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|Rank C|- Diga não aos saqueadores; / Akemi Haru / Hayshi Yukio

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4 participantes

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Título: Diga não aos saqueadores;
Tempo: 48 horas;
Número mínimo de palavras: -

-

Akemi Haru e Hayashi Yukio caminhavam em direção à mais um dia de treino quando foram chamados, por um chunnin, eles deveriam comparecer na Sala do Hokage o mais rápido possível. Ao chegar lá, é recebido por um antigo Regente que vai logo explicando o motivo dos ninjas terem sidos chamados.

- Um Vilarejo nas imediações de Konoha está tendo um problema. Seu comércio local está sendo saqueado, e mesmo com vigias e guardas noturnos, esses ladrões noturnos continuaram suas atividades. Não temos um levantamento sobre o que exatamente eles roubam, mas os maiores números estão nas lojas de comida e de artesanatos... Esse mapa encima da mesa tem a localização da Vila, e você tem 3 dias para cumprir essa missão. Lá não haverá ninjas, vocês poderão dar ajuda e instruí-los à formar uma patrulha. Boa sorte.

Havia um mapa na borda da mesa, perto do Yukio. O antigo regente logo dispensa os dois, dizendo ter pressa.

-

Podem agir. :3

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Yukio caminhava ao lado de Akemi, lembrando-se dela dando a mão para ele no outro dia, corava só de lembrar. Estava animado para treinar mais uma vez aquele combo quando, de repente, um chunnin surgia na frente deles. Yukio parava de imediato o observando, havia ficado um pouco surpreso, mas sua expressão se manteve impassível. O Chunnin entregava a mensagem para os dois e continuava seu caminho. Yukio olhava para Akemi e sorria, trabalhariam novamente juntos e essa ideia agradava e muito a ele.

-x-

Após chegarem à sala do Hokage, via que um dos regentes que era quem estava presente, achava um pouco estranho não ver o Senju Ken, mas dava de ombros, deveria estar ocupado com algo. Ouvia atentamente as ordens passadas ao lado de Akemi que também estava bastante séria, usando aquele jeito Aburame que ele já estava acostumado, apesar dela não ser tão séria desse jeito quando estavam sós.
Yukio se apressava em pegar o mapa que estava sobre a mesa e abrir o mapa, ficando ao lado de Akemi. Olhava a localização da vila e percebia que a mesma ficava ao norte de Konoha, não precisava dizer onde se encontrar com ela. Fazia uma reverencia leve para o regente e se virava para Akemi.

-Bem Haru, irei apenas pegar as minhas coisas e encontro com você no portão está bem?- Esperava a confirmação dela e então partia.

Yukio corria para casa, queria não perder tempo, havia deixado algumas coisas em casa, chegando lá pegava sua bolsa de armas e enquanto fazia isso sua tia perguntava onde estava indo.

-Precisarei sair para uma missão- Dizia animado.
-Está bem, mas não irá levar mochila? Quantos dias vai passar fora? Francamente Yuki, você não pensa em nada?- Dizia Kaori impaciente.

Ela lançava uma mochila para ele, que era pequena, mas cabia algumas roupas. Ele a pegava e agradecia a sua tia por isso.

-Obrigado tia, agora tenho que ir, Akemi está me esperando- Ele sorria colocando sua Fuuma Shuriken dentro da mochila junto de três mudas de roupas, não estava acostuma com missões desse estilo. Ele pegava suas coisas e corria até o portão Norte de Konoha.

-E vê se toma cuidado!- Gritava Kaori com Yukio saindo apressado.

-x-

Ele chegava lá e não via Akemi, havia chegado primeiro então. Ele ficava aliviado, normalmente sempre se atrasava, mas havia corrido tanto que se superou. Não havia pensado em levar comida, porém a viagem até a outra vila não era longa, ainda era cedo e talvez chegassem lá logo.

“Será que ela vai demorar?” Ele pensava um pouco impaciente. Não sabia se era por causa da missão ou por estar esperando Akemi.


Última edição por Hayashi Yukio em Seg Dez 03, 2012 11:28 pm, editado 1 vez(es)

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Yukio havia passado mais cedo na casa de Akemi, acordando-a. Chamava-a pra um treino. Obviamente a menina aceitava, já que, assim como ele, estava louca para fazer aquele combo novamente. Estavam andando conversando a caminho da clareira que usavam para treinar quando um chunnin abordava-os. Akemi subitamente ficava séria, e prestava bastante atenção no que o chunnin dizia. Logo que ele ia embora, virava-se para Yukio sorrindo e via que ele também estava sorrindo.

- Tô começando a achar que o Ken gosta de colocar a gente pra trabalhar juntos...

Ria um pouco pela brincadeira e logo seguiam, os dois, para o Prédio do Hokage.

-x-


Na sala do Hokage, Akemi entrava junto com Yukio esperando ser Ken a pessoa que passaria a missão, mas era um antigo Regente. Akemi estranha um pouco essa situação, mas deixava pra lá (sorte que ela não era curiosa). O Regente começava a explicar a situação e a missão que fariam. O regente entregava o mapa a Yukio, e Akemi observava o local para onde iriam. Um lugar fácil de ir. Era apenas seguir umas trilhas. Pelo mapa, eles iriam sair pela saída norte de Konoha.
Despedia-se do Regente fazendo uma reverência, olhando para Yukio que já falava com ela sobre encontrar com ela lá no Portão Norte.

- Até mais, Yukio... Eu também preciso passar em casa...


Akemi acenava com a cabeça com ele e saia andando da sala, indo direto para a casa dela.

-x-

Entrava em casa já se defendendo de algumas kunais voadoras que Akio fazia questão de lhe tacar como boas vindas. Akemi revirava os olhos, pensando em como seu irmão mais velho era mais infantil que ela. Pedia a benção ao seu Pai que estava sentado na sala lendo um livro que Akemi não conseguia ver, e subia para seu quarto.

Pegava quatro trocas de roupa (três blusões aburame, dois shorts pretos, uma calça preta, três batas brancas e um vestido verde de gola alta, que parecia um blusão aburame) e colocava encima da cama. Juntava com uma carteira contendo 1.000 Ryus. Logo descobria que não tinha aonde colocar suas coisas. Furtivamente foi até o quarto de Akio pegando a mochila dele escondido. Verificava primeiramente se estava tudo em ordem e guardava suas roupas, com sua carteira e a fuuma shuriken.

“Colocar na lista de compras – uma mochila!”


Akemi pararia pra comprar uma mochila quando voltasse. Nunca havia pensando que algum dia precisaria disso. Jogou a mochila pela janela, deixando-a cair no grama do jardim, assim Akio não descobria isso tão cedo, e descia correndo pelas escadas.

- Pai, Onii-chan, eu to saindo em missão, acho que daqui três dias eu volto e... CALA A BOA AKIO!

Logo que Akemi falava da missão, Akio começava a zoar ela, e, vindo de Akio, qualquer zoeira Akemi não aceitaria. Ele ficou quieto depois do olhar severo de seu pai, e Akemi andou até Shin.

- Até mais Pai.

Dava um beijo nele, que apenas mandava a garota tomar cuidado e Akemi saia andando de casa. Pegava a mochila no jardim e corria para o Portão Norte de Konoha.

“Espero não estar muito atrasada!”

-x-

Chegando lá, via Yukio já de longe a esperando. Ao aproximar-se do Hayashi, diminuía os passos da corria até parar ao lado dele.

- Vamos lá?

Akemi estava bem animada. A presença de Yukio a deixava bem confortável, mesmo não sabendo o que lhes aguardavam. Os dois gennins saíram andando pela estrada à frente. O caminho era fácil. Tinham que andar por essa estrada por um tempo, e depois pegar para direita outra estrada que cortava essa que eles andavam e depois de um tempo, uma trilha para chegar nesse vilarejo meio escondido.

A menina tirava um grupo de kikais do tamanho de uma bola de beisebol, e pedia para eles voarem, para todos os lados, acompanhando Akemi e Yukio mesmo que longe. Não que precisassem deles, mas Akemi já estava querendo começar seu treinamento para rastrear.

Pedia aos kikais estarem atentos a qualquer coisa que tenha chakra e atentos a trilhas por ali. Akemi não conhecia muito bem por onde andariam, e essa era uma ótima oportunidade de tentar conhecer e ao mesmo tempo acostumar os kikais a isso.
Pelos cálculos de Akemi, chegariam ao Vilarejo desejado em cerca de duas horas. Por sorte ainda eram 9 horas da manhã, e o dia estava agradável.

- E então, Yukio! O que você espera dessa missão?

Akemi parecia bem alegre e descontraída. Bem diferente do que se mostrou na sala do Regente. E provavelmente bem diferente do que irá mostrar ao chegar ao destino.

(Akemi esta vestida com um short preto, uma bata branca, um moleton verde musgo, sandálias de salto pequeno, a bandana presa na sua perna esquerda, a bolsa de armas presa na sua perna direita, bandagens nos joelhos e cabelos soltos e desalinhados, com a mochila emprestada de Akio nas costas.)

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Yukio logo via Akemi se aproximar, ele esboçava um sorriso largo e esperava por ela. Ele usava uma sandália ninja preta fechada, uma calça igualmente preta e uma camisa azul marinho, sua bandana estava presa em seu braço esquerdo. Utilizava sua bolsa de armas ao lado direito da perna, sua mochila era cinza já que era emprestado de sua tia, ele precisaria comprar uma mochila assim que voltasse.

“Preciso me lembrar disso...” Pensava antes de falar com Akemi.

-Vamos- Sorria andando ao lado dela.

O caminho realmente era fácil, eles não precisariam ficar checando o mapa toda hora, não tinham problemas em se localizarem apesar de que Yukio nunca tivesse andado por aquele lado fora da vila. Havia conseguido memorizar os caminhos marcados no mapa.
Olhava os kikkais saindo de Akemi e se espalhando pelo local, se perguntava se ela havia sentido algo ou se estava apenas sendo cautelosa ou então o mais provável, aproveitando o tempo para treinar. Era pego de surpresa com a pergunta dela enquanto ele a observava distraído.

-Ah, não sei, pelo que o regente nos disse, não penso que seja algum ninja que esteja roubando, mas deve ser alguém ou várias pessoas habilidosas para não serem pegos e o que você acha?- Sorria.

Ele estava gostando de ter Akemi ali, se sentia um pouco receoso por talvez tiver que enfrentar alguém, mas se sentia muito mais confiante ao lado dela. Continuaria conversando um pouco com ela pelo caminho, mas aproveitando para observar o local e aprender o caminho, poderia ser útil no futuro.

-x-

Os gennins não demoravam muito para chegar até o vilarejo, precisaram olhar o mapa apenas uma vez no caminho, onde havia mais trilhas do que as mostradas no mapa, talvez alguém as tivesse abertas recentemente. Eles não demoravam muito para resolver o problema, apenas precisavam seguir pelo caminho indicado no mapa e ver se não era algo aberto recente, precisaram olhar um pouco para as plantas em volta para descobrir. Seguiam então pelo caminho certo, os kikkais possivelmente começariam a dar alertas de pessoas bem em frente, aonde a vila ia aos poucos surgindo na frente dos dois.

Yukio parava no final da trilha e onde se iniciava o limite da cidade, olhava para Akemi e então sorria voltando a andar. Caminhava ao lado dela até uma das ruas dessa vila. Ele observava a vila. Ela era modesta, possuía uma enorme praça circular no centro da cidade, onde se concentrava a parte comercial. As ruas circundavam perpendicularmente a praça, como o desenho de um sol, o centro do sol seria a praça e as ruas seriam os raios indo a todas as direções. Era também circulada por uma rua que dava a volta em toda a cidade e após isso crescia o resto da cidade, um pouco mais tumultuada com ruas e ruelas desreguladas. Ele convencia Akemi a andar até o centro de tudo, onde havia um enorme chafariz. Chegando lá se virava para ela parecendo um pouco mais sério.

-E então Haru, pensou em algum plano?- Esperaria ela falar, era boa com essas estratégias e etc.
-Falar com os comerciantes pode ser uma boa ideia agora no inicio, depois procuramos pelos vigias e guardas noturnos que estão trabalhando nessa busca, inicialmente unir informações, ou acha melhor trabalharmos sem falar nada?- Jogava algumas ideias para Akemi, ela provavelmente escolheria a que mais a agradasse.

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Ao chegarem à cidade, Akemi ficava observando para todos os lados, pelas ruazinhas que andavam. Yukio insistia em ir até o centro da vila, no chafariz, e Akemi concordava prontamente – era o melhor a se fazer.
Logo que chegaram ao chafariz, Akemi ficava olhando para todos os lados, séria, assim como Yukio.

- Conversamos com os comerciantes de artesanatos e os de comida, já que são os principais prejudicados. Não acho que devemos alertar os guias por hora. Primeiro vamos tentar identificar e depois pedimos ajuda local, porque se eles não conseguiram resolver isso até agora, não devem saber quem são...


Akemi virava-se seríssima para Yukio e logo sorria, dando um contraste enorme às suas reações.

- Nós vamos conseguir, Yukio!

Akemi logo via uma Loja de Artesanato, e puxava Yukio pela mão. Os dois logo entrariam na loja. A aburame ficava olhando para todos os lados admirando os detalhes que aquele monte de estatuas e estatuetas, pratos e tudo mais tinham. Pensava que se sua Vó Sango estivesse ali, ficaria maravilhada, já que ela adorava artesanatos. Logo um homem chegou.
Olhando para ele, podia-se ver nitidamente que era ele quem criava aquelas maravilhosas obras. Ele estava todo sujo de tinta e tinha uma aparência de alguém muito generoso.

- Posso ajudar, meninos?

Akemi se adiantava.

- Sim sim, gostaríamos de algumas informações... É que estamos investigando o caso de saque aqui na Vila. Fomos mandados de Konoha especialmente para isso, e, de certa forma, estamos trabalhando em segredo. O senhor poderia nos dar informações de como foi isso?


O Senhor inicialmente ficou meio confuso, mas depois concordou em ajudar.

- Bem, os objetos simplesmente desaparecem de um dia para o outro, ninguém vê de onde, mas não acho que seja algum profissional, as peças roubadas são aleatórias, algumas não possui valor algum, mas são importantes para mim, espero que consigam pegar quem está fazendo isso. Infelizmente não sei de mais nada, apenas que minhas peças estão desaparecendo.

Akemi olhava de Yukio para o Senhor, e vice-versa. Assim que ele acabava de falar, ela prometia que iria fazer de tudo para conseguir pegar as peças e devolve-las, assim como pegar o responsável por isso.

Yukio e Akemi saiam da loja. No lado de fora, a menina suspirava.

- Yare-yare. Pelo menos não são profissionais. Tenho leves impressões que devem ser algum grupinho rebelde que pegam essas peças para revender barato a comerciantes ambulantes...

Ela ficava olhando em volta da vila. Procurava qualquer grupo ou pessoas suspeitas, que olhavam para lojas de forma estranha. Mas, como não tinha prática em distinguir isso, não notou nada.

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Yukio respirava fundo enquanto pensava.

-Sim, duvido muito que seja alguém profissional fazendo isso e concordo com você, mas se não foram pegos até agora, devem ter um pouco de habilidade.

Olhava em volta junto com ela e via mais ao longe na rua um pequeno mercado. Olhava para Akemi que também acabava de ver o mercado e sorria.

-Então acho que vamos continuar tentando encontrar algo.

Ele caminhava sendo seguido por Akemi até aquele mercado. Chegando lá parava na porta, a variedade de produtos, principalmente de comida era enorme. Yukio se apressava dessa vez em falar quando um vendedor se dirigia até eles.

-Em que posso ajudar? – Dizia o homem com um uniforme verde da loja.
-Awn, bem... Poderíamos falar com o dono daqui?- Dizia Yukio num tom gentil.

O vendedor fazia uma expressão desconfiada por uns instantes, talvez se perguntando por que duas crianças queriam falar com o gerente.

-Fomos enviados para investigar algumas coisas- O tom de Yukio agora era bastante diferente, persuasivo e sério.

O vendedor continuava um pouco desconfiado, mas aceitava chamar o gerente entrando numa porta nos fundos da loja. Yukio olhava sorrindo para Akemi.

-Não fui tão ruim assim, fui?- Corava de leve sorrindo ainda.

Dois minutos depois voltava um homem mais velho, não estava usando o uniforme como os outros vendedores, mas usava um chacha parecido. “Deve ser o dono” pensava Yukio.

-Olá meninos, em que posso ajuda-los?- O homem parecia um pouco desconfiado, mas tentava soar gentil, embora não tivesse tanto sucesso.

Yukio olhava para o homem o analisando e então começava a explicar devagar.

-Fomos enviados pela Vila da Folha para investigar os roubos que estão acontecendo por aqui, gostaríamos que o senhor colaborasse e nos desse alguma informação caso a tenha- Yukio parecia bem formal enquanto falava, tentando soar como se fosse apenas mais um dia de trabalho, embora por dentro estivesse querendo sair correndo por causa da timidez.

O homem olhava ainda desconfiado e isso estava começando a irritar Yukio e também Akemi que se irritava muito mais facilmente.

-E porque mandaram então duas crianças para um trabalho sério desse? O que vocês acham que podem fazer?

Yukio se apressava em falar, não queria que Akemi acabasse completamente irritada com a prepotência dele. Fuzilava o homem com seus olhos azuis.

-Podemos fazer mais do que qualquer um que esteja trabalhando para tentar resolver isso por aqui, mas se você ainda assim quer continuar sendo roubado, tudo bem iremos embora.

Yukio começava a andar puxando Akemi, mas era interrompido pelo homem.

-Espere, tudo bem, é que apenas não podemos confiar em qualquer um por aqui- Ele dizia parecendo um pouco receoso.

Yukio mostrava a bandana para ele e respirava fundo se controlando.

-Então, não temos muitas informações, nada que possa ajudar na verdade, diversos itens do estoque estão desaparecendo do dia para a noite e isso a um tempinho, tentamos colocar seguranças por aqui, mas parece que os itens somem sem que eles vejam, se vocês dizem que podem ajudar, espero que façam algo de útil.

Yukio segurava a mão de Akemi e saía da loja, não queria perder tempo por ali depois disso. Quando chegavam do lado de fora, virava para Akemi e olhava para ela tentando sorrir.

-Bem, nada útil aqui também, parece que vamos ter que iniciar do zero não é mesmo?

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Akemi ficava quieta quando Yukio tomava iniciativa. Mas aquela ignorância e arrogância que atendiam aos dois deixava a menina um pouco MUITO irritada. Por sorte, Yukio sabia disso, e tentou de todas as formas manter a garota quieta. Para o bem da "investigação". Ao saírem, Akemi suspirava de raiva.

- Mas que cara idiota, eu queria dar um soco na cara dele... e...


Logo olhava para Yukio, que parecia desanimado, mas tentando sorrir para ela. Akemi sorriu. Yukio conseguia tirar um sorriso dela facilmente.

- Nada de útil? Sabemos que eles atacam a noite e que não são profissionais e, bem... venha.


Akemi pegava a mão de Yukio e se dirigiram para um café. Entraram lá e Akemi pedia apenas uma água.

- Te trouxe aqui para caso alguém nos ouvir ou vigiar lá fora. Acho que esses ladrões estão por ai, andando verificando qual lugar irão roubar hoje. Mas é simples. Ou pelo menos parece. Porque eles só roubam a noite? Porque todos estão dormindo e os vigias são insuficientes. Não duvido nada de que os vigias do mercado dormem no horário de trabalho. Ou senão estão envolvidos nisso. Prefiro a primeira opção. O caso é que precisamos ser extremamente invisíveis à noite. É fácil prever algum movimento aqui à noite, já que o comercio se resume nesse meio. Bom, fácil pra nós, ninjas. Deixarei um pequeníssimo grupo de kikais nas esquinas das ruas de trás, que é aonde devem dar os fundos das lojas aqui. Qualquer movimentação de esquina, saberemos. Acho que seria uma boa conseguimos ficar no telhado mais alto, espionando a noite. Pelo que eu estava vendo é de um hotel...

Akemi parava de falar e ficava sem graça. Ela tinha essa mania – igual da mãe dela - de que quando começava a falar não mais parava. Corava um pouco as bochechas e sorria para Yukio.

- Me desculpe. O que você acha que devemos fazer?


Tomava um gole de água.

(já tirei 5 Ryus do meu dinheiros)

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-Tem razão.

Yukio sorria e corava após ela pegar em sua mão. Andando atrás dela sendo puxado. Quando chegava ao lado de dentro, não pedia nada, apenas ouvia Akemi tentando acompanhar ela falando.

- O-k-a-y vamos com calma, então o plano é você espalhar seus kikkais por perto das principais lojas desse centro e ficarmos vigiando do alto do telhado do hotel até acontecer algo?

Ele sorria vendo que ela havia ficado corada por falar tanto, mas ele já estava acostumado.

-Bem, um problema será chegar até o alto do hotel, não acho que consigamos escalar aquilo, talvez... – Ele corava um pouco. –Possamos pedir uma diária no hotel- Ele sorria.

Yukio pegava a garrafa de água da mão de Akemi e dava um gole.

-Mas antes, podemos esperar a hora do almoço não é? Para aguentarmos até a noite pelo menos- Ele sorria lembrando-se de Sorata que adoraria a ideia.

Com ela concordando segurava na mão dela e saía do café.

-Vamos aproveitar e dar uma olhada nessa vila-

Ele dizia ainda segurando a mão dela inconscientemente, dava alguns passos e se lembrava de ainda estar segurando a mão dela. Apressava-se em soltar ficando completamente vermelho.

-x-

Eles andavam um pouco pela vila, observando as ruas e pontos estratégicos, aproveitaram também para olhar em volta das lojas e encontrar possíveis locais por onde os ladrões adentravam os recintos, mas não obtiveram sucesso.
Já era por volta de uma hora da tarde quando decidiam almoçar, andavam até um restaurante que estava em promoção como haviam visto enquanto andavam.

Yukio sentava-se de frente para Akemi em uma mesa para dois e pedia um Rámen de porco que estava custando 45 Ryus no momento. (Já retirei o dinheiro da ficha). Akemi fazia o pedido dela de um Rámem de frango.
Os dois esperavam um pouco em silêncio, haviam conversado bastante enquanto andavam e o assunto era pouco agora.
Comiam com calma e Yukio aproveitava para ouvir as conversas em volta, o local estava cheio por causa da promoção e era uma oportunidade boa para tentar conseguir informações. No final ninguém parecia saber de nada.

-x-

Após o almoço, Yukio andava junto de Akemi até o hotel que ficava no centro e era mais alto que todos. Entravam lá e andavam até a recepção. Um homem bem vestido era quem os atendia.

-Pois não, crianças?- Ele dizia formalmente.
-Gostaríamos de um quarto- Dizia Yukio o mais sério e maduro possível para a idade.
-E onde estão seus pais?- Perguntava o homem indiferentemente.

Yukio era pego um pouco de surpresa, claro que não iriam dar um quarto para duas crianças desse jeito, mesmo as duas sendo ninjas. Ele pensava rapidamente após se repreender por não ter pensado nisso antes.

-No-nossos pais? Eles estão fazendo compras lá fora, pediram para vermos algum hotel que gostássemos, sem importar o preço, podemos olhar?- Yukio dava um pouco de ênfase no “sem importar o preço”.

O homem sorria casualmente acreditando no blefe de Yukio.

-Fique a vontade, caso desejem olhar os quartos só avisar que levo vocês até lá-

Yukio andava em volta olhando o hotel aleatoriamente, não estava prestando exatamente atenção nas coisas, apenas esperando uma oportunidade para começar a subir as escadas sem ser visto exatamente para onde estava indo. Não que isso fosse adiantar tanto. Quando conseguia uma oportunidade, saltava para subir as escadas esperando Akemi após sair de vista da recepção. Eles subiam os degraus, até a cobertura do hotel, entravam sorrateiramente pela porta e então se viam do lado de fora, no telhado.

-Bem, agora esperar a noite- Sorria andando e olhando de leve por cima do muro. –Pelo menos temos uma boa visão daqui mesmo-

Sentava-se perto do muro e olhava para Akemi.

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Akemi acompanha Yukio. Parecia que ele tinha alguma ideia em mente, então era ele quem falava na recepção do hotel. A menina ficou muito surpresa pelo cara ter acreditado no blefe de Yukio. Deveria ser porque estava mais interessado em clientes cheios da grana do que em duas crianças blefando. E assim que teve uma brecha, Akemi saia atras de Yukio pelas escadas do hotel.
O garoto sempre ia a frente, guiando Akemi pelo caminho, e logo estavam na lage do hotel. Akemi andava até a beirada e ficava olhando pro comércio. Era uma vista realmente privilegiada de toda a cidade. Poderiam ver qualquer movimento na parte central.
Logo a menina sentou-se e olhava pra Yukio.

- Não estou acreditando que você fez isso... É realmente loucura, e se pegarem a gente aqui, podemos ser preso por invasão de propriedade privada.

A menina parecia incrédula no que tinham acabado de fazer. Mas deu de ombros quando via que não tinha nada pra ser feito depois disso. Então esperaram o tempo passar. Como ainda era tarde, Akemi estava ficando cansada da espera. Sentou-se mais perto de Yukio e apoiou a cabeça no ombro dele, e em pouco tempo havia pegado no sono.

-x-

Já era noite quando Yukio a acordava. Akemi olhava pra ele esfregando os olhos, e entendia. Já deviam começar a vigiar o lugar. A menina colocou o capuz do moleton que usava. Por ser verde musgo, a noite se confundia com preto, então estava bem camuflada. Ficava olhando para a parte central e via que a maioria das lojas estavam fechadas e que poucas pessoas andavam pelo local. Assim Yukio fez um sinal para Akemi.
A menina tirava de seu corpo uma quantidade igual a uma bola e meia (de praia) de kikais. Era praticamente esvaziar-se. Esses kikais saiam voando e iam parando de pouquinho em pouquinho em lugares escuros (tipo lado de baixo de uma lage ou janelas) nas lojas que eram mais atacadas – lojas de comida e artesanatos.

Assim que seus kikais estavam instalados, ainda havia sobrado uma parte, e essa ficava “rondando” pela rua atrás do comércio. Akemi estava preparada. Só esperava então chegar a hora dos alvos agirem.

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Yukio sorria ao ver a incredulidade (se é que essa palavra feia existe mesmo) de Akemi. Colocava a mão atrás da cabeça meio sem graça.

-Acho que foi o jeito mais fácil e rápido de conseguirmos vir aqui, duvido que fossem deixar duas crianças sozinhas alugarem um quarto desse jeito, mas enfim, não se preocupe qualquer coisa só pularmos- Ele mostrava a língua, passando para Akemi que estava brincando.

A passagem desse tempo de espera era devagar, por não estar fazendo nada, parecia que tudo em volta reduzia a velocidade tentando mostrar o quanto devagar pode ser o tempo quando se está com pressa. Yukio sorria colocando a mão (do outro ombro) na cabeça de Akemi quando ela encostava-se a ele, mas logo corava vendo a situação, mas ainda sorrindo.

“Está bem, então não posso dormir” Pensava um pouco impaciente sem ter a sorte de Akemi em não ver o tempo passar vagarosamente.

-x-

A primeira hora estendia-se lentamente enquanto Yukio olhava para o céu observando as nuvens se afastando aos poucos como bolas de algodão levadas ao vento. Seu tédio era tremendo, mas era preciso ser paciente, ainda mais com uma parceira dormindo, o que o deixava um pouco preocupado e sem a mínima vontade de dormir e deixa-la indefesa.

“Já sei!” Vinha uma ideia na cabeça dele.

Yukio se movia lentamente endireitando o corpo, mas tomando cuidado para Akemi ainda assim ficar confortável. Começou então a meditar ali, não era algo que fazia, mas de tanto ver sua amiga fazendo isso, era uma boa oportunidade de tentar. Fechava então seus olhos e se concentrava. Não iria se esforçar muito fazendo isso, então começava a liberar seu chakra para fluir melhor pelo corpo, não o expelindo ou desperdiçando, apenas fazia sua circulação ser mais intensa. Aproveitava o chakra elemental com o qual tinha afinidade para concentra-lo em lugares específicos, assim sentindo um pouco a temperatura aumentar de leve no local concentrado e então tirá-lo dali, pois não queria que seu chakra fosse perdido como no hoken.

-x-

Yukio abria os olhos e percebia que estava escuro, havia passado realmente muito tempo meditando, em alguns momentos apenas esvaziava a mente e quando pensava estar dormindo, percebia que ainda estava meditando.

“Acho que já está na hora”

O sol se punha há algum tempo e o movimento não era mais barulhento. Yukio então chamava Akemi, que resmungava um pouco para acordar, mas se levantava quando percebia ou lembrava o que estava acontecendo, Yukio dava um sorriso para ela e então se levantava girando o braço e o esticando.

-Bom dia- Sorria e logo acenava com a cabeça, falando que era a hora.

-x-

O tempo passava, a noite ia ficando mais escura, as ruas mais tranquilas, eles estavam há bastante tempo na espreita, esperando perceber algum movimento ou algum sinal dos kikkais. Yukio estava um pouco preocupado, mas não deixava isso ser aparente, nem mesmo para a amiga, confiava bastante nela e não poderia querer ninguém melhor com ele.
Ao longe, Yukio era o primeiro a perceber, os vultos se moviam por cima dos telhados, não como os ninjas normalmente faziam, mas eram quase tão habilidosos quanto. Akemi logo percebia o movimento, quase que ao mesmo tempo, eles se aproximavam do centro aos poucos, sempre se movimentando pela sombra.

“Eles podem não ser ninjas, mas admito que sabem se ocultar bem na escuridão, se não estivéssemos aqui, duvido que conseguiríamos vê-los, a não ser pelos kikkais” Sorria com o pensamento de que Akemi era realmente perfeita para isso.

-Lá vem eles...- Sussurava Yukio.

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Então Akemi ficava de tocaia. Preparava-se já com seus kikais, que iriam lhe dar as indicações e direções dos seus alvos.
Esperaram. E esperaram. Quando de repente Akemi tem a primeira comunicação com os kikais. “Quatro... Comida...”

Akemi logo se levantava. Olhava para onde ela tinha visto-os pela ultima vez e um pouco para direita dava para se ver um mercadinho. Esperava outra confirmação dos kikais para saber se era o lugar mesmo, e sim, era aquele mercadinho.

“Quero que esse grupo fique atrás do grupo, os outros, voltem para meu corpo!”

Akemi estalava os dedos, à medida que ia olhando em volta. Ao lado do hotel havia um pequeno comércio de dois andares. Akemi calculava a altura e via que conseguia pular tranquilamente – graças às aulas da Academia. Olhava pra Yukio.

- Bem, vou me usar de isca para atrair eles. Espero que vá me salvar. Não acho que é muito seguro uma menina indefesa andar por ai no escuro...

Falando isso, sorria para Yukio e pulava para o outro prédio, caindo agachada. Olhava para Yukio no prédio de cima e pulava para o chão. Saia correndo para onde o mercadinho dava para os fundos, que era onde eles estavam tentando entrar (como os kikais estavam avisando). Logo os outros kikais voltaram para o corpo da menina, se recuperando da pouca viagem pelo ar que fizeram.

Talvez Akemi precisasse deles depois. Diminuía a velocidade a medida de chegava mais perto do mercadinho. Pedia pros kikais informações. Eles estavam terminando o saque que haviam planejado e logo logo sairiam.
E logo Yukio viria atrás de Akemi – pelo menos era assim que ela esperava. Ficava em silêncio escondida numa sombra. Tirava o capuz e abria o moletom.

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Yukio aguardava pacientemente sua amiga se preparar, não sabia exatamente o que ela estava planejando com os kikkais, então ele simplesmente aguardava caso ela dissesse algo. Não demorou muito para que ela falasse.

-O que? Você se usar de isca?- Ele parecia perplexo com a ideia –Ei, espe...- Era tarde, a menina já se afastava até uma das beiradas e Yukio a via saltando para o prédio ao lado.

“Droga, menina teimosa, que ideia idiota!” Ele estava irritado com ela.

Ele respirava fundo, teria que manter a calma para agir corretamente, olhando ainda ela de cima do telhado. Logo ela desaparecia na escuridão, mas ele havia visto onde ela havia parado.
Logo andava até o mesmo local de cima do prédio e saltava para o do lado caindo agachado, ainda estava colocando os pensamentos no lugar devido à confusão anterior causado pela noticia inesperada de sua amiga. Ele se esgueirava pelo meio das sombras, se aproximando da área onde Akemi provavelmente estaria ainda. Ficava na parte de cima do prédio ao lado do mercadinho, onde conseguia ver a escuridão onde Akemi estava, mas se escondia atrás de uma caixa enorme de cimento, não sabia o que era, mas dava um bom esconderijo. Precisaria agora esperar, mesmo a ideia sendo idiota, era tarde para tentar mudar o que já estava feito.

-x-

Não demorou quase nada para que eles saíssem por um fundo falso em um canto do mercadinho, era realmente uma passagem invisível, Yukio se perguntava como haviam feito aquilo, mas deixava isso para lá, precisava se preocupar com coisas piores.

O primeiro a sair, era um garoto, com cabelos negros curtos, uma roupa igualmente preta, não dava para ver muitos detalhes ainda devido ao fato dele permanecer na sombra o tempo inteiro, mas deveria ter por volta de 15 ou 16 anos, estimava Yukio. O segundo deveria ter por volta de 14 anos e saía logo atrás jogando uma sacola preta para a frente e puxando outra. O terceiro e quarto a sair estavam com umas mascaras escuras, mas tinham o mesmo tamanho do segundo garoto. Eram realmente quatro no total. Todos utilizando roupas completamente pretas e possuíam os cabelos curtos e bagunçados, assim como sacos enormes onde provavelmente estava boa parte da mercadoria da loja, eles sussurravam baixinho uns para os outros, mas o mais velho parecia comandar tudo.

Yukio ficava um pouco impaciente, mas pensava na segurança de Akemi, então segurava o impulso de sair correndo para cima deles.

“E agora Akemi?” Pensava tentando se comunicar com sua amiga, mas ele possuía uma boa ideia do que teria que ser feito.

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Akemi recebia a informação de que eles haviam saido do mercado. Respirava fundo. Nunca havia sido isca, e parecia, agora, realmente idiota de se fazer algo assim. Afastava os pensamentos da cabeça e se focava no que estava fazendo. Logo, propositalmente, a menina saia da sombra, fazendo um barulho um pouco alto. O importante foi que chamou a atenção do grupo de ladrãozinhos.

Não deu nem 30 segundos e os quatro apareceram, a meia luz da lua. Akemi via eles e calculava, não deviam passar de 14 anos de idade. Sorria um pouco sem graça e, começava a andar para o lado oposto.

- Calma lá, garotinha... Aonde está indo com tanta pressa?

- Me desculpe, eu só estou de passagem...

Akemi tinha uma voz trêmula e medrosa. Decerto porque era assim que estava, mas era um pouco mais forçado, já que planejava “engana-los”. O grupo parecia conversar cochichando entre os membros. Akemi distinguiu algo como: “Será que nos descobriram?” e “Deve ser apenas uma pivete perdida”.

Agradecia por quem tinha esse ultimo pensamento, porque ajudariam bastante na ação dela. O mais velho do grupo parecia não estar preocupado com Akemi, alias, seu olhar em Akemi denunciava que não pensava em Akemi como uma ameaça e sim como uma diversão (sem malicia, Set). Era algo mais como – vamos fazer essa menina sofrer por nos pegar roubando, assim ela ficará com medo e não falará pra ninguém sobre isso. Então o “líder” chegava mais perto.

- Ah, que isso... Não precisa ser tão rápida assim...

- Acho que preciso. Meus pais devem estar me esperando no hotel, e...

- Uma estrangeira! Então você não é daqui! Então, venha... Vamos te levar pra conhecer o lugar!

O mais perto de Akemi tentava segurar o braço da menina assim q o chefe dava um sinal. Akemi dava um passo para trás, encolhendo-se, fingindo estar com medo. Todos os quatro riam. E Akemi riu internamente também.

“Seja lá o que você for fazer, faça agora, Yu...”

- Yukio!

Akemi gritava. Sabia que ele estava ali só esperando a hora de agir. Assim que Yukio pousava no chão, Akemi entrava na pose aburame.

“Pelo visto não são ninjas, e os kikais não sentem o chakra deles muito alto, sou seja, deve ser mais fraco que o meu. Fácil desmaiar eles. Se preparem kikais...”

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Yukio percebia Akemi andar para a luz, ele pensava em saltar e tirá-la dali, mas poderia arruinar tudo, em vez disso, vendo que o grupo havia acabado de ver Akemi, aproveitaria a distração, ele ia com cautela e silencio, usando o som das falas para se mover mais rápido e usando a escuridão a seu favor, caminhava dando uma meia volta no grupo, esperava eles se aproximarem de Akemi mais um pouco e então saltava de um prédio para o outro aproveitando os garotos falando, o som da queda era abafada pelo rolamento de Yukio, assim como as vozes que atrapalhariam qualquer um a ouvir.

Ele então achava uma posição, próxima suficiente dos garotos e de Akemi, mas também na retaguarda deles, seria bom assim para pegá-los de surpresa.

“Será que ela já percebeu que estou aqui?” Pensava inicialmente. “Obvio que sim...” Ele sorria, ela saberia que ele nunca a deixaria na mão desse jeito.
Percebia os garotos pertos demais, mas segurava o impulso de atacar, queria algum sinal de Akemi que logo então veio.

“-Yukio!” Era só o que ele precisava ouvir.

Ele logo saltou, os garotos um pouco assustados com o grito ficaram desnorteados. Yukio parava um tanto atrás deles. Aproveitando o momento de distração, Yukio parecia já estar concentrado, com um olhar de fúria ao mesmo tempo.

- Katon – Hibashiri!- Dizia baixinho.

O fogo surgia em sua frente, se dividindo em duas partes que seguiam na direção dos garotos os cercando, eles não conseguiam serem rápidos suficientes para escaparem. Logo as labaredas os cercavam, deixando apenas uma abertura (como o inicio de um corredor) na direção de Akemi por dois motivos. Primeiro era o medo de envolvê-la nas chamas e o segundo era para dar uma oportunidade de ataque para sua amiga.

Yukio já se preparava para avançar e se encontrar com Akemi, aproveitando que eles poderiam não ter coragem de transpassar pelo meio das altas labaredas que os cercavam.

Katon - Hibashiri (Libertação do Fogo - Fogo Rasante) - 100%
Quem usa:
Rank: D
Nota: Geralmente utilizado em conjunto com o Doton - tsuchi Kairou, e com o Fuuton - Kami Orochi.
Descrição: Cria um aro de fogo, que em conjunto com o Doton - tsuchi Kairou, e com o Fuuton - Kami Orochi cria túneis repletos de labaredas, que geralmente matam quem estiver dentro.
[A porcentagem determina a distancia máxima de alcance do jutsu sendo 15 metros quando estiver no 100%]

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Quando via que Yukio havia iniciado o Hibashiri, Akemi deu uns passos para trás, saindo do alcance das labaredas. Os ladrõezinhos estavam um pouco confusos e temendo aquelas labaredas. Ideal para Akemi.

Eles andaram mais para o centro do círculo, pois assim evitavam o calor e a inconstância das labaredas, assim não queimariam. Akemi juntava as mãos num selo que moldava melhor seu chakra e sussurrava.

- Kikkaichu no Jutsu!

De dentro de seu corpo, saíram cerca de 1 bola de kikais. Eles voavam rapidamente para cima, como uma nuvem negra no céu, e logo desceram voando rapidamente para o centro do círculo de fogo – na direção dos ladrões.

Eles só perceberam quando os kikais já haviam chegado até eles, já que o céu estava escuro e as únicas coisas que viam era o que a labareda iluminava. Uma parte dos kikais entraram dentro das roupas dos ladrões, e o que sobrava voava novamente para cima, voltando para o corpo da menina. Obviamente os meninos começaram a se debater e tentar matar os kikais, já que sentia uma pequena dorzinha – os kikais estavam sugando o chakra deles.

Um a um foram caindo. O medo de ultrapassar as labaredas e também o pavor pelos kikais enfraquecendo-os, deixavam-nos nervosos. Apenas um estava não estava nervoso suficiente.

O líder havia tentando tirar a maior parte de kikais que conseguia, e ficava olhando em volta. Havia poucos kikais escondido pelo corpo deles, e Akemi ordenava a todos os kikais sugarem mais tranquilamente o chakra deles. Então, o líder achava que tinha eliminado os insetinhos do corpo.

O primeiro a cair desmaiado era o menorzinho do grupo. Isso deixou os outros preocupados e inquietos, até que outro desmaiava. Ao ver que dois de seus amigos haviam desmaiado, num ato estranho de coragem, ou medo, o líder saio correndo, por entre o corredor de fogo que Yukio havia deixado pro lado da menina (para ela não se queimar). Akemi ficava surpresa, mas ainda ficava na frente dele. O garoto empurrou Akemi com força contra a parede quando via que ela tentava impedi-lo de sair dali e voltou a fugir.

A menina batia na parede e caia no chão. O impacto era forte, e Akemi não era muito forte. Estava sentindo dores pelo ombro. Logo q se levantou, via o terceiro ladrão caindo desmaiado no chão.
Olhava para Yukio que cancelava o justu. Saia andando, segurando o ombro com a mão contrária, até os ladrões desmaiados.

“Bom trabalho, meus kikais...”

-x-

Quando sorria para Yukio, sentia uma grande movimentação. Parecia que tinha pessoas correndo até eles. E eram. Os guardas noturnos – quatro ao total - incubidos de cuidar do comércio à noite, chegaram correndo. Logo paravam e dois garotinhos em pé e três desmaiados. Akemi podia ver, agora que estavam mais pertos, que se tratavam de oficiais daquela Vila. E não pareciam muito felizes.

- Vocês podem me dizer o que aconteceu aqui? Depois de vermos aquela labareda de fogo enorme subindo nessa rua, pedimos reforços para ver o que se tratava e para apagar o fogo, e quando chegamos aqui, o fogo sumiu misteriosamente e há 3 pessoas desmaiadas... Vocês estão encrencados...

Akemi abaixava a cabeça. Tanto ela quanto Yukio e os três ladrõezinhos (desmaiados, mas cheio de coisas que roubaram) foram levados para a delegacia local. Ficaram esperando dentro da sala do Superior daquele lugar os três acordarem do desmaio, o que foi rapido, já que Akemi não pedia pros kikais voltarem a sugar o chakra deles.

Os três olharam apavorados para Yukio e Akemi. A menina sorria internamente, mas se mantinha impassivel por fora. Logo o Superior entrou, acompanhado dos 4 “vigias”, que agora Akemi sabia que eram policiais.

- Posso saber tudo que aconteceu?

Akemi olhava para Yukio. Ele sabia que ele teria que explicar tudo.

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Yukio respirava fundo, teria ele mesmo que contar tudo o que havia acontecido. Fuzilava os três capturados com os olhos e então sorria ao olhar para o guarda.

-Bem, primeiro acho que nós dois devemos desculpas- Ele se erguia após reunir toda coragem e força que conseguia. Levantava a cabeça olhando o Superior nos olhos, mas mantinha a voz num tom de respeito.
-Somos Gennins enviados pela Vila Oculta da Folha, recebemos um pedido para vir e investigar os roubos que andam ocorrendo aqui. Peço desculpas por não termos nos reportado ao senhor antes e avisado o que estávamos fazendo, mas achamos que inicialmente seria melhor agirmos ocultos. Acabamos no meio da nossa investigação, nos deparando com esses aí- Dizia movendo a cabeça na direção dos três que permaneciam em silencio.

Yukio encarava um pouco o Superior esperando ele assimilar todas as informações e então retornava a falar.
-Não quisemos atrapalhar o trabalho de vocês, foi apenas... – Ele parecia procurar a palavra certa. -...Azar encontrar com eles-

Só Akemi entenderia que havia sido azar para os ladrões e não para eles dois.
O senhor observou os dois por um tempo, Yukio manteve a sua expressão calma e serena durante todo o discurso e dizia com bastante convicção. Por fim, o homem vendo as bandanas e o modo como os outros três agiam na presença de Akemi e Yukio, suspirou parecendo um pouco irritado, mas suficientemente convencido. E era apenas o que Yukio queria.

-Poderiam ter avisado isso antes, agora só atrasaram os nossos planos, estamos a mais de uma semana em processo investigativo para achar o local onde esses ratos se escondem. Agora eu duvido que ataquem tão cedo novamente ou que estejam no mesmo local.

Yukio ficava um pouco pensativo e então decidia perguntar: - Então não são só os quatro?-
Ele mal terminava a pergunta e o homem já balançava a cabeça negativamente.

-Não, eles possuem um líder, ainda não sabemos quem é, mas sabemos que estão em torno de dez – Dizia o homem aborrecido.

Yukio olhava para Akemi com aquele olhar interrogativo.

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- Em torno de dez...?

Akemi se levantava pensando. Ficava olhando para o teto por um momento, até que sorria. Yukio entendia que Akemi tinha se precavido.

- Você diz que eles tem um local onde moram. Se esses três não ajudarem, o que eu acho que seriamente eles não vão ajudar, eu posso. Sou, como dizemos no mundo ninja, rastreadora. E coloquei no corpo do líder do grupo que fugiu, kikais, que são minhas armas. São insetos quase imperceptíveis. Enfim, vamos direto ao ponto.

Akemi começava a andar de um lado para o outro, arquitetando.

- Não consigo manter uma comunicação muito estável com meus kikais, já que eles estão meio longes, mas posso mandar outros kikais para procurarem. Terei que ficar meio perto deles, então, acho que não devemos ir, nós dois, sozinhos. Se o senhor mandar um grupo de policiais junto com a gente, podemos identificar e prender esse grupo... No mais tardar amanha. O que o senhor acha?

O homem ficou meio surpreso e sem reação com tantas palavras sendo jogadas para ele digeri-las. Demorou um tempo para ele se tocar sobre o que ela estava falando. Logo que aconteceu, ele assentiu e liberou um grupo de policiais, cerca de cinco policiais. Dava ordens para os policias que iriam com eles, e dispensaram todo mundo. Iriam começar a procurar quando o dia amanhecer. Prendiam os três delinquentezinhos que foram capturados.

Akemi e Yukio saiam da delegacia um pouco desnorteados. Akemi olhava pra Yukio.

- E agora? Aonde vamos? O que vamos fazer? Poderiamos voltar ao hotel, os dois fazendo henge de adultos e pedir um quarto para gente...


Ela olhava para ele, um pouco perdida.

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Yukio andava um pouco após sair da delegacia, em sua mente pensava no que aconteceria pela manhã. Olhava Akemi e a ideia dela, sorrindo então.

-Ir para aquele hotel? Pelo que vimos acho que deve ser bem caro, não podemos procurar uma pousada por aí? Só iremos passar a noite mesmo- Sorria esperando Akemi aceitar a sugestão.

Após ela pensar um pouco e ver que seria o melhor mesmo, concordava com Yukio. Ele sorria e andava de volta até a porta da delegacia, onde havia um policial parado. Pedia informação sobre alguma pousada e ele indicava uma ali perto. Yukio agradecia e voltava até Akemi.

-Ele disse que há uma pousada aqui perto, vamos então? Acho que merecemos um descanso, e você principalmente, amanhã iremos atrás deles- Sorria e então andava.

-x-

Eles chegavam à pousada em poucos minutos, ela possuía dois andares e era jeitosinha, não muito luxuosa, mas confortável suficiente para passarem a noite, Yukio andava até a recepcionista e explicava a situação deles para ela. A mesma concordava após ponderar um pouco. Yukio pegaria um quarto e Akemi outro, um ao lado do outro e pagariam pela manhã a diária era de 100 Ryus.

-Vamos?- Disse à Akemi quando pegava as chaves.

-x-

Yukio se despedia e pedia para ela se cuidar, entrava então em seu quarto e fechava a porta. Aproveitou o tempo para tomar um banho e trocar de roupa, deixava a mochila emprestada numa mesa e após arrumar as coisas pulava na cama macia da pousada.

“Estava realmente precisando relaxar” Sorria apreciando o conforto.

Ele ajeitava o despertador para 6 horas. Bocejava. Aumentava o horário para 6 e meia e sorria com ele mesmo.

“Acho que posso deixar um pouco mais, Akemi irá acha-los de todo jeito” Sorria e se soltava na cama.

-x-

Yukio acordava com o som do pequeno despertador que havia no quarto, olhava para o relógio ainda com a visão embaçada e então levantava. Não gostava de acordar cedo, mas sabia que era algo necessário. Andava até o banheiro e então aproveitava, tomava um banho super-rápido e então arrumava as coisas. Saía do quarto e batia na porta do quarto de Akemi.

-Haru? Já acordou?- Chamava um pouco alto.

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Akemi achava mais válida a ideia de Yukio. Por estar cansada demais, deixou ele procurar pela pousada. A menina seguia andando junto de Yukio. Chegaram na pousada, quem falou foi o Yukio e ficou feliz quando via que ele havia conseguido.

Os dois seguiram para a área dos quartos. Akemi e Yukio dormiam em quartos separados.

Akemi tomou um banho, e se jogou na cama. Estava tão cansada que não tinha mais força pra nada. E logo dormiu pesadamente.

-x-

Akemi pulava da cama com umas batidas na porta dela. Em seguida ouvia a voz de Yukio. Deitava-se novamente, suspirando – havia perdido a hora.

- Ah, oi Yuki... Awn, acabei de acordar. Já vou me arrumar pra gente poder comer alguma coisa.

A menina levantou pesadamente da cama e caminhou ao banheiro, tomando um banho bem caprichado para acordar. Colocou roupa limpa – um short preto, uma bata branca e um blusão aburame aberto, e tentou domar um pouco o cabelo. Juntava todas suas coisas, separava 200 Ryus numa parte mais fácil da mochila.

Saia do quarto e andava até a recepção da pousada. Lá, pagava a mulher 100 Ryus equivalente a noite que ficara lá e esperava Yukio. Logo ele apareceu.

- Aonde você estava? Vamos tomar café? Estou morrendo de fome!

Akemi abraçava ele ao se aproximar dele. Então os dois seguiam pra o “restaurante” da pousada, já que eles tinham direito a café da manhã pela “diária” que pagaram. A menina comia pouco, mas o suficiente pra matar a fome e tirar a fraqueza.
Logo saíram andando para a delegacia.

-x-

Chegando lá, os guardas e o superior estavam lá. Akemi cumprimentou-os e logo depois disso, começaram a busca.
Akemi saia do local, e tirava um meia bola de praia de kikais. Os kikais saiam para todos os lados, e Akemi sentava-se encostada na parede da delegacia, fechando os olhos e meditando.

Os guardas acharam estranho, mas Yukio sabia o que ela estava fazendo – tentando aumentar a comunicação com seus kikais por meio da meditação, já que melhorando o fluxo de chakra de seu corpo, conseguia entender um pouco melhor os kikais. E ficaram esperando por um tempinho.

Passado um tempo, a menina levantou-se e saiu andando bem devagar, tentando encontrar o caminho que lhe indicavam. Logo, olhou pra Yukio, depois para os guardas e novamente para Yukio.

- Me siga.

Akemi saia correndo mais ou menos para a região norte da cidade

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Yukio ouvia a resposta de Akemi e suspirava se encostando ao lado da porta. Depois de alguns poucos minutos, que para ele pareceram horas, ele cansava de esperar e voltava para o quarto. Olhava pela janela o tempo que estava tranquilo e suave, olhava em volta tendo a certeza de que não havia esquecido nada. Aproveitava o tempo para separar o dinheiro da diária. 100 Ryus.
Logo, Yukio voltava até a porta do quarto de Akemi, batia novamente na porta, mas não ouvia nenhuma resposta, ficava por alguns segundos e então batia novamente, sem ter resposta.
Ele respirava fundo e andava com as mãos nos bolsos até a recepção, no caminho, já avistava Akemi. Ia até a recepção e então pagava a sua diária, olhava para Akemi e então sorria com as perguntas.

-Você quem sumiu, estava te esperando. E sim, vamos, estou faminto também-

Retribuía o abraço e andava ao lado dela.

-x-

Yukio comia o suficiente para ficar satisfeito, mas sem exagerar para estar disposto a entrar em ação. Seguia para a delegacia logo após comer.

Não demorou muito para chegarem. Yukio cumprimentou a todos. Eles seguiam a Aburame e então paravam perto dela. Yukio sorria ao vê-la sentar e meditar e também ao ver a cara dos policiais. Ele fazia um sinal para que aguardassem, ficando apenas observando Akemi.
Akemi logo recebia uma resposta e pedia para que a seguissem, Yukio foi logo atrás seguido pelos policias que olhavam um tanto quanto curiosos para a menina.

-x-

Eles corriam bastante, chegando até a periferia da cidade. Os policiais pareciam um pouco ofegantes para acompanharem os dois ninjas, mas Yukio dava de ombros. Akemi parava de frente para uma antiga casa de madeira, pequena e um tanto quanto feia, pensava Yukio.

Ele encontrava o olhar de Akemi e então assentia se virando para os policiais.

-É aqui- Dizia calmamente, evitando mostrar a ansiedade na voz.

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Akemi, Yukio e os guardas correram muito. Ao chegarem na periferia, Akemi parava um pouco e fechava os olhos. Os guardas aproveitaram esse tempo para respirarem um pouco.

Logo depois de um tempo, todos os kikais que ela havia soltado para fazer a busca voltaram, e apenas um pequeno grupo ficou do lado de fora. Esse grupo era que ia guia-los.

- Acho melhor irmos mais silenciosamente agora. Pelo que consigo de informação dos kikais, estão todos ainda no mesmo lugar, porém bem agitados.

Akemi saia andando silenciosamente pelos becos daquele lugar. Parecia que o sol ali batia menos que no centro, por causa dos becos. Era um lugar mais escuro e frio.

Andaram por umas 4 quadras quando Akemi parava, e apenas os kikais voavam. Pararam voando para todos verem a umas 4 casas da onde eles tinham parado. Akemi conseguia se comunicar melhor com os kikais dentro da casa. Parece que estavam planejando saírem dali o mais rápido possível, com medo de serem encontrados.

Os kikais também falaram simplosamente que estavam quase saindo, já que tinham conseguido uma casa vazia a pouco tempo. Parecia que um deles havia saído a noite toda pra procurar o novo esconderijo.
Akemi ouvia tudo isso mordendo o lábio um pouco nervosa. Não tinha tempo de explicar tudo isso.

- Parecem que estão de mudança... Mas ainda não é a hora de atacarmos...

Os guardas e os dois shinobis ficaram discutindo a melhor maneira de pegar o grupo e foi decidido que Akemi desmaiaria o que estava com os kikais no corpo e depois de todos estarem preocupados e distraídos, eles atacariam.

Eles concordaram, e logo Akemi mandava os kikais sugarem o chakra do “liderzinho” bem discretamente.

Demorou cerca de 8 minutos pra eles ouvirem um baque no chão e vários gritos preocupados. Akemi estava posicionada de um lado da porta e Yukio de outro. Os guardas também seguiam a regra – havia dois do lado de Akemi e dois do lado de Yukio. E um, na frente da porta, que iria iniciar o ataque. Os guardas entrariam antes de Akemi e Yukio, que ficariam mais de suporte, apesar de Akemi achar que Yukio atacaria.

Akemi sorria para Yukio.

- Vamos lá!

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Yukio estava um pouco ansioso para saber o que iria acontecer, seu sangue fervia e seu chakra parecia querer entrar em combustão. Akemi sorria e dava o sinal. O que estava de frente para a porta arrombava ela no chute, ela já estava um pouco fraca, por isso foi fácil. Yukio e Akemi logo saltavam para dentro girando os corpos para abrir caminho para os outros, Yukio ficava de um lado da porta, só que agora no lado de dentro.
Assim que entravam, viam os 6 rostos em volta do corpo caído se virarem assustados para eles. Assim que os guardas começaram a entrar, dois dos garotos corriam saltando pela janela, dois dos guardas saíam da casa e os seguiam, outros dois corriam subindo pelas escadas com outros dois dos guardas atrás deles. Os dois restantes, parecendo mais velhos, pegaram bastões de ferro e madeira que tinham com eles e se levantavam furiosos olhando principalmente para Akemi.

“Provavelmente o líder contou o encontro que teve conosco ontem detalhadamente” Ele pensava olhando para Akemi e para os outros.

Segurava o impulso de pegar a kunai, não queria acabar matando ninguém, então achava melhor lutar apenas na mão. Um deles com os bastões encaravam o guarda que usava um cassetete para se tentar pegar o garoto. O outro desviava dali e corria na direção de Akemi, Yukio sem pensar, utilizava o shunshin no jutsu indo na direção do garoto que estava chegando muito perto de Akemi. Yukio chegava até ele com seu chakra concentrado no punho direito, golpeava o garoto bem no rosto, acertando seu lado esquerdo e o jogando para a direita com toda a força que tinha ao mesmo tempo em que liberava o chakra katon que brilhava no impacto. O garoto caía alguns metros para o lado, gritando de dor ao sentir seu rosto no lado esquerdo bastante queimado, todo vermelho e algumas partes mais sensíveis mostrando a carne quase. Yukio parava olhando o garoto com um pouco de arrependimento, mas pelo menos ele não sairia dali tão cedo.

“Acho que exagerei um pouco” Olhava para Akemi preocupado.

Logo o som de corpo rolando interrompia seus pensamentos, os dois guardas que haviam subido pelas escadas, estavam rolando para baixo, caindo um por cima do outro. Yukio olhava de volta para Akemi, esperando ela fazer algum movimento para que ele fosse atrás do que haviam subido.


Hoken - 100%
Tipo de Jutsu: Taijutsu\Katon
Rank: E
Descrição: O ninja não precisa de selo, apenas focaliza e emana o chakra Katon na mão e quando o mesmo entra em choque contra alguma coisa, como um soco por exemplo, este chakra entra em combustão causando dano extra por fogo.
[A % do jutsu determina a perfeição da execução do jutsu, desperdiçando cada vez menos chakra. Sendo que começa gastando 5 a mais de chakra do que o normal.]

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Logo, os cinco guardas e os dois shinobis estavam dentro da casa. Akemi sentia uma sensação ruim, e logo entendi o porque. Assim que quatro deles fugiram, dois para as escadas e dois pela janela, sobrou apenas os dois mais velhos, e um desmaiado no chão. Akemi via que eles olhavam-na de um jeito não muito bom. A menina suspirava.

- Acho que não gostei de ser isca...

Se posicionava na pose aburame. Esperava um ir atacar o guarda pra começar a tirar os kikais de dentro de seu corpo. Mas logo já estava sendo atacada. Por sorte, Yukio a salvou, dando um Hoken na cara do ladrãozinho.

Akemi olhava pra ele, e estava quase esboçando um sorriso de obrigada quando via os dois guardas que subiram as escadas rolarem de volta. Olhava pra Yukio.

- Segura esses debaixo, que eu vou lá resolver o problema...


E saiu correndo para cima. Sabia que não conseguiria sozinha, mas queria que Yukio acreditasse nela.

-x-

Ao chegar lá encima, Akemi seguida de seus kikais, e via os dois ladrõezinhos armados com pedaços de madeira. Akemi ficava um pouco temerosa, mas respirava fundo e entrava na pose aburame.

Meia bola de kikais que estava fora do corpo da menina se dividiu em dois e saiu voando rapidamente e espalhado na direção dos dois garotos, que logo avançavam, brandindo a madeira no ar para afastar os kikais. Conseguiam acertar alguns kikais que se atordoavam e caiam ao chão. Akemi via que assim poderiam matar os kikais, e mandou eles voltarem para o corpo dela. Foi quando ela se deu conta na baixa de kikais que aquela ação impensável havia tido.

Isso deu raiva dela, o que foi bom. A menina estava sendo atacada pelos dois agora. Eles tentavam bater nela com as madeiras, e Akemi tentava se defender com duas kunais (uma em cada mão). Porém, logo não conseguiria manter a defesa.

Do braço dela saiu pequenos grupos de kikais que se prendiam na madeira e seguiam até o braço deles. Os dois só se deram conta disso quando o primeiro já estava com os kikais no corpo. Akemi havia conseguido pegar um. Pedia pros kikais desmaiarem ele o mais rápido possível, e este gritava de dor por causa disso.

O segundo, vendo o amigo naquela situação e não podendo ajudar ( e infelizmente havia escapado da maior parte dos kikais), dava um soco no rosto de Akemi, cortando o lábio dela. Akemi sentia aquela dor queimando seu rosto. Respirava bem forte e investia no ladrãozinho, mas estava sem muitas forças, pelo tanto de chakra que estava usando com os kikais.
Logo recebia a informação de que o liderzinho de antes estava acordando, e teria que gastar mais chakra com os kikais.

“Isso é péssimo...”


Akemi não queria jogar pra matar, mas se tivesse que se defender mais, poderia acabar machucando-se, ou machucando-o para valer.

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Yukio olhava para ela pensativo, não queria que ela fosse lá sozinha, mas decidia dar uma chance.

-Não demore- Dizia se virando para o garoto caído e queimado.

-x-

Yukio andava rápido até o garoto que se contorcia de dor no chão. Vendo que esse não conseguiria ir para lugar algum, se virou indo ajudar o guarda que parecia estar fazendo uma dança de bastões, mas no caso ali, um bastão de ferro e um cassetete. Yukio observava os dois se golpeando e então flanqueava o garoto mais velho, esperando no momento que ele atacasse o guarda e estivesse distraído. Ele então girava o corpo, dando um chute na parte de trás do joelho direito do garoto, que havia realizado um ataque e agora iria se defender. Com esse chute e o ataque do guarda, o garoto caía para trás, perdendo o equilíbrio e logo a arma, Yukio a tirava de perto dele ao mesmo tempo em que o guarda o imobilizava.

-Ótimo- Dizia para o guarda.

Ele vendo a situação sob controle e morrendo de preocupação com Akemi, disparava escada acima.

-x-

Yukio chegava à parte de cima, vendo Akemi lutando contra um dos ladrões enquanto o outro estava caído. Ele corria para perto deles, Akemi logo escutaria os passos da corrida pesada de Yukio.

-Pra esquerda!- Dizia Yukio alertando Akemi.

Rezou para que ela agisse no tempo certo, mas conhecendo Akemi, sabia que o faria. O garoto talvez tentasse aproveitar o momento para ataca-la, mas até lá Yukio já teria chegado. Quando estava bem perto, ela dava um passo para a esquerda jogando o corpo e saindo do caminho de Yukio. Ele por sua vez, estava com o chakra concentrado nas duas mãos e chegando ao lado de Akemi, desferia um soco na direção do garoto que também atacava, as mãos se chocavam no ar e após um brilho, o garoto soltava um grito agudo de dor, sentindo seu punho queimar. Yukio agora passava por Akemi e dava agora o soco com o outro punho, aproveitando a surpresa do garoto e a distração, para conseguir acertar seu peito.


Hoken - 100%
Tipo de Jutsu: Taijutsu\Katon
Rank: E
Descrição: O ninja não precisa de selo, apenas focaliza e emana o chakra Katon na mão e quando o mesmo entra em choque contra alguma coisa, como um soco por exemplo, este chakra entra em combustão causando dano extra por fogo.
[A % do jutsu determina a perfeição da execução do jutsu, desperdiçando cada vez menos chakra. Sendo que começa gastando 5 a mais de chakra do que o normal.]


Spoiler :

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Akemi movia-se sincronizadamente para o lado para Yukio fazer eu golpe. Vendo a brecha que ele deixava, a menina já preparava seus kikais, tirando um grupo suficiente para machucar e sugar o chakra rapidamente do garoto.

Quando Yukio estava se preparando para dar o soco na barriga do cara, Akemi dava um passo, ficando de frente para o garoto (e de costas para Yukio). Estendia os braços na direção dele, com a palma da mão aberta. Os kikais já haviam rodeado o lugar.

O garoto ficou meio assustado com a quantidade de kikais ao redor dos dois. Mas mal teve tempo de ficar assim, porque assim que levava o soco de Yukio, Akemi fechava a mão, e todos os kikais ao redor atacaram o ladrãozinho, que sentia dor pelo soco e dor pelos kikais picando ele e sugando o chakra. Quando o chakra estava bem mais fraco, os kikais pararam de sugar e voltaram para o corpo da menina.

Nesse tempo, Akemi sentava-se encostada na parede daquele lugar. Apesar de imundo, a menina estava tão cansada e queria recuperar um pouco o fôlego. Recebia a informação de que o liderzinho do dia anterior já havia despertado e estava atacando o guarda que estava prendendo o amigo. Por sorte, ele foi parado, já que os dois guardas que caíram da escada já haviam se recuperado.

- Meu deus... Preciso treinar muito mais com meus kikais... Mas parece que está tudo controlado aqui dentro... Espero que os dois guardas que saíram lá pra fora tenham pegado os outros fugitivos...

Sorria cansada, olhando pra Yukio.

- E obrigada por vir me salvar...

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