verdade."


E desta vez ela estava certa. Não somente era um missão 'de verdade', como também a deixara um pouco preocupada, já que a missão envolvia uma Vila próxima de Konoha. Mas ao saber que a Vila sobrevivia graças a pesca, ela já suspirava um tanto aliviada. Tinha pensado que se tratava do Vilarejo de Konoha, onde seus pais moravam, porém o Vilarejo não vivia a base de pesca, e muito menos ficava perto de um rio.
Quando todas as instruções da missão fora dado, e com a autorização dos Regentes para eles irem, Harumi cumprimenta-os com uma reverência e sai num shunshin pela janela mesmo, parando na frente do Prédio, olhando para Ray, séria, mas dizendo num tom mais descontraído.

- Ainda bem que pegar ladrões é mais fácil que domar rinocerontes, hein, Sensei... Mas eu preciso ir até minha casa, pegar as minhas armas. Então, se o senhor vier comigo, eu poderei ir lhe falando sobre uma coisa que eu tava pensando.

Terminava de falar e saia andando até a casa dela. Já era de tarde, e possivelmente os ladrões estariam guardando as redes. Enquanto eles seguiam para a casa da aburame, ela ia dando ao seu Sensei sugestões para o cumprimento da mesma.

-Eu não sei aonde fica esse vilarejo, mas tenho uma leve idéia. Uma vez, eu, Adrian, Never e Dérik tinhamos que entregar um enigma para o Kage Ichiba. Então, como naquela época eu era a mais lenta dos quatro, eu e o Never rastreamos um pequeno Vilarejo a beira do Rio. Lá viviam apenas algumas pessoas, tinham entorno de umas vinte casinhas. Eu, o Adrian e o Shiro também voltamos lá quando em outra missão. Eu conheço o povo de lá, e sei que vivem da pesca, mas são que nem o Vilarejo daonde e vim - pequenos e autosuficientes, porém dependentes de outro maior. Provavelmente eles depende dessa Vila que está sendo ameaçada. Se formos até lá, descobriremos. E mesmo se não tiverem nenhuma ligação, eles certamente saberão desses 'piratas'. Poderiamos viajar a noite e passar a noite lá, caso for preciso. Eu fiquei em uma cabana da ultima vez. Creio que levará algum tempo até descobrirmos tudo isso, e se formos até lá, descartaremos uma opção e provavelmente descobrimos aonde está sendo o ataque.

Enquanto Harumi desatava a falar, o que era raro, eles chegavam na casa dela. A garota abria a porta, e dizia para Ray entrar, logo fechando a porta. Tirava as sandálias, e corria até um quarto vazio da casa, onde deixava suas armas. Pegava todas, inclusive seu leque gigante. Também pegava uma mochila. Logo corria até seu quarto, pegando cinco trocas de roupa. É ai que se lembra que estava sem nenhum kit de primeiro socorros e bandagens, apenas de ela usar bandagens nas mãos e nos joelhos, para não se cortar facilmente. E também reparou que precisaria comprar mais armas. Logo, corria até a cozinha, pegando alguns pacotes de batatas e bolachas, e rámens instantâneos.
"Ainda bem que eu fiz compras semana passada..." Colocava tudo na mochila e então corria até a sala, esperando encontrar Ray, e logo que o via, já ia dizendo.

- Sensei, eu estou precisando ir até a loja de armas, fica ai um minuto.

Mal esperava a resposta dele, e sumia num shunshin, voltando dez minutos depois com 8 kunais, 10 shurikens, 10 makibishis e 3 metros de linha de nylon. Também passara no hospital, e pegara 3 metros de bandagem e 2 doses de analgésico. Logo colocava as sacolas dentro da mochila e fechava. Enfim tudo pronto para a missão. Antes de Ray vier a perguntar pra que tudo aquilo, ela já dizia, sempre no mesmo tom sério.

- Devemos estar preparados caso aconteça alguma coisa, ou caso precisarmos de dormir para mais de um dia lá.

Logo que terminava, esperava Ray-sensei lhe dizer o que iriam fazer. Se iriam sair logo em missão, ou se iriam passar em mais algum lugar. Guardada o resto do dinheiro na mochila.


Já tirei - 1410 da minha ficha =D Tô ficando pobre.

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Bem, eu não tinha ido muito longe depois de recusar a ultima missão, tinha achado aquilo bem estranho, mas nada relevante. Eu estava pela vila sentado em um poste olhando as pessoas passarem por ali. Quando então sentia a presença de alguém se aproximando e virava o rosto e então lá chegava um jounnin conhecido já meu e me avisava que os regentes estavam me esperando. Eu revirava os olhos e me levantava, o jounnin então ia embora e eu dava um salto para o chão e colocava as mãos nos bolsos e ia andando tranqüilamente até o prédio. Chegando lá batia duas vezes de leve na porta e entrava em seguida e em silêncio parando de frente para a mesa onde os regentes ficavam. Eu olhava para eles esperando falarem algo, mas eles falavam que explicariam essa nova missão quando Harumi chegasse. Eu assentia e ficava a espera dela que não demorava muito. Assim que chegava ela cumprimentava os regentes e a mim, eu dava um breve sorriso para ela e me virava para os regentes esperando.

Ouvia então todas as informações sobre a missão onde teriam que acabar com a pesca ilegal em um rio que abastece algum vilarejo próximo de Konoha. Percebia um suspiro da Harumi enquanto os detalhes da missão era dado, mas ficava em silencio ouvindo apenas. Depois de todas as informações, eu aceitava a missão junto com a Harumi e via ela logo saindo pela janela por um Shunshin no Jutsu.

“Apressada ela”

Eu acenava para os regentes e saia pela porta tranqüilamente andando até Harumi na porta do prédio que estava lá me esperando. Ela me olhava um pouco séria como de costume e falava um comentário que me fazia dar um sorriso e depois já falava que precisaria ir até sua casa pegar as suas coisas e que se eu fosse com ela poderia ir me falando algumas coisas.

“Bem, já estou com tudo pronto como sempre”
-Tudo bem, vamos então-


Eu ia junto com Harumi ouvindo tudo que ela falava atentamente, era difícil ela já chegar falando tantas coisas assim e Ray achava interessante deixar Harumi pensar em estratégias e tomar um pouco de liderança para aprimorar seu treinamento como ninja. Quando ela terminava de falar já estávamos em sua casa, então eu entrava e observava o local enquanto pensava um pouco. Eu começava a falar num tom alto que ela poderia ouvir mesmo se movimentando pela casa.

-Conhecer o local é sempre bom, eu também já ouvi sobre essa vila e lá podemos descobrir sobre os locais de pesca por ali ou a fonte dos problemas. E sim, iremos logo até lá o mais rápido possível e então partiremos ao amanhecer para buscar por esses... como você mesma falou, ‘piratas’.-

Ela já vinha apressada até mim e dizia que tinha de ir para a loja de armas comprar algumas coisas e logo voltaria, eu nem respondia e ela já desaparecia da minha frente dizendo para eu ficar ali. Eu suspirava e então começava a andar pela casa olhando as coisas que ela tinha por ali, nunca tinha ido até lá antes e não conhecia nada. Cerca de dez minutos depois ela retornava cheia de coisas, eu ficava olhando para ela meio indiferente. Ela falava que era bom estar preparados mesmo sem eu perguntar nada, mas eu só dava um leve sorriso e ia até fora da casa dela.

-Bem, acho que estamos prontos então?-
-Vamos lá-


Já me virava andando um pouco rápido para o portão da vila-

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Quando Ray disse estar pronto, e o - Vamos lá, Harumi ja pegava a mochila, e via que não estava tão pesada. Então estaria de boa carregá-la. Logo eles saiam com uma certa pressa na direção dos Portões de Konoha. Logo quem saiam da Vila, Harumi já virava-se para o lado de onde aquele Vilarejo se encontrava, e depois olhava para o céu. Estava já escurecendo, devia ser umas seis e meia. Alguns kikais de Harumi saiam pela gola do seu blusão, e ela tirava os óculos, já que iriam andar meio a mata, e os óculos escuros poderiam atrapalhar um pouco. Então ela espera a confirmação de Ray antes de entrarem pela Floresta.

Os kikais iam a frente de Ray, que ia a frente de Harumi. Observando por toda a parte, e procurando por trilhas, Harumi seguia atenta também, pois ainda não sabia que fim dera aquele carinha suspeito. E também porque na Floresta, principalmente a noite, poderia haver uma ameaça.

Assim, Harumi começava a se lembrar do lugar, e lembrar por onde ela e os meninos tinham passado antes. Logo ela puxava Ray pelo braço, se embrenhando pelas árvores, na direção de uma trilha. Andavam apenas dois metros e lá estava a trilha. Harumi se apoia numa árvore, retomando um pouco o fôlego pela caminhada rápida, e em menos de dois minutos já estava recuperada, apesar de um pouco cansada. Mas não queria perder tempo, então logo voltaram a caminhar na direção do Vilarejo, que deveria estar a mais ou menos meia hora numa caminhada rápida.

Nenhum ocorrido aconteceu de anormal. Encontraram com algumas pessoas no caminho, alguns viajantes mercadores, mas nenhum oferecia um risco ou alerta aos ninjas, já que estes até pararam-os para tentar vender comida ou bugigangas.

Uns quarenta minutos depois, eles saem dentre as árvores, e logo avistam um rio grande, e algumas casinhas enfileiradas. Havia pouca movimentação do lado de fora das casinhas, exceto no centro, onde parecia que tinha uma especie de reunião de pescadores. Ali era o bar do Vilarejo. Pescadores, e algumas mulheres se reuniam ali para comer, beber e jogar conversa fora, até adentrarem mais ainda na calada noite e seguirem para suas casas, para dormirem. Ao avistar tal movimentação ali, Harumi virava-se para Ray.

- Então, lá devem estar os pescadores... Eles devem saber de algo.

Harumi mal dizia isso e ja saia andando até o bar. Ela desejava muito terminar logo essa história. Tinha até pensado em se terminassem em pouco tempo, irem visitar a familia dela, somente para um Olá. Então, andava por entre as casas, na direção da 'multidão'. Alguns bêbados, iam até ela quase cambaleando, o que a fazia recuar, e desviar deles, com um pouco de medo. Ray, provavelmente vinha logo atrás. Chegando perto do bar, alguns homens pararam de conversarem e beberem, e olharam para a dupla, com um olhar curioso, e receioso, até tendo um pouco de desprezo. A aburame não entendia muito bem. Logo ela avançava sem medo entre as cadeiras, indo falar com o homem atrás do balcão, que era o mesmo homem que lhe ofereceu hospedaria da ultima vez. Percebia que por onde passava, causada certa repulsa. Estranhou a atitude deles, já que da ultima vez não eram assim.

Apoiando-se no balcão, ela perguntava, num tom sério e direto.

- Quero saber se é aqui que estão tendo problemas com falta de comida?


O homem estranhou a pergunta, ja que ao vê-la se aproximando ele tinha curvado as sobramcelhas de um jeito bravo e nervoso. Logo ele falava num tom, desconfiado e ao mesmo tempo intimidador.

- Então só agora perceberam que estamos com falta de peixes?

Harumi olhava-o confusa.

- Er, me desculpe senhor, mas hoje que fomos avisados sobre a falta de peixes no rio. Por isso viemos verificar isso e descobrir o motivo...

O Homem agora, ficava tão confuso quanto ela. Arqueava as sobramcelhas e apoiava-se no balcão, do lado de dentro.

- Perai? Então vocês não são os ninjas do Chefão?


- Devo dizer que não. Somos de Konoha.
- Harumi apontava para o símbolo em sua bandana em seu braço. - E se não me engano o senhor me deu aonde hospedar numa missão que eu tive por aqui, quando esse Vilarejo estava com suspeita de contaminação na água do rio.

O homem mudava sua expressão para alívio. Então sorria abertamente.

- Nossa, eu nem me lembrei de você. Me desculpa, mas é que você cresceu. Então, como anda as coisas? E aquele rapaz? Está melhor? Ele estava doente, não era?


Harumi sorria confusa, e respondia as perguntas do homem. Então ela percebeu que todos agoram riam descontraidamente. O bar inteiro tinha parado para prestar atenção na 'conversa' dos dois, e agora que descobriram que eles eram aliados, voltaram a sua diversão.

- Então, é aqui sim. Nós, e a Vila da Pesca (?), estamos com problemas. Ultimamente anda ocorrendo umas pescas ilegais por aqui. E descaradamente. Não podemos fazer nada, já que eles trazem shinobis com eles.

- Uhm, então eles pescam aqui mesmo?

- Não, é la para cima. Nós pescamos perto do local de desova deles. Mas não muito, para não correr o risco de pegar peixes 'gravidas'. Mas eles estão pescando por lá mesmo e sem nenhuma preocupação. O que faz com que nossa forma de sustento, e de renda, fique ameaçada.

- Uhm... Então está bem. Er...
- Harumi olhava para Ray. Ela estava falando demais, aliás, ela tinha meio que tomado conta da missão. Mas logo voltava para o homem. - Poderia nos levar até lá amanha? Quando vocês forem pescar?

- Claro, tenho uma pessoa ideal para levar vocês. Ele vai amanhã pescar por la... Endan!

O Homem chamava um colega, que estava sentado numa mesa proxima, tomando e jogando cartas. Logo ele se levantava e andava na direção dos dois. Era um típico pescador - alto, moreno de sol, muito forte, com cabelos e olhos pretos e roupas confortáveis, mas pareciam ser um pouco velhas.

Aparentava ter uns trinta anos. Ele parava no balcão, apoiando-se no mesmo com um braço só, ao lado da menina.

- Sim, Hitsu?

- Esta menina e o homem ali gostaria que levassem eles amanhã para pescar com você. Faz esse favor?

Endan olhava para Ray, e depois para Harumi, e sorria.

- Claro, mas não vai ser muito fácil não, já que temos alguns empecilhos lá, e não tem como eu proteger vocês, caso aconteça alguma coisa.

- Tudo bem, Senhor Endan. Nós sabemos nos proteger. E obrigada desde já por nos levar contigo.

Harumi dizia num tom suave e calmo, muito estranho para ela, que quase nunca falava assim. Endan sorria mais abertamente, e saia andando, falando um pouco alto.

- Estejam no cais as cinco horas. É o horário que eu saio. Meu filho irá conosco. Não atrasem.


Logo ele voltava a jogar cartas com os amigos. Harumi virava-se para o homem atrás do balcão.

- Bom, meu nome é Harumi, e o senhor deve ser Hitsu. Então, saberia de algum lugar para eu e meu Sensei passarmos a noite?

Hitsu sorria do mesmo jeito aberto de Endan, saindo de trás do balcão por uma portinhola lateral, logo levando-os até uma casa, que ficava a duas casas do bar. No caminho conversavam.

- Sim, meu nome é Hitsu. Pelo menos me chamam assim. Sensei? Ah sim, o homem ali. Bem, tenho sim. Levarei vocês até lá. Não precisam de nada? Comida? Bebida?

- Não, obrigada. Só queria saber quanto vai ficar...


- Para vocês farei 40 Ryus. Só porque estão nos ajudando. A casa é simples, ok? É toda aberta, tem um comodo e um banheiro. Vocês podem pagar amanha, quando forem me entregar a chave.
[tipo kitinete]

- Tudo bem, então. Obrigada.


Logo que pararam na frente da casa, Hitsu tirava um molho de chaves do bolso e entregava uma para Harumi, que logo passava para Ray. O homem virava as costas e acenava com um Boa Noite cordial, e logo sumia para dentro do bar. Harumi olhava para Ray, e estalava o pescoço, esperando o mesmo abrir a porta.

- Bom, agora eu só quero comer e dormir...

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Assim que saíamos da vila os dois se viravam para a direção da vila, eu não tinha tanta precisão de onde ela era, mas tinha uma certa noção. Eu olhava para Harumi que estava tirando seus óculos e liberando alguns kikkais e então olhava para mim. Eu sorria e falava baixo.

-Vamos-

Já começando a ir para a floresta rapidamente, percebia alguns kikkais indo na minha frente e Harumi logo atrás, estava tudo bem então, achava que não teríamos problemas no caminho, mas nunca poderia abaixar a guarda. Eu ia seguindo com velocidade suficiente para Harumi não ficar distante, ia aos poucos reconhecendo o local até sentir Harumi me puxando um pouco pelo braço e indo no meio das árvores na direção de uma trilha, ela então parava ofegante pela rápida caminhada e eu ficava parado sério olhando o local. Ela se recuperava um pouco rápido e íamos continuar a caminhada até o vilarejo.

Passando por algumas árvores, já percebia o grande rio na frente e algumas casinhas enfileiradas e bem arrumadas ao longe, tinha alguns barcos perto da vila amarrados à margem do rio. O local era pouco movimentado, talvez pelo horário, mas no logo ali no centro estava um pouco agitado, era o local onde os pescadores e alguns adultos se reuniam para beber e etc. Harumi comentava que os pescadores deveriam estar ali, apesar de ser obvio algo assim, então só seguia até lá calmamente. Harumi estava bem estranha nessa missão, mas deixava ela se sentir no comando para ver no que ia dar.

Passávamos por alguns bêbados no caminho até que quando nos aproximávamos do bar, o barulho e confusão que estava ali logo acabava, a maioria dos pescadores lançando olhares furiosos para nós dois e alguns desconfiados. Eu achava estranho e começava a observar esses olhares e as pessoas por ali, só via um homem um pouco diferente, ele não parecia com raiva ou algo do tipo e sim medo, ele tremia e o olhar frenético nas nossas bandanas, eu continuava indo junto com Harumi até o balcão.

Eu ouvia a pergunta de Harumi e a resposta do homem, e isso me deixava confuso, algo estava realmente errado por ali. Então ficava de costas para o homem e olhava todos por ali observando cada um enquanto Harumi explicava tudo. Assim que ela dizia sobre a bandana e que éramos de Konoha, um dos homens se levantava ‘discretamente’ e então andava até atrás de uma parede onde percebia pela poeira levantada que ele tinha saído correndo. Eu dava um leve sorriso e me virava para o balcão. Aquele homem era o mesmo que tinha aparentado medo, acho que ele estava em um local errado.

Ficava ainda em silêncio enquanto ouvia a conversa mais aliviada do homem com a Harumi. Eu só prestava atenção na palavra ‘shinobi’ que ele falava e a minha cabeça começava a trabalhar um pouco. Harumi em um momento olhava para mim e eu sorria e assentia até que ela voltava para o homem e continuava a falar. Eu prestava atenção no Endan que era chamado pelo homem, o percebia se movimentando e vindo até nós, ele nos guiaria pelo rio amanhã. Ele me olhava e eu o encarava um pouco pensativo.
Ele falava que não seria muito fácil e eu dava um leve sorriso.

-Não se preocupe conosco-

Eles continuavam falando e eu suspirava um pouco pensando ‘cinco horas?” o homem voltava para sua mesa eu virava para o homem e para Harumi esperando algum progresso. O homem saia de trás do balcão e nos conduzia até a casa, no caminho os dois iam conversando e eu atrás observando a vila e as pessoas por ali. Continuava em silencio até chegar na casa onde parávamos. Harumi me passava a chave e eu agradecia ao homem e desejava-lhe boa noite. Assim que ele começava a se afastar eu ia até a porta e entrava junto com Harumi e dava um sorriso quando ela comentava sobre comer e dormir.

-Certo, só fique atenta, amanhã precisamos conversar, mas por enquanto vamos descansar-

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Harumi escutara o que Ray falava e logo entrava na casa. Via que tinha duas camas no local. Logo ela andava até uma das camas, deixando seu leque encostado na parede, e sua mochila ali encima da cama, abrindo-a. Separava algumas bolachas e batatas, e jogava um pacote de cada para Ray, pegando um de cada também para ela. Tirava uma troca de roupa e colocava encima da cama.

- Uhm. Já volto.

Não falava mais nada. Parecia que tinha falado o suficiente para poder ficar quieta por uma semana. Entrava no banheiro, e logo trancava a porta. Tomava um banho bem gelado, renovando toda energia. Logo,depois de meia hora, se trocava e saia do banheiro. Guardava as roupas sujas numa parte separada da mochila, e se jogava na cama, sem o blusão, dormindo logo. Nem falara boa noite para Ray. Ela estava muito cansada.
A noite seguia tranquila, e Harumi não acordava em hipotese alguma. Seu sono era bem pesado. Só acordava quando seus kikais se conturbavam dentro dela, como um despertador natural. Ao levantar, ela olhava para fora da janela - ainda estava escuro. Era quatro horas. A menina tinha uma hora para se arrumar. Ia no banheiro e lavava seu rosto, arrumava seu cabelo, e escovava os dentes. Logo, comia algumas bolachas como desjejum, e terminava de se arrumar, colocando porfim o blusão e os óculos escuros. Faltando meia hora para as cinco horas, Harumi acordava Ray. Este era difícil de acordar.
"Sensei, sempre preguiçoso..."
Depois de muitas tentativas de acordar ele, Harumi consegue, logo indo pegar sua mochila e seu leque. Logo Ray lhe dizia o que tinha para dizer. Harumi escutava atentamente, e acenava com a cabeça positivamente em algumas partes. Eles teriam que ser cautelosos nessa parte da missão. Após todo o falatório, Harumi e Ray se levantam, e vão na direção do cais. Antes, eles passavam no bar e entregavam a chave para Hitsu, e Ray pagava os 40 Ryus para ele [óbvio que eu ia fazer o Ray pagar. xD].
Chegando no cais, logo avistavam varios barcos, e muitos já de saída. Harumi procurava logo Endan. Logo achava. Mostrava a Ray e os dois saiam andando até o barco do mesmo, que ja estava flutuando sobre a água rasa. Harumi, para não gastar chakra a toa, molhava o pé, em vez de usar Mizu Kinobiri. Com a ajuda de um garoto que devia ter uns 16 anos de idade, ela subia no barco. Ray subia logo depois. Endan andavam até eles, e logo abraçava Harumi, que mal retribuia, e depois Ray. E feliz começava a falar.

- Então, eu ainda não perguntei o nome de vocês. Bom, o meu é Endan e deste garoto aqui, que é meu filho, é Sora. Bom, vamos logo indo para não perdermos tempo. Sora, coloca as coisas da moça ali, para não ter perigo de molhar... E, qual mesmo o nome de vocês?

- Aburame Harumi, senhor... -Harumi respodia cordialmente, agora reparando em Sora. Ele era um rapaz muito bonito. Bem parecido com o pai - alto, moreno de sol, com cabelos pretos e um pouco comprido, até sua nuca, e bastante forte. Porém seus olhos eram verdes escuros. Tinha um rosto muito bonito. Depois nem prestava mais atenção no falatório. Ficava apenas a observar os atos do garoto.

Passado algum tempo, ele chegava ao lado dela, perguntando se precisava de alguma coisa. A garota gaguejava um Não, que nem mesmo ela entendera o que tinha dito. Ele ria, e perguntava novamente. Ela respirava fundo, e respondia.

- Er..n-não.

Muito sem graça pela situação, ela olhava para o mar. O garoto não tinha ido embora, tinha ficado ao lado dela, e tentava puxar papo. Logo começaram a conversar sobre Konoha, e sobre como é ser ninja, especialmente kunoichi. E ela também falava para ele que tinha um irmão com o mesmo nome dele, fazendo-o falar também da família dele e de como era ruim aquela pesca ilegal, que estava deixando a familia dele e de mais muitas em um risco, de ficarem sem renda nem terem o que comer. Harumi se sensibilizava ainda mais com isso, e prometia a Sora que ela e seu Sensei daria um jeito nisso. Logo ela escuta Ray chamar ela.

[ uhm, Ray, er, preencha os vazios com as suas frases e tals, e da uma leve continuação x.x]

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Eu entrava na casa já indo até uma das camas e me sentava em uma largando minhas coisas no lado da mesma, sorria e agradecia a Harumi pelos pacotes de comida, eu via ela pegando algumas roupas e dizendo que já voltava, eu confirmava com a cabeça e enquanto esperava já ia comendo, não queria perder tempo para poder descansar, algo me dizia que não seria tão fácil, como nunca é. Eu comia lentamente um pouco perdido em pensamentos enquanto esperava por Harumi. Eu já tinha terminado de comer quando ela finalmente saia do banheiro, tinha demorado bastante, então eu me levantava dando boa noite para ela que já se ‘jogava’ na cama, eu sorria e ia para o banho.

“Acho que não vamos ter problemas agora a noite, ele deve demorar até chegar lá...”

Eu suspirava e continuava o banho por pouco tempo, já trocava a roupa e ia voltando para perto da minha cama onde eu guardava a roupa que tinha tirado e ia andando até a janela, olhava um pouco a movimentação da vila e depois o céu, parecia que faria sol no dia seguinte, eu sorria e me largava na cama de uma forma desajeitada e deitado com as pernas para fora da cama um braço pendurado, estava com muito sono.

Meu sono era leve no começo, mas como a noite passava tranqüila, eu entrava em sono um pouco profundo. Eu depois de um tempo sentia alguém me chamando e me tocando, eu levantava lentamente, meio sem graça por ter dormido demais na frente dela, mas não tinha jeito.

-Bom dia, ou noite... não sei, vou só me arrumar rápido e já te falo..-

Falava baixo e meio tonto ainda do sono, ia até o banheiro tomando um banho gelado para acordar e depois de me arrumar todo saia de lá balançando o cabelo um pouco molhado, ele tinha preguiça de arrumar então era sempre desajeitado. Eu ia até ela bocejando e me sentava de frente para ela deixando um espaço considerável entre nós dois. Dali começava a explicar o que tinha pensado para fazermos, ela concordava em algumas partes balançando a cabeça e eu sorria dizendo no final:

-...Ai a gente ganha...-

Eu me levantava pegando minhas coisas e íamos para o cais, no caminho eu tirava os 40 Ryus do bolso e dava para o Hitsu e entregava as chaves da casa também. Já começávamos a andar na direção do cais, assim que chegamos dava para ver os barcos de antes saindo com alguns pescadores e outros sendo arrumados. Harumi procurava por Endan e o encontrava primeiro do que eu, e então íamos andando até o barco onde ele estava. Usava o mizu kinobiri para não precisar molhar os pés e subia no barco logo depois de Harumi. Eu sorria para Endan que nos cumprimentava, ele se apresentava de uma forma mais normal dessa vez e apresentava seu filho também. Eu esperava Harumi falar, que não era muita coisa.

-Me chamo, Makari Ray...-

Endan pedia um pouco de ajuda para sair com o barco e eu o ajudava seguindo suas instruções. Assim que começávamos a entrar mais para o rio começávamos a conversar.

-Então, há quanto tempo esses caras estão vindo aqui? E como descobriram?-

-Na época de desova dos peixes, nós diminuímos muito a freqüência da pesca para não acabar com os peixes, e sempre alguns de nós vai até o local de desova dos peixes para ver se está tudo bem, até que quando chegamos lá, tinham vários homens com redes capturando os peixes, tentamos impedi-los de alguma forma, e conseguimos no primeiro dia, já no segundo eles trouxeram um ninja junto, e não podemos fazer mais nada desde então-

-Entendo, vamos dar um jeito nisso, pode deixar-

Então Endan sorria agradecendo e ficava em silêncio conduzindo o barco.

-Estamos quase chegando, eles já estão pescando descaradamente no local onde pescávamos, devem já estar lá essa hora-

Eu olhava para Harumi que estava um pouco distraída.

-Harumi...- Esperava ela dar algum sinal de atenção, e então continuava –Estamos chegando, prepare-se-

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Harumi ia até Ray, até que ele fala que estão quase chegando. Então era ai que a menina 'entrava'.

- Muito bem. Endan, Sora, quero que a partir daqui vocês prometam que seguirão tudo que eu falar, sem questionar, senão não dará nada certo, ok?

O tom sério e autoritário da menina espantou um pouco, e Sora até que aceitou numa boa, mas Endan, reclamou, num tom mandão.

- Eu sou o pescador experiente aqui, eu não tenho que seguir ordem suas, menininha.

Harumi se antecipa, e dizia, dando um passo a frente, chegando um pouco mais perto dele.

- Olha, eu posso não ter nenhuma experiencia com pesca, ou rio e tal, mas se eu, como ninja sei muito bem que sou mais experiente que você, então, se não quiser fazer essa missão fracassar, me obedeça. Meu Sensei me deu esse direito. E eu explicarei mais tarde.

Logo a menina voltava o passo, ainda de frente para ele. Agora estavam quase em uma roda. Ray ao lado de Harumi, e de frente para Endan, que estava com Sora ao lado.
Harumi levanta a mão, somente com o dedo indicador e o do meio esticados, e duas kikais saem de dentro do seu blusão, indo para a ponta dos dedo dela. Harumi teria rido da cara de espanto que Sora e Endan fizeram, se ela não tivesse tão concentrada.

- Kikkais fêmea. Para poder rastrear melhor. Não me deixe perder Ray de vista, nem sintonia.


Sussurrava isso aos kikais, mas todos ouviam. Ela colocava as duas kikais no pescoço de Ray, e elas logo sumiam para dentro da roupa dele, fazendo uma certa cosquinha quando suas patinhas percorriam sua pele.

- Boa Sorte, Sensei.


Dito isso, Harumi abria o blusão, amarrando sua bandana de konoha na cintura, e fechava-o, logo fazendo um henge de uma menina comum, que usava a mesma bermuda preta, e a mesma regata branca, porém o seu blusão fora modificado para um moleton preto. Então a garota tirava os óculos e guardava na mochila e soltava o cabelo, deixando-o meio bagunçado, e soltos até seus ombros, o cabelo dela era meio grande, com o Henge, diminuiram de tamanho e ganhou colocação mais clara. Os olhos, ainda pretos e foscos. Continuava com a mesma feição, aliás, dava para vê-la mais, ja que o blusão não tampara mais sua face, mas só aqueles pequenos detalhes mudaram-na muito.
Endam e Sora ficavam olhando ela se transformar, um pouco assustados com aqueles atos acontecendo do nada. Ela então se lembrava que tinha se apresentado, mas somente o nome. Então, ela falava, mesmo porque depois que Endan escutara a palavra ninja, ficou um tanto desconfiado.

- Endan, Sora. Somos ninjas de Konoha, e viemos acabar com essa pesca ilegal. Por isso tantas armas, por isso vocês tem seguir o que eu falar, e por isso a transformação. Vou me preparar, por favor, Sora. Leva minha mochila de volta com vocês.

Harumi corria até sua mochila, e pegava todos os equipamentos [bandagem, linhas, etc.] e armas que tinha e colocava dentro da bolsa de armas dela, e logo fechava, entregando para Sora. Depois olhava para Ray, e acenava afirmativo para ele, de um jeito que ele entederia que ela estava pronta.
Logo viam as embarcações dos 'piratas'. Harumi estreitava os olhos, de um jeito que parecia que ela estava se concentrando a analisar toda a situação. E olhava ao redor. Haviam, mais três barcos do Vilarejo, além do que ela estava, e cinco dos 'piratas'. Era uma desvantagem grande. Eles pararam até a área deliminada deles. Então Endan explica.

- Podemos pescar até aqui. Para lá é 'propriedade' deles. Se avançarmos, eles poderam encalhar nosso barco.


Harumi observava atenta a situação, e dizia, baixo.

- Vamos avançar.

- MAS, COMO? NÃO POD....
-VAMOS AVANÇAR! - Harumi interrompia Endan, falando num tom mais alto que o normal. Ele resmungava e fazia o que a menina tinha lhe dito. Eles avançavam. Passaram a 'barreira' imposta a eles, e iam chegando perto de um barco inimigo. Logo todos daquele barco dizia, gritando.

- Ei, voltem, senão atiraremos, e afundamos o barco de vocês!


Harumi sussurrava.

- Endan, diga que precisa falar com eles.
- Precisamos falar com vocês.

Endan dizia o que Harumi falava, e continuava a mover seu barco para perto. Logo, a uns oito metros do barco inimigo, Harumi pede para ele parar, e já girar o barco, como se fossem sair. Tudo ocorre bem até ai. Sem nenhum ataque. Então, Haru olha para Ray, acenando afirmativamente que era hora dele colocar a parte dele em prática.
Quando via que Ray estava prestes a saltar para o outro barco, Harumi dizia. Vamos, o mais rapido que você conseguir. Logo o barco voltava a navegar pelo rio, tentando ir o mais rapidamente, que era lento ainda. Com medo de haver ninjas no outro barco, Harumi corria para a popa do mesmo, e olhava para a água. Ela não tinha jutsus mizus, mas tinha fuutons. Olhando para as duas velas que levam o barco de acordo com o vento e gritou.

- EI, REARRANJEM AS VELAS PRA FICAREM DE COSTAS PARA MIM....

Logo os dois fizeram isso mais que rapidamente, já vendo que mais barcos estavam vindo na direção deles, e estes eram bem mais rapidos. Logo, a garota inspira forte, e expira, vendo que estava segura ali na popa, e que não ia cair.

- Segurem-se. FUUTON- DAITOPPA!

Enquanto dizia, fazia os selos necessários para o seu fuuton, e logo expelia uma grande quantidade de ar, na direção das velas, que levava o barco rapidamente para frente, logo em segundos, passando a 'barreira'. Harumi sentava-se no 'chão', e gritava para Endan.

-Mandem todos irem embora, todos. Não deve permanecer ninguém aqui, agora. Vocês também, vão.

Logo a menina se levantava, e corria até seu leque, prendendo-o nas costas.

- Como assim vocês? Você vai aonde, Harumi?
- Sora perguntava, confuso e aflito pela situação.

- Eu vou atrás do meu Sensei. E vamos acabar logo com isso. Então, enquanto eu me ajeito, explicarei rapidamente. - Dito isso, Harumi desfaz seu breve henge, e tira um grupo de kikais de dentro de seu blusão, novamente tampando muito seu rosto. A garota ia prendendo o cabelo, e colocando a bolsa de armas na coxa, enquanto explicava.

- Como você disse, eles tem ninjas com eles. Nós vamos infiltrar no comando deles, e ameaçar o chefe. Logo, se precisar, pedirei reforços a Konoha. Bem, eu coloquei dois insetos meus no corpo dele, então eu vou rastreá-lo e ajudar ele, que provavelmente deve ter sido preso pelos pescadores e ninjas de lá. Uhm, não voltem hoje, e amanha, tentem não voltar também. E tomem cuidado com qualquer movimentação estranha. Agora tenho que ir.

Harumi olhava para a margem do rio, que estava a uns dez metros deles. Endan puxava-a dizendo.

- Você não vai conseguir nadar com esse leque todo...


- Fica tranquilo.

Harumi concentrava chakra nos pés, e pulava na água, correndo como se estivesse em terra firme. Endan por não ter visto-a fazer o Mizu Kinobiri da ultima vez, como Ray fizera, achava que ela não sabia. Tão espantado quando o pai, Sora ficava observando-a afastar, e logo ia tomando conta do barco, seguindo direto para o cais.

Harumi corria pela água, com certa dificuldade, ja que seu jutsu ainda não estava bom, e logo que chegava em terra firme, quase toda molhada, corria, na direção oposta aos barcos, indo na direção dos 'piratas'. Ela ia inicialmente na margem, mas logo que chegava mais perto, adentrava a mata, correndo escondida. Ficava observando quais dos barcos levavam Ray. Logo encontrava, graças ás suas kikais. Era o barco que estava de partida. Harumi esperava um pouco, aquela toda agitação acabar, e voltava a correr, esperando reencontrar o barco mais a frente.

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Eu estava concentrado demais prestando atenção no local, nos barcos e possíveis armadilhas para prestar atenção no que Harumi falava com Endan e Sora, ela deveria saber já o que fazer. Eles resmungavam bastante com Harumi que tentava deixar eles confiantes nela e em mim. Eu olhava para Harumi que agora levantava a mão esticando dois dedos e dali apareciam dois kikkais que me dava um arrepio com a idéia, mas me concentrava para o bem da missão. Eles voavam até meu pescoço o que fazia eu tremer todo e iam andando até se esconderem em algum lugar. Eu tremia de nervoso com aquilo, mas assim que parava de sentir os kikkais voltava ao normal. Ela desejava sorte e eu me virava de costas, ficando de frente para os barcos ilegais.

-Boa sorte pra vocês-

Eu ficava observando enquanto esperava Harumi se arrumar toda.

-Endan, assegure-se que todos os barcos irão fazer justamente o que Harumi falar por enquanto okay? Contamos com você-

Falava isso assim que passávamos pela ‘fronteira’ dos barcos. Quando finalmente nos aproximávamos, eu olhava para Harumi que acenava para mim dizendo estar pronta, então dali eu saltava para a água e corria na direção do outro barco, agora tudo estava com Harumi. No caminho, eu percebia uma rede enorme abaixo de mim subindo com velocidade, eu poderia ter desviado, mas saltava para o lado lentamente assim sendo pego pela rede e ficando preso. Fingia um pouco de surpresa com aquilo e olhava para Harumi dando um leve sorriso escondido e olhava para as pessoas no barco, por baixo da água saíam três ninjas que ficavam de frente para mim, eu o olhava fixamente nos olhos com a expressão séria. Os dois ninjas das pontas davam partida atrás dos outros barcos que estavam com Harumi, mas o do meio que estava me encarando os mandava parar.

-Já temos o ninjazinho deles, eles não voltarão a incomodar-

Eu ficava sério olhando para ele, aquela não era uma rede comum, aquilo estava sugando aos poucos meu chakra, o que não era muito bom, mas ia conseguir agüentar bastante. O ninja que parecia liderar tudo ali, e mandava todos puxarem as redes e voltarem para se organizarem melhor e era o que todos ali faziam, não davam nem muita atenção para os outros barcos.

Assim que partiam seguindo o rio, o líder deles ia até eu que ainda estava preso na rede, agora em cima de um barco.

-Já estávamos esperando por você- Ele sorria maliciosamente.

Eu então via nesse mesmo barco um rosto familiar, era o mesmo rosto do homem que tinha ficado com medo e saído da vila assim que chegamos.

“Eu sei que já esperavam por mim, traidores..."


Eu ficava em silêncio um pouco.

-E então, estão com falta de comida é? Por isso estão roubando do nosso país? De qual vila vocês são?-

-muahaha, falta? Que nada, só é uma forma de faturar bastante e nossa vila? Não é da sua conta-


Eu fechava a mão em punho com aquela resposta, ele tirando comida daqui só por dinheiro? Imbecil. Eu respirava fundo e me concentrava para não gastar chakra.

Um bom tempo depois eles paravam em um cais improvisado quase na nascendo do rio já. Eles amarravam os barcos e tudo o mais, e iam seguindo uma trilha, um dos ninjas me puxava ainda preso na rede e ia me arrastando. Eu respirava fundo para manter a calma e ia agüentando.

Chegávamos em um grande acampamento, ali não parecia ter um estoque de peixes, mas via algumas carroças, eles devem levar os peixes para a vila deles todos os dias. Eles me lançavam no chão um pouco no meio do acampamento e então um homem saia da maior tenda que tinha por ali, ele parecia liderar aquilo. Ia andando até mim e me olhava um pouco e depois mandava os ninjas me levarem até dentro da tenda. E lá me colocavam sentado.

-Vamos, comece a falar-

-Falar sobre o que? Não tenho nada para falar com vocês-

Eu estava amarrado pelas mãos e pelos pés, mas não tentava escapar de algo tão simples. Eles estavam irritados, mas não faziam nada.

-Podemos matá-lo?-
-Não, ainda não, vou pensar em algo para fazê-lo falar-

Agora só me restava esperar por algum sinal, já sabia o que fazer para sair dali, ainda mais com aquela iluminação bem próxima de mim, seria fácil.

-Arrume todos, vamos levar a pequena remeça de hoje e amanhã voltamos a ativa total-

Todos então saíam da tenda deixando só um dos ninjas ao meu lado vigiando. Pelo que tinha percebido, eles eram do país do trovão pelo modo como se vestiam e por um deles ter deixado a sua bandana aparecer. Eles não eram fortes, o líder deles era do nível chunnin e os outros de nível gennin, acho que não deram tanta atenção para essa ‘missão’. Um gennin me vigiando, parecia ser piada isso. Mas tinha que aguardar por Harumi.

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Harumi seguia escondida pelas árvores. Então, parava á uns quarenta metros, atrás de uma árvore, quando o barco deles fincava em um cais improvisado. A aburame logo saia correndo, entre as árvores, até perto ao acampamento, não muito longe dali, que possivelmente eles levariam Ray para lá. Haviam poucas tendas, o que dificultaria ainda mais Harumi entrar naquele local. Ela tinha que pensar em algo. Então, escalava uma árvore e ficava observando de longe. Logo via Ray, preso por uma rede, e parecia um tanto irritado. Mas mantendo a calma.
"Ele deve estar me esperando..."
Então levaram-no para dentro de uma tenda, a maior do local. Harumi tinha que aproveitar que tinham todos os olhos virados para o jounnin. Então, desce da árvore e espalha kikais pelo leque, e deixava alguns prontos para algum 'ataque'. Depois ia até o acampamento, fingindo que estava tentando ser furtiva, mas deixando alguns homens verem-no.
Logo um deles riu, e saiu até ela, por trás, para pegá-la de surpresa.

- Então ai temos uma intrusa... Venha!

Eles taparam a boca dela, que passava muitos kikais para o corpo dele, sem ele perceber. Então ela começava a gritar, tentando falar algo, mas o som saia abafado. Logo, todos saiam da tenda, e era levado para o chefe, ainda na porta. O mesmo, se assusta ao ver a garota.

- Mas quem é ela?

O ninja que estava no bar aquele dia, olhava a garota, um pouco confuso e se lembra. Então o ninja sorri.

- Ora ora, então você também é uma ninja. Não vi você lá nos barcos, então achei que não tinha vindo. Ah sim, você deve ser a menina de vermelho. Muito bom o seu Henge. Mas uma tentativa ruim de tentar salvar seu amiguinho...

O chefe sorria, e mandavam colocá-la ao lado de Ray, presa na cadeira também. Logo, entravam o chefe, Harumi, o ninja que a prendia, e o ninja do bar dentro da tenda novamente. Prendiam ela, ao lado de Ray, e colocam o leque no chão, a frente deles. Então, o chefe olhava para eles e diziam.

- Olha, muito bem. Sua amiguinha veio lhe salvar, mas devo dizer que ela não é uma boa ninja. Hahahahaha. Bom, deixarei vocês dois cuidando dela, e você venha comigo. Vamos terminar nossas coisas...


O chefe e o ninja do bar saiam da tenda deixando o ninja de antes, mais o que levava a garota. Ela abaixava a cabeça. Então Harumi dizia, mentalmente, para os kikais que estavam no corpo do homem sugarem todo o chakra dele. Passado uns dois minutos, o homem caia desmaiado no chão. O gennin que estava vigiando Ray se assusta, e abaixa para tentar 'acordar' o homem. É ai que os kikais que estavam no leque da menina desfaziam rapidamente, e atacavam o homem, cobrindo o corpo dele, principalmente a boca. Sugavam todo chakra dele, que tentava gritar, e tirar ao mesmo tempo os insetos que tavam lhe sufocando, até que o mesmo caia desmaiado no chão.
Harumi enfim, sorria misteriosamente, e mais um grupo de kikais saiam do corpo da menina, tomando conta dos corpos dos dois, sugando todo o restande de chakra que eles tinham, matando-os. Então os kikais voltavam para o corpo dela, que usava
Nawanuke no Jutsu para escapar facilmente daquelas cordinhas que prendia-a. Ray também estava solto.

- Ahn, bom, eu dei um jeito neles, para eles nunca mais acordarem...


Era uma ótima maneira de falar que ela tinha matado os dois. Um pouco sem graça pelo ato, e bem corada, ela pegava o corpo de um e colocava amarrado na cadeira, na mesma posição que ela. Pedia para Ray fazer o mesmo com o outro. Harumi pedia para Sensei fazer o Henge de um dos dois. Então ela colocava o leque nas costas, e sussurrava.

- Er, vamos ter que fingir que temos alguma coisa pra dizer pro chefe, como se tivesse nos entregando. Ai você sai atrás dele, ok? Ai trás ele pra cá. A partir do momento em que ele entrar, ele e quem quer que seja, nos prenderemos. Óbvio. Não podemos matar o chefe. Mas enfim, tudo bem para você? Ou tem sugestão melhor?

Harumi estalava os dedos e sorria.

[ Uhm, devo estar com mais ou menos 35 de chakra.]

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Eu ouvia uma movimentação maior do lado de fora. Pouco tempo depois via Harumi sendo levada pelos ninjas para dentro junto com o líder do acampamento. Eles a prendiam ao meu lado. As cordas não estavam muito bem presas, não precisei gastar chakra algum para sair dali, ficava só girando os braços e os movendo lentamente até aliviar um pouco, e então aos poucos ia soltando as mãos, mas continuava parado já que Harumi estava agora ali do meu lado.

-Ela é uma ninja melhor do que vocês imaginam..-

Então depois que os dois saiam e os dois gennins ficavam vigiando nós dois, eu olhava para Harumi que abaixava a cabeça, eu percebia então que algo estava para ser feito e só aguardava até ver o homem cair e perceber o que estava acontecendo. O outro tentava socorrer o companheiro, mas então Harumi atacava novamente. Eu ficava um pouco surpreso pelas ações de Harumi e quando ela parecia terminar eu olhava sério para ela.

-Tudo bem que são inimigos, mas não é preciso matar desnecessariamente, eles já estavam derrotados...-


Eu respirava fundo para não brigar com ela e nem nada e então me concentrava novamente. Ela pegava o corpo de um amarrando na cadeira e com o outro eu fazia o mesmo. Virava para ela que já estava novamente me dizendo o que fazer. Eu olhava para ela.

-Bem, vamos aproveitar que ainda tem sol, vou trazer os dois até aqui dentro, fique escondida, será fácil derrotá-los então não mate nenhum dos dois-

Eu fazia o Henge de um dos homens ali e ia até o lado de fora, olhando em volta, via o chefe um pouco perto dos guardas e acenava quando ele virava. Ele olhava estranhamente e ia andando até mim, dali eu dizia que os ninjas de Konoha queriam perguntar algo, o Chunnin inimigo logo parava ao lado do chefe e ia andando ao lado dele e eu atrás dos dois.
Entrando na tenda, ainda havia sol na parte onde eles paravam vendo os ninjas amigos presos nas cadeiras. Mas agora era tarde, eles já não conseguiam se movimentar mais, eles estavam presos no Ninpou – Kage Mane no Jutsu, Harumi então aparecia e eu pedia para ela ‘apagar’ aqueles dois logo. Meu chakra não estava 100% já que tinha ficado preso na rede, mas ainda dava para segurá-los por um tempo. Harumi os apagava sugando o chakra deles com os kikkais, e assim que os kikkais começavam a agir eu fechava a tenda para não ter perigo. E depois de alguns segundos os dois corpos caíam no chão, eu ia até o chefe levando ele mais para dentro.

-Certo, Harumi, enrole eles 2 com alguma coisa- Falava olhando em volta. – Ali, pega aqueles panos e enrole os 2-

Eu sorria para ela ainda pensando em algo.

-Bem, vou terminar com isso tudo, depois se transforme em um dos ninjas e traga os dois corpos enrolados, eles vão demorar a recuperar o chakra-

Eu fazia um Henge do chefe e saía da tenda falando alto.

-Certo pessoal, acabamos por aqui! Vamos voltar para nossa vila!-

Falava num tom autoritário imitando o jeito do cara falar. Todos pareciam se animar com a idéia e já começavam a arrumar as coisas.

-Deixem as tendas ai, talvez precisaremos voltar-

Eles ficavam um pouco desanimados agora, mas arrumavam as coisas e as carroças. A essa altura Harumi já estaria pronta, eu pedia para dois homens pegarem os corpos e colocarem na carroça onde era fechada para justamente prender animais ou pessoas. Tudo ali estava pronto agora, os barcos estavam nas carroças e todos animados por irem logo embora dali.
Eu sorria para Harumi que ia ao meu lado em uma carroça enquanto o condutor ia guiando todos até a vila de onde pertenciam.

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Harumi via Ray saindo e ficava a olhar pros cadáveres. Então se dá conta que tinha acabado de matar duas pessoas. Logo, sua mente começou a se atormentar, ainda mais porque ela estava olhando para os mortos, reparando que eles...

- Ué? Porque eu mandei o Ray amarrar os mortos? Eu hein...

Ela desamarrava-os e guardava as cordas para caso precisasse. Logo ficava perto da entrada da tenda, quieta, com um grupo de kikais todo envolta da 'porta' da tenda. Logo que Ray entrava, Harumi ja mandava os kikais atacarem. Logo que eles colocavam os pés para dentro, e se viam presos ao Kage Mane, os Kikais tapavam a boca deles, impedindo que gritassem. Logo os kikais sugavam o chakra deles até eles desmaiaram. Assim, Ray logo fechava a 'porta' das tendas, e mandava-a prender eles e enrolarem. Usando a corda que eles tinham prendido-os, e enrolava os panos que ele lhe apontava neles, principalmente nos rostos para não revelarem-os. Deixava alguns grupinhos de kikais nos corpos, para caso o chakra deles se recomporem e vierem acordar, os kikais desmaiariam-os novamente. Harumi fazia Henge do Ninja deles, e logo sai. Subia na carroça, e sentava-se ao lado de Ray, que sorria para ela. Harumi dava um breve sorriso, e acenava com a cabeça, logo olhando para frente esperando que chegassem a Vila. Chegando lá, eles seguiam direto para tipo um 'Predio dos Hokages', que era onde o Regente daquela Vila vivia. Ao entrarem lá, todos foram postos em um lugar, que parecia um pátio aberto. Talvez receberiam instruções de como agir agora, ou apenas as saudações do Regente de lá. Então o Regente aparece. Ele era um tanto rude e frio, e logo chamou eu e Ray - que estavamos disfarçados, para uma sala vazia. Ao chegarmos, ele foi logo emendando.

- O chefe quer falar conosco. Parece que estão disconfiando da nossa atividade ilegal. Quero que vocês vão até lá e convensam eles de que estamos dentro da lei, ok? Agora vão!

Mal dava espaço para nós falarmos, e ele ja expulsava-nos da sala. Harumi saia, um pouco surpresa, e com sua mente funcionando a mil.
"Então eles não sabem... Uhm, isso ajuda muito."

Logo, eles voltaram para a carroça e um trabalhador perguntou.

- O quê faremos com aquelas pessoas presas?


Harumi logo falou.

- Nós vamos falar com o Chefe. E levaremos os dois. Voltaremos o mais rápido possivel, então estejam aqui, todos, quando nós voltarmos.

Todos concordaram com a cabeça, um pouco confusos já que atitude eles tinham que sempre tomar, e então foram para suas casas. Harumi não entendeu muito bem porque todos foram, apenas o que guiava a carroça ficou, mas deixou quieto. Ela entrou na parte de trás da carroça, onde os 'reféns' estavam, e sentou-se ao lado deles, certificando ainda que os mesmos estavam desmaiados pela falta de chakra.

A viagem então segui, lenta e quieta. Harumi não ousava falar nada para Ray. Apenas ficava observando o céu, que aos poucos ia ficando bem claro, e depois escurecendo. Pelas previsões do 'motorista', eles chegariam lá pelo anoitecer. A cidade era em outro país, por isso a demora. Logo chegariam, e descobririam para onde estavam indo. Então, ao entardercer, eles cruzavam a fronteira do País do Trovão. Harumi olhava surpresa para Sensei, e ja sentia seu corpo pesar, por ter mantido por muito tempo o Henge + Kikais. Logo que chegam, ela pede para Ray falar para eles pararem em alguma pousada, ou hotel, para poder se recuperar.


Desculpem-me a demora, mas, Natal, familia toda reunida, dificuldade pra logar, festas e comida, essas coisa. xx'

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Nós íamos com o regente até a sala vazia, lá que nos dizia que estavam desconfiando da atividade ilegal, mal sabia ele que já desconfiavam fazia tempo. Mas só ouvíamos ele, concordávamos em convencer o chefe de que estávamos dentro da lei e partíamos. Eu estava evitando ao máximo me esforçar ou falar muito, estava me concentrando ao máximo no meu chakra para não desperdiçá-lo.

Harumi falava com os “trabalhadores” e os dispensava até voltarmos. Subíamos na carroça onde o motorista nos levaria até a vila mesmo. Eu sentava na frente ao lado do motorista, Harumi ia atrás tomando conta dos reféns. Eu ficava em silêncio com os olhos fechados durante a viagem inteira. Estava me concentrando e economizando chakra com o Henge. A viagem demorava bastante, mas estava acostumado a ficar quieto por um bom tempo, o motorista perguntava se eu estava bem.

-Sim, só bastante cansado-

Falava disfarçando e voltando a ficar parado. A gente já estava no país do Trovão, então já estava tarde, e meu chakra no fim, pedia para o motorista parar na vila mais próxima e pela manhã continuaríamos a viagem, a Harumi também estaria mal com tudo isso. Nós íamos até a pousada onde parecia que esses caras tinham uma conta. Já que assim que entravamos éramos recebidos muito bem já nos dando a chave e sem precisar pagar. Me preocupava um pouco, mas levávamos os corpos para o quarto onde trancávamos e eu desfazia meu Henge caindo no chão sentado ao lado dos dois corpos enrolados. O motorista tinha ido guardar a carroça e ficaria em outro quarto, então não ia me preocupar com isso. Harumi também estava cansada, eu me preparava para descansar, ia fazer turnos com a Harumi de 2 horas. Mas daria para descansar, eu ficava com o primeiro turno deixando-a descansar bem e depois íamos revesando, nós tínhamos que deixar aqueles dois vivos, então nos daria trabalho deixá-los inconscientes.

Ao amanhecer, o motorista batia na porta o que me fazia levantar no susto, O ultimo turno tinha sido da Harumi que já estava pronta de pé. Eu me levantava rápido, já me sentia bem melhor, então fazia o Henge e abria a porta depois da Harumi ficar pronta, eu pegava um dos corpos e ia os levando pra carroça, o dono da pousada nos saudava e nos dava café da manha falando para eu mandar lembranças para alguém que não conhecia, eu confirmava pegando a comida e ia comendo junto com Harumi e o motorista. Seguíamos viagem tranquilamente até a vila da nuvem onde íamos diretamente para a sala do Kage, chegando lá pedíamos para ele nos atender, demorava um pouco até sermos atendidos e quando finalmente entrávamos na sala. Eu lançava o corpo que eu carregava bem no chão e Harumi fazia o mesmo. Eu sorria e o Kage logo percebia que estávamos fazendo henge e dizia para nos mostrarmos. Eu logo desfazia o henge me mostrando para o Kage que sorria ao ver minha bandana. O motorista que estava um pouco atrás de nós ficava espantado e começava a correr para a porta, mas com um rápido shunshin já aparecia na frente da porta olhando seriamente para o motorista que caía no chão com o susto. Ele não tinha para onde correr.

-Bem, esses dois aí estavam fazendo algumas pescas ilegais no nosso país e estava prejudicando uma das vilas. Então tivemos que intervir.-

-Tudo bem, obrigado, já estávamos investindo esses dois- Um jounnin tinha desamarrado o pano que cobria os dois.

-Espero que nos desculpem, mandaremos um grupo prender todos que estavam envolvidos nisso-

-Eu agradeço, e espero que consigam acabar com isso, agora estamos indo-

-Eu é que agradeço por nos poupar de um pouco do trabalho-

Eu sorria falsamente para o Kage que fazia o mesmo sorriso para mim e então eu chamava Harumi para irmos embora.

O Kage dali fazia questão de mandar um dos jounnins dele nos levar em uma carroça até o país do fogo, eu aceitava a carona e íamos a toda velocidade. Eu por enquanto não falava nada para Harumi, só ficava observando o jounnin que nos levava.

“Ele já sabia disso fazia tempo, acho que só queria ver do que éramos capazes... Acho que não voltaremos a ter problemas.”

Eu ficava meditando até a fronteirado país do fogo onde o jounnin nos deixava e voltava para sua vila.

-Obrigado-

Eu acenava sorrindo até ele desaparecer. Eu ficava bem sério assim que ele sumia.

-Certo, vamos voltar logo-

Me virava correndo, queria chegar logo em casa.

-Você está bem Harumi? O Kage já parecia saber desse esquema, mas tenho a impressão que ele não quis fazer nada até descobrirmos...-

Nós voltávamos agora até a Vila onde tínhamos feito a primeira parada finalmente.


Spoiler :

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Harumi, algumas vezes, piscava demoradamente, bem sonolenta e cansada. Seu chakra estava bem pouco. Logo chegavam a uma pousada, e quase que instantaneamente, Harumi pegava o homem mais leve, e que era o que a mesma estava fazendo henge, e ia direto para o quarto, assim que o recepcionista lhes davam a chave. Nem ao menos a porta tinha sido trancada, Harumi jogava o corpo ao chão e se jogava na cama, já sem henge. Só escutava que iam fazer turnos, e pegava no sono. Duas horas depois, Ray a acordava. Era o turno dela.
Para ela era fácil manter os reféns quietos. Os kikais precisavam somente sugar o chakra dele, até ficarem fracos demais. Isso exigia pouco chakra dela, porém manter os kikais fazendo isso por algum tempo se tornava cansativo. Logo, o turno de Ray chegava, e a menina voltava a dormir para poder recuperar bastante energia para o henge.
Logo era a vez dela de novo, e ela ficava andando para lá e pra cá, impaciente. Olhava para todos os lados, sempre de vez em quando indo ela mesmo verificar que os reféns estavam desacordados, para não gastar muito chakra com os kikais.
Então batem a porta. Harumi vira-se com um pulo de susto, e Ray tbm acordava com um susto. Mas era só o motorista mandando-os seguirem viagem. Harumi pegava os equipamentos dela, o leque e o ninja empacotado, e então fazia o henge. Jogava seu 'pacote' na carroça e subia atrás, tomando conta deles, enquanto comia um pouco.
A viagem seguia tranquila. Harumi não via a hora de chegar ao destino para poder tirar aquele henge que consumia mais e mais seu chakra, a medida que a viagem ia se estendendo. Mas logo chegavam. Indo atrás de Ray, levando outro homem, Harumi esperava o atendimento, assim como todos.
Assim que foram atendidos, jogava o corpo ao chão, logo depois que Ray fazia o mesmo, e ficava olhando pro Kage, que parecia se entender muito bem com Ray. Então, Harumi desfazia o henge, com a fala do Kage. Durante toda a conversa com ele, ela permanecia quieta, com os braços cruzados, num olhar distante, que não dava para ser reparado através de seus óculos escuros. Seus pensamentos distanciavam da missão e se fixava em outra ''missão''.
Quando voltava a sí, era quando diziam que iriam levá-los até a fronteira. Harumi seguia tão quieta quando Ray, e somente falava, quando o jounnin da outra Vila estava bem longe. Ao contrário de Ray, ela não tinha sido tão amigável.

- Sim, eu estou bem... Vamos voltar.


Voltaram até o Vilarejo em que tinham feito a primeira parada. Chegando lá, os pescadores acolheram-os com carinho, pedindo Obrigado pelo que os dois tinham feito. Convidaram-os para passar a noite lá, mas o convite era rejeitado, inicialmente por Harumi.

- Muito obrigada, mas eu ainda tenho que visitar outro Vilarejo por aqui perto, então não podemos ficar. E nem demorar aqui... Então, vamos Sensei?

Harumi já puxava-o pela camisa, para a saída. Logo os dois iam, na direção do Vilarejo de Konoha, aonde seus pais moravam. Era apenas uma hora de caminhada, seguindo uma trilha que Harumi conhecia bem.
Andavam e andavam até que chegavam. No portão eram barrados pelos guardas, mas quando viam quem era, e de onde eram, deixou a gente passar. Harumi ia com Ray até a casa dela. Chegando lá era atendia pela mãe com alegria. Haru apresentou Ray para toda a família.

- Er, Sensei... Estes sãos meus pais, Ikusa e Hana. E meu nee, Sora. Er, e este é meu sensei, Nara Gunray...


Depois das apresentações, ela deixou-o na sala com sua mãe, e seu irmãzinho, indo falar em particular com o pai dela.

- Pai, eu tenho que fazer uma coisa. Para isso preciso fazer dois bunshins com o henge do Sora e de mais alguém, dizendo que vão passar a tarde em Konoha. O senhor poderia me ajudar, mantendo os dois fora dos olhares por um dia?

Ikusa, seu pai, ficou relutante com isso. Não deveria ser coisa boa. Mas para ele, Harumi era responsável demais para fazer algo errado, então aceitou, no fim de vários argumentos e discuções, ele cedeu, e disse que ele também iria, pois não queria envolver outras pessoas além da família nisso. Harumi pediu a ele completo sigilo.
Enquanto conversavam sériamente, na sala, a mãe de Harumi servia chá, ou sakê, caso ele quisesse, e, mesmo não sendo de costume, conversava com ele.

- Então, eles dão muito trabalho? Logo logo, quem irá para a Academia é o Sora, que está querendo seguir os passos da onee dele...


Passado algum tempo, Harumi saia até a sala, e sorria para Sora.

- Nee, vamos... Papai e eu queremos lhe falar uma coisa lá dentro...

Sora se levantava correndo, e seguia junto com Haru para o quarto dele. Chegando lá, o pai deles falou que iria ensinar a ele algumas técnicas que tinha aprendido com o avô deles, e que iria ajudá-lo a ter maior cominucação com os kikais. Super-animado, ele sentou-se ao lado do pai, e mergulhou nessa aula. Harumi sorria para o Pai, e acenava.

- Até mais... Volto em breve.


Harumi saia do quarto, e fazia dois Mushi Bunshins, e, estes, já vinham com a feição de seu pai e de seu irmão. Logo, Harumi ia até a sala, e falava com Ray e sua Mãe.

- Bom, eles irão com a gente até Konoha. Papai disse que quer ver aonde eu estou ficando, e Sora quer conhecer Konoha...
- É. Provavelmente passaremos a noite lá... Mas logo estaremos de volta.

Hana acentiu, feliz pelos dois, e arrumou rapidamente um lanche para eles, e algumas roupas. Logo, se despediu do 'marido' e do 'filho'. Deu um beijo em Harumi e, enfim, um em Ray. Logo, os quatros já partiam para Konoha. Ao sairem, passaram novamente pelos guardas, que acenavam felizes e amigavelmente.

"Estou vendo que terei que trazê-los até aqui... Enfim, chegando lá, eu me resolvo."

Seguiram por uma trilha, enganamente sendo guiados pelo 'Pai' de Harumi. Depois de uma caminhada de quarenta minutos, que seguia quieta e sem conversar entre os membros da ''família'', apenas uma ou outra palavra dela trocadas com Ray, enfim, chegaram a Konoha.
Ao chegarem, Harumi dizia a Ray que iria deixá-los na casa dela, e depois seguiria para o Prédio dos Hokages. Como estavam perto, todos foram para lá. Parecendo bem apressada, Haru nem convidou Ray a entrar. Apenas pediu um minuto, e entrou na casa com os clones. Já dentro da casa, ela desfazia-os, e saia da casa novamente, aparentando ter deixádo-os dentro de casa.
Logo, Sensei e Aluna estavam no Prédio dos Hokages narrando tudo o que ocorrera na Missão para os Regentes.



Fim desta missão, mas a história logo continuará, em outro tópico.

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Basicamente essa missão foi muito bem escrita e interpretada parabéns para os 2! Sobre a demora para postar, teoricamente era para essa missão ter durado 42 horas, mas eu cometi a falha de não por o tempo limite (quando percebi já estava na metade então julgei que não valia a pena mudar isso) como foi culpa minha vou desconsiderar o tempo que levou, to ligado que teve as festas de fim de ano mas é fevereiro sabe? Dois meses depois das festas.
(pelo menos agora sacam porque costumamos por tempo limite né? ^^)

Os dois ganham 3000 ryous com um pequeno bônus pelo capricho, apenas não demorem meses para terminar uma missão de novo ok? ^^

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