Naruto Revo Online
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Naruto Revo OnlineEntrar
Hey... quanto tempo faz que seu personagem não come? Evite as penalidades por desnutrição... visite o Ichiraku com frequência, lá seu personagem pode se recuperar em instantes !
Sempre lembre de remover itens descartáveis de suas fichas quando os mesmos forem usados. Seja honesto consigo mesmo.

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyMissão: Proteja os animais

more_horiz
Em uma vila  a dois dias de viagem de Konoha uma estranha criatura esta causando o terror dos moradores, ninguém sabe ao certo o que é, mas sabe-se que esta devorando as galinhas pequenos bezerros e até mesmo ovelhas nas pastagens, o objetivo da missão é eliminar a tal criatura antes que ela acabe destruindo a tão fragilizada economia do local.

Ex missão Auto-narrada

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyRe: Missão: Proteja os animais

more_horiz
 The Big Mistake


Um dia calmo na vida do gennin, estava em casa estudando e aprendendo algumas musicas em sua guitarra quando fora surpreendido por um som de pássaro, não de um pássaro comum mas sim dos pássaros que o gabinete do Hokage enviava com missões, ao ir para a frente de sua casa o pássaro pousou em seu braço e deixou cair um pergaminho no chão a sua frente, cedeu um pouco de água para o animal em um pequeno prato e logo ele voltou a voar até o seu local de origem. Em seguida pegou o pergaminho no solo e o abriu, se tratava de uma missão simples de eliminação a um animal que causava problemas em um vilarejo próximo dali, arrumou suas coisas, pegou provisões suficientes para a sua viagem e partiu rumo ao tal vilarejo.


Mostrou o pergaminho fechado para o guarda que estava de vigia na fronteira e ele logo entendeu que se tratava de uma missão, não foi preciso trocar palavras com ele, pegou a trilha convencional e foi andando por ela enquanto Batto ia voando pelo ar e rastreando o local e o avisando onde tinham grupos de pessoas, cruzou com algumas comitivas de mercadores pelo caminho, nada que chamasse a sua atenção realmente, exceto por um filhote de falcão que voava estranho no ar, isso chamou a atenção de Batto que ao voar perto viu que havia algo grudado nas costas do falcão, não conseguia identificar o que era, o falcão começou a voar na direção de Batto, pela direção que tomava estava vindo da tal vila, sem que Touya visse o falcão e Batto travaram uma luta no ar, se é que pode se chamar de luta, o falcão estava debilitado, extremamente cansado, provavelmente o excesso de peso estava a dificultando, Batto facilmente cravou seus dentes em seu pescoço e drenou seu sangue, a coisa que estava em suas costas caiu enquanto Batto sacudia a ave morta, aparentemente a coisa não estava viva, já que não se mexeu.


Embaixo dessa confusão aérea Touya andava com as mãos na frente de seu corpo, estava olhando para as palmas de suas mãos como se estivesse em transe até que fora surpreendido por algumas gotas de sangue que caíram do céu, imaginou logo que era Batto almoçando e não se importou com isso, sacudiu a mão para o sangue escorrer e pegou a sua guitarra de suas costas e começou a tocar uma música calma, pouco tempo depois algo caia em suas costas e ele nem sequer percebia. Batto continuou sua jornada aérea por mais algumas horas, até que Touya assoviou para que ele descesse e então descansassem. Touya havia achado uma copa de arvore que serviria como abrigo para a noite, estava comendo a sua provisão quando Batto o informou de que havia algo em suas costas, ele se virou para ver e notou um pequeno filhote marrom peludo que sorria pra ele e dizia "Onbu.. Onbu" tentou tirar o animal dali mas não conseguiu, então pediu para que Batto tentasse o puxar, também não conseguia tirar o pequeno animal dali, tentaram tirar ele por quase uma hora, todas as tentativas foram inúteis, frustados resolveram deixar o animal ali e foram comer, Touya dividia a carne de sua refeição com Batto, por algum motivo ele não gostava do sangue de corujas, o animal peludo voltava a emitir sons enquanto esticava a pata para frente na direção da comida, sem alcançar.


Touya resolveu dar a ele um pouco do seu peixe cozido frio, o animal pegou de sua mão gentilmente e comeu, demonstrando ter gostado recebeu um pouco mais de peixe, não aparentava ser um animal perigoso, além de bonito era gentil o que retirava a hipótese de Batto o comer que Rangimaru havia pensado subconscientemente, enquanto jantavam uma fraca chuva começou e foi mais e mais forte, ao ponto de trovoadas serem ouvidas, grandes clarões brancos iluminavam o céu, a criatura demonstrava ter medo do barulho alto tanto que até urinou nas costas do gennin que com as costas ocupadas havia deixado a guitarra apoiada no seu abrigo, Touya só sentiu um molhada quente nas suas costas ao perceber o que havia acontecido soltou um grito "KUSO!" a criatura se encolheu demonstrando estar com medo, não tinha muito o que ser feito, o gennin foi para a chuva para se limpar da urina do animal que poderia atrair outros animais por causa do cheiro forte, ficou um bom tempo na chuva só para ter certeza de que o cheiro teria se disperçado e que sua roupa não ficaria manchada com isso, em seguida voltou ao seu abrigo onde passou o resto da noite.


Na manhã seguinte ele espirrava um pouco devido a ter dormido com a roupa molhada, a essa altura com o sol forte já estava seca, pelo que fora dito no pergaminho, chegaria na vila no cair da noite, comeu um pouco no café da manhã e deu o resto da provisão para a criatura que só gostava de coisas a base de peixe, mais uma dia longe caminhada, não tinha como apoiar a guitarra em suas costas então teve que a levar apoiando o braço dela em seu ombro, com sorte o animal tentaria brincar com a lâmina e morreria, assim pensava Rangimaru. O dia passou rápido e já podiam ver o vilarejo na base das montanhas ao norte, o sol estava se pondo, Batto não foi capaz de perceber ninguém no seu ultrassom durante todo o dia, a primeira impressão dos moradores não foi a melhor que já teve, um morcego albino gigante voando acima dele e um estranho animal peludo em suas costas conseguiam anular completamente a sua aparência inofensiva, sem enrolar ele caminhou até a casa do líder da vila, enquanto andava pelas ruas ouvia as pessoas dizendo "Olha ali! A criatura do demônio! Ele trouxe um filhote dela para a vila! Estamos perdidos! Mais uma dessas! Nããão!!". O que mais lhe chamou a atenção é que não foi uma ou duas pessoas que lhe disseram isso, mas sim todos aqueles que encontrou visualmente em seu caminho, as pessoas se recusavam a falar com ele e sequer chegavam perto.


Com alguma dificuldade encontrou a casa, somente uma senhora cega lhe deu a informação que precisava, ou quase, ela havia dito para ele que a casa do líder ficava a 27 passos ao norte, depois 13 a leste, então ele foi contar passos, acabou se atrapalhando na contagem e bateu na porta errada, a dona de casa que não havia visto nem o morcego nem o filhote peludo lhe tratou gentilmente por ser um ninja aliado e lhe informou aonde era a casa, quando ele se virou depois de agradecer pode ouvir um grito agudo e uma batida rápida e forte na porta. O Gennin virou sua cabeça por cima do ombro para a criatura que carregava e dizia para ela em tom baixo "O que teus pais aprontaram?" o filhote tinha a mesma aparência inofensiva do garoto e isso o deixava ainda mais frustado em tentar entender o porque de tanto medo de uma criatura como essa. 


Chegando na casa foi recebido por uma mulher de meia idade que avaliando pelo seus olhos estava chorando antes de atender a porta, ela o cumprimentou e o convidou para entrar, quase fechou a porta na cara de Batto, mas ele conseguiu entrar alguns segundos antes, ela pegou um pedaço de pau e ameaçou usar ele para bater no morcego, foi quando Rangimaru tomou o controle e segurou a mão da mulher aproximando seu rosto do dela e dizendo com um tom de voz assustador "Eu não faria isso se fosse você" ela se assustou em como a cor do cabelo e do olho do gennin mudou, ele estava realmente com uma aparência bizarra, somente um olho, uma axeguittar sob seu ombro, um morcego em sua cabeça e um filhote peludo em suas costas.


Passado o primeiro susto, ela se assustou novamente ao ver o filhote nas costas dele, depois de se acalmar, mas não sem antes criar tanto alarde que as suas duas filhas viessem ver o que estava acontecendo ela explicou o que havia acontecido naquela vila: "A algumas semanas atrás o meu marido havia ido caçar na floresta, não havia conseguido nada, a não ser um filhote igual a esse, ele pensou em matá-lo para comermos, mas nossa filha mais nova Annye não deixou por ser um animal extremamente bonito e fofo, mas ele não largava as costas do meu marido por nada, tentamos usar a força bruta e tentar tirar ele oferecendo comida, nada deu certo..." O gennin suspirava tristemente nessa hora e então ela continuava "...nós cuidamos dele, demos amor, carinho, comida, todos do vilarejo haviam o adotado como uma espécie de mascote, até que um dia um forasteiro chegou na vila, ele dizia ser um historiador famoso, não lembro o nome dele, mas terminava com 'yatto', ele nos contou que essa criatura era uma antiga lenda sobre os Onbaa e que eles moravam nas montanhas longe dá-li, ele disse também que ouviu de um monge que eles atraiam maus presságios, nada que pudesse comprovar, acabamos por ignorar a informação e continuamos a cuidar dele, três dias depois uma estranha névoa cobriu o nosso pequeno vilarejo e uma forte luz branca foi visto emanando da metade da montanha e de dentro da luz uma criatura surgiu e desceu a montanha em grande velocidade, parecia com a nossa criatura, mas era branca de olhos vermelhos e maior, muito maior, meu marido foi lá ver a criatura que estava atacando e devorando nossos animais, quando as duas criaturas se encontraram, o nosso mascote finalmente soltou as costas de meu marido e caminhou na direção do outro, parecia estar hipnotizado, eu fui com ele, mas fiquei mais afastada, depois de alguns segundos de contato visual o nosso mascote pegou a mesma aparência dela e também a sua sede de sangue, a criatura atacou o meu marido com suas garras o matando num só golpe, ela arrancou seus braços e começou a mastigar, mas por sorte a criatura parece não ter gostado de carne humana, já que cuspiu o meu marido e não atacou mais nenhum humano que não tentasse os impedir de se alimentar dos nossos animais, somente ontem que elas não nos atacaram..."


Estava difícil para ela continuar a falar sem engasgar nas próprias lágrimas, então o gennin pediu para que ela se acalmasse que ele iria dar um jeito nas criaturas, não sabia como, mas tentou parecer confiante, ele tinha um grande problema, a criatura em suas costas continuaria a crescer, mais e mais, pelo que ela disse, chegaria a dois metros em algumas semanas, a noite havia caído de vez, o gennin estava parado na janela olhando o luar quando fora surpreendido por uma luz branca na base da montanha, não era longe dali, de dentro da luz branca duas criaturas surgiram, eram as feras da missão, podia vê-las de longe, batiam com a descrição da atual líder do vilarejo, ele saiu da casa rapidamente e enviou Batto para que confirmasse quantas pessoas eram, o gennin foi de encontro as criaturas e pediu para que os moradores se afastassem o máximo possível dele, ficou frente a frente com as criaturas, deveriam ter três metros de altura ou quase isso, pela devastação no caminho eram bem fortes, havia aprendido durante a tempestade que elas não gostam de barulhos altos e como elas não atacaram o vilarejo ontem devido a forte chuva ele concluiu que elas realmente não gostavam de barulhos altos, usou o seu chakra como um amplificador, concentrou chakra nas cordas de sua guitarra fazendo ela brilhar um pouco, realizou somente uma progressão de acordes, foi o suficiente para que as feras se manifestassem devido ao barulho alto, ele pode perceber que os olhos das criaturas mudaram de vermelho para verde e novamente o filhote havia urinado em suas costas, ele continuou tocando a sua guitarra em volume máximo, as feras se afastaram voltando para a montanha.


Os aldeões mudaram a sua expressão para com o garoto, de medo para admiração amedrontada, ele se mostrou capaz de afastar as feras por uma noite, os aldeões sabiam que sem ele na vila as feras voltariam outras vezes, ele pediu por um lugar para tomar um banho e a líder da vila ofereceu o seu banheiro e um jantar, ele pediu por carne de galinha, bezerro e de ovelhas, não em grande quantidade, apenas uma porção de cada e também de um pouco de peixe, enquanto tomava banho o jantar fora servido, com o filhote em suas costas babando pelo peixe, lhe foi oferecido as outras carnes, cuspiu todas, não gostou de nenhuma delas, ele só gostava de peixe, Batto retornava até Touya e confirmava a ele que era somente uma pessoa que estava por trás disso e que também havia localizado uma outra coisa na base da montanha...

Quem estará por trás disso? E o que Batto achou na base da montanha?

Continua... [Assim que eu comer algo e descansar a mente]

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyRe: Missão: Proteja os animais

more_horiz
Returning...


Batto informava que havia localizado uma pequena construção na base da montanha, Touya optou por passar a noite ali na casa da líder, não conseguiu dormir então foi tocar a sua guitarra, ele percebia pelos barulhos que as outras pessoas também estavam acordadas naquela casa, como estava dormindo na sala, se sentou apoiando-se em alguma parede, sem esmagar o filhote em suas costas e começou a tocar uma musica calma, como não era bom cantor somente tocou a melodia.





Em pouco tempo as pessoas naquela casa estavam reunidas para admirar a performance do jovem gennin, acabaram conversando até tarde da noite e dormindo onde estavam apoiados, o filhote parece ter gostado desse tipo de melodia, ele almoçava com a líder e suas filhas e depois ia embora da vila voltando para Konoha, saia em silêncio, a sua saída era anunciada pela líder da vila com um sonoro agradecimento por ter livrado o vilarejo das bestas, como as pessoas estavam com medo dele ninguém o dirigiu a palavra e então ele voltou para a vila. Mais tarde, naquela noite novamente a vila estava sendo atacada pelas criaturas e dessa vez elas estavam sem Touya para as protegerem, mas só que de repente algo mudou, os olhos das criaturas não estavam mais vermelhos e elas não eram mais agressivas, algo caia de suas costas e se dissolvia no solo, uma espécie de correntes de chakra. A líder da vila então se pronunciava em alto e bom som "Essas criaturas não são malignas, elas estavam sendo controladas por alguém que a essa altura está passando por apuros com aquele ninja que estava aqui mais cedo" Pouco tempo após dizer isso as criaturas voltavam para a sua montanha.


Agora, o que realmente aconteceu, depois de almoçarem Touya equipou seus itens e colocou Batto em sua cabeça como um chapéu para que pudesse fazer um Bushin com todas as suas coisas, o seu bushin foi ordenado para que caminhasse até o seu limite em direção da vila de Konoha e depois sumisse, com a distração criada de sua saída falsa da vila, a líder da vila seguindo o plano chamou o seu vizinho para ir na sua casa depois de algumas horas, no anoitecer, o verdadeiro Touya usou um Henge no Jutsu nele e em seus animais que estavam em seu corpo, se transformando no tal aldeão, saiu de lá algum tempo depois e caminhou sorrateiramente disfarçado até onde Batto havia localizado a construção, se escondeu numa das muitas arvores que existiam por ali e viu tudo acontecer, viu uma pessoa tocando uma gaita, que atraia as criaturas até onde estava, Touya percebendo que o seu filhote também sofreria desse efeito realizou um Onba para impedir que o som daquela gaita chegasse até ele, após isso realizava alguns selos que faziam com que correntes de chakra saíssem de um pergaminho e fossem com força até as costas delas, fazendo os olhos delas mudarem e as fazendo rumar em direção a vila, o tal homem parava de tocar a gaita e, Touya desfazia o Onba, falava em um tom de voz normal, até um pouco alto "Se eu eliminar essa vila o chefe vai me promover com certeza, ainda mais sem aquele garoto de Konoha aqui... Idiota, achou que seria tão fácil me derrotar? Tsc... Inútil.." As criaturas partiram em direção a vila, então Touya colocou seu plano em prática, o homem estava com as mãos dentro dos pergaminhos e totalmente concentrado que não percebeu a vinda de Touya por trás dele, chegou a cerca de 4metros do homem e disparou quantas Taishin Hakeis seu chakra aguentou, após terminar e respirar um pouco ele disse "Sim, foi fácil te derrotar" , pode ver o corpo do cara dividido em três partes, ele nem sequer percebeu o que o atingiu, deixaria o corpo dele ali mesmo, por exceto de sua cabeça que levaria com ele, mas pegaria os seus pertences, GM me diga o que terá aqui, não precisa ter nada de valor monetário, mas sim de valor interpretativo, voltava a vila pelo caminho que as criaturas tinham feito, se deparava com elas no meio do caminho.


A mãe delas se abaixou se aproximando de Touya que tocava uma melodia calma em sua guitarra e estendeu a mão apoiando a ponta do dedo no ombro do gennin, o filhote trocava contato visual com sua mãe por alguns segundos e depois ia para a mão dela caminhando indo parar nas costas dela, as criaturas continuaram a sua caminhada para a montanha enquanto que Touya ia até a vila informar que havia o restante de um corpo na base da montanha e que daria cheiro ruim em alguns dias, a cabeça cortada e pingante em sua mão dava medo e nojo as pessoas daquele local, como aquela criança seria capaz de tal atrocidade, pensavam as pessoas ali presentes. Como gratidão ele recebeu suprimentos para a sua volta até a vila, que por sinal, fora bem tranquila.


Chegando em Konoha foi direto para a sala do Hokage, a cabeça estava um pouco ressecada mas ainda podiam visualizar bem o rosto do morto, os guardas do portão o olharam assustados, nem falaram nada, o gennin adentrou o gabinete do Hokage após bater a porta e ser autorizado a entrar, chegando lá mostrou ao Kage os pertences e a cabeça do morinbundo.


"Ken-sama... Missão cumprida.... Não eram criaturas selvagens que estavam atacando a vila e sim uns.. qual a palavra mesmo.. Onbus, eles tem algo haver com uma lenda local que desconheço, quando filhotes são marrons e ficam nas costas dos outros, quando crescem ficam com pelagem branca e tem três metros de altura... Essas criaturas estavam sendo controladas por esse cara aqui... Ele disse algo sobre um chefe antes de morrer e esse chefe queria aquele vilarejo destruído, tem algo mais que eu deva saber? Sobre a real importância daquele vilarejo para Konoha.. Ele usava técnicas de som, mas não tem a aparência dos do meu clã e nem sequer tinha um morcego companheiro com ele... Temo que com a invasão da vila do som alguns de seus segredos vazaram para os inimigos..."




70% Oto • Taishin hakei (Onda Cortante)
Quem usa: Ninjas Otton
RanK: C
Descrição: Do centro do instrumento do ninja Otton uma onda é emitida e tem extensão de 90º a onda tem como característica cortante capaz de cortar ou repulsar os alvos atingidos, a onda pode ter qualquer ângulo de inclinação podendo assim atingir qualquer área desejada pelo ninja.
[Alcance de efeito é de 5 metros no 100%]

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyRe: Missão: Proteja os animais

more_horiz

Código:

Xp

750 de experiencia

2 pontos de habilidade

2 ponto de jutsu

1100 ryous

5% de taishin

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyRe: Missão: Proteja os animais

more_horiz
Sarutobi Joki, após ajudar a tão-bondosa Wakai-sama em sua última missão, visita o mural do prédio do Hokage para ver se tem alguma tarefa a ser feita. Seu trauma já era coisa do passado e ele estava ansioso para fazer o sangue correr mais forte nas veias.

-Ok, vamos ver... levar um mercador para Iwagakure... pescar uma truta para o Dia dos Trutas... investigar a morte de galinhas em Chikaku no Mura... entregar uma ca- então o nome "Chikaku no Mura" brilha na mente de Joki - Ah, lembro desse nome de algum lugar... só não sei de onde. Enfim, já sei o que vou fazer hoje.

Após passar na Wakai-sama e comprar bolinhos de arroz suficientes para os quatro dias de viagem,  o jovem falou com o Chuunin responsável pela missão e, levando seu equipamento, foi para o destino determinado. 

Algumas horas após sair da vila, ao entardecer, Joki resolveu fazer uma boquinha e aproveitar para pensar sobre a missão. O que faria se visse o motivo das mortes das galinhas? E se seu jutsu falhasse novamente, como quando fugia dos lobos? E se...

Neste momento o nome "Chikaku no Mura" veio a sua mente. Ele estava realmente intrigado com aquele nome, mas não sabia porque. Apenas sentia algo estranho, parecido com um vazio.

-Ah, deve ser a fome. - Pensava enquanto comia mais um bolinho.

Após isso, aproveitou para cortar, improvisando a Fuuma Shuriken, lenha para a noite, já não muito quente desde alguns dias.

-E para acender, como faço? - pensou consigo mesmo.

Então veio a cena traumática em sua mente. O medo. Os lobos. A falha da técnica, que era uma herança de seu clã. O que seu pai acharia de ver seu filho falhar tão miseravelmente?

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH - Joki batia com a cabeça num tronco de árvore, ação típica quando se irritava - EU SOU TÃO BURRO!

Então viu a madeira ali, como que pedindo para acender em chamas. Joki fechou os olhos, tomou fôlego e coragem e, novamente, fez o selo do Tigre com as mãos:

-Katon: Endan!

Endan (Explosão de Fogo)

Quem usa:

Pontos: 7

Rank: D

Selos: Nenhum.

Descrição: Sem a utilização de selos, o usuário dessa técnica atira uma bola de fogo da boca, parecida com o Goukakyuu no Jutsu, mas com a bola de fogo menor.

[A porcentagem determina a distancia máxima de alcance do Jutsu sendo 6 metros quando estiver no 100%]

Dano: 1d8+Habilidade


Quando abriu os olhos, viu uma pequena labareda, maior que a fagulha da outra vez, mas nada comparado à sequer uma chama de uma tocha.

-Como eu vou vencer alguém, se nem naquilo que eu deveria ser bom, eu consigo ser... - E Joki foi dormir triste e desmotivado.

Ao amanhecer, mais animado, o gennin voltou ao seu caminho. Os pássaros já estavam cantando e a noite anterior, sumido de sua memória. Aproveitou o caminho para correr sobre as árvores e treinar saltos mais longos e mais precisos, para não correr riscos como da última vez. 

Após mais um dia de viagem, chegara em Chikaku no Mura. Era um lugar bem pacato e, no mínimo, rural.

-Arra, muié! Mininos! Vem vê o que eu tô venu! É um daqueles ninja de tudo, óia! - Berrava um morador local.

Em poucos segundos, apareceram dezenas de pessoas para ver Joki. Era como ver um heroi para alguns, mas era como ver um monstro para outros.


-Então cê é o "ninja" que veio atendê o pedido que fizemo pra Konoha?! - Dizia com desdém o chefe do vilarejo - Mas cê parece um bezerro desmamado, sô! Acho que eles tão é de paiaçada cum nóis!

-Senhor, eu vim para cá com plena consciência de que tenho de investigar a morte das galinhas da região, e posso assegurar que farei o melhor para manter, de agora em diante, a vila segura.

-"Assegurarrrr"? Tu num sigura nem dois barde cheio, mocin! Mais vamo fazê assim: se tu fizé pará de morrê nossas galinha, lhe dou esse sacão de dinhêro aqui - E balançava um saco com mais ou menos 500 ryo.

-Por mais que eu não precise disso, pois a vila já me paga, eu aceito o desafio.

Então o líder da vila levou Joki para o galinheiro comunitário da região, para averiguar e tentar achar pistas. No local, além de penas e restos de animais, via-se uma estranha pegada, algo como uma pata de cavalo, mas com dedos de algum felino ou canino. 

-Bem, agora já está anoitecendo. Vou ficar na espreita do galinheiro, para quando o "monstro" vier.

-Num carece não, minino - Disse o líder do vilarejo com um sorriso no rosto - o bicho ataca só dia par, então só amanhã a noite que cê pega ele. Vô pô tu pra durmi com meu fi, o Makoto. Ele vai gostá de tu, ele sonhava em sê ninja quando muleque, mais eu mandei ele ficá aqui, achei mió, essa vida docêis é toda doida. - Joki não estava indo nenhum pouco com a cara do senhor ao seu lado.

Então dirigiram-se à tal casa e, chegando lá, uma cena aterradora: restos de corpo humano totalmente estraçalhado e manchas de sangue por toda a sala principal. No chão, próximo ao corpo, um agasalho e um par de calçados, manchados. Além disso, os móveis estavam todos revirados

-MAKOTOOO! - Gritava o pai, desesperado e já chorando - O que fizeram com tu, meu fi! Esse bicho vai pagá! Eu mato ele nem que ele me mate junto! - E saiu correndo para alertar sobre o ataque.

Joki ficou no local. Como algo ou alguém poderia fazer algo como aquilo? E viu um retrato desenhado da vítima, que parecia ter uns 18 anos, ser saudável e alto. 

-Pobre alma, que descanse em paz...

Os moradores da vila procuraram a noite toda por vestígios da fera, mas nada foi encontrado. E as galinhas também não foram atacadas desta vez.

Durante o dia, as pessoas armaram armadilhas e cordas para pegar o assassino da próxima vez que ele aparecesse nas redondezas. Todos estavam tristes, cansados e desesperançosos.

Á noite, Joki começou a agir. Escondeu-se junto a um monte de forragem que havia próximo do galinheiro e ali ficou por um tempo. Um tempo e meio. Ficou ali até meia noite, quando começou a ouvir um barulho de passos de cavalo.

-Será que são cavalos carnívoros assassinos?! - Joki estava ansioso e curioso.

Mas o que viu não era nada do que esperava. Três homens encapuzados cavalgando três cavalos e carregando facões e uma lança entraram no galinheiro por umas tábuas soltas do local. Então, o que parecia ser o lider disse em voz baixa:

-Peguem os sacrifícios do mestre!

Joki pensou em manifestar-se, mas queria ver até onde isso ia. Viu os homens espetarem as galinhas, que agonizavam, mas antes que alguém percebesse a cabeça era decepada pelo facão. Três galinhas pegas, e os malfeitores fugiram por onde entraram. Joki os seguiu de perto.

Foi difícil acompanhar a pé na mesma velocidade que os cavalos. Isso só foi possível por causa do treino de dias atrás e da floresta próxima para camuflar o shinobi.

A perseguição terminou na entrada pequena caverna, onde os encapuzados apearam dos cavalos e entraram com os animais mortos.

-Espero que o mestre goste desses petiscos - Dizia um dos homens - Eu nem sei o que ele pode fazer se ficar bravo.

Joki, ouvindo isso, começou a agir. Usando-se das sombras da caverna, ele infiltrou-se junto dos ladrões e os seguiu a uma distância média. Pouco tempo depois, algo realmente surreal: Um homem, com o corpo todo deformado, tendo várias lâminas implantadas nos braços e nas mãos, além de um rosto totalmente invertido: Boca acima das narinas, que vinha logo sobre os olhos esbugalhados. 

Vendo tamanha bizarrice em sua frente, Joki acabou por chutar uma pedra, revelando sua localização. Ao deparar-se com a situação, o pequeno Sarutobi não tinha muito tempo para pensar. Os encapuzados viraram-se para ele e tiraram suas capas. O gennin então teve uma nova surpresa: um dos subordinados do monstro era ninguém menos que o filho do chefe da vila, Makoto!

-Como assim! Você não tinha morrido?! Nós vimos o seu corpo na sua casa! - Joki não tinha a mínima noção do que estava acontecendo.

-Vocês ninjas novatos não são nada espertos... - Makoto parecia realizado - Se meu pai não tivesse sido tão idiota e me prendido nessa vila caipira, eu hoje seria um ninja de alto nível! Mas mesmo assim eu conseguirei poder! Com meu mestre, Shinoni, posso aprender a Ishoku Kata no Jutsu, onde terei armas implantadas no corpo e ser  o novo chefe da aldeia... e quem sabe eu não possa fazer um exército e ir para Konoha me divetir, hein? E hoje eu serei iniciado, oferecendo como sacrifício... VOCÊ! 

Joki estava gelado por dentro. Agora lembrava de onde vinha a sensação estranha ao ouvir o nome Chikaku no Mura. Era a vila de onde vinha a técnica Ishoku Kata no Jutsu, onde homens implantavam armas em seus corpos para ter vantagem em lutas físicas, em detrimento das outras formas de técnica. Segundo sua mãe, um shinobi de Kirigakure, usuário desta técnica quase que desconhecida (ainda mais para um gennin), foi o responsável por assassinar o tio de Joki, Sarutobi Shiki. Isso o deixava ainda mais inseguro. Além disso tudo, ele se deparava com três homens mais velhos que ele, com uma lança e um facão cada, além de um monstro de dois metros com um sem-número de lâminas em seu corpo. Além disso, estava cansado de correr. Mas então ele se lembra de uma coisa. Do seu sonho. Da Vontade de Fogo que o acompanha no sangue. Do seu dever de eliminar os usuários desta técnica tão macabra que tirou a vida de um ente seu. Da missão de um ninja.

-Eu acho que você vai ter que lutar muito por esse sacrifício aqui - E um sorriso não muito adequado lhe aparece - e eu duvido que, mesmo que me mate e complete esse ritual macabro, nem mesmo a vila de Chikaku no Mura você dominaria, seu pai é simplório mas parece ser bem determinado, não deixaria um retardado como você vencê-lo.

-CALA A BOCA PIVETE!!! EU VOU TE MATAR AGORA!!! - Makoto e os outros dois capangas avançaram em Joki. 

Joki pensou rápido (uma de suas qualidades): Sacou uma kunai e atirou num dos homens, que desviou rapidamente, porém foi atingido por um chute em cheio no rosto, que fez o malfeitor bater a cabeça no chão e desmaiar. Aproveitando-se da posição vantajosa, o segundo criminoso puxou o facão e desferiu um golpe em direção ao ninja. Ele pôde até sentir a lâmina cortando algo no meio. Só que não era o que ele queria acertar, pois Joki, utilizando um Kawarimi no Jutsu para escapar, trocou de lugar com um galho que estava próximo. Nesse momento o shinobi conseguiu acertar a perna do homem com a kunai que estava no chão (a mesma do arremesso inicial), fazendo o ladrão cair numa poça de sangue e gritos de agonia. Faltando apenas um dos capangas, pegou uma de suas shurikens e atirou em Makoto. Mas para sua surpresa, Makoto parou a estrela ninja com uma mão, que revelava ser "postiça", feita de um tipo de madeira, já que há tempos preparava seu corpo para receber as armas do ritual.

-HAHAHAHAHA! POBRE MULEQUE! NEM ACERTAR UM GOLPE CONSEGUE! - Dizia Makoto, rindo ensandecido, retirando a shuriken com a outra mão - AGORA EU IREI ARRANCAR SUA CABEÇA E

-Kai! - Joki interrompia o seu oponente, fazendo um selo de mão "in". Nesse momento há uma grande explosão na caverna, mais precisamente na mão de Makoto. A shuriken era apenas um artifício, sendo que o verdadeiro ataque foi uma kibaku fuuda que estava embaixo da estrela. Naquele momento houve um pequeno deslizamento, resultado da explosão, que acabou acertando as pernas do assassino.

-Você... mesmo que vença de mim... haverá sempre quem busque esse poder... de um jeito ou de outro... - Makoto acabou desmaiando por causa dos ferimentos.

-Muito bem, jovem - Incrivelmente, o "monstro" falava - agora que você mostrou ser melhor que estes ratos que me alimentavam, por que não se torna meu novo aprendiz?

-Você tá maluco? Eu jamais seria como um destes idiotas que te serviram! Eu vou por um fim na sua vida e nesse ritual ridículo!

Agora, Shinoni levantava-se para atacar o ninja. Joki sabia que não adiantava usar armas, já que elas seriam provavelmente defendidas por uma das lâminas. Enquanto voltava desse pensamento, Shinoni desferiu um golpe com o braço direito em Joki, mas ele conseguiu sair a tempo de sofrer algum grave dano. Apesar disso, cortou o braço com uma das lâminas, abrindo um pequeno corte. Vendo o sangue correr fora do seu corpo, o ninja sentiu uma vontade de viver (ou de não morrer) sobrehumana e, num ato mais instintivo do que lógico, somente conseguiu dizer:

-KATON: ENDAN!!!

Surpreendentemente, formou-se um pequeno lago de fogo, que ainda beneficiava-se do local cheio de galhos secos que eram trazidos para fazer as tochas que iluminavam a caverna. Mesmo tentando esquivar-se, o ser macabro acabou sucumbindo às chamas, sobrando apenas as lâminas chamuscadas que integravam seu corpo. Quando recobrou a totalidade de sua consciência, Joki via a estarrecedora cena. Três homens feridos, incapazes de agir e uma aberração morta, ainda em brasas. Nunca tinha matado um ser "humano" antes, e agora sentia-se fadado a um destino. O destino ninja de matar ou morrer. Matar para sobreviver. Ao menos tinha sucedido na missão e os malfeitores não iriam mais importunar a vila.

Voltando ao vilarejo, explicou todos os detalhes do embate travado na caverna. O líder do local não quis inicialmente acreditar que seu filho seria um criminoso e participante de uma seita. Mas ao vê-lo naquelas condições e o braço transformado, não teve dúvidas e prometeu que iria aplicar severas punições aos três assassinos e deixaria Joki levar as lâminas de Shinoni para Konoha. Eram boas lâminas de tamanho de uma katana, feitas de um metal escuro, mas muito resistente. Além disso, recebeu do líder da vila o saco de ryo prometido. 

Joki sentia-se conturbado com tudo que tinha visto, mas estava feliz por ter executado seu jutsu com perfeição. Na volta, teve bastante tempo para pensar na vida e nos rumos que ela tomaria. Além disso, sua vontade de avançar no caminho ninja só crescia.

 

descriptionMissão: Proteja os animais EmptyRe: Missão: Proteja os animais

more_horiz
privacy_tip Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
power_settings_newInicie sessão para responder